As aparências iludem - 3

  • Publicado em: 28/03/21
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  • Autoria: winston
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Durante 2 semanas Gabriela e eu andamos com voltas trocadas. A vida profissional de um e de outro assim o ditou. No dia programado para o meu regresso recebo um telefonema. A minha amiga solicitava a minha ajuda, pois estava na casa de campo, em local isolado, na companhia da Manuela e de outra amiga. Recusei, contrariado, o convite para almoço, mas prometi chegar um pouco mais tarde, pronto para um café e um ou outro reconfortante uí­sque.

Cheguei um pouco mais cedo do que o previsto, curioso relativamente ao enigmático pedido de ajuda. Reparei em duas garrafas vazias, o que aliás explicava a alegria reinante naquela mesa.

Gabriela, depois de servir doses generosas Cardhu pelos presentes, solicitou a minha colaboração com os cafés. Estranhei, mas acompanhei-a à cozinha.

- Ana é trans, mudou de sexo há meia dúzia de anos.

Fiquei de boca aberta, aquela trintona exuberante afinal mijava de pé. Gabriela tapou-me a mão com dois dedos e perguntou-me se isso constituí­a problema, uma vez que contava comigo para que não ficassem desacompanhadas. Receio por causa das notí­cias que relatavam assaltos por aquelas bandas.

- Sem problema, não me faz qualquer tipo de confusão. Se bem que, confesso, tenha dificuldade em assimilar essas coisas. Sou, digamos, um projeto em construção nesses assuntos

De regresso à mesa, o café e o Cardhu, serviram para digerir a coisa. As três senhoras estavam, depois do uí­sque, ainda mais soltas. Manuela, habitualmente desajeitada, estava completamente integrada na conversa. Até que Gabriela, na qualidade de anfitriã, também ela bem bebida, fez questão de colocar as cartas na mesa.

- Não é que isto tenha qualquer interesse para este conví­vio, mas quero dizer-vos, com autorização da interessada, que a Ana nasceu Anastácio há 37 anos. Quando a conheci há cinco anos já tinha mudado de sexo e de nome. Isto vem ao caso por uma simples razão - vai ficar na minha companhia durante alguns dias e como os dois são presença assí­dua lá em casa quero que saibam com o que contam

Manuela, de boca aberta, foi incapaz de soltar um único som. Eu simulei admiração e acentuei que não via qualquer problema nas questões relacionadas com a sexualidade.

Gabriela, contudo, continuava imparável e despida de preconceitos.

- A Ana também tem conhecimento dos nossos encontros sexuais, nomeadamente do mais recente que envolveu a Manuela.

Meti o copo à boca para terminar o belo Cardhu e pensei com os meus botões: mais uma dose destas e isto acaba mal. Manuela continuava sem soprar um som, mas esticou o copo como que a pedir mais uma dose. E lá avançámos os quatro para mais uma rodada relaxante.

Já no salão, devidamente afundados nos sofás, a conversa soltou-se. A dado passo, Manuela, ingénua como sempre e embalada pelo tinto e pelo uí­sque, voltou ao tema trans, como que tentando compreender a transformação operada por Ana. Esta, também ela embalada a Cardhu, não se fez rogada e disponibilizou-se para responder. Passo a passo, explicou o processo da mudança de sexo e Manuela, ainda insaciável de conhecimento, foi mais longe: "E hoje como é a sua vida sexual". Foi a vez de Gabriela ficar de boca aberta quando Ana, de supetão, respondeu: «Se querem saber, também gosto de mulheres e estou disposta a demonstrá-lo».

Paralisado pela sucessão de novidades, fiquei incapaz de falar. Resolvi, e bem, aguardar para ver onde a coisa iria parar.

Ana abriu o fecho das calças, mostrou o que tinha e fez sinal a Manuela, que, hipnotizada, avançou em frente, quedou-se de joelhos e iniciou um broche digno de uma profissional.

Gabriela nem queria acreditar mas, de imediato, saltou para o meu colo e sugou-me a lí­ngua. Em menos de nada estávamos despidos e enrolados no grande tapete do salão, chupando-nos um ao outro. Num intervalo para respirar, espreitei pelo canto do olho Ana e Manuela copiavam-nos num 69, com muito querer e menos arte.

Já recompostos, foi uma risada conjunta. Gabriela atirou-se a Ana e Manuela caiu de boca para um broche honesto, mas sem grande habilidade. Acabei por virá-la de costas para a enrabar enquanto se deliciava a observar a arte de Ana e Gabriela.

Surgiu então o momento inquietante da tarde. Gabriela e Ana aproximaram-se, rebocaram Manuela e, antes que eu pudesse esboçar qualquer reação, Ana abocanhou-me o caralho.

- Que bom ainda sabe ao cu da Manuela.

Manteve-se a mamar, com arte e dedicação, e Manuela e Gabriela acabaram por se juntar à festa. Chuparam-me à vez, enquanto se acariciavam mutuamente.

Perdido naquela confusão, tentei atirar-me a Gabriela. Mas fui advertido: «As visitas têm prioridade». Ana voltou ao 69 com Manuela e Gabriela pegou-me na picha e guiou-a ao cu de Ana.

E acabámos a tarde a dormir afundados nos sofás espalhados pelos quatro cantos da grande sala.

*Publicado por winston no site climaxcontoseroticos.com em 28/03/21. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.


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