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reconciliação - dia 1

  • Conto erótico de hetero (+18)

  • Publicado em: 04/03/16
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  • Autoria: boavida
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Na hora marcada, encontraram-se no bar da esquina, local onde tantas vezes antes haviam se divertido, ele, ansioso para tentar uma reconciliação, ela, ainda magoada pela lembrança da traição. Cumprimentaram-se e ele pediu a ela que, primeiro, o deixasse dizer tudo o que tinha a dizer e, apenas depois, argumentasse. E falou o quanto ele havia sido burro, que havia trocado uma vida feliz por alguns momentos de prazer, não havia como apagar o passado mas esperava que ela o perdoasse. Disse o quanto aqueles dois meses de afastamento haviam mexido com ele, ele a queria de volta, queria sentir o perfume dos cabelos dela, o calor dos abraços carinhosos, queria sentar com ela para ver filmes e conversar, não podia perde-la, não vivia sem ela. Olhando-a nos olhos suplicou perdão.

Ela, por sua vez, disse que havia se decepcionado tanto que não sabia se seria possí­vel perdoá-lo, nem se poderia esquecer e voltar a ser como antes, precisava de um tempo para saber se ainda o amava. Como na semana seguinte haveria feriado, partiu dele a proposta que, talvez, solucionaria o problema: vamos fazer uma viagem juntos? Você se lembra daquela pousada perto da cachoeira onde comemoramos nosso primeiro aniversário de namoro? Vamos para lá! Ela hesitou por alguns minutos mas acabou por ceder, até que não era má ideia, voltarem ao lugar onde haviam sido tão felizes, poderia reacender a chama, caso contrário, ela saberia que havia chegado ao fim. Acabaram combinando que ele a pegaria em casa na sexta seguinte, de tarde.

Sexta feira, pouco depois do almoço, ela ainda nem havia acabado de fechar as malas quando ele liga dizendo que já estava à porta, ela desceu apressada, ansiava por estarem novamente juntos. Um beijo casto e entram no carro, no caminho, música suave, clima de romance, cabeça no ombro, mais beijos, mão na mão, mão nas pernas, carí­cias, encanto... O sol ainda não havia se posto quando chegaram às proximidades do hotel, resolveram então ir até a cachoeira, ele, segurando-a pelo queixo, pergunta:

- Lembra do nosso primeiro beijo aqui? E sorri.

- Não quero recordar o primeiro mas viver o próximo. E beijou-o.

A água espelhada convidava a um mergulho porém, não era na frieza da água que ela estava interessada. Ao afastar os cabelos do rosto, viu um balanço numa árvore próxima. Olha, disse ela apontando, isso não estava aqui antes, e correu para o brinquedo, ele empurrava-lhe as costas, o movimento fazia com que o vestido dela esvoaçasse deixando-lhe as pernas à mostra, seus cabelos espalhavam perfume pelo ar, tudo nela o excitava, tanto que ele acabou por parar o balanço e beijá-la sofregamente. Os lábios quase se confundiam, o ar saia de uma boca e ia para outra, naquele momento não havia água, nem árvores, nem pássaros, nem mundo, nada, só aqueles dois seres suspensos um no outro. Ela parou deixando a lí­ngua de fora para ele envolver com os lábios. Sorrisos. As mãos dele passeavam nas coxas dela até que ele ganhou coragem e acariciou o sexo dela por baixo do vestido. Ela gemeu um ai mordendo o lábio inferior, olhos nos olhos, ele procurou penetra-la com dois dedos da mão esquerda. Acariciou o clitóris e entrou muito lentamente.

Ela não teve que se esforçar muito para enlaçar as pernas em volta do tronco dele que, percebendo o que ela queria e intensificou as carí­cias com movimentos de vai-e-vem enquanto ela arfava, mordia os lábios dele, provocando-o com o olhar, sentido aqueles dois dedos a enterrados no seu sexo. Com a mão livre ele procurou os seios dela, que acariciava voluptuosamente. Por cima do vestido conseguia sentir aquelas curvas que tão bem conhecia, como ele havia sentido saudades de beijar aqueles seios, de sentir o seu cheiro, de morder aqueles mamilos já libertos do vestido desabotoado às pressas. A respiração dela não deixava dúvidas do prazer que sentia, até que fechou os olhos e atirou a cabeça para trás. Obrigou-o a movimentar-se mais intensamente, rebolava naqueles dedos deixando escapar gemidos por entre lábios secos que ele aproveitou para umedecer com a lí­ngua cheia de saliva. Ela voltou a abrir os olhos e a procurar os dele, gozou assim, olhando pra ele, esmerando para que ele sentisse nos dedos o pulsar de seu sexo. Ele a abraçou apertado, esperou que ela se acalmasse, que a respiração voltasse ao normal, beijou-a, bagunçou lhe os cabelos...

A sorrir ela saiu do balanço, desabotoou as calças dele e ajoelhou-se em sua frente e começou a brincar com seu sexo. Passou nos lábios, percorreu com a lí­ngua de uma ponta à outra, mordeu os testí­culos, a glande. O sexo respondia àquelas brincadeiras e ela, já não podendo mais esperar , abriu a boca e engoliu até não conseguir mais, com a lí­ngua massajava aquele membro que latejava. Após alguns e minutos, ela tirou o membro dele da boca e pousou aquela cabeça, lisa e vermelha na lí­ngua, lambia, mordiscava enquanto com a mão direita fazia movimento de vai-e-vem, e, com a esquerda brincava com os testí­culos dele. Por vezes parecia que ele perdia o equilí­brio e depois de um desses movimentos ela aumentou a velocidade da mão sobre o sexo dele, que gemia, estremecia, latejava...Ela envolveu lhe o sexo com os lábios e continuou o movimento com a mão ao longo daquele membro, as pernas dele tremiam, ondas elétricas percorriam lhe o corpo, até que ele gozou, inundando a boca dela com seu gozo. Brincando ela advertiu-lhe pra tomar cuidado, caso contrário, acabaria se esborrachando no chão. Abraçaram-se, beijaram-se e decidiram ir para o hotel. Era sexta à noite e até terça eles teriam quatro dias para muitas carí­cias, sexo e boas recordações. Enfim, haviam se reencontrado, seus corpos se encaixavam perfeitamente, não haveria como ficarem separados e ele nunca mais a magoaria.

(dependendo das reações publicarei os outros dias)

*Publicado por boavida no site climaxcontoseroticos.com em 04/03/16.


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