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Meu melhor amigo (Capítulo 3)

  • Conto erótico de gays (+18)

  • Temas: Sexo, amigo, segredo, gay
  • Publicado em: 27/11/23
  • Leituras: 1943
  • Autoria: R_Valentim
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Já tinha se passado uma semana e o Zé não tinha nem tocado no assunto (eu ter chupado ele) e preferi não falar nada também, ele seguia solteiro, mas até onde eu sabia não estava saindo com ninguém, achei melhor tentar esquecer e comecei a acreditar que nunca mais rolaria nada assim de novo, Zé jogava futebol com os amigos toda Quarta, Sexta e às vezes no Domingo, não perdia o racha por nada no mundo, eu sempre fui péssimo jogador e nunca fiz muita questão de tentar aprender a jogar, o racha sempre foi um lance que ele fazia com outros amigos e não um dos nossos rolês, até aquela Sexta em que tudo mudaria, o racha sempre acontecia a noite, começava umas sete e ia até as dez, às vezes onze dependendo da quantidade de pessoas e do ânimo dos meninos no dia.


Estava em casa vendo tv quando Zé entra pela porta da sala me falando todo animado,


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Zé: Se arruma que já passo aqui para gente ir pro racha.


Eu: Acho que cê entrou na casa errada moço. (falei brincando)


Zé: Não macho, eu quero que você venha torcer por mim hoje.


Eu: Tá maluco, sou uma das tuas putas agora que ficam esperando o macho delas terminar um racha pra ganhar pica depois?


Zé: Exatamente isso que vai acontecer hoje, cê vai torcer pelo seu macho e depois vai ganhar pica. (disse ele com um sorriso cínico.)


Eu: Para com isso Zé. (falei mais sério)


Zé: Tô falando sério Fábio, não paro de pensar naquilo, e olha que eu tentei esquecer viu, se arruma vamos pro racha que depois vai ter rolê no point (era assim que chamavam a casa do Diego amigo dele).


Eu: Você nunca me levou para o rolê depois do racha.


Zé: Vou levar hoje, a gente toma umas lá, depois volta pra cá e ver o que acontece o que me diz?


Pensei muito e me dei por vencido, desejava muito ele, mais que tudo.


Eu: Tá bom, eu topo.


Zé: Mais oh, segredo nosso em?


Eu: A porque eu super quero espalhar que mamei na pica do meu amigo. (fui irônico)


Rimos e ele foi embora, fiquei meio que estático quando ele foi embora, tomei banho me vesti meio arrumado, tipo nem tão arrumado e nem tão casual afinal tinha que ser discreto, porém queria agradar, sei que ficou confuso, mas pra mim fez todo sentido na hora, quando foi perto das sete ele passou lá em casa e seguimos para o racha, por sermos quase irmãos nenhum dos caras suspeitou eu ter ido com ele e minha fama de perna de pau fez com que ninguém me chamasse para jogar também, fiquei sentado nas arquibancadas do campinho junto às namoradas, ficantes e outros caras que não iam jogavam, dos cara eu conhecia só o José, tinha o Diego que era conhecido de vista nunca tinha trocado muita ideia com ele e tinha o Lucas que era primo do Diego, o cara parecia um sombra dele e sempre o via também, fora isso os outros eram completo estranhos pra mim, ver aqueles machos sarados jogando sem camisa me deixou meio que desconcertado, Zé era magro mais tinha um corpo gostoso, quase não conseguia tirar os olhos dele, isso até o Diego tirar a camisa e cara o que era aquilo, Diego era baixinho, branquinho e com cabelo preto, seu corpo era muito malhado e gostoso, ele só com um calção de futebol me deixou meio estranho, mas logo voltei minha atenção para o José, até porque Diego era o cara mais galinha do bairro e totalmente hétero, já tinha minha sorte de ser correspondido por um cara que eu queria muito e isso me deixou satisfeito.


O time do Zé ganhou a maior parte das partidas ele quase não saiu do campo (o time que perdia saia no caso) e ele estava todo animado com a vitória, feliz que só ele, o campinho tinha um vestiário onde eles tomavam banho antes de cair na farra, eu fiquei esperando pelo Zé enquanto conversava com algumas meninas.


Milena: Fábio, o José voltou com a Jaqui?


Eu: Não que eu saiba.


Milena: E tu não é grudado nele, se tu não sabe então é porque eles não voltaram.


Eu: Pode ser isso então.


Milena: Pois vou ficar com ele hoje lá no point. (uma fagulha de ciumes se acendeu em mim.)


Milena era uma morena linda, até onde eu sabia ela ficava com o Diego, mas eles não namoravam então ficavam com outras pessoas também pelo jeito, eu não queria ver o Zé ficando com ela então comecei a pensar em desculpas para não ir com eles, mas não fui rápido o suficiente e os caras já estavam nos chamando, Zé passou o braço pelo meu ombro e me puxou para acompanhá lo,


Eu: Milena disse que quer ficar com você hoje. (falei só para ele ouvir)


Zé: Eu não vou ficar com ela, até porque ela é ficante do Di.


Eu: Quem é Di?


Zé: Diego, como tu é tapado viu. (disse isso me apertando, seu perfume me invade e fiquei feliz)


Eu: Só por isso que tu não vai pegar ela?


Zé: Claro que não, eu não vou pegar ela porque já tenho um lance marcado e eu sempre cumpro meus compromissos.


Diego não morava tão longe do campinho, sua casa ficava em uma vila, o pai dele era vigilante e passava a noite fora por isso sua casa virou o point, a galera se reunia todo fim de semana para beber e dar uns pegas, logo que chegamos colocaram um forró para tocar e começa os trabalhos (era assim que eles se referiam a começar a beber) logo de cara me senti um peixe fora d'água, Zé conhecia todos ali e foi me apresentando a alguns dos seus amigos, Diego quis me dar um copo com Ipioca, mas disse a ele que não bebia então José pegou meu copo para ele, era legal ver o pessoal falando merda e dançando, só que eu estava super deslocado, não era do tipo que saia de casa, ainda mais para esse tipo de rolê, uns vinte minutos tinham se passado e eu já estava entrosado com um grupo de conversa, a galera pelo menos era muito gente boa e me recebeu como se eu sempre estivesse por lá, entretanto eu queria mesmo era ir para casa e de preferência com o Zé, ele pareceu ler meus pensamentos e chegou próximo de mim,


Zé: Eu vou só ao banheiro e me despedir do Di e vamos embora beleza?


Eu: perfeito pra mim.


Estávamos em frente a casa e ele entrou para fazer o que disse, fiquei esperando, mas ele começou a demorar, resolvi ir atrás, a casa era pequena, tinha uma sala, um corredor que com uma porta para o quarto e seguia para a cozinha, tinha uma área de serviço o banheiro ficava na parte da área de serviço, era uma casa bem simples e arrumadinha, segui até a área de serviço e lá meu coração deu um grande aperto, Zé estava beijando a Jaqueline sua ex, não tinha visto ela chegar e isso não importava agora ele estava lá agarrado com ela, suas mãos na bunda dela e eles pareciam está quase transando ali mesmo, ele nem me viu eu só saí em disparada, estava sem ar e meu corpo tremia inteiro, só pensava em como tinha sido trouxa de achar que ele poderia ter algo comigo, naquele momento eu só queria ir embora, nem liguei de esta tarde fui em direção ao portão nem me despedi de ninguém, quando estava saindo vi Diego entrando com seu primo, eles haviam saído para comprar mais bebida.


Diego: Tá indo onde Fábio?


Eu: Embora. (piscava rápido para não chorar)


Diego: Ué, tu não vai com o Zé?


Eu: Não, ele está ocupado voltando com a namorada.


Diego: Lucas leva aqui as coisas pra dentro, vou levar o Fábio para casa.


Eu: Não, precisa me deixar não.


Diego: Tu tá maluco que eu vou deixar tu ir só, tem nem perigo, vamos de bike rapidinho te deixo, sobe ai.


Sentei no quadro da bicicleta todo envergonhado, e Diego seguiu para me deixar em casa, ele era mais baixo do que eu, podia sentir seu peito em minhas costa e seu rosto estava próximo do meu, sentia suas coxas grossas passando por mim, seu perfume era muito gostoso, ter seu rosto tão próximo do meu me deixou ainda mais envergonhado, eu nem conhecia o cara e nossos corpos estavam mais próximos do que nunca estiveram, podia sentir uma eletricidade percorrer meu corpo toda vez que a coxa dele passa na minha perna, estávamos tão próximos que eu podia sentir seu hálito fresco a cada respiração sua, a tensão me fez me segurar na bicicleta com tanta força que tenho certeza que ele percebeu a dificuldade de fazer curvas.


Diego: Está entregue (disse parando em frente minha casa.)


Eu: Muito obrigado. (disse todo sem jeito)


Diego: Relaxa, quando não tiver com quem voltar me fala que eu te trago. (me lançou um sorriso no final da frase e minhas pernas tremeram.)


Eu: Não sei se vai ter próxima.


Diego: Não gostou do rolê?


Eu: Gostei, mas não é muito minha praia.


Diego: Aparece lá amanhã cara, te garanto que com o tempo você passa a gostar. (que sorriso maldito)


Eu: Vou ver, se eu tiver tempo dou uma passada.


Diego: Vai com o Zé, ele sempre cola.


Eu: Tá bom. (disse meio triste lembrando dele aos beijos com a ex)


Diego se despediu e foi embora, até que José tinha razão ele era um cara muito bacana, todos gostavam muito do jeito legal e brincalhão dele, mas nem pensar na carona que o Diego meu deu estava ajudando a tapar o buraco no meu peito, entrei no meu quarto, tirei a roupa tomei um banho (onde deixei enfim as lágrimas escaparem) e fui direto para cama querendo dormir e esquecer essa noite.

*Publicado por R_Valentim no site climaxcontoseroticos.com em 27/11/23.


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