Era feia, mas arrasava na cama 01.

  • Publicado em: 14/01/22
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  • Autoria: Ero-Sannin
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Feliz Ano Novo pra galera!!! Luccão de volta nessa patrulha pra contar mais uma história, porra! Só que por enquanto não vou seguir sequência de " O fetiche de Tina". Sei que cês querem saber a merda que minha mulher armou pra mim. Mas vou dar uma pausa pra contar um... uma galha que dei nela esses dias. É. Essa eu " guentei " , não. Foi com uma ex- ficante de um tempo longí­nquo, sabe. Eu tinha de 17 pra 18 anos. E meu naipe de mulherada não era dos melhores, e um amigo pregou uma peça em mim que me baixou ní­vel pra puta que pariu, na época



Essa história foi meio engraçada porque começou de uma maneira bem bizarra. Foi num Natal. E um amigo meu, que não era o Assis, era um... filha da puta que pegava muito mais mulher que eu, resolveu pregar uma peça em mim. A galera da minha quebrada resolveu todo mundo arrumar seu esqueminha no fim do ano, e na época tinha um rolê nos finais de ano onde ou você ia pra casa da famí­lia, ou amigo, comer feito um porco até passar mal, ou... quem tinha mais desenrolo , ia pra um baile pra poder ficar com alguém.


Eu tinha um amigo... minto, eu tenho um amigo desde a adolescência, que tinha a cabeça de baixo nervosa. E a de cima só maquinava sacanagem. Ele pegava só garota novinha, era doido pra perder a virgindade e era pintoso, gostava de parecer o mais maduro da turma pra poder chamar sempre atenção de alguma mina afim de ter um papo cabeça antes de pegar, mas nunca valeu porra nenhuma. Esse cara é o André. Mas todos o chamam de Dinho*.


*nota do Autor: Dinho é o mesmo indiví­duo relatado nas aventuras deste perfil. E ele existe. Seus relatos são verdadeiros.


Dinho e eu cursamos até o segundo ano do Técnico juntos, mas depois encarou um supletivo para poder ganhar um dinheiro e ajudar a sustentar a casa, pois a mãe não trabalhava, e o dinheiro que o pai mandava já não era o suficiente pra bancar os luxos dele. Foi à luta durante o dia, e queimava os neurônios à noite.


Dinho era o colega de farra que adiantava o lado dos amigos e se dependesse dele, ninguém ficava sozinho na noite. Só que naquele ano ele dependeu de mim pra poder desenrolar com uma certa garota da rua que ele frequentava. Angelina era uma branquinha, de seios médios, falsa magra, 1. 60m no máximo, cabelos lisos ecbem negros, e estava chamando atenção do Dinho, que no que dependesse dele, passaria o rodo.


Até aí­ tudo bem, eu não tinha porra nenhuma a ver com isso. Ele não precisava de mim pra desenrolar porra nenhuma. Noite de 242002, cada um passou com sua famí­lia. No dia 25/12, que é o dia mais parado e sem graça do universo, sem nada de novo debaixo do sol, recebo uma ligação. Era o Dinho.


Dinho: E aê, viado, tá fazendo o que de bom?


Eu: Passando o rodo na sua mãe, sua irmã e sua tia. E quando vi sua vó, ficou toda assanhada quando chamei pra uma rapidinha...


Dinho: Tomar no cu, porra!


Eu: Que que cê quer!?


Dinho: desce aí­, pow, tô com a Angelina aqui e chegou uma amiga da hora pra tu sair da seca. Eu ia chamar o Renato, mas ele tá com a famí­lia. Aí­ pensei em você!


Eu: Caralhoooouuu! Tô chegando de bike, aí­.


Antes de desligar, eu escutei uma risadinha. Não dei importância. Dei um tapa no visual, coloquei a melhor camiseta, melhor bermuda, tênis, e brotei de bike na rua da garota dele.


Gente, jamais caiam numa caozada dessa. Puta que pariu, eu fiquei puto com o Dinho naquele dia. Porra, a garota era quase do meu tamanho- eu já beirava os 2m de altura, e a garota era alta também- , mas tinha o cabelo carapinha, estilo Black Power, mas feia de rosto, parecia um filhote de mafagafo. O corpo era até bonito, mas era vesga, os dentes amarelados, muito estranha, cara. Eu cheguei na maior educação, cumprimentei todo mundo com aperto de mão cordial, na Angelina eu troquei dois beijos na educação, mas olhei pro Dinho fulminando-o com os olhos. Quando cheguei na vez de cumprimentar a garota , a desistência bateu na hora. Thaí­sa não tinha culpa daquela situação, mas eu nem conseguia olhar na cara dela.


Cheguei no Dinho e falei: "Dinho, posso trocar uma idéia contigo, mano!? "


Dinho: Ah, cara, pode deixar pra depois, não!?


Eu: Naaaaao, tem que ser agora, tô precisando conversar!! É rapidinho tá, princesas? Angelina, já devolvo ele pra você!


Angelina: Tá, tudo bem!?


A minha vontade era esganar o Dinho. Era visí­vel a empolgação da Thaí­sa, que na hora que me viu chegando, cochichou e riu com a amiga, mas meu pau tava murcho, parceiro , se eu olhasse pra mina ele iria correr.


Quando Dinho e eu nos afastamos, eu cruzei os braços , fitando os olhos no meu amiguinho da onça e falei entre os dentes:


Eu: Mano , posso saber que porra é essa!?


Dinho: Pow, mano, hehehehehehe...


Eu: Mano é teu rabo, porra!!!


Dinho: Pow, quebra essa aí­ pra mim, cara! De repente eu consigo uma situação mais caliente com a Angelina, mas porra, a mina veio visitar o pai aí­, e aí­ eu só lembrei de tu... ajuda teu amigo, se não a Angelina não pega no saco do Noel aqui...


Eu: Seria bom tu ficar com essa morta-viva de vela, porque aí­ empatava tudo, né, Dinho: Tu, a gata ali, eu...


Dinho: Ah, cara, ela é maneirinha...


Eu: Cara, eu sei que não só lá essas coisas, mas tu quer jogar minha reputação na puta que pariu, né!!!


Dinho: Mó vacilão , tu! É só hoje, viado, depois tu dispensa, sei lá...


Eu: Viado do caralho, tomar nesse cú... tá, vou ajudar!


A gente voltou rapidamente e tentei dar um sorriso simpático pra Thaí­sa. Chamei ela pra um canto , e realmente além de maneira, ela era bastante inteligente. Aos poucos, era possí­vel olhar e ver além dos olhos " São Paulo- Cotia" dela. Falo " São Paulo- Cotia" porque era um olhando pra tu e o outro... tá ligado, né. Mas aí­, aos poucos fui me acostumando. O lance mesmo foi a peça que o Dinho me pregou, mas tudo bem. Da vontade de enganá-lo, fui amenizando, fiquei só no desejo de chutar as bolas dele.


O papo evoluiu e ela me convidou pra dar um pulo na casa dela, onde o pai e os amigos dele estavam com a famí­lia.


Eu: Poxa, mas agora ?


Thaí­sa: Tem algum problema!?


Eu: Problema nenhum, mas pow, a gente se conheceu agora, cara, fico meio sem jeito de...


Thaisa: Lucca, cê não quer ficar comigo, né!?


Era óbvio que eu não queria ficar. Evidente, tava na minha cara. Mas o " mardito " coração pesou . Odeio quando ele faz isso.


Thaí­sa: Poxa, eu gostei de você, tu é um garoto bacana, gatinho, tem bom papo, eu queria ficar mais à vontade, não quero forçar nada, mas...


Eu: Thaí­sa, essa não é a casa do teu pai!?


Thaí­sa: É, pow, e ele já nos viu umas duas vezes aqui, seria bom pra saber com quem estou, porque ele é bem ciumento , e vendo como você é um rapaz legal, ele relaxa.


Ainda por cima tinha essa porra. Pai ciumento, puta que pariu. O ódio pelo Dinho voltou, e eu fui ficando sem saí­da, tinha que pensar rápido, mas acabei pensando errado e enfiando ainda mais meu pé na porra da jaca.


Eu: Thaí­sa, então a gente vai tirar de letra isso, porque eu também gostei de você. Só não queria chegar do nada, pow.


Thaí­sa: Ai , que bom! Eu pensei que você tava querendo ir embora, porque não gostou de me conhecer e...


Eu:( levei a mão ao seu rosto e alisei com os dedos) Pelo contrário. Eu gostei, sim. A gente conversou e nem sentiu passar o tempo. Mas sou meio tí­mido pra chegar logo de cara na casa de uma garota. Pra ser sincero eu nem namorei sério ainda.


Thaí­sa: Jura!?


Eu: É. Claro, tem uns lances aqui e ali, mas eu sou até meio ruim de chegar em alguém pra puxar um assunto. O Dinho já arrumou um ou outro esquema pra mim porque sou ruim pra caramba, sabe...


Thaí­sa: Mas eu amei esse jeitinho. E pra ser sincera, não gosto que cheguem chegando em mim, não. Quem dera que todo garoto soubesse tratar uma garota de igual pra igual como você.


Também, né, quem iria chegar naquele ser humano num ataque soviético!? Puta merda! Mas enfim, quando dei por mim, eu já tava pisando na casa da mina. E a música tava rolando solta, mesa posta, parentes por todos os lados... e por fim, o pai. Um mulato da minha altura e com o triplo de corpo que eu tinha. Eu pensei: " Fodeu de vez". Se a mina era feia, o cara então...


Eu: "Que que eu vim fazer aqui, meu Deus? O Dinho tá rindo horrores pelas minhas costas. Filho da puta, filho...


?: Feliz Natal, meu Jovem!


Eu: Opa! Igualmente, senhor...


? : Marcelo, sou o pai da Thaí­sa. Então você é o garoto de quem ela falava com tanto ânimo. Vi vocês conversando. E quais suas intenções com a minha menina!?


" Devolver ela pra tu, demônio!", foi o que senti vontade de dizer.


Eu: Nós fomos apresentados, e trocamos idéias sobre vários assuntos, sua filha é muito inteligente, então... vamos ver, né! Primeiro tenho que saber se ela gostou de mim.


Marcelo: Vocês não...


Eu: Não, claro que não! Eu nem a conhecia direito, pra mim ela nem era daqui, porque nunca havia visto...


Marcelo: ela não mora comigo. Mas quer dizer que você a conheceu hoje!?


Eu: Se eu disser que não, estaria mentindo, certo!? É por isso que estou aqui. Até pro senhor saber que tudo tem um começo. Melhor o senhor saber que quero conquistar sua filha que...


Marcelo: Porra, essa foi foda! Mas você não me pediu permissão ainda!


Eu: Oi? É verdade!!!- ali estava a oportunidade de cair fora, no primeiro não que ele dissesse.


Eu: Sr. Marcelo, o senhor me permite construir esse processo de conquista da sua filha?


Marcelo: AÊ, GALERA, PÁRA O SOM, PÁRA A PORRA TODA AÍ!


Entendi foi porra nenhuma, mas tinha uma pulguinha no meu ouvidinho dizendo que eu tava bem fodidinho.


Marcelo: o jovem aqui acabou de pedir minha filha em namoro! Papai Noel chegou disfarçado hoje, pessoal! Vamo brindar esse momento.


A merda tava completa. Eu sem fazer força nenhuma, havia ganhado um dragão de presente. Grunch não poderia ter sido mais filha da puta comigo. Thaí­sa olhou incrédula, porém toda felizona, e o caralho, e eu sem acreditar na merda que eu tava fazendo. Eu abaixei a cabeça amaldiçoando o Dinho até a quinta geração dele. Me puxaram uma cadeira, sentaram comigo , conheci a famí­lia da menina toda. O inacreditável, o imponderável ainda tava por vir. Era o beijo. O estômago embrulhava só de imaginar.


Thaí­sa ali perto, segurando minha mão, e o som do pagode rolando alto, de repente, ela chega no meu ouvido e me diz:


Thaí­sa: Você não precisa de nenhuma técnica pra conquistar ninguém. Só o que fez hoje já superou minhas expectativas.


Eu: É, hehehehehe... que sorte a minha, né!?


Thaí­sa: Ninguém foi tão legal assim comigo. Puxa... e eu pensando que você não tinha gostado da minha pessoa.


Eu: É... acho que... tu tava enganada. Eu não queria ir com pressa, mas eu não esperava que seu pai, cê sabe...


Thaí­sa: Quando tem que acontecer, é perfeito.


Dali pro beijo não faltava mais nada. Sabe quando te colocam jiló no prato e você odeia jiló, mas você aceita porque não quer fazer uma desfeita!? Eu era muito assim. Não sabia dizer não. Mas aí­, né, não tinha mais pra onde correr, restava o beijo. Respirei fundo, fechei os olhos, puxei-a pra meus lábios, dei o primeiro. Dei o segundo. O terceiro. No quarto, parceiro... sabe quando tem aquele estalo mágico , que tu fica aéreo e se pergunta: Hein!? Hã!? Cuma!? Donde!? Porra, a garota beijou muito bem. Os lábios dela eram carnudinhos, nada exagerado, e a lí­ngua... porra, era um doce. A mão dela suave deslizando pelo meu rosto, toda meiga e os caraio, eu fiquei: " Carai, que foi isso?"


Thaí­sa: Que boca gostosa que você tem! Perfeito! Ai, esqueci teu nome, hahahahaha!


Eu: Me chama de Luccão, princesa!


Thaí­sa: Hummm tá bom, Luccão!


Porra, e aí­ começou o perí­odo mais vexatório da minha vida de pegador. Mas eu era zoado que doí­a por namorá-la.


Naquele feriado de Natal , fiquei só com ela. E o pai, tava cagando se eu tava dentro da casa dele, comendo a carne do homem. Aí­ o Dinho me chamou do portão, e Angelina tava junto. Eles ainda não sabiam. Aí­ me perguntaram:


Dinho: e aê , parceiro, tá curtindo a casa do oaida mina!? Não falou mais nada...


Angelina: Como é que foi!?


Eu: Como é que foi!? Deixa ela vir contar pra vocês.


Angelina: Mas o que foi que houve!?


Thaí­sa ( roubando a cena) : Gente, Luccão e eu estamos namorando!


Dinho: QUÊ!???


Eu: Isso mesmo. Obrigado por tudo, meu amigo...


Angelina: Gente, como assim!? Eu não tô acreditandooo!


Dinho: Gente, vamos lá em casa um instantinho, contem isso direito pra gente...


O Dinho não morava muito longe. Nada longe, a bem da verdade. Chegamos lá subimos pro segundo andar, ele me chamou na cozinha, pra poder pegar um refri para as duas, que ficaram na varanda da frente. Quando chegamos lá, o filho da puta descambou de rir da minha cara.


Eu: Tá rindo do quê, miserável!?


Dinho: Porra, mano( gargalhadas) , tu levou mesmo a sério a parada, cara!?


Eu: Ah, eu te odeio, cara!


Dinho: Puta que pariu! Me odeia!? Aaaaaahahahahahahahahahahahahahaha! Porra, eu falei pra tu pegar, não namorar, caralho!!! Como que tu conseguiu, véio? Nããão bicho! Eu falei pra tu desenrolar pra uma ficada, do jeito que tá indo tu vai casar com ela... hahahahahahahahahahaha!!!


Contei pra ele a parada toda. O Dinho se acabava de rir com os detalhes. Quando cheguei na parte do beijo , as garotas entraram na cozinha. Ele teve de se recompor rapidamente, me dar os parabéns e levar os copos e os refris para a área dos fundos, que também é uma varanda e tem uma escada que desce pra parte de baixo da casa, que era da mãe dele.


Era certo que a história seria espalhada feito epidemia pelo 9bairro. Muita gente nos conhece. Mas a lambança já tava feita, né. O que me consolou mesmo foi que a garota beijava pra caralho. O quanto pra caralho? Foi o quanto que meu pau arrochou a bermuda e ela acabou percebendo e ficando com vergonha.


Thaí­sa: Nossa, por que você tá desse jeito!?


Eu: Tudo indica que você causou isso, né... não dá pra esconder. Já vocês, são bem diferentes.


Thaí­sa: Gosta mesmo do meu beijo?


Eu: Ia re responder de uma maneira um pouco inapropriada, mas sim. Gosto demais.


Thaí­sa: Hummm... ah, eu quero saber o que você pensou!


Eu: Melhor não, a gente mal se conhece, minha querid

a, o que iria pensar de mim!?


Thaí­sa: Eu não sei o que pensar de nada. Só que tudo isso tá bom demais pra ser verdade.


Eu: Eu que o diga.


Thaí­sa: Como assim!?


Eu: Porque se eu soubesse que voltaria pra casa namorando, eu teria feito as coisas diferente.


Thaí­sa: Poxa, então você não queria ficar comigo!?


Eu: Vamos ser honestos, você estava com planos de namorar alguém hoje? Eu não. Curti estar com você, na casa do seu pai, mas eu não pedi sua mão em namoro.


Thaí­sa: Ai, meu Deus! O que você disse!?


Eu: Eu só queria que ele ficasse tranquilo, porque estamos nos conhecendo. Eu só disse a ele que me permitisse aproximar de você para conquistar sua confiança. Relacionamento é consequência.


Thaí­sa: pior que eu tô gostando ainda mais de você, por causa do que disse. Por mais que eu queira ficar contigo, é verdade. Obrigada por ser sincero comigo. Eu nunca me esquecerei disto.


Eu: De nada.


Ficamos um tempo em silêncio. A consciência pesava, mas depois do que assumi, até que não doí­a tanto. Mas ela não tirou os olhos de mim. Do meu corpo. É como se ela pudesse sentir que ele falava reagindo à presença dela. Em nós homens , é bem notório.


Thaí­sa: Você tá pensando no quê!?


Eu: hein!?


Thaí­sa: No que você tá pensando, agora!?


Eu: Nada de importante.


Thaí­sa: Olha pra mim.


Eu: Hummm.


Thaí­sa: A gente vai se ver uma outra vez?


Eu: Por un lado, eu não queria por tudo que falamos aqui.


Thaí­sa: E por outro!?


Eu: Ah, deixa pra lá.


Thaí­sa: Tá com vergonha!?


Eu: Tá ok. Acontece que tô ainda pensando no seu...


Thaí­sa: Hehehehe, no quê!?


Eu: No toque dos seus lábios. Pensando que eu posso gostar de você, como você de mim. Pensando que foi bom sair pra conhecer alguém legal e que não quero magoar esse alguém. Mas com certeza, o que mais penso agora é te dar outro...


Nem precisei dizer porque ela completou o sentido da frase. Foi um beijo quente, profundo, lento, e que despertou todos os meus sentidos. Enquanto Dinho tava no quarto com a Angelina, ficamos no sofá da sala, agora ela estava quase no meu colo, e eu segurando seu corpo como um homem apaixonado, envolvendo-a nos braços. Tirando a visão desconfortável, o clima era perfeito como uma cena de cinema.


O volume sob o tecido da bermuda parecia que iria romper como uma broca. Ele tocava o lado da coxa de Thaí­sa e ela roçava querendo senti-lo. Aí­ ela tomou controle da situação e sentou no meu colo com meu corpo entre suas pernas. Envolveu minha cabeça entre seus braços e adonou-se dos meu corpo, como se aquele momento fosse durar até... vocês sabem.


Dos beijos voluptuosos, passamos a tocar o pescoço um do outro. Ela começou a gemer no meu ouvido, respondendo as investidas que fazia com minha boca. Eu não tinha nenhuma pressa. Thaí­sa se contorcia no meu colo. Depois começou a rebolar gostoso. Ela tava vestida com uma blusa de alça fina, cor marfim, e uma saia verde florida, bem leve, comprida. Minhas mãos estavam agora sobre suas coxas. Era ní­tido que debaixo daquela blusa não havia sutiã. Seus seios não eram grandes. Mas os mamilos estavam bem inchados com o tesão que ela sentia. Uma das alças desceu pelo ombro. Era do ombro esquerdo. Eu não avancei etapas. Esperei pra ver qual seria a postura dela. Mas minhas mãos estavam nos seus glúteos e ela não reclamava. De repente, ela mandou parar.


Eu: O que houve!?


Thaí­sa: A gente pode continuar isso em outro lugar!?


Eu: Não, tudo bem. Eu sei que passou demais do ponto, eu peço desculpas .


Thaí­sa: Hahahaaha, não é isso. É que não tô muito afim de fazer nada aqui. A gente tá na casa do seu amigo. Você me leva em outro lugar!?


Eu: Sem problema. Eu vou me despedir do Dinho.


Bati na porta do quarto e avisei que estava de saí­da. O Dinho já abriu a porta sem camisa e com o resto do corpo escondido. O que vocês esperavam, né!?


Dinho: E aí­!? Se entenderam?


Eu: A pedido dela, precisamos mudar o cenário. As coisas ficaram bem sérias aqui, se é que me entende .


Dinho: ( sussurrando ) É, porra, isso aí­! Curte o momento... ah, calma aí­.


Fechou a porta e correu pra buscar algo. Abriu de novo e mandou estender a mão.


Dinho: Toma. Não vamos dar ocasião pro azar, né... hahahahaha!


Eu: Valeu, irmão.


Dinho: Afinal de contas, o Grinch te deu o que o Papai Noel jamais daria, né... Hahahahahaha!


Eu: Ah, vá!


Dinho: Olha a rebeldia, hein!



Thaí­sa estava com a chave do apê , porque ela tem uma cópia e a mãe também estava fora. Fui sem problema nenhum. Se tava tudo sussa, né... chegamos ao nosso destino, ela perguntou se eu queria bolo. Era de abacaxi. Eu topo qualquer coisa , então aceitei. Perguntou se queria ligar a TV. Eu me distrai com o programa que tava passando e nem notei quando ela chegou... nua, só com uma fatia de bolo no prato e um copo de refri na mão. Fiquei na dúvida sobre qual pedaço ee degustaria primeiro, hahahahahaha!!! Apesar do rosto feio, Thaí­sa tinha um belo corpo: a pele parda, os seios médios, os mamilos inchados, belas curvas, e ela é alta também, tem quase 1. 80m. Fiquei perdido.


Ainda boquiaberto, levei as mãos à cabeça de cima e levantei devagar. Chamou-me para o quarto dela. Coloquei a comida sobre a cômoda e fui desfrutar do presente que já estava aberto. Thaí­sa envolveu meu pescoço num abraço apertado, e seus beijos estavam mais sôfregos e sem virtude. Foi tirando minha blusa, o velcro da bermuda já estava aberto, só faltava mesmo ela sacar o membro pra fora. Investi nas mordidas e chupões no seu pescoço. Ela arqueava a cabeça pra trás e gemia cada vez mais alto. A quí­mica falou mais forte, e a gente se entregou ao momento como se não houvesse depois, e ela retribuiu as carí­cias com a mesma intensidade. Eu nunca havia feito isso com ninguém num primeiro encontro.


Thaí­sa arrancou minhas roupas, disse que eu era lindo, do jeito que ela gostava, e chupou meus mamilos da mesma forma que eu fiz. Levou a mão ao meu membro já enrijecido e tocou uma bela punheta, levando-me à loucura com os toques dos seus lábios sobre meu peito e abdome. Certeza de que era muito mais experiente que eu, na época. E estava colocando todas a cartas na mesa pra me amarrar nesse relacionamento. Thaí­sa foi descendo e se aproximando do centro da minha masculinidade e me tomou com voracidade em sua boca, mamando feito puta experiente. Ela me fazia gemer alto, cara. Tinha era muito jeito no que estava fazendo.


Enquanto usava somente a boca pra poder me sugar pra dentro dela, sentia suas mãos... fazendo um trajeto que até então eu desconhecia. Acariciou muito a minha bunda, minhas bolas, aí­ voltava a acariciar os glúteos. Eu fiquei olhando pra ver o que ela iria querer com aquilo. Irmão, não deu outra: ela fez a ligação direta, eu fiquei muito puto na hora, porque até então eu não deixava ninguém passar a mão de brincadeira, que o braço voava firme na cara de vagabundo. Aí­ vem uma garota e começa a me ligar por trás!? Porra, eu parei na hora, mandei ela levantar, fiquei muito desconfortável.


Eu: O que foi isso que você fez!?


Thaí­sa: Ai, desculpa, eu só queria te dar prazer.


Eu: Mas eu não negociei isso contigo não, cara! Ficou louca!?


Thaí­sa: Tá bom, eu não faço mais, eu poderia ter falado que isso é un fetiche meu.


Eu: Bom, agora eu sei. Mas quer saber!? Deixa pra lá.


Thaí­sa: Poxa, nosso lance tá tão legal, eu queria continuar.


Eu: Desculpa, cara. Eu não curti por conta disso. Perdi até o clima , deixa eu me vestir.


Thaí­sa: Poxa, cara, desculpa!!! Cara, eu sou uma idiota mesmo!!! Droga!


Nem dei bola pra ela na hora, fui catando minhas roupas e me vestindo. Ela sentou na cama bem perplexa, tava chateada, é claro, foi tomada pelo impulso e eu não conseguia reagir de outra maneira.


Thaí­sa: Fica um pouco comigo , vamos conversar pelo menos.


Eu: A gente foi muito rápido e não nos conhecemos o suficiente. Melhor a gente procurar esfriar a cabeça e fazer isso outro dia. Feliz Natal pra ti. Fui!


Eu sai bruscamente de lá. Não queria pensar em mais nada. Já em casa, passou algumas horas e o Dinho me ligou.


Dinho: Fala, Luccão! Porra, mano, que houve lá com a garota!?

8

Eu: Cara, amanhã a gente se fala. Não queria falar por telefone sobre isso, não. Essa mina é uma idiota, ela estragou tudo. Eu não a agredi, ela está Intacta, mas é o seguinte. Deixa eu ficar na minha agora.


Dinho: Porra, cara, te mandar a real: eu vou sondar melhor essa história, porque a Angelina recebeu o recado da mãe dela, ela ligou, a garota tá chorando horrores com ela no telefone, eu pensei que você tinha feito alguma coisa pra ela.


Eu: Essa mina é uma idiota, cara. Tenho até vergonha de falar.


Dinho: Mas o que foi que ela fez, cara!?


Eu: Essa animal queria inverter os papéis, ela queria me comer!!!


Silêncio do outro lado da linha. Achei que tivesse caí­do a ligação, acabei por colocar o aparelho de volta no carregador.


Uns minutos depois, o Dinho liga.


Dava visivelmente pra sentir que ele havia se escangalhado de rir.


Eu: í”, filho da puta, viado, dá pra ficar sério agora!?


Dinho: CARALEOOOOOOOOOOOOOOOO, Aaaaahahahahahahahahaha! Viado, minha mãe veio aqui desesperada achando que eu havia sofrido um mal súbito, desceu me xingando para um caralho... hahahahahahahahaha! Como que foi a história mesmo, cara!? A garota te comeu, foi isso!? Doeu muito!?


Eu: Foi, igual fiz com tua mãe e tua tia.


Dinho: OOOLHA a rebeldia, menino!!!


Eu: Então me leva a sério , porra.


Dinho: Tá. Explica como foi isso. Foi debaixo do chuveiro, o sabonete caiu e...


Eu: Chegamos à casa da mãe ou da irmã, sei lá de quem era. Ela veio e perguntou se eu aceitava um bolo com refrigerante. Eu disse sim!


Dinho: Tu aceita tudo que te derem, né... bolo de que?


Eu: Abacaxi.


Dinho: Pra deixar o cuzinho e o leite doce. Entendi. Continua.


Eu: Teu cu, viado.


Dinho: Bom, eu continuo virgem e imaculado. Já você...


Eu: CALA A BOCA , PORRA!! EU QUERO CONTAR A HISTÓRIA.


Dinho: Caralho, nunca imaginei uma porra dessas... ou será que sim?


Eu: Como é!?


Dinho: Aaaaahahahahahahahahaha! Cara, vou te contar.


Eu: Contar o quê?


Dinho: É só força de expressão. Continua.


Eu: bem, ela trouxe o bolo já nua pro ataque. Sinal verde total. Pensei: " Já havia caí­do no golpe do Dinho, agora vamos aproveitar a noite. Já que ela veio de armadilha, né , vou de ví­tima. "E o clima tava gostoso, a garota beija bem pra caramba. E ela tem um corpo bonito , bem desenhado. Fui pro ataque. Arrancou minha blusa , minha bermuda, tem uma boca macia pra mamar, puta que pariu!


Dinho: É, malandro, quando a candanga é muito esquisita, tem que foder direito, porque se não ninguém segura. Eu tive um lance assim quando fui pro Tatuí­ Elétrico, lá em Cabo Frio. Meu primo me fez pegar uma mina horrí­vel, porque ele tinha um lance com uma preta suculenta, puta que pariu! Mas a desgraça ficou no beijinho .


Eu: Hã. E você?


Dinho: Cara: eu comi direitinho a mina naquela noite. Garota boa de papo, desenrola muito bem, simpática, e que boca e que corpo! Mas desanimadora só de olhar. Eu comi tão bem mas tão bem , que acabei pegando a mina do meu primo um tempo depois.


Eu: Bom, acho que não terei essa sorte, não é verdade!? Porque eu fui furado primeiro!


Dinho: Mas como foi isso, mano!? Tu não explicou.


Eu: cara, ela tava me mamando, eu cho gostoso naquela boca, entende!? Porra, tava acariciando muito a minha bunda, e foi do nada. Meteu o dedo , o pau s uma endurecida do caralho, tomei um susto da porra, quase me machuquei.


Dinho: Tá, vou te contar.. KKKKKKKKKKKK! Mano, isso é um fetiche dela. De muito tempo eu soube dessa porra. Essa garota quando bebe, é pior ainda. A idéia era só pregar uma peça em você, mas porra, tu tratou como dama quem não é. Eu, sinceramente, não vou dormir hoje. Porque essa porra vai ficar na minha cabeça até o dia seguinte, hahahahahahahahahahaha! Mas olha: morreu aqui o bagulho. Ok? Morreu aqui, eu só acho que vocês dois deveriam trocar uma idéia sobre o que aconteceu.


Eu: idéia é o caralho! Eu vou passar é longe daquela casa e daquela rua. Fala sério!


Dinho: Mano, eu não posso imaginar o tamanho da vergonha. Mas termina o que começou. Se já tava pegando, acaba de pegar e arrocha o cuzinho dela também. Come gostoso pra ela lembrar quem é o homem na história. Sério mesmo.


Depois disso, alguém o chamou dentro da casa dele, ele teve que ir. Eu fui dormir injuriado, mas é de se considerar o que ele pensa. De qualquer maneira, agora alguém havia roubado minha... Cool virgindade. Hehehehehehehe! Hoje eu rio, mas naquela época, não.


Passou o bendito Natal, chegou o Ano Novo... e com ele novas surpresas. Era 2003. Passei com uns amigos, Dinho com a famí­lia. Cada um no seu cantinho. Ele não havia ido para Cabo Frio, esse ano. O pai veio passar com ele. Todo mundo sabe que feriados de fim de ano e Ano Novo só servem pra tu encher o bucho e beber pra caralho.


O Dinho me chamou novamente. Em convidou pra jogar um videogame. Eu curto uma tarde de jogos, aquela tava pedindo. Nada pra fazer. Durante o jogo, ele me perguntava coisas de praxe, sobre como foi a virada, se eu já havia desvirado da raiva pelo vexame, eu respondia monossilabicamente. Tava jogando. Aí­ alguém chamou. Perguntei se mais alguém tinha sido convidado. Apenas levantou-se do chão e foi atender. Levou um minuto ou dois antes de reaparecer. Tava bom demais pra ser verdade: Angelina. Deu-me um abraço, trocamos dois beijos no rosto. E aí­ o jogo acabou, né. Eu não viu ficar ignorando a garota.


Angelina: Bom que você tá aqui. Passou bem a virada!?


Eu: Sim. Obrigado por perguntar.


Angelina: Ótimo. Vem cá, amiga.


Eu deveria imaginar que aquilo era outra armação do Dinho. Eu fechei a cara na hora. Vocês já adivinharam.


Thaí­sa: Feliz Ano Novo, Lucca. Será que a gente pode conversar?


Continua...





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