Dia dos namorados [Parte I]

  • Temas: amizade, romântico, em publico
  • Publicado em: 25/11/24
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  • Autoria: ceaga781
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Olá, sou o Henrique e vim trazer para vocês mais um relato. Dessa vez, contarei algo que aconteceu comigo em uma viagem bate e volta rapidamente com uma amiga. Espero que aproveitem o conto e se divirtam. Boa leitura!


Aquele domingo preguiçoso começou como qualquer outro. Acordei cedo, como de costume, ao som da chuva fina que tamborilava contra a janela do meu quarto. As gotas mais pesadas faziam pequenos estalos no vidro, acompanhadas de rajadas de vento que o faziam vibrar ocasionalmente. Era um daqueles dias em que o mundo parecia mais lento, perfeito para ficar em casa. Levantei, espreguicei-me e fui até a cozinha. Coloquei água para ferver e comecei a preparar um chá. Enquanto a água esquentava, sentei à mesa e decidi enrolar um beck para acompanhar minha bebida.


De volta ao quarto, com a caneca em uma mão e o cigarro na outra, fiquei pensando no que fazer para aproveitar o dia. Comecei a tatear pela cama, entre os travesseiros e lençóis, até encontrar meu celular. Para minha surpresa, a tela mostrava várias notificações e três chamadas perdidas de Ana (nome fictício). Fiquei intrigado, mas confesso que a preguiça de responder às mensagens me venceu. Decidi ligar para ela.


— E aí, Ana! Bom dia! Ainda nem deram 9h e você já me bombardeou de mensagens. Aconteceu algo?


— Só estou confirmando a hora que vamos nos encontrar hoje — respondeu ela, como se fosse a coisa mais óbvia do mundo.


— Puta merda, ainda bem que você me ligou! Esqueci completamente. Nem achei que você tinha levado a sério o convite de ontem — confessei, rindo de mim mesmo.


— Claro que levei, Henrique! Hoje tá um clima ótimo, e me deu vontade de ir naquele restaurante italiano que você comentou. Quero massa e vinho! — disse ela, animada.


— Beleza, então. Como vamos para Petrópolis? — perguntei.


— Passo aí às 11h na esquina da sua rua. Vou com o meu carro. Se arruma!


Desliguei o celular e olhei o relógio: 9h25. Pensei comigo mesmo que ainda tinha bastante tempo para terminar meu chá, tomar um banho e me arrumar com calma. Aproveitei também para preparar alguns baseados, porque nada como pegar a estrada curtindo um fuminho e, quem sabe, relaxar depois do almoço.


No banho, deixei a água quente lavar o resto de sono que ainda insistia em me acompanhar. Decidi me depilar, algo que sempre fazia questão, porque adoro a sensação da pele lisa e o visual impecável durante momentos mais íntimos. Saí do banho e fui escolher a roupa: optei por uma calça de tom terroso, leve e confortável, que se ajustava com um cordão na cintura. Combinei com uma camisa branca básica e, por cima, uma camisa de manga longa preta, estampada com um anime clássico que gosto. Calcei um tênis branco, pendurei dois cordões finos no pescoço e finalizei com uma jaqueta jeans para me proteger do possível frio na serra.


Minha shoulder bag estava pronta com itens essenciais: carteira, perfume, celular, documentos e, claro, alguns preservativos. Tudo calculado. Quando olhei o relógio, eram 10h20. Estava pronto antes do esperado, então aproveitei para enrolar mais alguns baseados.


Às 11h em ponto, Ana me mandou mensagem avisando que estava na entrada da minha vila. Peguei minhas coisas e saí, avistando o carro dela estacionado. Entrei e me joguei no banco do passageiro.


— Bom dia, pretinho! Já começou o dia morto? O que houve? — perguntou ela, sorrindo.


Ela estava deslumbrante. O vestido cinza-escuro que usava era de um tecido leve, que marcava perfeitamente as curvas do seu corpo. Ele ia até um pouco abaixo dos joelhos, mas uma fenda lateral revelava parte de suas coxas provocantemente. As alças finas deixavam seus ombros à mostra, e o tecido fino realçava levemente os contornos dos seus seios, com mamilos discretamente visíveis devido ao frio do ar-condicionado.


— Caramba, Ana, você está incrível — comentei, tentando disfarçar o turbilhão de pensamentos que passaram pela minha cabeça.


— E você não está nada mal, preto — respondeu ela, com um sorriso cheio de intenção.


Ela inclinou-se em minha direção. Primeiro, senti a ponta do nariz dela deslizando suavemente pelo meu pescoço. Sua respiração quente contrastava com o frio do ambiente, arrepiando minha pele. Então, ela beijou o meu pescoço, mordiscou de leve e, finalmente, subiu até minha boca, invadindo meus lábios com sua língua em um movimento lento e deliberado. Minhas mãos instintivamente seguraram sua cintura enquanto eu tentava recuperar o fôlego. Quando o beijo terminou, ela pressionou sua mão contra minha calça, exatamente onde meu pau estava completamente duro, e apertou. Não consegui segurar um gemido.


— Você já está assim? Que delícia… Mas vamos embora! Hoje é Dia dos Namorados, e eu não quero enfrentar fila no restaurante — disse ela, com um sorriso cheio de malícia.


A viagem até Petrópolis foi tranquila, apesar do tempo nublado. Conversávamos e ríamos enquanto eu não conseguia evitar que minha mão explorasse a coxa dela pela fenda do vestido. Subia lentamente, até sentir a borda de sua calcinha, que parecia mais úmida a cada vez.


— Continua assim, Henrique, e logo vou parar o carro, toda gozada e pronta para morrer — brincou ela, rindo.


Chegamos à cidade no início da tarde. O restaurante italiano era encantador, e o ambiente romântico se encaixava perfeitamente no clima do dia. Pedimos uma garrafa de vinho rosê e aproveitamos cada gole. O tempo passou rápido, entre risadas, conversas leves e olhares cada vez mais intensos.


Na volta para o carro, a proximidade entre nós era ainda mais palpável. Nossas mãos se entrelaçavam naturalmente, e os beijos roubados no caminho só aumentavam o desejo. Quando finalmente entramos no carro, não conseguimos resistir. Ela encostou no acostamento, e o silêncio entre nós foi substituído por beijos urgentes e mãos explorando cada centímetro do outro. Eu a tocava com uma paixão avassaladora, como se cada movimento das minhas mãos fosse um reflexo do desejo que me consumia. Minha mão esquerda deslizava pela curva de sua bunda, alternando entre segurá-la com firmeza e, às vezes, abrindo-a suavemente, como se estivesse explorando cada detalhe. Já a minha mão direita estava ocupada em um jogo intenso com seus seios. Eu os apertava com cuidado, ora firme, ora suave, enquanto meus dedos brincavam com seus mamilos, puxando-os delicadamente e arrancando gemidos que faziam ecoar o desejo dela.


Os sons que saíam da sua boca eram hipnotizantes, entre gemidos e suspiros profundos que escapavam quase como uma melodia. A cada toque meu, parecia que ela cedia mais ao momento. Sua mão começou a deslizar por minha calça, em busca do meu membro. Quando o encontrou, apertou-o com firmeza, como se quisesse provar que ele era exatamente o que esperava. Seus dedos ágeis trataram de afrouxar o cordão da minha calça, que mal resistiu à sua determinação.


Finalmente, ela tocou meu pau, e a sensação do seu toque quente e confiante fez com que eu soltasse um gemido abafado. Seus movimentos começaram devagar, explorando toda a extensão, enquanto seus dedos roçavam minhas bolas, enviando ondas de prazer pelo meu corpo. Ao mesmo tempo, ela alternava entre beijar minha boca e deixar seus lábios explorarem meu pescoço, onde mordia e lambia com um ritmo lento e sedutor.


A troca de carícias entre nós era intensa, um jogo de desejo que parecia incendiar cada centímetro de nossas peles. Minhas mãos não paravam, explorando o corpo dela com a mesma intensidade que ela explorava o meu. Eu sentia a textura de sua pele, o calor que emanava de cada ponto que tocava, enquanto ela parecia saber exatamente onde e como me enlouquecer.


O momento era quase insuportável de tão carregado de tensão, até que um barulho distante nos arrancou daquele transe. O som de um carro passando ao longe trouxe de volta a realidade, nos fazendo lembrar que ainda estávamos ali, no acostamento. Ela parou, com um sorriso travesso, e ajeitou o vestido enquanto eu ajustava minha calça novamente. Com um último olhar carregado de promessa, decidimos seguir viagem, sabendo que aquela chama ainda queimaria por muito mais tempo.


Enquanto descíamos a Serra de Petrópolis, o trajeto parecia mais íntimo a cada curva. O rádio tocava sambas calmos que preenchiam o silêncio entre nossas palavras, e a paisagem envolta em neblina parecia desenhar um cenário quase cinematográfico. A cada troca de olhares, as carícias furtivas e os toques sutis criavam um clima que parecia prestes a explodir. Minha mão, pousada em sua coxa, subia ocasionalmente, apertando sua pele macia através da fenda do vestido. Ela, por sua vez, brincava com meus dedos, entrelaçando-os nos seus provocantemente, enquanto lançava sorrisos travessos e mordia os lábios de maneira irresistível.


O clima erótico que pairava entre nós tornou-se insuportavelmente denso. Foi então que, sem aviso, ela reduziu a velocidade e parou o carro no acostamento. “Eu vou cometer uma loucura”, disse, com um brilho de desafio nos olhos e um sorriso malicioso no rosto. Antes que eu pudesse processar suas palavras, ela se inclinou para frente, ergueu levemente o vestido e, com um movimento ágil, retirou a calcinha, jogando-a no console entre os bancos. Meu coração disparou enquanto a via se aproximar, subindo sobre mim com determinação.


Sem dizer mais nada, ela segurou meu rosto com ambas as mãos e me beijou com uma intensidade que parecia transferir todo o desejo acumulado do dia. Eu já estava completamente tomado pela excitação, quando senti suas mãos descendo para ajustar minha calça, liberando meu membro. Com um movimento firme, ela se posicionou, e, em um instante, senti o calor dela me envolvendo. O suspiro que escapou de sua boca ao ser preenchida ecoou pelo carro, e eu não consegui conter um gemido rouco de prazer.


Começamos a nos mover em um ritmo que era tanto urgente quanto íntimo. Suas mãos arranhavam levemente meus ombros e nuca, enquanto as minhas seguravam sua cintura, guiando seus movimentos. Nossos corpos se encontravam em um encaixe perfeito, e cada penetração parecia arrancar dela um gemido mais alto. Beijos quentes se misturavam a mordidas provocantes, e minha boca explorava seu pescoço, sentindo o gosto de sua pele enquanto ela se perdia no momento.


Os fluidos dela escorriam, e eu podia senti-los enquanto o calor se intensificava entre nós. A pressão dentro de mim crescia, mas, no auge do momento, ela soltou um gemido alto, estremecendo completamente, e desacelerou. Antes que eu pudesse me aproximar do clímax, ela saiu de cima de mim, ofegante e com um sorriso que misturava prazer e malícia.


Ela voltou para o banco do motorista, ajeitando o vestido e respirando profundamente. Com um olhar satisfeito, lançou sua provocação: “Essa é sua punição por me instigar tanto tempo. Agora você esperará até chegarmos ao lugar certo para ter o que quer.”


*Publicado por ceaga781 no site climaxcontoseroticos.com em 25/11/24. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.


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