SUBJUGADA E POSSUÍDA NUM BECO
- Publicado em: 09/09/16
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- Autoria: Naná
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Sou uma pessoa bem convencida de que quando estamos em apuros, o corpo reage na luta por sobrevivência e faz o que for capaz para defendê-lo, sobretudo, vivo.
No dia do ocorrido, iria pra vernissage de uma amiga, ela apresentaria sua exposição de fotos, estava super feliz por revê-la e por ter me dado a gentil graça de seu convite, sai do chuveiro e coloquei um short jeans, uma blusa estilo rock, branca por baixo do blazer e uma sandália de salto alto de tirinhas, estava atrasada, meu carro na oficina, ligo pro serviço do táxi, chegaria um táxi em mais meia hora, decidi sair de casa, tentar pegar um táxi na avenida principal, gastaria uns 15 minutos a pé, olhei no relógio, eram 21:30, um atraso de meia hora, então "cortei caminho", adentro a rua, que realmente não faço uso, ao final um beco que seria sem saída se não houvesse ali uma brecha num muro, ali pegaria facilmente a avenida descontaria uns minutos de atraso, o lugar realmente era abandonado, deserto, meio assustador, nunca passara ali.
Andando apressadamente, vejo um homem alto, em minha direção, estava bem vestido e até perfumado, ele passou por mim, andei mais depressa, correndo quase, sinto que ele percebe meu medo, e me alcança, segurando, puxando meu braço...
- O que faz aqui essa hora vestida desse jeito?
Não respondo e continuo, seguro a bolsa com mais força, ele a retira brutalmente dos meus braços...
- Olha o que eu faço com sua bolsa e suas coisas... abriu a bolsa e jogou meus pertences no chão,
sem o menor respeito pelos meus apelos e súplicas...
Eu já sabia o que ele queria e me ajoelhei orando em voz alta, com medo de ser raptada, seqí¼estrada ou sei lá... algo até pior.
- Não adianta rezar não moça...
Levantou-me a força do chão e me arrastou pra trás do muro, empurrou meu corpo pra uma grande árvore que cobria a visão de quem estivesse subindo a rua, neste momento começa a me xingar, maltratar e humilhar de todos os nomes mais hostis e sujos...
- Sua puta, você com essa roupa, acha que iria passar por mim e não iria fazer nada? Você é uma galinha, você quer dar pro primeiro que passar na sua frente que eu sei, sua cadela!! Você vai ser minha, puta safada!!!
Rasga a minha blusa, meus seios em sua boca, e percorre suas mãos em meu corpo, petrificado, paralisado, agarrando meus braços pra trás, a outra mão no meu ventre, sua mão pesada, forte, vasculhando meu ventre...
- Minha putinha você tá molhadinha que eu sei, você gosta de um tarado... conheço você, você é dessas que gosta de dar, vou ser seu tarado hoje sua puta!
Eu tremia e chorava, olhava pro alto, tentava entender aquela loucura, e pensava porque eu Deus?
Eu sempre tão certinha, ajudo as pessoas, vou à missa, contribuo, a loucura estava instalada: logo
eu, uma dama na cama, já cheguei a parar uma relação por conta de xingamentos hostis, nojentos,
percebi ali que estava num beco sem saída, eu não tinha a menor chance de escapar, a forma que ele
me xingava, me atiçava e adorava seu domínio, amava seu olhar sobre meu corpo, um dilema:
entrego-me aquele covarde ou sofreria danos até psicológicos... decidi ser sua escrava e vivenciar a
submissão até onde desse, se morresse ali, morreria num gozo, feliz e plena!
Era um delírio, estava louca!
Ele continuava... abaixou meu jeans, arrancou a calcinha, jogou pra longe, meteu a mão entre as minhas pernas, já em êxtase, o corpo em transe, e mais xingamentos... agora em tom ameno, como se soubesse da minha aceitação...
- Putinha... você ama dar, que eu sei, olha como eu deixei você, me deu um dos dedos da mão que
me tocava pra chupar, provei meu gostinho, e pega meu rosto olhando-me seriamente... _Deixa eu
possuir você...ser seu dono aqui na rua ao relento, você ta amando que eu sei, sua vagabunda, vadia,
filha da puta, minha gostosa!!
Eu nua em pelo e ele se roçando apenas atiçando sensações, mutilando minha sanidade, explorando
minha submissão, eu amava roçar e molhar o tecido da sua roupa, limpa cheirosa, e pensava, estou
sendo estuprada por um homem lindo... que sorte a minha... e meditava diferente, antes sofrida,
agora agradecia ao universo!
Claro bem quietinha, pra não contrariar meu dono, ele roçava em mim e me roubava beijos, enfiando
sua língua de qualquer jeito, quando cansado de me ver sofrer, me empurrou pro chão, forçando-me
a ajoelhar, e tira o membro da calça, que fica no meu rostinho, super ereto, arreada no chão, ele
soltou meus braços, esperei que me mandasse o que não se demorou a acontecer...
- Chupa vai... quero que me chupe bem gostoso, que nem a puta que eu sei que é, ele é todinho teu,
mostra que não tem mais medo, faça o que quiser com ele!
Começo lambendo aquele pau lindo na minha cara...
-Isso... viu você é uma puta, chupa minha puta, anda, engole esse caralho todo!
E vou conduzindo aquela situação, ali eu comandava, colocando ele na boca, molhando, absorvendo
seu prazer...lambendo sem contato visual, apenas lambendo, provocativa, e vou engolindo ele,
lambuzando com a minha saliva, lambuzando com meu cuspe esbranquiçado, lambuzando com seu mel
misturado e provando aquele tarado, que poderia ser meu dono pra sempre se assim ele o quisesse,
pois que já era sua putinha.
A cabeça num ângulo, ajoelhada e recebendo o cacete todo, alcançando a garganta, dando ânsia, e
voltando selvagem, com mais fome de pau, engolindo, sentindo doer a gargantinha...entre gemidos
ele quase urrava e dizia...
_Quero gozar ! Isso, assim, engole vai, vou te dar o que você merece, puta, sua safada!
Boquinha que não para, continua chupando, engolindo, salivando tudo, líquido que escorre no
pescoço, nos seios, no corpo, pelo chão e um grito de macho em transe, um urro de prazer e uma
explosão em minha boca que generosa engole e sorve todo aquele prazer.
E o "tarado do beco" não para, levanta-me e mete-se no meu corpo, apoiado na árvore, uma das
minhas pernas em sua cintura, uma encaixada e um vai e vem...
-Cachorra, filha de puta de gostosa, sabia que você ia me dar gostoso, implora vai, implora pra eu te
comer...anda...
Apenas gemia, num gesto humilhante, aceitando ser de um homem desconhecido que já era por mim amado...eu falo tão baixo, tão imperceptível...
-Me fode toda! Faz o que quiser... me toma como tua escrava... tua putinha...e choro feito criança...
-Não sua puta, não goza, eu mandei você gozar ?
-Não senhor...
-Você vai gozar quando eu mandar!
Chorava e prendia o gozo assim como ele ordenou, e continuava aquela sodomia, aquele cacete em mim que não cessava, a minha dor, a minha moral lá no chão, me joga de costas pra árvore, me força a empinar e prende-me pelos braços pra trás, era sua, e começa a socar tudo, com força, selvageria, seu odor de macho que me desconcentra, seu despudor em me tirar do destino... e prendia o gozo, como boa escrava e fã, ele logo goza em mim, e desfaleço pelo chão, desacordada...
Uns minutos...
Sinto meu corpo elevado por dois braços fortes, ainda semi consciente, pouso meu rosto em seu
ombro, nua... e me colocou gentil em seu carro junto com meus pertences...
-Ana...acorda...
-Ahã?! Desorientada...é você André?
-Vou te levar pra casa, cuidar de você...
André aquele safado, era meu namorado... a gente combinou a cena toda e deu tudo certo, só não sabia mesmo o quanto era bom, o fazer de conta, o estupro consentido num beco, duas taras nossas que caprichosamente realizamos.
Em casa, ele prepara a banheira, e um chá, carregando-me mais uma vez pelos braços, e no banho, olho pra ele, lúcida...ele me pergunta...servindo-me o chá.
- O que você achou Ana?
Silêncio...
-Eu não gozei André...e sorri...(mentira...gozei e gozei muito).
Não há nada a ser dito, logo após nos beijamos e não experimentamos mais o gosto do estupro, por mais consentido, é leviano sentir que o outro rouba sua alma e leva seu corpo a sensações de luta e de desapego de si mesmo.
Eu não daria esse gostinho dele saber o quanto foi maravilhoso!
Fui a Vernissage no dia seguinte, semblante feliz!
*Publicado por Naná no site climaxcontoseroticos.com em 09/09/16. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.