fim de semana

  • Publicado em: 17/02/16
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  • Autoria: boavida
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Sábado de manhã, calor, fila de acesso ao estacionamento automóvel do centro comercial. Lentamente, consegue entrar no parque de estacionamento, acaba por descobrir um lugar para o carro. Dirige-se para o elevador e tem vontade de voltar para trás... tanta gente! O que se passa neste sábado? Espera pela sua vez, o primeiro elevador enche-se e sobe, espera pela próxima viagem.

Ao entrar, sem olhar carrega no botão para o último piso, toca numa mão que fazia o mesmo. Mão branca e fria. Trocam desculpas. Era uma mulher alta, cabelo curto deixando visí­vel todo o pescoço, talvez quarenta anos. Encosta-se o mais atrás possí­vel no elevador, que vai enchendo. A viagem começa em silêncio. Sente o aroma da sua pele, aquele pescoço tão junto dele, tem vontade se soprar, sem ninguém ver... por entre dentes, sopra. Ela estremece, a pele fica instantaneamente arrepiada, passa a mão como que a sacudir. O elevador vai parando e as pessoas vão saindo, deixando mais espaço para os passageiros que ficam, começarem a afastar-se. Ela dá um passo à frente para carregar no botão que fecha as portas. Afinal não é assim tão alta, são os sapatos que a fazem bem mais alta. O elevador pára no penúltimo piso, ouve-se um "com licença" saem os últimos passageiros, ele fica acompanhado por aquele pescoço e uma jovem com máquina fotográfica ao pescoço.

Chegados ao piso, a porta começa a abrir, dirigem-se os três para o exterior, a mais alta à frente, ao passar pela porta deixa a perna esquerda para trás, sem perceberem o sucedido vão contra ela. Ouve-se um "ai", forte, acompanhado de um palavrão. O salto tinha ficado entalado e partiu. Magoou-se? Não tire o pé, deixe fotografar... pode servir para alguma coisa! Disse a fotografa. "E agora? Como vou para casa?"

Sentaram-se a tomar um café e entretanto ele vai tentar arranjar o sapato na loja das chaves. Deixa-as sentadas junto de uma mesa, e, quando volta diz que só a meio da tarde é que estará como novo. "Está a brincar comigo... e agora?" Disse ela, ouvindo por resposta: "Esperamos! ... Olhe, tenho escritório aqui ao lado, vou estar só, tem uma sala onde podem estar à vontade."

- Se vai trabalhar, não vou incomodar.

- Para falar verdade não vou trabalhar, vou acabar um texto para enviar para uma revista...

- Literatura erótica! - Interrompeu a fotografa.

Com o olhar e um ligeiro aceno de cabeça ele confirmou. Engraçado, porque ela também ia preparar umas imagens, ligando o erotismo e a comida, com a ajuda de um casal amigo, esta noite em casa. Depois de nãos e sins, os três acabam por se dirigir ao escritório.

Chegados, depois de conhecerem os diversos espaços do escritório, casacos pendurados, ele fica no sofá com a fotógrafa a falar sobre os trabalhos para a revista, enquanto a outra vai telefonar para a sala do lado. Como se mistura comida e erotismo em imagens? Ela queria fugir ao óbvio, "todos queremos", disse ele. Ao falarem, próximos, trocam olhares, ele passeia os olhos pelo seu corpo, calças de ganga, t-shirt amarela, cabelo comprido preso atrás com um lápis e sapatilhas muito andadas. Ela fala muito com os braços e por vezes puxa a t-shirt, de lado, colando o pano à pele. Os seus seios pequenos ficavam expostos, apesar de escondidos pelo tecido que moldava o seu corpo, e deixava transparecer uma ligeira e pequena aureola mais escura. Aquela auréola era sublinhada pela presença dos mamilos, pequenos mas indiscretos, a aparecerem, a mostrarem-se. Com o moldar da roupa ao corpo, surgia junto dos mamilos um acidente, parecia um anel, talvez um piercing.

- O mí­nimo que posso fazer é tentar ajudar com as minhas ideias, contando as minhas fantasias! - disse a outra ao entrar na sala - Detesto aquelas cenas de chicotes e algemas, mas sempre sonhei em ter relações a três. Mas não se ponham com ideias, preferia realizar o meu sonho com dois homens!

Silêncio. Troca de olhares. Senta-se no chão à frente deles.

- Mas diz lá como está esse texto, vocês homens escrevem bem sobre isso... mas as mulheres são mais sensuais... falamos mais de pele, de mãos a percorrerem uma barriga, a passar entre os seios, os dedos a tocar levemente no pescoço e descem aos seios, e outra vez... Seguram-lhes, acariciam, brincam com o mamilo. Puxam e apertam... Os dedos são substituí­dos pelos lábios, pelos dentes. Morder devagarinho os mamilos duros. As mãos viram o corpo para a lí­ngua deslizar nas costas, no pescoço e descer até ao rabo. As mãos fazem concorrência à lí­ngua.

- Mas isso são estereótipos... - disse a fotógrafa, concordei com um ligeiro aceno de cabeça.

- Chama-lhe o que quiseres, mas são os preparativos, são aquilo que nos liberta! São aqueles momentos que nos abrem as portas para a loucura, para a quebra de barreiras.

- Quais barreiras? - Pergunta ele, olhando-a nos olhos.

- Há sempre linhas que não passas... medos que te condicionam... não serão bem medos, mas...

- Isso é verdade, mas atualmente isso é menos visí­vel... - interrompeu-a a fotógrafa.

- Estás-me a chamar velha? Queres que te demonstre que tens medos?

Levantou-se, deu-lhe as mãos e puxou-a do sofá, de modo a também ela ficar em pé. Elogiou o seu perfume, a sua pele, o seu sorriso, até a fotografa aproximar os lábios dos dela e a calar. Por baixo da t-shirt amarela começaram a aparecer as mãos da mulher do sapato, a andar naquelas costas devagar. Ele observa, com prazer, aquelas mulheres de perfil, que se afastam ligeiramente, a fotógrafa de braços no ar e a ficar sem a t-shirt. Ela tinha uns seios firmes e pequenos apresentando uns mamilos duros perfurados por anéis, ele estava confuso com a imagem, apesar do despertar da curiosidade em ver como era na realidade aquilo, fazia-lhe impressão, causava-lhe uma dor virtual aquelas coisas espetadas nos mamilos.

Enquanto ela beijava os seios da fotógrafa uma das mãos passeava nas costas e a outra entrava nas calças. Ele estava perplexo consigo próprio, com o momento, tudo tão novo, tão irreal... não fosse o sentir as suas pulsações tão rápidas e julgaria tratar-se de um sonho. O coração parecia querer vir para fora de si, ver o que se passava, o seu sexo também. Decide levantar-se, despe a camisola e junta-se a elas. Encosta-se às costas da fotógrafa, e logo sente o seu peso, ela, encosta a nuca junto do pescoço dele. Inicialmente ele olha para aquele pescoço, como que a reconhecer o local por onde começar a lamber, a beijar. Cheirou a pele e saltou de sinal em sinal, com pequenos beijos, mordiscou, beijou-lhe o ombro, brincou com os mamilos e aquelas argolas. Ela levanta os braços e agarra na cabeça dele, deixando os seus seios mais levantados e ainda mais disponí­veis. Ele sente nos seus dedos os lábios quentes, a lí­ngua húmida da mulher sem sapatos. Ela morde um dedo dele, ao de leve e repete. Chupa dedo e mamilo, por essa ordem e pela inversa, consoante o jogo dele, cobre-descobre, esconde-mostra. Lambe com a lí­ngua quente aquele seio até à linha debaixo onde ele acaba, e segue para o outro lado, e lambe até chegar ao mamilo duro. A fotógrafa, encostada a ele, com uma mão mexe-lhe na cabeça e com a outra no pescoço da mulher de cabelo curto, de modo a conduzir os lábios da outra ao longo do seu corpo.

Sem se perceber como, a mais velha estava sem roupa, por magia ou qualquer efeito especial cinematográfico, despiu-se sem largar aqueles mamilos, saiu das suas roupas, como alguns animais largam a sua pele. Ele observa a pele branca a ficar mais disponí­vel, ele molha os lábios, afasta a mão esquerda do corpo da fotógrafa e toca no ombro da outra para comprovar que ela era real. Era mesmo verdadeira... Não era uma imagem no espelho, ela largou um mamilo da fotógrafa e cruzou o olhar quente com ele. Ele entendeu aquele olhar como uma licença para avançar. Os rendilhados da roupa interior de cor toupeira, recortam o branco da pele.

Ele leva as mãos até aos ombros e baixa-lhe as alças do soutien. Aqueles ombros, enormes, eram um prolongamento do branco do pescoço. Deixou as mãos descaí­rem para as omoplatas dela, quando ela se baixou até ao umbigo da fotógrafa. Ouve-se música e um "Oh! Não!...", e "é o meu!". A fotógrafa desfez o trio passando a mão pela cabeça da mulher de cabelo curto que se encontrava de cócoras, e com um leve toque dos lábios nos dele. Os olhos dele procuraram os da que ficou, que assentou os joelhos no chão ficando mais próxima dele. Estendeu os braços e começou a desapertar-lhe as calças, baixou-as passando as mãos pelas pernas, de cima para baixo. Ela afasta-lhe os pés para poder beijar o interior das coxas. Afasta-se ligeiramente e olha para ele, põe as mãos por baixo da roupa interior, até ao sexo. Abre os olhos e encontra os dela. Ela brinca com o sexo dele, finge que o morde. Ele fica despido, deixando a roupa no chão, imóvel, ela aguarda por aquele sexo. Antes de se baixar passeia a ponta do sexo nos lábios dela, com os lábios molhados abre a boca, deixa entrar somente a ponta, tira e volta a puxar, e repete o movimento.

A fotógrafa volta para a sala, ainda a falar ao telefone, e pergunta se os amigos podem ir lá ter, ou se será melhor arranjar outro programa? Ninguém lhe responde. A que estava de joelhos tira o sexo da boca e diz: "depende", e quase simultaneamente ele diz que "sim, podem subir, mas têm que ir pela rua e tocar para a sala O". A fotógrafa diz que é muito complicado e passa-lhe o telefone para ele explicar o procedimento. Ele tenta manter uma voz sem qualquer variação de tom apesar de o seu sexo estar a ser chupado, largado e chupado. A fotógrafa tinha começado a brincar com os mamilos dele, apertava o do lado direito com os dedos e começou a mordiscar o outro. Acabou de falar ao telefone e perguntou: "Como se desliga esta coisa?"

- Já não se desliga, agora não te podes desligar! - Disse a que estava a brincar com o sexo dele, metendo novamente a extremidade na boca e com a mão começou a percorre-lo, lentamente.

Ele afastou a fotógrafa de modo a poder chegar ao sexo, de modo a penetra-la com o indicador. Ela estava húmida e quente, abriu a boca e gemeu baixinho, ele pôs a mão no queixo dela e conduziu-a até aos seus lábios. Beijaram-se até começarem a brincar com as lí­nguas. Continuava com os dedos no sexo dela e com a mão livre tentou levantar a outra, puxou suavemente o queixo dela. Ela afastou-lhe a mão e de seguida, com as duas agarrou o sexo dele e não parou naquele movimento de vai e vem auxiliado pela boca.

Quando a campainha tocou ele ainda estava com a respiração ofegante, meio desequilibrado. Atrás da porta de acesso tens o videoporteiro, disse ele para a fotógrafa, estendeu a mão à outra para a ajudar a levantar-se,

- Isto não fica assim pois não? - Disse ela a levantar-se.

A sorrir foram para a casa de banho, deixando as roupas para trás, espalhadas no chão. Quando regressam encontram os três na conversa, elas no sofá e ele em pé a consultar um livro tirado da prateleira. Depois dos cumprimentos, a amiga fala no acidente do sapato, e o amigo diz que chegaram tarde visto já ter acabado a animação.

- Não é verdade?! Eu pensava que agora é que ia começar a festa, só estamos um pouquinho mais adiantados...

- Temos o fim-de-semana por nossa conta, não? - Disse a fotógrafa.

- Olha, mas não penses que por seres aquela que fica sempre a ver as cenas, aqui, vais fazer o mesmo! - Atirou-lhe a amiga.

- Não esperes por mim... - ao dizer isto a fotógrafa levantou-se, tirou novamente a t-shirt amarela e as calças, pôs os joelhos no sofá, um de cada lado da amiga, agarrando-lhe na face, deu um beijo em cada pálpebra e passou a lí­ngua pelos lábios da amiga. Estava ativa a fotógrafa, começou a desapertar a blusa da que estava sentada, e os beijos na boca já se estavam a propagar para o pescoço. As mãos da amiga começavam a entrar por baixo da roupa interior e depois passeavam nas cochas.

Os dois homens estavam muito entusiasmados a ver aquela cena, mas a mulher do cabelo curto perguntou se a ação era à vez ou se podiam fazer simultâneos. O amigo riu-se e ofereceu-lhe logo um braço passando em torno da cinta dela. Ela começou a tirar-lhe a camisola, a beija-lo sofregamente, desapertou-lhe as calças e lançou a mão na procura do sexo. "Calma!" disse ele. Afastando-a ligeiramente para se despir.

No sofá, a fotógrafa já estava despida, já não estava sentada nas pernas da amiga erguendo-se sobre os seus joelhos. A amiga com uma das mãos brincava com os mamilos, ora um ora outro, e, a outra mão estava no sexo da fotógrafa. Afagava-o. Um dedo entrava no sexo e saí­a, entrava lentamente e saí­a. Entravam dois dedos e saí­am. Ouviam-se os suspiros da fotógrafa e os ais. O dono do escritório aproximou-se por trás da fotógrafa, beijou-lhe o pescoço, na nuca, nas orelhas. Por trás agarrou-lhe nos seios e continuou a beija-la nos ombros, nas costas. A pele estava arrepiada, e deixava surgir por entre os dedos os mamilos com as argolas para a mão da amiga continuar a brincar, puxava, torcia e apertava. Beijou-a até ao fim das costas e soltou-lhe os seios, levantou-se e puxou-lhe a cabeça para trás de modo e beijá-la. Pôs a lí­ngua dentro da boca dela, com a mão esquerda voltou-lhe a segurar num seio e a mão direita passeou nas costas, para cima e para baixo, até ficar a deslizar no rabo, redondinho e liso, segurava-o e apertava-o. Passeava de uma nádega para a outra. A fotógrafa estava ofegante, e segurava-se com as duas mãos nas costas do sofá. Ela deixou descair a cabeça para trás e ele levou o dedo médio e indicador da mão direita até ao ânus dela, brincava, simulava que entrava e acariciava-o para trás e para a frente, muito devagar. Ela molhava os lábios com a boca aberta. Muito devagar, enquanto lhe mordiscava a orelha, ele penetrou-a com os dois dedos, sentia-se apertado, e ouviu-se: "Ai não parem! Ah...".

A ação parou quando a fotógrafa se deixou cair no sofá, exausta. A amiga esticou os braços para o homem do escritório, mas ele reparou que o amigo da fotógrafa estava em pé com a mulher do sapato. Em pé, ele a passar o braço direito sob a perna esquerda dela.

- Então é hoje que se satisfaz um velho desejo? - Perguntou ela em voz alta, voltando-se para trás.

O que estava junto do sofá aproximou-se deles, pousou-lhe as mãos nos ombros e deixou-as deslizar para baixo, começou a beijar-lhe os ombros segurando-lhe as nádegas. Deixou a mão seguir pela perna erguida dela, na parte interior da coxa. O sexo dele estava duro, grande e brilhante, encostado às nádegas dela. Os movimentos daqueles dois excitavam-no, e, o amigo da fotógrafa pediu-lhe ajuda para pegar nela, para levantar-lhe a outra perna. Pôs as mãos nas axilas dela, levantava-a, e, sem afastarem os sexos, ela estava pousada nos braços do homem. O do escritório pôs as mãos debaixo das nádegas dela para colaborar nos movimentos de subida e descida. O seu sexo continuava ereto e aproximou-o das nádegas dela, tentou também ele penetrá-la. Ela parou e agarrou-se mais ao homem que a tinha ao colo, o que estava por trás fez mais uma tentativa para entrar.

- Assim não que me magoam, põe-me no chão e deita-te no chão. - Disse ela ao que a tinha no colo.

Quando ele se deitou ela sentou-se em cima do sexo dele, pegou-lhe e conduziu-o para dentro de si. Atirou a cabeça para trás, e ergueu-se nos joelhos para percorrer o sexo dele com o seu, até se deitar sobre o corpo dele, começou a brincar com o cabelo dele enquanto lhe lambia os lábios. O dono do escritório ajoelhou-se atrás dela, muito excitado, afastou-lhe as nádegas com as duas mãos, e conduziu aquele sexo duro para o orifí­cio tão disponí­vel. Introduziu a cabeça e lentamente foi entrando, era o único a mexer-se, naquela sala o seu corpo era a única coisa que tinha movimento. Muito lentamente ia e vinha, ia e vinha. Ouviam-se os suspiros dela cada vez mais alto, levantou ligeiramente o corpo permitindo que o que estava em baixo se começasse a mexer, e, os suspiros transformaram-se em gritinhos, deixando cair a cabeça junto do pescoço do que estava em baixo. Pela respiração dos homens era percetí­vel que estavam em êxtase e vieram-se quase simultaneamente.

Desde o sofá ouviu-se um "Domingo à noite... umas com tudo e outras sem nada!" O que estava no chão respondeu imediatamente: "espera, que já vamos tratar disso, é só um intervalinho" mas não se mexeu. No sofá ela estava sentada, com os pés sob os joelhos, nua, com as mãos a passear nas coxas. Silêncio, um enorme cheiro a sexo e todos pareciam dormir, exceto aquelas mãos nas coxas.

- E o meu sapato?

*Publicado por boavida no site climaxcontoseroticos.com em 17/02/16. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.


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