As aparências iludem - 2
- Publicado em: 26/03/21
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- Autoria: winston
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Confesso que estes encontros com Gabriela começavam a mexer comigo. O sexo ardente com uma mulher tão desinibida na cama, as fintas aos olhares indiscretos da vizinhança e a vontade de compreender o comportamento tão contraditório de uma madura tão convencional no dia a dia, levavam-me ao seu encontro.
Um domingo de Agosto, com o termómetro a rondar os 40 graus, numa cidade quase deserta, o reencontro tornou-se inevitável.
Como habitualmente, a um simples telefonema seguiu-se a receção à porta. E desta vez bebi mesmo um café.
- Hoje começamos pela sala e depois logo se vê. Pode ser?
Gabriela nem respondeu, sentou-me no sofá, desfivelou-me o cinto e caiu de boca, dando expressão ao seu gosto pelo sexo oral. E que broche. Prolongado, ora chupando as bolas, ora beijando a cabeça, para de seguida engolir tudo. Avisei-a que estava prestes a rebentar. Nem respondeu, aumentou o ritmo e levou-me ao céu.
Ainda nem tinha recuperado a respiração, fui conduzido ao quarto.
- Agora é a minha vez!
Respeitei a ordem, mais do que justa, e atirei-me sofregamente às mamas. Mais uma vez, Gabriela caiu de boca. A mulher não se cansava na arte do broche, mas não a deixei estender-se. Saltei-lhe em cima e fodemos durante meia hora, variando posições até à exaustão.
Felizmente, recordo, não deu para mais. Gabriela tinha um compromisso. Prometeu regressar umas horas depois e disponibilizou-se para mais.
- Podemos experimentar o quarto do piso de cima. Mandei instalar um ar condicionado...
Naturalmente que não recusei, mas naquele momento já só pensava em regressar ao escritório para uma retemperadora sesta, seguida de um petisco e umas refrescantes imperiais. Estava, realmente, exausto.
Ao final da tarde, quase noite, regressei aos peitos encantadores de Gabriela. Estreei o quarto e valeu-nos o ar condicionado, que na rua o calor sufocava.
Já sem roupa, estendidos na cama "extra large", iniciámos uma longa conversa. Gabriela, viúva, cuja idade nunca conheci, era empresária do comércio local, depois de 20 anos dedicados ao ensino. Figura notável de uma cidade conservadora, só na aparência era convencional. Na cama valia tudo, exceto violência. Sentia prazer em proporcionar prazer, daí, digo eu, a aplicação no sexo oral. Quando fazia um broche respirava sentimento...
E, em menos de nada, lá estava ela com o caralho na boca. Aguentei firme, mas, confesso, foi difícil. Finalmente convenci-a a virar-me as costas e meti-lho todo no cu, em duas estocadas. Dedilhei o grelo e fui aumentando e diminuindo o ritmo por forma a controlar a foda. Interrompi e levei-a ao duche.
De novo na cama, refrescado e de barriga para o ar, dei asas à imaginação... E ela avançou para um broche cheio de paixão.
Voltámos à conversa inicial. A viúva confessou que a pose rígida e convencional do dia a dia atrapalhava a sua vida social e que dificultou durante anos qualquer tipo de relacionamento. Mas, acrescentou, isso era o "teatro da vida" e levava à cena o que fosse necessário para manter o estatuto e a posição social, sem o que a sua vida empresarial certamente desmoronaria.
Na cama, como explicou, tinha necessidade de se libertar das convenções. Além disso, pretendia compensar meia vida de contenção sexual...
Forcei a nota, aproveitando para puxar pelo novelo. E algo mais arrojado, tipo "ménage à trois"? A resposta de Gabriela foi pouco encorajadora, diga-se até quase dececionante. Mas, seguiu-se um broche, desta vez carinhoso e seguido de uma massagem de corpo inteiro.
Ausente, em serviço, durante quase uma semana, os contactos resumiram-se a breves mas encorajadoras mensagens de texto. O regresso à cidade acabou por revelar-se surpreendente.
- Estou de volta, aprecia-me, um café...
Recebi, de volta, um «avance» mas também um aviso: «Tenho aqui uma velha amiga, mas está à vontade. Com ela não tenho segredos».
Entrei e fui recebido com dois beijos na face. Apresentado formalmente a Manuela, que me estendeu a mão, meio envergonhada, estacionámos na sala, em silêncio, enquanto Gabriela se disponibilizou para tratar do café. A conversa estendeu-se e virou para tópicos mais íntimos. Fiquei então a saber que Manuela andava, por aqueles dias, em busca de mão amiga...
Quase a despropósito, Gabriela puxou-me e enfiou-me a língua na boca, olhando de seguida para a amiga, a quem disse: «Aproveita e junta-te a nós». Manuela, de um lado, e Gabriela, do outro, devoraram-se com beijos e antes que sufocasse sugeri subir as escadas e desfrutar do ar condicionado e da cama "extra large". Gabriela, sorrindo, abriu caminho.
Manuela, ainda e sempre meio atarantada, ficou a olhar enquanto Gabriela e eu nos livrávamos da roupa. Por fim, resolveu despir-se. Era uma mulher magra, esguia, de peito pouco generoso, mas que acabaria por revelar-se enérgica e surpreendente na cama.
Já com Gabriela a exercitar a sua arte preferida, o broche, puxei Manuela para mim e fui, lentamente, conduzindo-a para a zona já ocupada pela amiga. Dei por mim com as duas a chupar à vez, numa coordenação perfeita. Em desespero de causa, avisei que pretendia foder e Gabriela sentenciou: «Primeiro as visitas».
Meti a amiga por cima e ato contínuo convivei Gabriela a sentar-se na minha boca, virada para Manuela, que se sentiu fodida e acariciada a quatro mãos. Percebi que era novidade para elas. E também eu nunca tinha experimentado situação semelhante.
Num turbilhão de sensações e posições, dei por mim a comer o cu de Gabriela, que não tardou em mergulhar na cona da amiga. Entre gemidos e ais, acabei a tarde dormitando e agarrado a duas mulheres.
Já a caminho de casa, recebo um sms: «Foi bom, muito bom. A primeira e única vez!».
*Publicado por winston no site climaxcontoseroticos.com em 26/03/21. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.
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