Aquele dia

  • Publicado em: 02/05/15
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  • Autoria: Iaiá
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Hoje eu não tenho o menor problema em admitir o que fiz e os motivos que me levaram a tal. Eu precisava do emprego para sustentar meus filhos e estava disposta a qualquer coisa para continuar naquela mansão. Se me perguntarem "hoje você faria tudo novamente?" eu afirmo com todas as letras que sim, até por que - depois que peguei gosto pela coisa "“, nunca mais parei.

Havia sido admitida por intermédio de uma tia que trabalhava para os grã-finos há vários anos. Para convencê-los disse que eu era uma boa mulata, tinha dotes culinários e um cuidado especial com a limpeza. Até vejo os olhos grandes e negros da patroa brilhando quando ela disse essa palavra: a mulher além de hipocondrí­aca tem mania por limpeza.

Na época - quase trinta e cinco anos atrás - eu tinha dezoito anos, meus três filhos já haviam nascido e o cafajeste do pai deles sumido pelo mundo. Minha chegada naquela casa trouxe mal estar entre os casais, pois modéstia a parte, eu era uma mulata bem gostosa: boca grande e carnuda, seios durinhos e de um tamanho que cabiam exatamente nas mãos de qualquer homem e um quadril bem arquitetado pelo cara lá de cima para suportar minha anca que, diga-se de passagem, foi e é a grande responsável pelo meu ganha pão até hoje.

Os olhares enviesados das esposas preocupavam minha tia que diariamente me alertava para não dirigir a palavra para nenhum dos homens da casa e muito menos levantar os olhos para eles, mesmo que tivesse que servir alguma refeição para a famí­lia. Ela só não havia me dito que eles poderiam levantar os olhos e outras coisas para mim a qualquer momento, o que não tardou a acontecer.

Certa manhã uma das arrumadeiras não foi trabalhar e minha tia fora intimada a acompanhar a filha da patroa durante as compras. Sabendo que eu teria que substituir a menina, minha tia me advertiu milhares de vezes sobre qualquer coisa que pudesse acontecer, disse como eu deveria agir diante de uma investida e partiu.

Iniciei o trabalho pelos aposentos da patroinha. Depois de tudo finalizado, enquanto ajeitava definitivamente os travesseiros, senti um perfume suave e a presença de mais alguém no quarto. Parado em frente à porta entreaberta estava o patrão, um quarentão aparentemente sério e introvertido. Imediatamente os alertas da minha tia surgiram em minha mente e dividiam espaço com pensamentos sobre a songa monga da patroa que deveria estar dormindo totalmente dopada de remédios enquanto ele estava à espreita para dar o bote na primeira que aparecesse.

- Pega, eu sei que você gosta.

Enquanto me olhava com um olhar sacana daqueles que estão à espera do sinal para te devorar por inteira baixou a calça de seu pijama deixando seu pau branco e grande cair de uma vez.

- Pare com isso patrão! - disse tentando demonstrar alguma indignação.

- O que foi Juraci, parece que está assustada?

Continuava me olhando com desejo enquanto seu pau ia subindo, ficando cada vez mais duro e ereto. Observei-o por alguns instantes e só então percebi o quanto era charmoso e interessante, mas o que mais me chamava atenção era a cabeça rosada daquele pau, até então novidade para mim que só havia me deitado com homens e rapazes negros.

- Pare com isso senhor, estou fazendo o trabalho da menina que faltou.

- Eu sei que gosta, não é a toa que já tem três filhos. Tenho observado você desde o dia que chegou e seus peitos durinhos e sua bunda empinada tem me tirado do sério. To louco para te comer e te fazer subir pelas paredes.

- O senhor me desculpe, mas eu tenho mais coisas para fazer, por favor me de licença!

Virei o rosto e fui em sua direção, mas o sacana me parou, segurou firme minha mão e a levou até seu pau. Pude sentir toda sua espessura e quentura. Tudo que desejei naquela hora era que estivéssemos sozinhos na casa para dar continuidade ao ato, mas se alguém descobrisse estaria na rua, então num impulso puxei minha mão e disse olhando dentro de seus olhos:

- Nunca mais o senhor repita isso!

Um barulho no quarto de sua mulher fez com que ele guardasse o pau e se afastasse rapidamente. Fechei a porta, desci as escadas e passei o resto do dia pensando numa boa sacanagem com aquele homem. Lembro-me vagamente de ouvir a patroa perguntando o que o marido estava fazendo fora do quarto àquela hora, entre outras acusações tolas que ela usava para disfarçar o que todos já haviam percebido.

O dia terminou comigo voltando de ônibus para casa e ouvindo mais sermão de minha tia, principalmente depois que a filha da patroa revelou que sua mãe não estava gostando de minha presença por alvoroçar os pensamentos do seu genro e marido. Aquela atitude era totalmente compreensí­vel, afinal além de louca a patroa pouco se alimentava com medo de engordar e se entupia de remédios para enxaqueca enquanto que sua filha, apesar de jovem, era fresca e exigente a ponto de quase nada agradá-la. Elas deviam oferecer tantos momentos de prazer aos seus maridos...

Naquele dia, logo após o café da manhã, a patroa disse que precisava conversar comigo o que deixou minha tia em pânico. Ela sabia o tanto que eu precisava daquele emprego para sustentar os meus meninos e outro daquele não apareceria tão facilmente. Tentei tranquilizá-la e disse que nada aconteceria, que não havia feito nada de errado nem dado motivos para tal atitude e fui ter uma conversa com a mulher.

O que a patroa não esperava era que o patrão retornaria, pois havia esquecido alguns documentos sobre a mesa do escritório, e assim que me viu chorando diante da mulher imediatamente pediu explicações sobre aquela cena:

- O que você está fazendo com essa garota?

- Nada demais querido, apenas orientando sobre como ela deve se portar diante...

- Pare de bobagem e de ocupar o tempo dos empregados com seus problemas. Não percebe o que está fazendo?

Até aquele momento eu achei que realmente seria demitida, mas assim que ele chegou um alí­vio tomou conta de minha alma e não podia perder a oportunidade.

- O senhor não precisa me defender, a patroa tem razão. Apesar da necessidade deste emprego para sustentar meus três filhos, se minha dispensa trouxer a tranquilidade e a paz para a famí­lia...

- Pare com isso Juraci! Tem gente vendo coisas onde não tem! - disse cortando minha fala e franzindo o cenho. Seus olhos verdes estavam assustadores. - Cansei de dizer que suas frustrações não tem nada a ver com a vida profissional de qualquer um dos empregados, portanto ela continuará conosco!

- Minha cabeça está explodindo, com licença, vou tomar meus remédios! - disse a patroa contrariada e saiu batendo a porta.

- Muito obrigada patrão, nem sei como agradecer.

- Minha mulher tem piorado a cada dia - enquanto falava se aproximava da porta -, portanto peço desculpas em nome dela.

- Não precisa fazer isso patrão, também sou mulher e entendo os motivos dela.

- Eu jamais deixaria ela te dispensar, principalmente depois que iniciamos uma conversa e não terminamos.

Ele passou a chave na porta e se virou para mim. Seus olhos me desejando enquanto suas mãos foram abrindo um a um dos botões de sua camisa. Dali eu não poderia fugir, e nem queria, apenas me levantei e fiquei esperando qual seria sua primeira atitude.

- To louco por você, louquinho para te sentir.

Passava os dedos em meus lábios me provocando arrepios. A outra mão foi descendo pelo meu rosto e pescoço até atingir os botões de meu uniforme. Com total habilidade foi desabotoando um a um com apenas uma mão enquanto seus lábios macios me brindavam com um beijo excitante.

Estava com toda a parte da frente do uniforme aberta, expondo meu corpo que ele tanto desejava. Sua boca saiu da minha e foi descendo pelo meu pescoço até atingir meus seios. Eu fiquei imóvel para ver até onde o quarentão iria. Sugava o bico de meus peitos que estavam enrijecidos com uma habilidade inacreditável, que muitos garotos não conseguiam fazer, e às vezes me arrancava arrepios esfregando o bigode ou a barba de um dia sem fazer.

Tirou meu uniforme, baixou minha calcinha e passou a me observar; naquele momento percebi que estava realizando um sonho ou fantasia. Desceu a mão pela minha barriga até atingir meu sexo. Seus dedos me tateavam e quando atingiram meu clitóris fechei os olhos para me entregar àquela sensação. Em pequenos e bruscos movimentos de vai e vem ele acabou me deixando molhada e quando percebeu o que tinha feito ficou mais excitado ainda. O barulho do meu lí­quido entre seus dedos o deixavam maluco e assim que os enfiou em mim não aguentei e soltei um gemido.

- Você não faz ideia de como pode enlouquecer um homem, ou faz?

- Quem não faz ideia do que sou capaz é o senhor!

Com minha adrenalina a mil perdi a cabeça e resolvi dar um trato naquele homem que sua mulher não havia feito em mais de vinte anos de casados. O aproximei da mesa, pedi que sentasse na beirada, e tirei sua camisa. Dediquei um breve tempo em seus peitos lambendo e mordendo aqueles pequenos mamilos, mas minha intenção era chegar a sua cabeça rosada. Assim que comecei a descer com minha lí­ngua senti sua barriga se contraindo e antes de abocanhar o seu pau o segurei firme com minhas mãos e olhei nos olhos daquele homem que estava a ponto de implorar para não parar. Deslizei as mãos deixando aquela cabeça grande e rosada totalmente a vista. Cheirei, esfreguei-a em meu rosto e com a ponta da lí­ngua fui explorando-a lentamente. Era óbvio que ele não resistiria e em segundos pegou minha cabeça e direcionou para seu pau desejando sentir a temperatura de minha boca, o molhado de minha lí­ngua, desejando que eu o abocanhasse por inteiro e foi o que fiz. O homem sobressaltou quando percebeu que de primeira eu engoli aquele pau inteiro. Senti um incomodo em minha garganta e imediatamente o tirei da boca para em seguida iniciar a sessão de sexo oral mais gostosa que ele já teve em sua vida.

Seus pés se retorciam cada vez que eu colocava e tirava seu pau da minha boca, mas percebi que ele ficava mais animado quando ouvia o barulho da saliva entre o vai e vem e abusei deste som deixando-o em ponto de bala.

- Eu vou gozar, não para!

Sabia que tudo era novidade para aquele homem, mas queria ir além, queria terminar o ato tão desejado por ele de uma forma inesquecí­vel. Enquanto sentia o latejar de seu pau, lembrei de uma fala da minha mãe que, certo dia para explicar o porque os homens procuravam sexo fora de casa, dizia rigorosamente que eram atraí­dos pelo cu das putas, que mulher decente jamais dava o cu para homem algum, e que dar o cu era melhor que qualquer magia, que elas prendiam os homens casados dessa forma. Pronto, não me restava duvida do que fazer para prender aquele homem para sempre.

- O que está fazendo, porque parou de me chupar?

- Você quer experimentar a sensação de estar no paraí­so por alguns instantes?

- Como assim? - disse ele não entendendo nada.

Peguei a sua mão, enfiei de uma só vez três dedos em minha boca deixando-os bem molhados. Depois direcionei sua mão para minha bunda para lubrificá-la. Apesar da idade ele não era bobo e então virei de costas e fui me abaixando lentamente até ficar totalmente de quatro e vulnerável praquele homem e seu pau grande, que traria dor e prazer ao mesmo tempo. Percebi que ele não sabia muito bem como fazer - era óbvio, com a sem graça da esposa devia no máximo ter arriscado um sexo oral além do tradicional papai e mamãe - e então pedi que sentasse na poltrona que ficava diante da mesa do escritório e me pus em seu colo direcionando seu pau para que me penetrasse.

A princí­pio foi bastante doloroso e percebi que ele não sabia como agir, não sabia onde por a mão, era uma situação inusitada, mas insisti até que pudesse senti-lo totalmente dentro de mim. Quando dei a primeira cavalgada ele se contorceu. Dizem que o prazer de comer um cu apertado é bem diferente e mais intenso. Suas mãos que seguravam meu quadril de repente me apertaram com força para em seguida sentir seu lí­quido quente me preenchendo. Fiquei ali encima dele mais alguns segundos até me certificar de que havia gozado tudo e então levantei. O que vi foi um homem largado, acabado, com cara de total satisfação e nenhum arrependimento por ter esperado este momento.

O que veio a seguir não cabe neste texto, mas sei que quando mãe fala tem razão, naquele momento ganhei aquele homem, sua confiança, seus desejos e principalmente garanti o meu ganha pão. Certo ou errado fiz o que estava ao meu alcance e posso garantir que nunca me arrependi daquele dia.


FIM

*Publicado por Iaiá no site climaxcontoseroticos.com em 02/05/15. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.


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