Daquela construção

  • Publicado em: 10/05/15
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  • Autoria: Iaiá
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Além do cuidado com a alimentação, posso me considerar uma rata de academia extremamente vaidosa. Não saio de casa antes de uma boa sessão de cremes ou óleos perfumados e um trato caprichado em meus longos cabelos negros que atualmente atingem minha cintura. Obviamente que nos dias especiais costumo caprichar e além de tudo carrego muito desejo e tesão.

Me chamo Amora e minhas práticas sexuais não são vistas com bons olhos pela sociedade, mas eu quero que o mundo se "fôda", afinal não há nada melhor que uma boa "fóda" - ainda mais se termina com uma maravilhosa gozada. Tenho certeza que se as pessoas gozassem mais teriam menos tempo para julgar ou criticar o próximo. Deixo claro que perdi um bom tempo de minha vida até compreender e aceitar tudo isso, mas - diante da infelicidade completa que vivia - hoje estou super bem e me sinto completa, realizada, me sinto mulher!

Parei com o carro propositalmente diante daquela construção grande e imponente. Ninguém sabia qual seria seu destino, mas por possuir portas grandes e dois andares era o suficiente para despertar a atenção e curiosidade de qualquer um que passasse por ali.

Final da tarde chovia forte, desci rapidamente do carro e fui em direção à construção. Não demorou muito um homem apareceu.

- Aconteceu alguma coisa dona, a senhora tá toda molhada?

- Meu carro parou bem aqui em frente, não sei o que fazer, será que você ou alguém daqui pode me ajudar?

- Já foi todo mundo embora, mas eu posso tentar ajudar.

Suas ultimas palavras me arrepiaram a ponto de externar balançando meu corpo. Sempre que saio para o ataque, faço questão de colocar meu vestidinho preto: no diminutivo porque realmente é diminuto. Para ter sucesso busco alvos e locais sempre ao entardecer, momento em que normalmente todos foram embora e a ví­tima está sozinha e vulnerável.

- A dona tá com frio e como não tem toalha pode usar essa blusa.

- Obrigada, mas não será preciso!

Baixei todo zí­per frontal de meu vestidinho preto e deixei caí­-lo. Por baixo, normalmente espartilhos e lingeries provocantes, mas estava tão excitada, queria tanto sentir um homem, um cara com cheiro de trabalho, de suor, com mãos grandes e grossas - sabe aquele cara depois de um dia inteiro de labuta? "“, que não usava nada por baixo, ficando inteiramente nua diante dele.

Ele ficou parado, estarrecido! Provavelmente nunca tivera acontecido algo parecido com aquele peão. Dificilmente um filé como eu daria atenção para um cara daquele. "Finalmente seu dia chegou!", pensei, e para meu tesão não importava cor, raça, credo, classe social ou religião: eu queria sexo, e pelo cheiro dele, seria muito bom.

- Pode se aproximar, não tenha medo.

Seus olhos percorreram meu corpo e foram desviados. Antes de não acreditar naquilo, percebi que ele estava com medo. Deu de costas para disfarçar a saliência em sua calça. Estava excitado, mas não queria aceitar que era capaz de me dar prazer.

- Vem cá, considere isso como um brinde, um presente pelo seu esforço de um dia inteiro de trabalho pesado.

Me aproximei lentamente, encostei a mão em seu ombro e foi a vez dele de estremecer toda arrepiado.

- Dona, o que a senhora tá querendo? Pode chegar alguém a qualquer hora, vai que meu patrão resolve voltar e eu to na rua.

Tapei a boca dele com dois dedos.

- Fica quietinho, sente meu cheiro, meu perfume... - e levei meu pulso até seu nariz. Com a outra mão apertava seu braço forte, musculoso - eu gosto assim, homem com força natural, fruto de trabalho e de esforço, não desses idiotas de academia "“, que juntamente com seu cheiro me deixava mais excitada ainda. Para continuar a provocação aproximei meus lábios de sua orelha e sussurrei bem safadamente:

- Você já fodeu alguma gostosa assim como eu?

Mesmo nervoso, ele respondeu secamente. - Não senhora!

Levei minha mão para seu peito e senti que seus mamilos estavam duros. Imagina se o pau dele estava estourando neste momento?

- E alguém perfumado assim, já?

- Senhora pare, por favor...

- Responde, já ou não? - e fui descendo minha mão em direção a sua barriga.

- Eu sou casado dona, preciso ir embora.

- Precisa e não foi ainda, porque será? Por acaso alguém aqui está te segurando?

Sem delongas desci minha mão até seu pau e senti que ele estava explodindo.

- Estou aqui nua, totalmente excitada, só esperando você. Sente meus mamilos em suas costas? Estão durinhos só esperando uma boca quente e sedenta para abocanhá-los!

Introduzi as mãos em sua calça e seu corpo pareceu amolecer. Ele estava quase se entregando, bastava apenas um toque final.

- Porque se recusa? Você não está entendendo que a partir de agora eu sou toda sua, faça o que quiser de mim... é uma ordem!

Porque não pensei nisso antes? Se soubesse que um imperativo libertaria o homem...

Ele se virou ficando olho a olho comigo. Não era bonito, nem tinha o melhor sorriso, mas só a forma como agarrou meus braços foi suficiente para adiantar o que viria a seguir. Sentir suas mãos grossas raspando minha pele, seu cheiro de suor, de testosterona invadindo minha mente, me deixaram molhada no mesmo instante.

- Você pediu, agora vai encontrar!

Passou seus braços pelas minhas costas e pernas e num lance muito rápido me vi em seu colo, estava sob aqueles braços deliciosos. Sua boca, mais do que depressa, encontrou meu mamilo e ali foi brincando até subirmos por uma rampa até o segundo andar. Num canto avistei alguns sacos de cimento ou coisa parecida e bem no meio uma janela grande com vista para toda a rua. Já imaginei como terminaria aquilo.

Ele me colocou sob aqueles sacos do canto - ajeitados de forma até confortável, acho que ele deveria dormir ali depois do almoço - e tratou logo de tirar a camisa. Não era sarado, mas a cada movimento mais brusco os músculos daquele peito saltavam. Quando percebi que ele tiraria a calça bati com meu pé em seu peito e lentamente fui abrindo as pernas para que ele pudesse me explorar. Cara esperto entendeu direitinho e meteu logo a boca em minha buceta. Meu estágio de excitação era tão elevado que mesmo que ele parasse naquele momento já estaria satisfeita, mas sabe quando criança ganha um doce e quer deliciar cada pedacinho até o fim?

Parou de me chupar e olhou para mim buscando aprovação em meu olhar. Nem sei descrever minha cara neste momento, mas deveria ser das melhores possí­veis, porque me sentia nas nuvens. Subiu raspando sua barba pela minha barriga até encontrar meus peitos. Ele sabia brincar bem, lambia, mordiscava, com as mãos pressionava para o mamilo saltar dentro da sua boca e foi me deixando cada vez mais molhada. Pelo embalo da brincadeira, tinha certeza que tiraria seu pau e me comeria, pois ele também estava muito excitado, mas surpreendentemente mostrou-se diferente dos previsí­veis homens comuns. Virou-me de costas e iniciou seus beijos em minha nuca descendo até atingir minha bunda. Aquilo me fazia delirar, é uma área do corpo muito interessante para ser explorada, e disso ele manjava.

- Tá gostando dona? - me disse em tom irônico.

- E se eu disser que não? - tentei provocar em meio a gemidos.

- Então farei o possí­vel para a dona gostar.

Passou a mão em meus cabelos, juntou-os e puxou para trás. Soltei outro gemido. Adoro que puxem meu cabelo quando estou muito excitada. Usando de minha estratégia, sussurrou em meu ouvido:

- Se não gostar do serviço, lhe devolvo tudo em dobro com juros e tudo mais.

Abriu a braguilha de sua calça e senti seu pau batendo em minhas costas. Não tive tempo de pensar em nada, nem em tamanho, nem temperatura, apenas o senti me penetrando de uma vez o que fez meu corpo novamente estremecer. Que delí­cia de pau! Não era grande, mas era grosso, me preenchia de tal forma que cada rebolada me trazia uma sensação diferente. Às vezes parava para senti-lo pulsando dentro de mim, mas o cara estava tão excitado que logo retomava um vai e vem maravilhoso.

- Eu quero a janela!

- O que?

- Eu quero gozar na janela!

Sem tirar o pau de dentro de mim, me virou, me pegou no colo e me deu um beijo guloso, daqueles de tirar o fôlego. Neste momento senti que o peão estava realizado.

- Eu quero de costas, quero gozar olhando para a rua!

- Seu desejo é uma ordem, dona!

E ali de quatro, totalmente vulnerável para aquele homem que nunca vi na vida e provavelmente jamais reencontrarei, atingi o êxtase tão desejado, o clí­max de uma foda inesquecí­vel.

A forma como ele estocava em mim, ora ritmada, ora disritmada, o jeito que sua mão grossa alisava meu peito raspando meus mamilos, seu corpo grande e suado encostado ao meu e seus dedos precisos explorando meu clitóris me fizeram atingir orgasmos múltiplos. Por alguns instantes não vi mais chuva, nem rua, nem meu carro, nem senti nada, apenas uma sensação de leveza e de satisfação.

- Vou gozar, vira pra mim!

E para tornar aquele momento memorável tanto para mim quanto para ele, cedi minha boquinha sedenta por um homem másculo, sofrido, mas com muito tesão para dar, e recebi todo seu leite quente coroando mais uma prática sexual não vista com bons olhos pela sociedade ali dentro daquela construção.

*Publicado por Iaiá no site climaxcontoseroticos.com em 10/05/15. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.


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