Capí­tulo X - Quando no final

  • Publicado em: 27/01/16
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  • Autoria: slashingskin
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A quem passaria pela ideia, publicar o Capí­tulo X antes do IX?

Só a nós. Os tarados do costume..

Mas tem uma razão de ser.

Carlos e Luiza, com toda a legitimidade, decidiram não se quererem expor na publicação do conto, que descrevia as suas actividades especificas dentro do grupo. (o casal que fez DP pela primeira vez dentro do grupo).

E respeitamos...

Estamos a preparar o Capí­tulo IX, (suruba de usuários) estando de acordo com as taradices dos nossos pensamentos. O capí­tulo já tem tí­tulo, e ainda nada aconteceu... mas vai acontecer...

A foda vai acontecer, para podermos criar este capí­tulo. Ou seja. Preparamos neste momento uma foda monumental, para criar o último capí­tulo que fechará os contos da história deste grupo.

E vão gostar...

Aqui, a foda vai ser dada propositadamente para dar lugar a este último conto. A este último capí­tulo. Muito interessante.


Vamos tratar deste... João Renato descreve.


Este conto não tem foda...

A foda foram os inúmeros email's retrógrados que recebemos ao longo deste tempo, e que deram lugar a este Capí­tulo X.


Então vamos lá esclarecer...


Estes contos não são para qualquer um, não...

Estes contos nem deviam ter capí­tulos... deviam ser seguidos, porque se trata de uma história de que têm um enredo como se de um livro se tratasse ou de um filme.


Por isso tão criticados fomos, em relação ao tamanho dos contos, e a forma como eles foram escritos. Sendo nós acusados até, de sermos "literários demais" (o que para nós foi um elogio, não uma critica)


Nós os contos que conhecemos dos livros eróticos publicados mundialmente, as rolas e as bucetas não entram em cena assim de qualquer maneira e feitio. Os cenários e a trama de cada cena, são chave certa, para quem gosta de sentir o ambiente erótico dum conto verí­dico.


Foder uma mulher à frente de uma lareira, não é o mesmo que foder uma mulher nas traseiras dum barracão agrí­cola.


NÃO. Entra com (a) cabeça, (o) tronco (e os) membros. Com história.... verí­dica.


E quem diz, que isso é jeito português de foder... está redondamente enganado.

Foda não tem nacionalidade. Será o único género de filme que nunca necessitará de legendas ou técnicas de "dublado".


Os contos que publicámos são verdadeiros, excluindo a forma como foram cronologicamente publicados.

As diversas situações que descrevemos, foram escolhidas.... a dedo. Cada uma delas alterou de certa forma, o pensamento de cada um dos elementos do grupo e, foi alterando também a sua trajectória.

Não se podem descrever em dez capí­tulos, os acontecimentos sexuais de um grupo de oito pessoas, e das suas actividades sexuais, ocorridas no perí­odo de seis anos até hoje.

Até porque muitas das fodas que fomos dando, são normalí­ssimas... como as vossas.


Por isso achámos por bem, assinalar as fodas mais importantes, e que alteraram de certa forma, o grupo e o seu comportamento colectivo. As passagem de um conto para o outro, são fictí­cios, são arranjados. Porque a foda que dei à Raquel, (capí­tulo VIII) não vem seguida da foda que dei à Sofia.(capí­tulo VII). Entre essas fodas, existiram muitas outras, e passou algum tempo. E no entanto, nestes contos, para que se compreenda melhor o seu seguimento, "parece" que sim, que foi assim que aconteceu. Mas não.

O que é certo, é que determinadas fodas, alteram os casais, as suas vivências, o seu liberalismo, onde uns aceitaram melhor do que outros dentro do grupo, o que se ia passando.


Porquê a necessidade desta explicação?

Pelos inúmeros email's que recebemos e alguns comentários retrógrados e conservadores, acusando-nos de mentirosos, mencionando que não seria preciso mentir para passar um bom tesão aos leitores.


Não podemos fazer absolutamente nada em relação ao pensamento de cada leitor. Isso ficará sempre ao vosso critério, à vossa sensibilidade, quando lemos os milhares de contos publicados nos sites da especialidade. O leitor é soberano.... e o autor domina, quando os contos são verdadeiros.


Nunca procurámos votos ou comentários. Quem quer ler, que leia...

Agradecemos no entanto, a todos aqueles que nos deixaram uma palavra de apreço com os seus comentários e com o seu voto. Para esses as nossas calorosas "palmas".

Respeitamos todos os leitores, independentemente do critério de interpretação dos nossos contos.

Passa-nos ao lado essas preocupações menores.

Manter um grupo como este e, tentar separá-lo das nossas vidas quotidianas, é tarefa para tempo inteiro.



DECISÃO

Por que decidimos nós colocar a público as nossas experiências sexuais?

Não há mistério nenhum...

A razão é muito simples. Trata-se de um "escape" que o grupo encontrou de explodir com a nossa contenção de seis anos em silêncio, que ainda se mantém e manterá, sobre as actividades do grupo. Isso ajuda-nos a suportar algumas coisas negativas para quem está "í  margem" da sociedade actual.


Porque nos "escondemos"? Porque a sociedade na realidade corre para este tipo de solução sexual entre pessoas casadas e comprometidas, mas esse processo ainda está muito embrionário. Mas começa a aparecer devagar....


Em Portugal, só no ano de 2015, a percentagem de divórcios subiu mais de 34%. Hoje o imediato e o prazer sexual domina a relação entre casais. O swing não aparece por acaso. Tem a sua razão de ser. Sugiro a visualização do filme "orgasmo" (tradução) "The litle Death" (tí­tulo original).


Porque se vocês vivessem onde nós vivemos, além do Paí­s (Portugal) ainda muito conservador, e sobretudo de uma pequenina cidade que ainda nem há 15 anos tem essa categoria (porque antes era uma vila). Se vocês estivessem no nosso lugar, vocês compreenderiam muito bem os nossos motivos em esconder as nossas vidas sexuais em grupo.


Eu até vos posso dar um exemplo muito prático...

Se eu na cidade do Porto ou Lisboa, sair de minha casa às 09:00 da manhã... encontro-me de imediato com 64 pessoas que eu nunca vi e que não conheço de lado nenhum. Não existe aqui nenhuma necessidade de secretismos, pois ninguém nos conhece, ninguém nos pode afectar. E também não há razão para andar com um "megafone" pela cidade a dizer que eu fodo várias mulheres fora do casamento. Não é?


Mas se vocês saí­ssem de casa como nós, e mal chegam à rua a essa hora, tivessem de dizer 18 Bons dias às 20 pessoas que passaram ali por acaso e, se pegassem no vosso carro para irem para o trabalho, e em apenas dois quilómetros de caminho, que se fazem em 2 ou 3 minutos, tivessem de levantar as mãos do volante, talvez mais de 30 vezes, para cumprimentar as pessoas que vão passando de carro e a pé, vocês depressa perceberiam porque escondemos nós estas actividaes sexuais de grupo, das pessoas.


Estamos num lugar onde a missa (Igreja Católica) é ponto alto para muitos dos habitantes, onde o Natal e a Páscoa, é ainda uma reunião de quase toda a sociedade local. E as festas de final do ano escolar ou as festas de carnaval, são quase sempre as mesmas pessoas. Talvez umas 500 ou 1000 até, mas sempre as mesmas, entendem?

Vocês por acaso têm ideia do que seria, se estas pessoas soubessem e conhecessem as surubas quase mensais que nós fazemos? Terí­amos de deixar as nossas vidas tal como as conhecemos. Porque aos pouco seriamos renegados na escola, nos cafés, no cinema, na Câmara Municipal, nas festas, ou em tudo o que vocês possam imaginar. E os nosso filhos? Pois é... não somos só nós que estamos em jogo, NÃO. Os nossos filhos não fazem ideia nenhuma do que se está a passar. Nem eles nem os nossos familiares e amigos fora di grupo. Ninguém conhece as nossas actividades para além das oito pessoas que integram este grupo.


E os nossos negócios, como ficariam? Julgam que alguém me pediria os serviços de webdesign ou ví­deo? Nem pensem. Eu seria rotulado imediatamente de depravado e carimbado como pessoa "non grata" em toda esta sociedade retrógrada.


Julgam que Raquel que é uma excelente profissional, (advogada) teria clientes depois de saberem que ela fode como um cavalo? Acham isso? Que empresa iria pedir os seus serviços para defenderem uma causa qualquer num tribunal? Onde todos nós conhecemos os juí­zes. Onde todos nós conhecemos o escrivão, os advogados. Alguns até tomam café connosco, várias vezes por semana.


Creio que deixámos este ponto muito bem explicado. Puxem pela vossa imaginação e coloquem-se no nosso lugar.


OBJECTIVO

Publicar os contos foi uma forma de gritarmos ao mundo... NÓS FAZEMOS ISTO...

Há por aí­ alguém que também faça? Somos assim tão diferentes dos outros? O que vocês pensam de nós? fora da nossa cidadezinha retrógrada? Querem trocar ideias? querem ser nossos amigos virtuais? Para falar sobre o assunto, aprender ou conhecer outras realidades?



VERDADEIROS OU FICTICIOS

Será possí­vel? Mas isto será possí­vel? Em que mundo estão vocês. No mesmo que nós?


Porque senão vejamos.


Eu navego na net há muitos anos, desde o tempo em que a ligação telefónica, de ligação à net, demorava quase dois minutos a ser efectuada, no meio do barulho de bip's e lip's.


Se procurarem ví­deos por milhões de sites da especialidade, bem à nossa frente podem encontrar ví­deos "BUKAKKE".


(Para quem não conhece)

Encontra-se uma bela mulher no meio de trinta e quatro homens. Ela toda nua a rebolar-se a a colocar os dedos na sua bucetinha, e eles, enquanto olham para ela, armados em parvos, e todos vestidos, completamente vestidos, batem uma punheta todos ao mesmo tempo e, conforme esses homens vão gozando, fazem-no para um copo.

E quando todos terminarem de gozar para esse copo grande, um deles, pega numa colher, e vai dando a beber à miúda linda, tesuda, com umas tetinhas lindas um cuzinho que é glorioso. E os trinta e quatro homens, riem-se, todos contentes.


Em vez de algum destes "conas" colocarem o seu pau naquela buceta maravilhosa, NÃO.... vemos ela no final a beber o leite viscoso, e quase meio litro dele, colher a colher.


E Perguntam vocês se os nossos contos são verdadeiros? Quando se trata simplesmente de homens e mulheres a foder normalmente?


Nós não temos nada contra. Cada um goza da forma que mais gostar e lhe convier. Mas depois não me venham todos admiradinhos perguntar como é possí­vel alguém fazer aquilo que nós fazemos?


Mas tendo em consideração esses mesmos email's, alguns até maliciosos, que recebemos. Podemos colocar-vos mais dois exemplos.


Procurem na net, encontram de certeza, todas cobertas de silicone preto e borracha, ficando apenas com um orifí­cio aberto para a boca. Essas mulheres (e homens) que já só conseguem gozar quando lhes falta o ar. Foda-se. Não goza por que tem uma rola a bombar metida no cu. NÃO... goza precisamente, e somente, quando sente que lhe está a faltar o ar para respirar.


Nós não temos nada contra. Cada um goza da forma que mais gostar e lhe convier. Mas depois não me venham todos admiradinhos perguntar como é possí­vel alguém fazer aquilo que nós fazemos?


Embora só estejam a ní­vel mundial comprovados a existência de dois ví­deos do género (o que nós duvidamos) e de difí­cil acesso, e seguindo informações do FBI, só se encontram à venda entre grandes elites financeiras, (ainda mais grave) podemos constatar que existem cenas de sexo, onde uma mulher jovem, bonita e tesuda, com as tetinhas bem espetadas, mas com uma expressão de terror absoluto... é torturada e filmada para quem vê sentadinho no sofá, aquela miúda repleta de sangue que depois é morta no final, ao vivo... para deleite do espectador, que goza a punheta do seu pau, quando a vê desfalecer... e ele, com um copo de whiskie e com o seu charuto preferido, goza por ela ter morrido durante o "acto sexual".


E Perguntam vocês se os nossos contos são verdadeiros? Quando se trata simplesmente de homens e mulheres a foder normalmente? Foda-se... vocês são doidos, para terem a lata de nos perguntarem se são verdadeiros incessantemente. E o incessantemente ofende-nos.


Se nós nos apresentamos dessa forma... o que querem vocês que nós vos digamos mais?


Mas nós lá temos idade para andar a jogar de mentirinha com vocês? Só porque é giro escrever e descrever uns contos de foda, num site qualquer, ou quê?


Para dar realismo? Mas se fossem fictí­cios, o realismo estava lá na mesma? A descrição é a mesma.

As fodas são as mesmas. Eu fico com tesão na mesma, eu gozo na mesma. Lá quero eu bem saber se é ficticio ou verdadeiro. Neste caso, e de acordo com a nossa apresentação, estamos perante contos verdadeiros, isso é certo.


Os nossos contos são reais, vividos por nós durante seis anos. Ponto final. Não acreditam?

Mudem de canal. De que estão à espera?


O objectivo da nossas publicações não são os votos, nem os comentários (apesar de vos agradecermos essa gentileza, e admitirmos que é realmente agradável sentir que alguém gostou) mas nunca foi essa a nossa preocupação.


O que nos parece então, e tendo em consideração emails e alguns comentários menos agradáveis em relação á veracidade dos contos, podemos afirmar que afinal, não é só na nossa pequenina cidade que as pessoas são retrógradas. Parece-nos a nós que existe por aqui pela net muitos que condenam as nossas posições e, assim, fomos surpreendidos e até chegámos algumas vezes a nos arrependermos de ter tomado a decisão de publicar estes conteúdos. Onde procurávamos apoio, foi onde encontramos muitas pessoas a renegar-nos.

Nós que esperávamos liberalismo e compreensão de quem fode como tarados como nós, e afinal, foi pior a "emenda que o soneto".



TRAIí‡ÃO

Este foi outro ponto polémico no que respeita às atividades do grupo.

Mas afinal o que é traição? Não estou a perceber...


Trair não é foder a mulher de outro homem, ou foder um homem de outra mulher, NÃO:


Trair é foder uma mulher de outro homem, escondendo-se esse facto à parceira, e essa mulher esconder esse facto ao seu homem. Isso é que é trair.


Não se trai fodendo uma buceta ou chupando uma rola. NÃO.


Trai-se quando se quebra a confiança, quando não se conversa sobre as coisas, quando se escondem uns dos outros, quando a vida a juntos começa a entrar na rotina, e em vez de darem uma solução, chamam-se nomes uns aos outros ofendendo-se e "traindo" realmente a parceira com outras pessoas, sem ambos o saberem. Pior. Sabendo-se depois mais tarde por a boca de um amigo ou familiar. Isso é que é traição.

Não falar nas vossas fantasias, não se abrirem com as suas companheiras, fomentam o real significado de TRAIí‡ÃO. E por causa de alguns de vocês é que nós (sociedade) tem de se esconder por um desejo sexual e diferente do habitual (dentro do casamento).


Nós não traí­mos ninguém. Eu quando fodi a Teresa pela primeira vez, já há muito que a minha mulher Carla, sabia do meu apetite incontrolável por a quer foder. Cheguei a uma certa idade, e já só tinha aquilo no cérebro. No trabalho, em casa, nas festas, com os amigos, com os clientes. Despia todas as mulheres que via na rua, denunciando-me e envergonhar-me perante elas. Já estava doente....

isso tinha de acabar...


Mas antes de foder a Teresa, Já lhe tinha confessado, muito antes de comer alguém, a vontade louca que eu tinha de sentir outro cheiro, outros movimentos, outros olhares, outros tamanhos, outras mãos, entendem? E a Carla, a minha mulher, a mesmí­ssima coisa.


Trinta anos a foder a mesma buceta... e adicionando a isto, tantos problemas que hoje qualquer sociedade atravessa, meus amigos, eu e a Carla já não estarí­amos juntos há muito tempo.


Essa cedência mutua, daquilo que designamos hoje como traição, não é mais do que o real amor que se sente por uma mulher ou por um homem. Chama-se a isso equilí­brio no casamento. Chama-se a isso, saber respeitar e ser respeitado.


Não havendo isso, também é difí­cil haver possibilidade de entendimento. Certo? Não estamos a dizer que este processo é uma ciência exacta e linear. Não.

Nem sequer vos estamos a dizer que isto é assim mesmo.

Esta é a nossa opinião e temos o prazer de partilhar com vocês.

Pode ser que assim, muitos que tenham estas dificuldades, as consigam contrariar sem se magoarem mutuamente. Entendem?

Nós não somos donos da verdade. Não estamos aqui para vos ensinar nada.

Partilhamos simplesmente as nossas opiniões sobre estes assuntos, de forma livre e construtiva.


Vocês julgam que eu não sinto ligeiros ciumes da minha mulher quando está com outro homem e vice-versa? Pois estão enganados...

Posso confessar-vos que ninguém pode dizer que é liberal na sua totalidade, isto se, realmente amarem a vossa parceira de verdade.

Não vos posso explicar de melhor forma, pois são situações confusas e de difí­cil trato.

A minha mulher também tem ciumes quando eu fodi todas as mulheres do grupo.

Mas isso, não quer dizer que não façamos tudo para continuar a merecer o respeito mutuo entre os dois.

E quando falo de ciúmes, não me refiro a violência ou discussões histéricas e descabida, não. Refiro-me sim, a um ligeiro desconforto que eu e a minha mulher sentimos, e que achamos bem natural isso acontecer.

O que impede este ciúme de aumentar é o facto de nós os dois sermos muito amigos dos outros elementos do grupo e de nos apoiarmos no colectivo.


Se vocês dizerem, com calma e falando várias vezes nisso, com equilí­brio e com argumentatividade, discutindo, encontrando soluções, dizendo francamente e confessando á vossa parceira, que gostavam de sentir outra buceta na vossa boca, e se ela confessar também, que gostava de ter outro pau maior que o meu, dentro do seu cuzinho....


Só existe uma solução. Satisfazerem essa vontade... os dois. Pois os dois têm conhecimento, compreendem a necessidade, porque também sentem ambos essa necessidade.


Se assim não for. Mais tarde ou mais cedo, cada um vai para o seu lado. Ou não, dependendo do carácter de cada um.


Vocês sabiam que no meu casamento, eu só fodi as mulheres deste grupo, durante a imensidão que é trinta anos de casados? Eu não fodi a minha vizinha, não... fodi as mulheres dos casais que tinham o mesmo pensamento. A mesma liberdade sexual, a mesma compreensão de necessidades entre cada um deles. O mesmo equilí­brio, a mesma vontade. Entendem?


COLOCARMOS-NOS NO LUGAR DOS OUTROS.

Façam esse exercí­cio. Concentrem-se e pensem.

A minha mulher quer transar com outro homem. Apresenta os seus argumentos de uma forma equilibrada e séria.


Agora basta colocarmo-nos com imaginação no seu lugar, com o seu pensamento e pensarmos, se fossemos nós como reagirí­amos? O que fazí­amos?


Como continha eu aquela vontade? Como podia eu confessar uma coisa daquelas? Como começaria a falar? O que faria?


E dessa forma talvez comecem a perceber melhor o que nós sentimos.


E quando esse apetite, se transforma em sofrimento, por falta de comunicação, para não se magoarem, aí­ é que começam os problemas sérios.

Pois quando eu estou em cima dela, ela fode... ah! fode... mas está diferente, distante talvez, menos entusiasmada, não vivendo com a emoção que era costume e, assim, não estamos a foder. Estamos a foder é a nossa vida, isso sim.


COMO NASCEU ESTE GRUPO

Ele não nasceu. Não foi planeado. Houve sempre convites de ambas as partes, para nos encontramos para beber um copo, para os nossos filhos irem á piscina da Raquel tomarem todos um banho enquanto nós curtí­amos um bilhar, ou falávamos de polí­tica ou de putas, ou de vinhos ou de uma coisa qualquer.


E quando os miúdos iam para a cama, os adultos falavam sobre sexo. Gradualmente fomo-nos habituando, sem nos apercebermos. Um ano depois eu já sabia os pontos fracos e mais sensí­veis de Teresa. E o André já conhecia os da Carla e a Raquel os do Carlos, e assim sucessivamente.


Mulheres falam abertamente com mulheres, homens falam abertamente com homens. E às vezes já com o grão na asa. (quase bêbados). O que ajudou muito a descontrair os corpos e as conversas.


E quando fazí­amos pequenos bares dançantes nas nossas salas?


Notem bem. Um sala com oito pessoas, com musica dançante agradável, uns bons copos já bebidos, lindas mulheres, homens tesudos, todos amigos, aos poucos e até só por graça, este apalpava aquela, e aquela apalpava aquele.


Este ambiente quase que era como quem vai a um bar, e é atraí­do por uma mulher ou um homem. Mas pior, porque nós somos amigos para todas as ocasiões. E isso facilitou muito este tipo de coisas.


Já se falou de tudo. Daquilo que todos gostamos individualmente.


E quando eu no primeiro ano, à frente de todos dizia:


Ai Raquel que eu enfiava-te o meu pau até te sair pela boca. À frente de todos....


A brincar. Mas há um ditado aqui em Portugal que diz:


" a brincar, a brincar, o macaco foi ao cu à mãe"... Ela já me estava no goto. Claro.


Pois é. Isto não aconteceu de um dia para o outro. NÃO


E quando a mulheres começavam com estas paródias entre elas....


Ó Raquel viste o pau tesudo dentro das calças de Renato? Viste, viste?

Então não vi querida. Mamava-o todo... Mas cala-te que vem aí­ a Carla.


Reconhecem este tipo de conversas? Não era mais do que um apetite a crescer entre nós, colectivo, em harmonia com a nossa amizade, em que nos nossos encontros iam crescendo gradualmente, sem nos apercebermos, já as mulheres sugeriam aos seus homens, (ou vice-versa) e nas suas intimidades como casais, a possibilidade de tentarem foder com este ou com aquele. E essa fantasia entre cada casal deste grupo, essa habituação, deu lugar a muitas intimidades.


E curioso, é sabermos que pela amizade que temos uns com os outros, não havia o desconhecimento. Todos sabiam de todos. Essa parte estava tratada, surgindo sempre a ideia que era fácil conseguirmos concretizar os nossos desejos sexuais com muita facilidade. Tudo se foi compondo nesse sentido.




E AGORA?

Agora as coisas estão a complicar-se e muito...

Para quem vem aqui como nós, apregoar desta forma, a verdade dos seus contos verí­dicos e ter de afirmar daqui para frente que eles são fictí­cios, sabemos que vamos entrar no campo de pouca credibilidade como autores e como pessoas. Mas nós não temos de dar satisfações a ninguém.


Mas... Será que isso nos importa?

Sim, de certa forma importa. Porque vos respeitamos como leitores e amigos dos "contos".

Pois com esta brincadeira já arranjámos alguns amigos, três dos quais, estimamos muito e conservamos com muito valor a amizade virtual que nos une.


Ana (uma sonhadora inverterada - Portuguesa), F.Lima e Anna Guimarães (brasileiras) (não divulgando mais nada, por respeito ás suas condutas anónimas.)


O que se passa então? Porque razão estamos preocupados e teremos de mentir?


É muito simples.

Somos pessoas normalí­ssimas como todos vocês, mas todos nós no grupo somos muito activos nos nossos trabalhos e na nossa vida profissional. Eu por exemplo, tudo o que realizo a ní­vel profissional e pessoal, sejam contos, musicas, videos, sites web, ou fotografia, tenho o costume há já muito tempo, de registar todos os conteúdos na Sociedade Portuguesa de Autores, onde sou membro há mais de 25 anos.


Assim, esse registo, não só protege obras originais, como nos possibilita de colocar as coisas em ní­veis mais superiores.


Em reunião de grupo, a Raquel teve uma ideia excelente, que nos daria muito mais prazer do que simplesmente publicar os contos num site qualquer da especialidade como este.


E não se trata de dinheiro. A motivação passa pelo gosto pessoal.


A ideia dela passa por publicar um livro com os contos que vos mostrámos em forma de "história de amor". A narrativa de uma história erótica na primeira pessoa.


Estamos a enveredar esforços nos contactos com diversas editoras Portuguesas e brasileiras, que têm no seu portfólio, livros eróticos relatando este género de conto literário.


Nós gostámos muito da ideia e estamos a tentar viabilizar essa intenção.


Mas como continuar com o anonimato? (tendo em consideração que se tata de um relato verdadeiro e por isso confidencial) sem que as nossas vidas (que é o mais importante), não sejam afectadas como já vos descrevi anteriormente. Sendo ponto assente, essa decisão.


Pois bem. Essa é fácil de resolver. Nós temos a Raquel (advogada) e isso é um trunfo muito grande.

Resolvemos, caso alguma editora esteja interessada em publicar esse livro, redigir um contrato com a administração ou direcção da editora, em que esse livro será publicado com pseudónimos e com a particularidade que impedirá a editora de revelar os nomes reais e qualquer informação que diga respeito aos autores.


Outro pormenor importante, e para reforçar o nosso anonimato, preferimos anunciar este livro, como uma obra de ficção, baseado em factos da vida real de cada elemento do grupo. (agora sim, mentindo descaradamente). Só vocês que não nos conhecem de lado nenhum, passaram pela particularidade curiosa de saberem que aquela história é mesmo verdadeira e, isso, levanta todo o interesse nesta publicação.


Outra particularidade deste livro, e se as nossas intenções forem aceites pelas amizades virtuais que referi em cima, pensamos incluir alguns aspectos que passará uma mensagem muito querida e real a todos os leitores destes contos.

Ao explicarmos a génese de todo o livro, como nasceu e como se desenvolveu a ideia de publicação literária, (a publicação dos contos em diversos sites) achámos muito conveniente, passar a mensagem de que estes relatos, não se baseiam apenas em passar um tesão danado aos leitores. Desta experiência, gostávamos que as pessoas que lessem o nosso livro, soubessem através da publicação neste sites, que se nós podemos fazer o que fizemos, outros podem fazê-lo também, alcançar grandes amizades virtuais, sinceras e abertas, apresentando uma construtividade social muito significativa e dar umas fodas como manda a lei...


Neste caso, foram apenas três pessoas que mantiveram uma amizade virtual connosco muito considerável e significativa e, assim, podemos afirmar que quem tem já três amigos virtuais verdadeiros, o livro já faz todo o sentido ser publicado.


Decidimos também, caso esta intenção dê resultado, que todo o dinheiro ganho com a venda do livro, será totalmente distribuí­do por diversas Instituições sociais.

Mas com a particularidade de que não será anunciado esse propósito, porque um livro com este género literário, não seria visto com bons olhos, para um proveito "mais digno".


O grupo, realizará um evento especifico na pequena sociedade onde estamos inseridos, e distribuiremos a quantia monetária desse evento, pelas Instituições na nossa cidade. Sem ninguém saber, que este valor é proveniente de fodas depravadas e taradas de um grupo de amigos.


Mal tenhamos mais informações adicionais sobre este assunto, teremos imenso gosto em partilhar com todos vocês.


Até aos próximos contos....

Sim. Ninguém nos proí­be de vos contar mais segredos...


Renato e Carla, André e Teresa, Carlos e Luiza, Raquel e Sofia


Só não admitimos colocar aqui o nome desse grande filho da puta, o ex marido de Raquel, que ia fodendo todas as nossas vidas.


Quem leu os nossos contos sabe do que falamos.


Um abraço forte para todos e beijinhos tesudos para todas.

*Publicado por slashingskin no site climaxcontoseroticos.com em 27/01/16. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.


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