Tinha excitação no meio do caminho1

  • Publicado em: 29/07/20
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  • Autoria: Srta_Lena
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no meio do caminho tinha excitação


*

oi, eu sou a Lena, sou nova por aqui.


esse é meu primeiro conto, dividido em duas partes, um mix de ficção e realidade.


me diga o que achou nos comentários ou me escreva: srtalena@protonmail.com


espero que gostem!


*


Parte I


A água já estava fervendo quando a campainha tocou. Lena se assustou, não era o combinado. Ela pediu discrição máxima. Era para ser silencioso. Secreto.


Da sala Mika gritou:


- Lena! Você ouviu a campainha? Será que estou ouvindo coisas? Amiga, acho que estou te dando muito trabalho. Ouço sons o tempo todo. Parecem reais.


Lena sentiu uma pontinha de culpa em ter que mentir para amiga sobre a campainha, mas não teve muito tempo para reagir diferente.


- Amiga, descanse. Deve ser efeito dos remédios. Estou aqui, pode ficar tranquila. - Falou isso enquanto engolia seco e procurava desesperadamente o celular.


Lena estava muito irritada pela campainha, pela mentira que acabara de inventar e pelo sumiço do celular.


- Finalmente! - Sussurrou aliviada. - Eu sabia que você estava aqui - falou enquanto destravava a tela do celular vendo 5 chamadas perdidas e várias mensagens não lidas. Era ele.


Conheceram-se em um app há menos de uma semana e até aquele momento não sabia ao certo o que tanto lhe chamara a atenção em Antônio. Afinal, era mais um dos muitos contatos que fizera para passar, com um pouco mais de leveza, o tempo em que estava, obrigatoriamente, confinada em casa por dois motivos: a pandemia de coronaví­rus - que era pequena se comparada com o agravamento profundo da depressão de Mika, que àquela altura tinha de ser vigiada 24h por dia para que não atentasse mais uma vez contra a própria vida.


Estava um caos.




Lena se dirigiu à cozinha novamente e, muito brava, ligou para Antônio:


- Você descumpriu um dos nossos combinados. Suba! - disse rispidamente enquanto fechava a porta atrás de si e aguardava Antônio subir as escadas do prédio.


Lena desceu os degraus apressadamente, mas com muito cuidado, a fim de tentar impedir que o barulho dos sapatos de Antônio acordasse o prédio inteiro, e, antes de cumprimenta-lo, esbravejou aos sussurros:


- Não faça tanto barulho, você não está na aula de sapateado! - logo apontou para os sapatos de Antônio gesticulando para que os tirasse e subisse o último lance de escadas de meias. Lena, subiu na frente e Antônio pôde fazer um raio-x completo do corpo dela.


Lena usava meias de cano médio com algum desenho que Antônio não conseguira identificar, uma saia azul marinho de malha, daqueles modelos de tenista. Na parte de cima, vestia um top preto que deixava boa parte do tronco descoberto. Cabelos soltos bem cacheados e volumosos, se não a conhecesse, a julgar pelo smart watch em seu pulso esquerdo, Antônio juraria que Lena tinha acabado de voltar de uma corrida no parque.


Ao chegar na porta de entrada, Lena sinalizou a Antônio para que entrasse rápido e em silêncio. Ao acessarem a cozinha, respiraram aliviados por não serem percebidos por Mika. Lena apontou uma cadeira para que Antônio se sentasse e serviu-lhe uma xí­cara de chá de frutas vermelhas. O silêncio do ambiente deu espaço para que Lena pudesse refletir o quanto fora grossa com Antônio.


- Agora sim, "oi". - disse Lena um tanto quanto desajeitada.


- Olá! - respondeu Antônio esperando que Lena começasse a tagarelar, como faziam há dias, virtualmente.


- Lena... - sussurrou Antônio - desculpe-me pela campainha! É que... - hesitou baixinho - Te liguei diversas vezes e nada...


- Quebrou nosso acordo! Qual a parte de "Discrição" você não entendeu? Podí­amos ter sido pegos! - Ralhou com Antônio, enquanto tentava, sem sucesso, disfarçar o riso.


Aproveitando a descontração do momento, Antônio revidou:


- Vou ser bonzinho e eximir-lhe de um dos castigos!


Lena deixou escapar um sorriso de canto de boca e reagiu:


- Então, para sermos justos, vamos inverter o ônus desse castigo. - disse enquanto bebia um pouco do chá.


Antônio suplicou a Lena, com os olhos, para que começasse os castigos naquele momento.


Lena se colocou de pé preenchendo o espaço entre as pernas de Antônio. Acariciou seus cabelos castanhos, levantando sua cabeça levemente, fitou-lhe profundamente.


Não precisaram dizer uma só palavra. Ambos sabiam exatamente o que queriam desde que se conheceram.


O primeiro beijo só aumentou a tensão sexual que se instalara no ambiente.


Lena continuou de pé, puxou Antônio pelo pulso olhando para a parede logo atrás deles.


- Lena, sua safada!


- Sei cumprir minhas promessas - respondeu Lena enquanto puxava Antônio pela cintura.


A parede fazia parte dos joguinhos sexuais que faziam nas mutias conversas picantes que tiveram. Numa noite fora o cenário perfeito para uma transa quente.


- Era melhor que eu imaginava... - sussurrou Lena. Enquanto isso, Antônio mordia levemente o pescoço de Lena e conduzia um de seus dedos até sua boceta úmida e quentí­ssima.


- Que delí­cia, sem calcinha! - aquele foi o sinal para que Antônio avançasse mais, sentiu que ela estava ansiosa por ser tocada.


Instantaneamente, Lena retribuiu o toque, acariciando o membro rí­gido de Antônio com cuidado. Enquanto o acariciava percebeu que a ponta daquele pênis maravilhoso estava levemente úmida, o que lhe deixou ainda mais excitada.


Queriam muito um ao outro. Com urgência.


Começaram uma sequência de beijos cada vez mais intensos. Antônio tocou os seios de Lena, sentiu seus mamilos intumescidos. A excitação de ambos crescia exponencialmente. Lena beijava Antônio de forma ainda mais lasciva, cada vez mais intensa que as anteriores. Se esfregou nele para sentir seus corpos ainda mais próximos.


A tensão era enorme, afinal, a possibilidade de serem surpreendidos naquela situação tornava tudo mais interessante e perigoso.


Lena ajoelhou-se olhando profundamente nos olhos de Antônio enquanto despia-o.


Apanhou suavemente o pau durí­ssimo de Antônio e beijou-lhe a cabeça. Lambeu todo o comprimento enquanto encarava-o firmemente.


- Posso? - perguntou Lena, olhando em direção ao pau duro de Antônio enquanto abria a boca levemente.


É um tipo de pergunta retórica a se fazer num momento desses. Então, Antônio carinhosamente apanhou os cabelos encaracolados de Lena e a trouxe para perto de si. Aquela boca que já havia beijado tanto se abria ainda mais para recebe-lo.


Embora estivesse de joelhos, em posição de submissa, Lena encarava Antônio com muita altivez, chupava-o com volúpia, sugava-o ronronando "mmmmm" de quem realmente sabe o que está fazendo.


Lena insiste chupando Antônio pois sentia que aquilo fazia bem a ambos. Se aproximava cada vez mais e o sentia mais profundamente a cada chupada. Aquela dança parecia ensaiada. Ambos se olhavam de quando em vez para sentirem-se mais conectados que nunca.




...(continua)

*Publicado por Srta_Lena no site climaxcontoseroticos.com em 29/07/20. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.


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