RETORNO AO PASSADO - PRIMEIRO

  • Publicado em: 11/12/15
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  • Autoria: Samir Afonso
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É ENGRAí‡ADO COMO O MUNDO DÁ VOLTAS. QUANDO MENOS ESPERAMOS, AS COISAS OCORREM DE FORMA NATURAL E OS ENCONTROS QUE JAMAIS PENSAMOS VOLTAM A ACONTECER COMO SE QUISESSEM QUE VOLTÁSSEMOS NO TEMPO E RELEMBRARMOS ALGUMAS DE NOSSAS CONQUISTAS E FRUSTRAí‡í•ES.


NOVAMENTE TENDO COMO CENÁRIO O POLO DE CONFECí‡í•ES DO BAIRRO GLÓRIA, EM VILA VELHA, ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, INÍCIO DE MARí‡O DE 2013. PARECE QUE TEM UM ÍMà QUE ME ATRAI PRA ESTE LUGAR, POIS FOI NELE EM QUE EU ME ENCONTREI DUAS VEZES COM A JíšLIA, PRESENTE EM ALGUNS CONTOS AQUI PUBLICADOS, MAS DESSA VEZ NÃO FOI COM ELA. NÃO QUE ESTIVESSE CANSADO DA JíšLIA, MUITO PELO CONTRÁRIO: EM TODOS OS NOSSOS ENCONTROS PRAZER E SEXO NÃO FALTARAM, TENDO EM VISTA QUE EU ESTAVA PRÓXIMO DA REGIÃO ONDE ELA ATUALMENTE RESIDE.


CAMINHANDO EM MEIO À MULTIDÃO QUE ESTAVA PRESENTE NAQUELE COMPLEXO INDUSTRIAL E LOJISTA, POR CONTA DAS OFERTAS E LIQUIDAí‡í•ES QUE AS LOJAS OFERECIAM, OUí‡O ALGUÉM ME CHAMAR. A PRINCÍPIO IGNORO O CHAMADO, CONTINUO ANDANDO E ESCUTO ME CHAMAREM NOVAMENTE. RESOLVO PARAR NUMA CALí‡ADA PRÓXIMA A UM BAR E UMA MULHER VEM AO MEU ENCONTRO.


- NÃO ME RECONHECE MAIS, SAMIR? SOU EU, LUANA...


FIQUEI PENSATIVO COM A INDAGAí‡ÃO. AOS POUCOS FUI ME LEMBRANDO DOS TRAí‡OS FISIONí”MICOS DA MULHER QUE ESTAVA DIANTE DE MIM E AÍ UMA LUZ APARECEU NO FIM DO TíšNEL. ERA A MESMA LUANA QUE HAVIA TRABALHADO COMIGO HÁ MUITO TEMPO ATRÁS, ALIÁS, EU QUEM TRABALHEI COM ELA.


- AGORA RECONHEí‡O SIM; COMO VAI VOCÊ?


- MELHOR AGORA QUE ESTOU TE VENDO. ESTÁ MAIS BONITO...


- VOCÊ ESTÁ SENDO GENEROSA COMIGO, LUANA. NÃO SOU TÃO BONITO ASSIM...


CUMPRIMENTAMO-NOS COM UM ABRAí‡O APERTADO E CALOROSO. LUANA POUCO MUDOU DAQUELA MENINA QUE EU CONHECI NA ÉPOCA DO MEU PRIMEIRO EMPREGO, HÁ 22 ANOS; ESTAVA BEM MAIS ENCORPADA E GOSTOSA.


"Essa história começou quando um amigo de meu irmão mais velho conseguiu pra mim emprego numa empresa de ônibus do Sistema de Transporte Coletivo da Região Metropolitana de Vitória, em março de 1993. Na ocasião eu tinha 19 anos incompletos e a minha função era de auxiliar administrativo; na verdade eu era uma espécie de Office-boy interno, levando documentos de uma repartição à outra nas dependências da empresa de ônibus, além de tirar cópias de documentos solicitados pelos escritórios de RH, contabilidade, tesouraria, almoxarifado e também do antigo CPD (Centro de Processamento de Dados).


Havia uma sala anexa à tesouraria um departamento de estatí­stica, onde se fazia relatórios da movimentação financeira da empresa e lá eu conheci a Luana; ela tinha um estilo menininha, 27 anos, com um metro e cinqí¼enta de altura, loira dos olhos castanhos, seios pequenos e firmes, a chamada falsa magra com a sua silhueta definida por conta de sessões de academia... Nem de longe imaginava ela sendo mãe de duas filhas. Soube por terceiros que ela separou-se do marido porque vivia sofrendo agressões por parte dele; tomava surras constantes do covarde, que na maioria das vezes chegava em casa embriagado e também espancava as filhas.


Com o tempo Luana tomou coragem e denunciou o safado, que acabou preso e ela conseguiu a separação. Algum tempo depois o ex-marido de Luana foi morto na sua cela por outros presos quando houve um motim no presí­dio onde estavam cumprindo pena. Luana mantinha um relacionamento amoroso com um homem casado, este era engenheiro de uma empresa de mineração daqui de Vitória e praticamente toda sexta-feira eles saí­am pra farra, até que numa segunda-feira um telefonema mudou o rumo desse caso.


Luana foi atender ao telefone e do outro lado da linha estava a mulher do engenheiro, que a cobriu de todos os xingamentos possí­veis e ameaçou pegá-la de tapas na rua se continuasse se encontrando com o seu marido. Depois do telefone desligado instaurou-se um silêncio na repartição. Em seguida Luana sentou-se à sua mesa e desabou em choro. No momento eu fiquei sem saber o que fazer, pois era inexperiente para aquele tipo de situação. Depois veio a calmaria e perguntei a ela o que houve. Em resposta, Luana disse que não era da minha conta e mediante esse fato eu me retirei da sala imediatamente.


Fiquei profundamente chateado com a Luana. O sentimento de ódio era tal que nem pra sua cara eu olhava e quando ela passava por mim eu simplesmente virava o rosto. Passaram-se quase dois meses e eu já estava fazendo serviços externos da empresa, como pagamentos de duplicatas, depósitos bancários, papeladas em escritórios de advocacia, entre outros. A minha rotina havia mudado pelo fato de não permanecer por muito tempo dentro das dependências da empresa e praticamente era inexistente o contato com Luana; o sentimento de mágoa ainda existia e sempre procurava evitá-la nos corredores e até nos intervalos para o café.


Era o mês de julho de 1994. Faltavam poucos dias pra eu fazer 20 anos e enfim peguei as minhas primeiras férias na vida e fui ao RH assinar a papelada. Chegando lá, dei de cara com a Luana. O diálogo foi inevitável.


- Oi, Samir. Está tudo bem com você?


- Estava até eu entrar aqui.


- Estou sabendo que você está entrando de férias... Parece até que foi ontem a sua chegada na empresa.


Ao invés de responder eu fui assinar os papéis referentes às férias; antes de sair me despedi dos funcionários do RH e respondi de forma seca pra Luana:


- Com licença.


Quando eu estava saindo no pátio da empresa sinto uma mão me agarrando o braço. Era a Luana.


- O que está havendo com você, Samir? Por acaso te fiz algo?


- Bem que eu poderia te responder da mesma forma que aquele dia no escritório da estatí­stica, lembra?


- Meu Deus, aquela história ainda? Deixa de ser bobo, já passou aquilo, foi um momento de nervosismo meu.


- Pode ter passado pra você, mas não pra mim. Fiquei muito magoado contigo e ainda estou. Jurei comigo mesmo nunca mais olhar na sua cara.


Eu falando aquilo com a Luana parecia que estava fora de mim. Meus olhos estavam cheios de lágrimas e eu segurando para as mesmas não descerem no meu rosto. Realmente eu descobri que estava apaixonado por ela, mesmo sendo oito anos mais novo (ela estava com 28) e um filete de lágrima me desceu dos olhos. Luana também estava chorando.


- Samir, você me perdoa? Por favor...


Quando ia responder, Luana me surpreendeu com outra afirmação, que acabou praticamente me deixando sem ação.


- Samir, eu te amo...


Luana pulou nos meus braços e me deu um beijo. Ficamos os dois abraçados no meio do pátio e meio desajeitado eu fui correspondendo aos beijos dela. Um enxugando as lágrimas do outro, fato que não passou despercebido pelos funcionários que se dirigiam pro restaurante para o almoço. Todos pararam vendo a cena e uma chuva de aplausos invadiu o recinto. Confesso ter ficado envergonhado com aquela situação, por causa da minha iminente timidez. Eu e Luana nos juntamos aos demais e fomos almoçar. Voltamos depois de um tempo pro expediente de trabalho e o clima entre nós dois mudou consideravelmente. Sempre que eu tinha uma atividade externa a fazer, eu passava antes na sala onde Luana ficava pra ver se estava tudo bem, se precisava de alguma coisa, com o pretexto de vê-la.


- Samir, você tem algum compromisso amanhã?


- Não, por quê?


- Porque gostaria que saí­sse comigo. Fui convidada a ir num pagode na casa da Cláudia, que trabalha no RH. As minhas filhas vão ficar na casa da avó.


- Vamos sim. Aviso em casa que vou chegar tarde e nós sairemos ok?


- Obrigada, meu amor.


Dei-lhe discretamente um beijo e fui fazer as minhas atividades. Era quinta-feira e o dia seguinte era o meu último por conta das férias e na próxima semana já estava de viagem marcada pro norte do estado com os meus pais; afinal, eu era o filho caçula e os meus dois irmãos já estavam casados, sendo eu o único solteiro e ninguém em casa sabia do meu relacionamento com Luana, sob risco de reprovação pelo fato dela ser uma mulher bem mais velha e ser viúva e mãe. A minha famí­lia era (e é) até hoje conservadora e não aceitaria que eu tivesse este tipo de relacionamento.


No final da tarde de sexta-feira eu e Luana fomos a tal festa, situada na casa de uma das funcionárias do RH, a Cláudia. Muito churrasco e cerveja nas mesas onde estavam as pessoas convidadas e alguns casais presentes, inclusive outros funcionários do setor administrativo da empresa. Para mim era um ambiente diferente, pelo fato de eu nunca ter ingerido bebidas alcoólicas na vida. Luana era bem vivida e experiente no negócio. Eu apreciava os aperitivos e ficava observando os casais dançando ao som de samba e Luana me convidou pra dançar com ela. Fui acompanhá-la meio desengonçado e arrisquei alguns passos; depois de um determinado tempo, pedi pra ir ao banheiro. A Cláudia me indicou o local e, ao entrar, esqueci a porta aberta. Quando fiz menção de fechá-la, aparece a Luana.


- Pensou que ia me deixar sozinha na festa, né?


- Não, vim com vontade de urinar, só isso.


- Foi beber demais, deu no que deu.


Luana trancou a porta por dentro. Em seguida ela se ajoelhou na minha frente e pegou no meu pau, ainda flácido e iniciou uma punheta.


- Luana, sua maluca! Estamos na casa de sua amiga...


- Deixa de ser besta, menino. Sei o que estou fazendo, apenas relaxe.


Luana meteu a boca no meu pau e começou um boquete maravilhoso; ela era experiente no sexo oral, chupava de forma magistral... Lambia a cabeça, vindo pela extensão da vara e por fim sugava as bolas do saco. Quando sentiu que minha vara estava no ponto Luana virou-se de costas e levantou a saia, revelando uma calcinha pequenina literalmente enterrada na bunda. Puxou-a de lado e carinhosamente me fez o seguinte pedido: "mete. ".


A vadia ficou apoiada na pia do banheiro e eu fui por trás encaixando minha vara na entrada, que deslizou buceta adentro de tão encharcada que estava; intensifiquei as metidas e Luana rebolava gostoso na minha pica. O risco de alguém bater na porta do banheiro era grande e por conta disso aceleramos o processo; Luana acabou gozando e, como ela afirmou não estar devidamente prevenida, pediu pra que eu gozasse em sua boca. Tirei o meu pau da sua buceta e ofereci pra Luana chupar, o que ela fez até que não segurei e acabei gozando em sua boca; Luana engoliu o gozo e continuou chupando meu pau até deixá-lo completamente limpo.


Devidamente limpos e vestidos, saí­mos do banheiro e voltamos pra mesa onde estávamos, como se nada tivesse acontecido, com exceção da Cláudia, que nos observava de longe com um sorriso cí­nico. O horário havia avançado e eu precisava ir embora. Eu e Luana fomos pro carro dela e no caminho fomos conversando e rindo da situação ocorrida no churrasco.


- Luana, a Cláudia olhou pra nós com uma cara de safada... Por acaso você não acha estranho isso?


- Normal, Samir. Ela é assim mesmo, brincalhona.


- Mas eu não acho. Pra mim, ela sabia que nós dois estávamos no seu banheiro.


- Realmente ela sabia mesmo, meu lindo. Eu estava com vontade de te dar, entende?


- Perfeitamente, minha gata.


Luana me deixou numa rua próxima de minha casa. Chegando ao portão minha mãe me aguardava ainda acordada. Eram onze e meia da noite. Dei-lhe um beijo no rosto e fui direto pro banho. Depois me dirigi pro meu quarto e fiquei analisando a situação que estava diante de mim... Como lidar com aquele tipo de relação? Fazia uns dois meses que estava sozinho, pois tinha terminado um namoro de quase dois anos e de repente envolvido com uma mulher mais velha e bem mais tarimbada do que eu. O que fazer?".


CONTINUA...

*Publicado por Samir Afonso no site climaxcontoseroticos.com em 11/12/15. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.


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