Meu marido descobriu e não deixou barato 2.
- Temas: Traição, Amigos, Bissexual, Interior
- Publicado em: 23/03/23
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- Autoria: Al-Harbi_Jaque
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Continuando…
Parte 2: Reação e recaída.
Ver a prima do Augusto parada e me olhando com aquela cara de reprovação, foi o golpe final na minha já precária situação. Eu tentava entender a situação em que havia me colocado. Apesar de não ter feito nada de muito grave, para quem vê de fora e sem contexto, parecia que eu estava mesmo curtindo a vida como uma mulher solteira. Um sentimento de tristeza veio tomando conta do meu peito, a angústia de não achar uma resposta satisfatória foi se apoderando de mim e eu não consegui conter o choro e me sentei, deixando o pranto pesado rolar.
Depois de alguns minutos, Andréa veio tentar me animar, mas eu sabia que estava perdida e aquela situação poderia ser entendida de diversas formas. E a maioria delas, prejudiciais a mim e eu nem teria como me defender. Afinal de contas, uma mulher casada, na balada, enquanto o marido está trabalhando e naquela cidade pequena e machista? Não ia prestar mesmo.
Eu só pensava em voltar para casa, mas percebi que Renato e Andréa não estavam dispostos a sair dali. Depois de vários minutos, consegui me recompor e atravessei novamente aquele mar de gente tentando me apalpar em direção ao banheiro. Minha maquiagem estava toda borrada e a única solução, foi lavar o rosto completamente.
Peguei o meu celular e tentei ligar para Augusto outra vez. Tocava, tocava e nada dele me atender. De novo: tocava, tocava e nada dele me atender. Comecei a ficar muito estressada e a pensar se Andréa não teria mesmo razão. Eu não era uma qualquer e Augusto me devia ao menos, respeito. Era sua obrigação me atender e ouvir a minha explicação. Tudo aquilo era apenas um mal-entendido. Terceira tentativa: tocava, tocava e nada… eu pensei: "Quer saber? Eu vou me divertir. Já estou aqui mesmo e não sei quando terei outra oportunidade."
Voltei para junto de Andréa e Renato e comecei a pegar pesado na bebida. Nem sei o que estavam me dando para beber. Lógico que primeiro, olhei para os lados e procurei a prima do Augusto em todos os lugares possíveis. Perguntei ao rapaz que estava no mesmo camarote que ela e me disseram que ela saiu com o namorado, que foram para um outro estabelecimento. Relaxei! Pelo menos, não teria mais fofoca. A única coisa que ela tinha contra mim, era uma dança com o melhor amigo do meu marido.
Por que eu não chamei um táxi ou um Uber e fui embora para casa?
A bebida vinha e eu continuava me esbaldando. Na verdade, estava tentando sufocar com álcool, a tristeza de saber que decepcionei o meu marido. Já estava bem aérea, quando sem mais nem menos, Andréa começou a dançar se esfregando em mim. Confesso que eu estava sem condições de reagir e achando aquela nova sensação muito gostosa. Cada vez mais, nossos corpos se esfregavam, suas mãos já percorriam as minhas costas, suas pernas invadiam o meio das minhas… de repente, um beijo. Nada muito espetacular ou selvagem. Apenas um beijo. Calmo, delicado, gostoso. Eu mesma dei o segundo. Agora mais forte e assanhado. Andréa correspondeu e eu me vi sufocada por uma avalanche de sentimentos contraditórios: tesão, culpa, desejo, decepção, luxúria…
Me lembrei de Renato. Eu havia beijado a sua mulher e na sua frente. Olhei para ele assustada e ele sorria para nós duas. Andréa disse no meu ouvido:
- Relaxa! Nós dois somos cúmplices. Não existem ciúmes ou regras arcaicas entre eu e ele.
Eu não tinha mais a mínima condição de continuar ali. Eu pedi, quase implorando:
- Por favor! Me levem para casa. - As lágrimas voltavam a escorrer pelo meu rosto.
Acho que os dois ficaram mesmo preocupados. Enquanto Renato pedia a conta, Andréa tentava me acalmar:
- Não fica assim. Você não fez nada de errado.
Eu me sentia suja:
- Você conhece a nossa cidade. Aqui não tem essas modernidades. Além de decepcionar o meu marido, eu ainda o traí.
Andréa me olhou confusa. Ela disse:
- Traiu por que? Um beijo? Fala sério!
- Pode ter sido apenas um beijo para você. Para mim, foi a quebra dos meus votos de casamento. Não me sinto digna do Augusto nesse momento. - Falei aquilo realmente arrasada.
Andréa me tomou com força em seus braços e me deu mais um beijo. Esse sim, totalmente lascivo e luxurioso. Um beijo potente que me deixou extremamente excitada e a ponto de fazer uma besteira. Consegui retomar o juízo e afastei-a de mim com um empurrão. Olhei em seus olhos e percebi que a única coisa que Andréa conseguia sentir por mim era pena. Estava estampado em seus olhos o deboche. Ela devia estar pensando que eu era uma idiota que não conhecia nada da vida por achar que um beijo era traição. Mas não era apenas um beijo, era o sentimento que me assombrava pela forma que Augusto havia reagido e o que me esperava no futuro. E ele tinha total razão. Se eu invertesse os papéis, eu jamais aceitaria essa mesma atitude dele. Eu precisava ir embora e tentar me acertar com o meu marido.
Passei entre os dois com determinação e saí apressada daquele camarote. Minha intenção era sair dali e chamar um Uber. Mas no meio do caminho alguém me puxou pelo braço, me fazendo virar. Novamente, era a prima do Augusto que me encarava. Ela disse:
- Meu primo não merece isso. Logo você, Sheila! Augusto tem adoração por você. Por que?
Eu não podia esmorecer. Estufei o peito, acertei a postura e respondi com convicção, tentando demonstrar uma verdade que eu não possuía:
- Eu não fiz nada demais e Augusto sabe que eu estou aqui. Vim com um casal de amigos e já estou indo embora. Por que você não cuida da sua vida?
Ela simplesmente deu de ombros e sorriu de forma maliciosa. Não sei se consegui colocar na voz, a força e a firmeza que eu pretendia. Mas, pelo menos, serviu para afastá-la de mim. Mesmo que ela não merecesse tamanha grosseria.
Renato conseguiu me alcançar e me pediu para acompanhá-lo, dizendo que iria me levar em casa. Eu não tinha motivos para desconfiar e o segui para a saída da casa noturna. Andréa nos esperava do lado de fora, conversando com o segurança gigantesco e mal-encarado.
- Vamos? - Ela disse, impaciente.
Renato a abraçou e respondeu:
- Vamos, sim! Já deu por hoje.
Caminhamos em silêncio para o carro e voltamos para nossa cidade da mesma forma. O primeiro a quebrar o silêncio, foi Renato:
- Nem te contei, Sheila. Seremos companheiros no trabalho. Eu vim para assumir a vaga de professor de matemática do segundo grau.
Eu preferi ser cortês e não aumentar ainda mais o clima de estranheza entre nós:
- Que bom, amigo! Nossa escola é muito boa. Acho que você irá gostar muito.
Aproveitei o momento e também perguntei sobre a profissão de Andréa. Ela respondeu:
- Eu sou a nova clínica geral da cidade. O antigo médico se aposentou e eu vim para assumir a sua vaga no posto de saúde. Também pretendo montar uma clínica particular.
Fiquei feliz por eles. Nossa cidade era pequena, mas muito boa de se morar. Uma qualidade de vida bem decente e um índice de criminalidade quase inexistente. Foi a deixa para o Renato:
- Estava difícil continuar vivendo no Rio. Como sonhar com uma família em uma cidade tão perigosa?
Eu concordei, mas já estávamos há poucos metros da minha casa. Eu saí do carro, imaginando que meu marido ainda estivesse trabalhando. Para a minha surpresa, Renato me acompanhou. Ele disse:
- Se Augusto estiver em casa, deixa que eu falo com ele e explico. Não aconteceu nada demais. Foi só um mal entendido.
As luzes da varanda se acenderam e Augusto saiu com cara de bravo. Eu nem imaginava que ele já estaria em casa. Renato logo tomou a frente:
- Meu amigo, sua esposa está aqui, sã e salva.
Augusto o fuzilou com o olhar. Achei que ele iria partir para cima do Renato. Ele disse:
- Com todo o respeito, minha conversa é com a Sheila. Você não me deve satisfação. Não somos casados.
Renato tentou se justificar:
- Que isso, amigo! Saiba…
Augusto o interrompeu de forma brusca:
- Eu não o vejo há dez anos e a primeira coisa que você faz é levar a minha mulher para a balada? Como assim, amigo? Eu não o conheço mais. Dez anos é muito tempo. As pessoas mudam e as prioridades também.
Augusto olhou para mim:
- Vai entrar? Ou vai para a casa deles?
Eu abaixei a cabeça e nem me despedi do casal. Entrei em casa calada e Augusto não me olhou mais durante aquela noite. Ele trancou a porta, voltou para o quarto e se deitou sem me dirigir mais a palavra.
Eu tomei um banho e quando fui me deitar, percebi que ele ainda estava acordado. Mas o seu orgulho e a sua fúria eram maiores do que qualquer outra coisa naquele momento. Preferi ficar na minha e não o provocar mais. Por causa do efeito do álcool, dormi em instantes.
Acordei no domingo, ainda muito cedo e com uma ressaca daquelas. Augusto não estava ao meu lado. Me levantei e procurei um analgésico na cozinha. Nem sinal do Augusto em parte nenhuma da casa. Tomei o comprimido e voltei a deitar.
Acordei novamente por volta das onze horas da manhã. Fiz a minha higiene matinal e a dor de cabeça já tinha cessado. Nenhum sinal de Augusto pela casa. Somente uma xícara e um prato, sujos na pia. Eu me sentia muito arrependida por tudo o que aconteceu, mas também, não achava que era motivo para ele deixar de falar comigo. Lembrei da prima dele. Domingo de manhã, ele sempre fazia uma visita aos parentes. Com certeza, já havia passado na casa dos seus tios e ela já tinha soltado a bomba. Não havia mais nada que eu pudesse fazer, a não ser esperar.
Comecei a preparar o almoço na esperança de que ele chegasse logo, mas as horas foram passando e nem sinal dele. Às quinze horas, eu desisti e voltei a deitar. Só fui acordar novamente, lá pelas dezoito e trinta. Levantei e fui à cozinha beber um copo de água. Uma coisa me tranquilizou: sua bota e seu macacão estavam bem próximos à porta e sujos de lama. Pelo menos, ele passou o domingo trabalhando e não em algum canto qualquer com a intenção de se vingar de mim.
De qualquer forma, começava naquele domingo uma das piores fases do meu casamento. Augusto mal dirigia a palavra a mim, só falava quando era inevitável.
Na segunda, eu encontrei com Renato na escola e ele queria saber se eu estava bem. Me tratou com muito respeito e parecia bastante arrependido do fim de semana. Passamos algum tempo assim, semanas para ser exata. As coisas em casa continuavam na mesma. Augusto mal me olhava ou falava comigo. Três semanas depois, eu não aguentava mais e enquanto ele assistia ao futebol na sala, eu o obriguei a falar comigo:
- Até quando vai durar essa situação?
Augusto me olhou com um pouco de tristeza. Eu insisti:
- Por que você ainda está tão bravo comigo?
Augusto desligou a televisão e me fez sinal para sentar e eu obedeci. Ele disse:
- Eu não estou bravo com você. Na verdade, estou decepcionado. Eu nunca achei que você fosse esse tipo de pessoa.
Nesse momento eu fiquei realmente brava:
- O que eu fiz de tão grave?
Augusto me olhou sério:
- O que você fez? É sério isso? Você não lembra nem das suas ações? Esqueceu que mesmo a cidade não sendo a nossa, é lá que as pessoas daqui vão para se divertir? Você acha mesmo que foi só a minha prima que viu o show entre você e a Andréa?
Nessa hora eu me lembrei do beijo e achei que estava sonhando. Na minha cabeça, aquilo tinha sido uma alucinação causada pelo excesso de álcool. Um desejo estranho que eu fantasiei. Eu ainda tentei ser honesta:
- Eu pisei na bola. Mas eu não te traí com outro homem. Foi só um beijo inocente entre amigas. Você não consegue me perdoar para a gente seguir em frente e esquecer isso?
Augusto, de cabeça baixa, estava bastante aborrecido:
- Eu não ligo para o beijo. O problema é a confiança que se perdeu. Sabe o que Andréa me disse no dia que eu terminei com ela para ficar com você?
Eu apenas olhava para ele. Augusto continuou:
- Suas palavras exatas foram: "você vai se arrepender de fazer isso comigo. Não importa o tempo, você vai sentir um dia, a mesma tristeza que eu estou sentindo agora." Ela tinha mesmo razão.
Eu não tinha mais como argumentar. Era doloroso saber que o meu marido estava passando por essa situação e que a culpa era minha. Eu precisava lhe dar tempo e tentar reconquistar a sua confiança. Mas a curiosidade é um bicho que fode com a cabeça da mulher. E a minha curiosidade, iria me levar por um caminho tortuoso.
Apesar das poucas palavras, nas semanas seguintes, a vida ia começando a entrar nos eixos outra vez. Augusto, de vez em quando, até esquecia a sua decepção e me fazia um carinho no sofá ou na cama. Mas eu também não facilitava para ele. Abusava das roupas sensuais. Às vezes, nem roupa eu vestia. Desfilava em sua frente apenas de calcinha e sutiã. Passava sempre me encostando ou me esfregando nele. Quando eu o sentia menos resistente, sentava em seu colo e aproveitava o momento para deixá-lo com saudade de mim. Aos poucos, ele ia se rendendo e nós voltávamos a ser o casal de antes. Minha alegria já era notada por todos.
A vida sexual estava engrenando e ele não era mais aquele amante afoito. Aos poucos, ele começou a melhorar e eu já estava gozando sempre. O meu maior erro, foi começar a dar trela, outra vez, para Andréa. Devagar, ela foi entrando na minha vida com a desculpa de não ter ninguém com quem conversar. E eu fui lhe dando espaços. Quando me dei conta, já compartilhávamos confidências sobre a nossa vida sexual.
Augusto e Renato também começaram a se aproximar outra vez. Mas levou cerca de quatro meses para que as coisas voltassem ao normal. Foi em uma tarde no parque, caminhando e colocando a conversa em dia, que Andréa começou a atiçar a minha curiosidade. Ela disse:
- Nossa, amiga! Renato não me dá descanso. Toda hora ele quer me pegar. Como eu faço para abaixar o fogo desse homem? Augusto também é assim?
Eu estranhei a pergunta. Andréa conhecia muito bem Augusto. Os dois perderam juntos a virgindade. Eu tentei desconversar:
- Augusto é do jeito dele. Não é tão atirado, mas melhorou muito nos últimos tempos.
O olhar de Andréa era malicioso, mas a bobona aqui não percebeu a maldade e se deixou levar pela conversa. Andréa disse:
- O problema é que Renato, às vezes, acaba me machucando com aquela rola grande dele.
Eu olhei para ela curiosa e ela deu o golpe de misericórdia:
- Sim! Negões geralmente são bem-dotados.
Eu devo ter ficado vermelha nesse momento, pois Andréa me olhava de forma divertida. Comecei a pensar no tamanho da rola do meu marido. Augusto também era um homem de respeito. Seu tamanho e força eram proporcionais em tudo. Seu pau devia ter, pelo menos, uns dezenove centímetros, fácil. Mas a comparação e a curiosidade eram inevitáveis. Comecei a imaginar aquelas duas rolas, uma branca e uma preta, uma ao lado da outra. Com certeza, a safada da Andréa percebeu e brincou:
- Tá imaginando, né?
Eu pensei: "Que filha da puta. Augusto tem razão." Me despedi de Andréa com uma desculpa de que tinha muitas provas para corrigir e voltei para casa. É claro que eu não disse nada ao Augusto. Mas confesso que a minha imaginação, começou a me pregar peças daquele momento em diante. Eu, que só conhecia o pau do meu marido, comecei a imaginar se tudo aquilo que Andréa disse era mesmo verdade. Ou se ela estava só tentando me desviar do caminho correto para se vingar do Augusto.
Vendo que a amizade entre meu marido e Renato começava a se fortalecer outra vez, eu resolvi ficar na minha. Augusto sempre foi um cara muito fechado e ter Renato de volta ao seu lado, fazia muito bem para ele. Ele sorria mais, se divertia mais e estava bem mais carinhoso comigo.
Mais algumas semanas se passaram e eu não estava me fazendo tão presente para Andréa. Dava desculpas para não aceitar os seus convites, dizia que estava ocupada. Às vezes, até ia ao seu encontro, mas nunca me demorava ou deixava que ela começasse com aqueles assuntos que mexiam com a minha imaginação. Sempre dava um jeito de ir embora ou mudar a conversa. Mas, com o fim da reforma da casa nova deles e o convite para que a gente fosse conhecer, passar o dia inteiro junto com ela, seria inevitável.
Augusto e Renato fizeram planos de um churrasco e nós partimos cedo para a casa deles no sábado. E era realmente uma casa de sonhos. Um sobrado totalmente reformado na área central de nossa cidade. Um lote bem grande com piscina e sauna. Eles não economizaram na reforma. Com certeza, Renato dependia dela para ter essa vida. Com o salário de professor não dava. Me lembrei que Andréa era médica e os médicos realmente ganham bem. Mesmo que digam que não e estejam sempre se lamentando
- Você é uma das mulheres mais bonitas dessa cidade. Talvez até da região. Hoje eu entendo porque Augusto escolheu você. Quem não escolheria?
Ao invés de me deixar brava, as palavras dela me faziam sentir orgulho, inflavam o meu ego. Andréa pulou na piscina também e continuou o seu ataque bem próximo a mim. Cada vez mais, as sensações que invadiam meu corpo iam se intensificando e eu começava a me deixar levar por toda aquela sedução. Ela sabia mexer comigo. Ela disse:
- Esses dias fiquei me lembrando daqueles beijos. Chego a me arrepiar toda com essas lembranças.
Eu sentia a mesma coisa, mas ainda tentava resistir. Andréa não parava:
- Eu sei que aquilo lhe causou problemas, mas espero que um dia a gente possa terminar o que começou.
Aos poucos, minha resistência começava a ser quebrada novamente. Cada palavra, cada elogio, iam me deixando mais entregue e menos combativa. Andréa já estava a centímetros de mim. Eu já conseguia sentir o seu hálito fresco em meu rosto. O desejo crescia e a resistência ia sendo diluída. Andréa afastou o meu cabelo enquanto acariciava o meu rosto. Inevitável… inesperado? Um selinho carinhoso em meus lábios. Uma explosão de hormônios dentro de mim. Pronto! O muro caiu. Minhas defesas estavam rendidas. Eu mesmo a puxei para um beijo tórrido, lascivo, desejado e espetacular.
Andréa sabia jogar aquele jogo. Ela incitava o desejo em mim e deixava comigo a reação. "Toda ação tem uma reação de igual intensidade. Desculpa, amor! Não tenho como resistir." Mesmo pensando em Augusto, me deixei levar. Apesar das provocações dela, a ação partia de mim. Andréa me abraçou forte, imprensando seu corpo ao meu. Os beijos já não eram mais suficientes. Suas mãos desceram pelas minhas costas e não encontraram resistência pelo caminho. Ela sabia me tocar e me fazer querer mais. Minhas mãos, também buscaram sua bunda bem formada. Nos apalpamos mutuamente. Sentia minha xaninha contrair excitada. Aquele primeiro contato do dedo dela em meu grelo, foi arrasador. Uma sensação jamais esperada por mim. "Uma mulher me dando tanto prazer?" Eu mais delirava do que pensava.
Enquanto seus dedos continuavam a me deixar em transe, alucinada por essas novas sensações, Andréa ia me levando para a borda da piscina. Nos entendíamos pelo olhar. O mínimo sinal era obedecido sem questionamentos e eu me sentei na borda da piscina de pernas abertas. Andréa acariciava as minhas coxas de uma forma totalmente nova. Aquelas mãos macias e delicadas me faziam suspirar profundamente. Talvez por ser mulher, ela sabia como outra mulher deveria ser tocada.
Beijos delicados e pacientes percorriam a parte interna das minhas coxas. Andréa levou novamente a mão à minha xaninha e começou uma mensagem prazerosa no meu grelo inchado pelo tesão, por cima do tecido fino. Eu sentia uma onda de choque percorrendo as terminações nervosas do meu corpo e um calafrio de ansiedade descendo e subindo pela minha coluna. Um dedo ágil se enfiou dentro do meu biquíni e me levou a um êxtase desenfreado. Alguma coisa estava diferente. Aqueles toques não eram normais. As sensações que eles arrancavam de mim não eram orgânicas. Eram sensações de frenesi e até um pouco de desespero em não conseguir resistir a tudo o que acontecia. Eu pensava: "Por que eu me entrego tão fácil? Amo Augusto e novamente me coloco nessa situação? Isso não está certo." Mas sair dali era quase impossível. Eu não encontrava forças para evitar. No fundo, nem acho que queria sair.
Continua…
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*Publicado por Al-Harbi_Jaque no site climaxcontoseroticos.com em 23/03/23. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.