Marta - o reencontro

  • Publicado em: 16/12/20
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  • Autoria: missqueer
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Olá! O meu nome é Raquel, tenho 31 anos, 1, 69m, 60kg e o corpo coberto de tatuagens.

Antes de contar a história de hoje, quero explicar que gosto de descrever todo o encontro e não apenas a parte sexual. Assim, perdoem-me aqueles que não gostam de ler a longa introdução e sintam-se livres para saltar lá para baixo e ler só o que vos interessa (que começa com a descrição da casa).

Conheci a Marta numa pós-graduação que fizemos em 2016. A Marta tem 35 anos, é ligeiramente mais baixa e mais magra do que eu. Durante o curso, olhámos algumas vezes uma para a outra, conversámos algumas vezes, notava alguns ciúmes relativos a outra colega, mas assim que a pós terminou, não voltámos a ter contacto. Acompanhava-a nas redes sociais, interagia com «gostos», sorria com o sucesso dela...

Este ano, em plena pandemia, a minha prima abriu uma loja de decoração. E eu lembrei-me da Marta. O trabalho dela combina com a loja da F.! Assim, pedi autorização à F. Para falar com a Marta, no sentido de ela vender algumas peças na loja. Apesar de ainda ter o seu número, preferi enviar mensagem no Instagram. Depois de conversa de circunstância, fiz-lhe a proposta e combinámos que viria a Lisboa no fim de semana, para conhecer a loja e a minha prima.

- Posso ir na sexta-feira, jantamos, pomos a conversa em dia e no sábado vais comigo visitar a loja. O que pensas disto? - perguntou.

Aceitei! Acertámos os pormenores para os dias seguintes, confirmámos se os números que tí­nhamos uma da outra estavam corretos e terminámos a conversa.

Como ainda me lembrava que ela é vegetariana e tenho alguns bons restaurantes dentro do conceito na minha terra, escolhi um restaurante com terraço, piscina e vista para o mar.

Sexta-feira, 19h, dirijo-me para o restaurante.

Vejo passar uma mulher numa mota, mas como não sabia que ela conduzia uma, não percebi que era a Marta. Vi-a inverter a marcha e parar à minha frente. Quando tirou o capacete... Eu NUNCA tive tesão por mulheres em motas, mas ela deu-me muita vontade de não jantar e passar diretamente para a sobremesa.

- Raquel! Diz-me só onde posso estacionar a mota e venho a correr ter contigo!

Acho que fiquei a olhar para ela mais tempo do que desejava, sem responder. Quando acordei do transe, disse-lhe que havia um parque uns 200m abaixo e que iria ter com ela lá.

- Estás ainda mais bonita do que me recordava! - disse-me, assim que chegou ao pé de mim.

- E tu! Deixar a tv fez-te bem... Estás mais livre! - respondi.

Dirigimo-nos para o restaurante e tal como previa, adorou tanto a comida como o espaço.

- Dá para perceber porque é que as mulheres gostam tanto de ti...

Sabem aqueles risinhos nervosos? Não sei o que estava a acontecer comigo!

Continuámos no restaurante, a conversar, enquanto os funcionários nos traziam bebidas mesmo sem pedirmos.

- Queres ir dar uma volta? - perguntei-lhe.

Ainda que estivesse tudo fechado, as ruas da vila são um bom espaço para um passeio. E tí­nhamos sempre as praias onde podí­amos sentar-nos a conversar.

Quando se levantou e uma vez que estávamos sentadas junto à piscina, desequilibrou-se e ia caindo para lá. Peguei-lhe na mão para a ajudar a sair de perto da piscina, mas soltei-a de seguida.

Enquanto andávamos pelas ruas, senti a mão dela a tocar na minha.

- Gostei da segurança que a tua mão me transmitiu. - disse.

Entrelacei os dedos nos dela e apertei-lhe ligeiramente a mão. Continuámos a caminhar pelas ruas, até chegarmos à minha praia preferida. Descemos e sentámo-nos numa espreguiçadeira. Eu atrás e ela encostada a mim, envolvendo-se nos meus braços. Durante uns minutos, ficámos a apreciar o silêncio, a lua refletida no mar...

- É lindo, não é? Esta tranquilidade...

- Mudava-me para cá hoje mesmo, se tu mo pedisses. - respondeu, de olhos fechados, baixinho, como se estivesse a pensar alto.

Fiquei confusa com a resposta dela.

- O que é que queres dizer com isso?

- Sou apaixonada por ti desde que nos conhecemos. Pensei que tanto tempo depois, o sentimento tinha desaparecido... Mas acho que se intensificou. Receber a tua mensagem, ver-te hoje... Deixa-me com o mesmo frio na barriga que sentia sempre que sabia que te ia ver. E posso trabalhar em qualquer lado. Se tu me pedisses, acho que seria muito feliz a viver aqui, a trabalhar aqui.

- Marta... Eu... Não sei o que dizer. Nunca imaginei!

- Não precisas dizer nada. Pensa sobre isso. Eu espero o tempo que for preciso.

Apertei-a mais contra mim e continuámos em silêncio. Aquilo que senti quando a vi, os risinhos nervosos durante o jantar... Seria só tesão? Teria sentimentos por ela? Certamente ela não me era indiferente...

Ficámos mais algum tempo na praia, até lhe dizer que deví­amos ir para casa. Depois daquilo que bebemos, não podia deixá-la pegar na mota e ir sozinha para casa.

- Marta... Tenho dois quartos livres em casa. Devias passar a noite cá. Ou... Podes dormir na minha cama...

- Mas... E a mota?

- Fica segura ali. De manhã vimos buscá-la.

Entrámos no meu carro e fomos para casa, em silêncio. Quando entrámos, mostrei-lhe a casa. No primeiro piso, sala e cozinha em open space. No segundo piso, dois quartos e uma casa de banho.

- Podes escolher o quarto que preferires!

- Quero ir conhecer o último piso... - respondeu.

No terceiro e último piso, além de um magní­fico terraço com vista para o mar, estava o meu quarto (suite, com casa de banho privada).

- Definitivamente, quero ficar aqui contigo. - disse Marta.

Sorri e perguntei-lhe se queria tomar banho, se precisava de alguma coisa e o que é que queria vestir para dormir. Ela recusou o banho, pois tal como eu, tinha tomado antes de jantar.

- Bem... - disse, a rir - eu costumo dormir nua..., mas aceito uma t-shirt.

A ideia de a ter deitada ao meu lado, nua, era deveras tentadora, mas abri a gaveta e tirei uma t-shirt para ela e uma para mim.

- Ainda estás a tempo de recusar a t-shirt. - disse, enquanto lha esticava.

Despimo-nos e vestimos as t-shirts à frente uma da outra. Perguntou onde estavam as almofadas e indiquei-lhe a porta do guarda-roupa. Vi-a cheirá-las e disse que ficaria com a que cheirava a mim.

Deitámo-nos, eu de barriga para cima e ela de lado, virada para mim, com a cabeça junto à minha e o braço à minha volta. Depois de algum tempo em silêncio, chamei-a.

- Marta?

- Sim, meu bem?

- Ficas tão sexy na mota. É a primeira vez que ver alguém numa mota me dá tesão.

Senti-a aproximar-se mais de mim, a respiração quente no meu pescoço.

- Pensei não dizer nada, porque não te quero magoar...

Continuou em silêncio, mas senti a sua mão subir por cima da t-shirt e um dedo a fazer movimentos circulares no meu mamilo esquerdo, que reagiu ao seu toque.

- Eu não quero que penses que só quero aproveitar-me de ti. Mas também não quero alimentar esperanças...

Silêncio. De repente, belisca-me o bico da mama.

- Au!

- Quando é que te calas? - perguntou. - Somos adultas, estamos com tesão uma pela outra. Não me partes o coração com uma queca.

Subiu para cima de mim, sentando-se em cima da minha anca. Foi descendo o tronco até as nossas bocas se encontrarem. Foi um beijo cheio de tesão. Meti as mãos por dentro da t-shirt dela e fui subindo-a. Ao contrário de mim, as suas mamas são pequenas, cabendo na minha mão. Senti o bico endurecer contra a palma da minha mão. Sentei-me, com ela ainda em cima de mim, e despi-lhe a t-shirt. Puxei as suas pernas, para que ficassem à minha volta. Voltámos a beijar-nos, com a sua lí­ngua a explorar a minha boca. A Marta ia movendo a anca, de forma a encostar a sua boceta em mim. Sentia-a quente.

Quando as nossas bocas se separaram, beijei-lhe o queixo, descendo pelo pescoço, peito e mama. Devolvi-lhe o beliscão que me havia dado com uma mordidela no bico da mama.

Num movimento rápido, deitei-a e fiquei de joelhos entre as suas pernas.

- Despe a t-shirt. - Pediu.

Despi.

- Vem cá. Quero sentir as tuas mamas nas minhas. Quero sentir a tua pele na minha.

Fiz-lhe novamente a vontade. Desta vez, foi a minha boca que procurou a dela. Simultaneamente, passei a mão na sua boceta, sentindo-a tão húmida que molhava as cuecas.

- Não sou a única com tesão... - segredei-lhe.

Respondeu-me com um gemido. Desviou as próprias cuecas e pediu que continuasse.

Passei os dedos entre os seus lábios. O lí­quido que escorria de dentro de si tornava fácil o movimento de vai e vem, tocando-lhe o clí­toris e sentindo-o endurecer.

A sua respiração estava bastante acelerada. Quando a penetrei com dois dedos, libertou um gemido que fez com que os vizinhos reclamassem. Alternando entre movimentos lentos e mais rápidos e fortes, vendo-a arquear o corpo e sentindo as suas unhas a arranharem-me as costas, veio-se na minha mão.

- Vamos dormir? Amanhã vou conhecer a tua prima e quero estar com bom aspeto.

COMO ASSIM?! Ia deixar-me a morrer de tesão?!

- Marta?!

- Vem, abraça-me.

Ela estava mesmo a falar a sério. Sem esconder a desilusão, deitei-me sem a abraçar. Voltou a aproximar-se de mim e abraçou-me. Tentou beijar-me, mas virei a cara.

- Não te preocupes, não te vou deixar sem resposta... Mas será quando eu quiser.

(continua)

*Publicado por missqueer no site climaxcontoseroticos.com em 16/12/20. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.


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