Ana (a continuação)
- Temas: amor, amizade, lésbicas
- Publicado em: 10/07/24
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- Autoria: missqueer
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Como contei na primeira parte desta história (Ana), Ana e eu viajámos juntas para assistir a um concerto.
Chegámos ao hotel e depois de um banho e de uma sesta, acabámos por nos envolver.
Após fazê-la vir - e de lhe mostrar que mulheres certinhas também fodem bem - deitámo-nos, de lado, viradas uma para a outra, a trocar carinhos e a conversar.
- Não voltas a ir embora? - perguntou-me.
- Se não voltares a atacar-me de forma gratuita como fizeste, ou a pôr-nos sempre em segundo plano, ou… - respondi.
- Não volto. És a pessoa de quem mais gosto e a única que sei que me quer realmente bem. Não quero voltar a terminar contigo.
- Quero. Gosto mesmo de ti, mas compreende que houve momentos em que tive de me afastar, para me proteger.
- Agora compreendo isso.
- A última coisa que queria era terminar contigo. Queria-te perto de mim, sempre. Queria beijar-te! Queria viajar contigo! - disse eu.
Ana beijou-me antes de responder.
- Eu também queria isso… desde que te conheci! Mas não soube lidar com a minha relação com a Maria e tudo aquilo que sentia por ti! E depois… ela entrou lá em casa e forçou-me a ter relações. Tive um colapso nervoso e a minha memória apagou todos os acontecimentos recentes entre nós.
- Ela o quê?!?!?!
- Esquece isso.
- Porque é que não me contaste?
- Porque na minha cabeça tu tinhas querido afastar-te de mim, logo não ia partilhar isso. Foi por isso aquela explosão. Apagou-se tudo.
- Mesmo que o tivesse feito, estaria sempre aqui para te dar a mão, como sempre fiz.
- Eu sei… agora eu sei. Mas precisei de tempo para reorganizar a minha cabeça. Desculpa-me.
- Meu amor… - estávamos ambas a chorar, a absorver tudo aquilo que tinha sido dito.
- Desculpa por todas as vezes que te disse que não queria namorar com a minha melhor amiga. É o que eu mais quero.
- Desculpa, não percebi. Queres o quê? - disse, a provocá-la, para que repetisse.
- É para os teus braços que quero voltar todos os dias a partir de agora. Eu quero namorar e foder a minha melhor amiga!
Enquanto dizia isto, puxei-a para mim, ficando com a perna entre as dela.
- Vais ter de fazer um pedido de namoro mais romântico… quanto ao resto, acho que podemos tratar disso.
Beijei-a lentamente, enquanto passava os dedos ao longo da coluna. O beijo foi aquecendo e Ana começou a mover-se, roçando-se na minha perna. Subiu para cima de mim e continuou a roçar, investindo algumas vezes com mais força, enquanto me sentia molhada contra a perna dela.
Senti a sua mão a tocar-me, a fazer-me rebolar. Meteu dois dedos dentro de mim e, enquanto me fodia, alternava entre beijos no pescoço e chupar-me o mamilo.
Vi-a descer. Afastou-me os lábios com os dedos e chupou-me o clitóris. Entre lambidelas e chupar, voltou a meter os dedos dentro de mim, fazendo-me vir. Ouvia-a gemer enquanto me dava prazer.
Estávamos as duas exaustas, mas queria voltar a ver as suas pernas tremer. Deitei-a, de barriga para baixo, e comecei a beijar-lhe as costas. Tinha a mão entre as suas nádegas e comecei a tocá-la. Enfiei apenas um dedo na sua buceta, devagar, para a ouvir gemer. Enfiei dois e voltei a tirar, tocando o seu clitóris. Repeti isto algumas vezes, sentindo que já estava a ficar desesperada por que a fodesse a sério. Dei-lhe um beijo na buceta, antes de lhe afastar os lábios, para começar os movimentos circulares no clitóris. Rapidamente perdeu o controlo e veio-se.
Virei-a de barriga para cima e deixei-a recuperar alguns minutos, enquanto a beijava, alternado com chupar os mamilos. Fui descendo, até ficar com a cabeça entre as suas pernas. Dei alguns beijinhos suaves antes de começar a lambê-la, conduzindo-a novamente ao orgasmo.
- Só queria ter o strap aqui… - disse eu.
- Hum… Eu não gosto disso.
- Experimentamos. Talvez nunca tenhas estado com uma mulher que o saiba usar…
Será que o experimentámos depois?
*Publicado por missqueer no site climaxcontoseroticos.com em 10/07/24. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.
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