Enfermeira particular na quarentena

  • Publicado em: 30/06/20
  • Leituras: 8762
  • Autoria: Ero-Sannin
  • ver comentários

Não teve nada pior que essa pandemia pra afetar o meu trabalho. Num dia, você tá ganhando seu dinheirinho, tá com saúde, e do nada, as fontes se secam, e o dinheiro que vinha fácil, agora entra pingando.


Pra quem já me conhece, prazer em vê-los de novo, lendo um conto meu. Sou o Erik ( LEIAM: SEXO QUENTE COM AMIGA DE ESCOLA E FAZENDO UMA COROA SER MULHER DE NOVO), e como eu disse no meu último "causo", rsrs, agora estou entrando numa relação um pouco mais séria com a Elianne. Começamos a dividir um novo apartamento que financiamos no banco, só pra tu ter idéia de como a retomada daquela velha amizade despertou paixões desconhecidas. Depois daquele reencontro maravilhoso, o garanhão do jutsu frenético da "fodelança" deu uma freada nas aventuras e tratou de recomeçar a vida, até porque não se é jovem, com pique pra meter a vida toda. Você tem que parar uma hora, e reconhecer que achou uma honrada pra envelhecer junto. Como Microempreendedor Independente, eu tinha uma boa economia. O dinheiro que ganhei dirigindo serviu pra eu fazer alguns investimentos e até surpreendi Elianne, que quando percebeu que eu planejava um futuro, decidiu entrar nessa de cabeça comigo.


Acontece que no meio do caminho tinha uma pedra. E essa pedra veio em março: a pandemia. A gente se apertou PRA CARALEOOOOO. A essa altura eu já não era somente um motorista de aplicativo, eu havia passado num importante processo para instrutores de uma AutoEscola para mulheres habilitadas com a finalidade de auxiliar jovens e senhoras que já passaram pela AutoEscola, mas ainda tinham medo de dirigir.


A pandemia babou minha segunda fonte de renda. Elianne ficou arrasada porque era uma iniciativa de amigos dela do ramo de advocacia, e óbvio que ela tava gostando do meu desempenho como instrutor. Portanto, a pandemia adiou nosso sonho de quitar nosso apartamento pelos próximos 5 anos. E pra piorar a situação, peguei o ví­rus maldito, " POTA QUE O PAREOOOOOOO!!! "


Comecei a sentir um cansaço depois de 3 horas de trabalho ao volante, seguido de uma falta de ar. Isso já tinha um mês de crise rolando solta. Mandei um Zap pra Elianne, que sentindo a merda que ia dar, me levou ao hospital pra fazermos os testes. Felizmente ela não apresentava sintomas. Passei por uma sessão de Raio-X e tava lá: pulmão lesionado. Como um ví­rus de computador detectado pelo firewall, fui rapidamente colocado em quarentena. Elianne escondeu a chave do meu carro pra eu nem sonhar em rua, e como a gente tem dois quartos no apê, tivemos de dormir separados.


O médico me recomendou repouso absoluto e, sem nenhum remédio que pudesse combater à vista, tive de assistir a fatigante briga entre Governo e demais autoridades sobre a Cloroquina. Desliguei a TV, fiquei puto por não poder correr o risco de usar algo que poderia acelerar o processo da minha cura na primeira semana de quarentena. Mas o pior foi ficar sem uma foda bacana. Isso doeu, gente.


Elianne passou a trabalhar home office, foi um inferno lá na nossa casa, e fiquei na saudade, na falta imensa que aquele corpo de deusa de ébano tava me fazendo. Ali me dei conta de que as vadias que eu comia na rua e até a aluna da AutoEscola, com quem tive uma aventura ( depois eu conto essa pra vocês ) não valia o peso de uma fiel.


Durante os 7 primeiros dias, confinado na minha própria casa, tive que contentar com o sol que entrava pela janela pra poder tomar um banho gostoso com sua luz, e era o único momento do dia em que me sentia um pouco melhor. Quando me lembrava da Elianne, da falta do seu corpo, dava vontade de sair do quarto e rasgar suas roupas, num insano de paixão e possuí­-la de maneira primitiva. Tinha de me contentar com as punhetas e os ví­deos da Mia Khalifa no XVí­deos.


Depois de 10 dias de isolamento obrigatório, até a Elianne já estava subindo pelas paredes. Pra não me perder pro mundo virtual, nem pra doença, ela sempre fazia coisas gostosas e saudáveis pra me ajudar na recuperação, e ficava me provocando com fotos picantes dizendo:" esperando meu galudo machucadinho retornar possuí­do pra saciar esse corpo carente" . E postou uma foto de camisola curta com a a parte de baixo encharcada de tesão.


Mandei um pequeno ví­deo punhetando lentamente meu mastro, saindo aquele pré-semen, respondendo: " o vulcão está prestes a despertar . Quem pode fazê-lo adormecer outra vez?"


Elianne: Filho da puta, cachorro, não vou me concentrar no trabalho agora, depois disso...


Eu: Você começou me provocando, sua vagabunda!


Elianne: Louca pra ser arrombada, não aguento mais!


E sabe, aquilo me dava um ânimo pra poder acreditar na cura, foi até um remédio contra aquele abatimento na alma. E a gente sabe que depressão ajuda a matar mais rápido. Quando completou 17 dias, eu voltei ao médico com Elianne, para novos exames. Pra minha felicidade, estava em ponto de bala outra vez. Mas, foi recomendado que ficássemos ainda em casa e nos mantivéssemos separados até que se tivesse certeza de que Elianne não apresentasse nenhum sintoma. A vontade foi de estrondar o consultório com um PUTA QUE PARIU bem alto. Elianne viu dentro dos meus olhos o inferno, a morte pronta pra agarrar o pescoço do médico. Mas ele estava fazendo o trabalho dele.


Decidida a não arriscar contrair a doença, e muito menos permitir que eu pegasse outra vez, fomos pra casa após uma conversa de poucas palavras no carro, num silêncio mortal. Fui pro meu quarto sem dizer uma só palavra de atenção. Ela até perguntou se eu queria comer algo, mas recebeu o silêncio em resposta. Porra, foram 17 dias sem ar puro, sem trabalho, sem buceta pra chupar e comer, aquilo ia me deixar louco.


Elianne: Erik, você precisa comer algo, cara! Não quero te ver assim!!!


Eu: Eu preciso de VIDA!! VIDA NORMAL, PORRA!!! QUERO RUA, QUERO PILOTAR, QUERO MULHER, CARALHO!!!


Falei merda. Aquilo poderia abrir margem pra diversas interpretações. Apressei-me abrir a porta e desculpar-me. Não queria dizer nada que pudesse ser interpretado de uma maneira que ela entendesse que eu estava cansado dela, da nossa vida.


Elianne: Tudo bem, eu sei que você tá com raiva da situação, mas... porra, como acha que me sinto com essa frase que você gritou agora?


Eu: eu sinto muito!!! Foi um desabafo.


Nessa hora, você sabe que tentar consertar uma merda colossal com palavras de adulação não vai adiantar nada. Essa doença maldita deixou ambos muito sensí­veis. Óbvio que na cabeça dela iria passar a idéia de que ela não era suficiente pra mim. Palavras ditas num momento de raiva podem ter um fundo de verdade. Ela já havia sido enganada. Ela havia aberto seu coração novamente comigo. Ish, minha cabeça pensou numa infinidade de coisas que poderiam desencadear: ela iria desconfiar de mim, ela passaria a me vigiar, ela isso, ela aquilo, a gente poderia terminar...


Um momento de fúria pode levar sabe quanto tempo pra consertar. Eu nem quis usar o zap pra falar nada com ela, desliguei tudo, fiquei confinado no quarto, agora desejando que a terra me engolisse. Eu mesmo fiquei na deprê pela merda que fiz.


Fechei os olhos, o filme voltava à minha cabeça e só conseguia pensar no pior. Quando dei-me conta, já era noite. Abri a porta, tudo escuro, só a luz do quarto dela acesa, sequer barulho. Senti um aroma amadeirado de um perfume que ela adorava usar pra poder sair. Pensei: " ela tomou um banho, se arrumou, saiu e não me disse nada. Bom, depois de uma dessas, realmente ela precisa respirar. Deve ter ido ver alguém da famí­lia. Porra, mas pode ter ido ver outro tipo de alguém, aí­... aí­ eu tô muito fudido!!! E agora, cara!?"


Se você tá com uma mina, que no momento tá cuidando de você, sustentando enquanto está doente, fala a merda que falei, magoa tua fiel, e sai do quarto sentindo aquele aroma de quem se vestiu pra matar alguém de prazer, tu vai pensar o quê? Fui pra debaixo do chuveiro, deixei a lágrima escorrer com a água forte, procurei alguma coisa na geladeira pra poder tirar aquele gosto de fome da boca, depois disso escovei os dentes e voltei pro quarto dos meus pesadelos. Nem vontade de bater uma pra me consolar eu tive.


Não demorou muito tempo, escutei uma batida. Levantei e fui ver quem estava batendo àquela hora- havia perdido noção do tempo mesmo, mas eram só 21: 37 h. Quando abri, o queixo caiu. Elianne estava numa fantasia provocante de enfermeira, exalando uma fragrância intensa, com um estetoscópio no pescoço e uma malinha , cheia de segredos.


Elianne: Boa noite. Foi daqui que ligaram pra emergência pra socorrer um deus grego abatido? Tá na hora de vermos como esse paciente está.


Eu:... é. Pode entrar!!!


Elianne: nananinanão, mocinho, você vem pra minha enfermaria!!!


Nessa hora, o pau já estava quase furando a cueca.


Elianne olhou pra baixo, deu um sorriso bem safado e completou: " hoje o tratamento será intensivo! Você só sai depois que estiver totalmente recuperado! E ai de você, se deixar outra médica tocar nesse corpo. Você é somente meu paciente. De mais ninguém!"


Eu: Longe de mim, doutora !!!


Elianne: Assim espero!


E sacou meu pau pra fora e veio me puxando por ele com uma luvinha branca até o nosso quarto. Quando entramos nele...



Continua

*Publicado por Ero-Sannin no site climaxcontoseroticos.com em 30/06/20. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.


Comentários: