Quadrinhos Eróticos!
Leia agora!

Momentos de Submissão

  • Conto erótico de bdsm (+18)

  • Publicado em: 09/07/15
  • Leituras: 13871
  • Autoria: Nathalial.brown
  • ver comentários

Por favor, faça um comentário, dê opinião, vote. Isso tudo vai me fazer Crescer profissionalmente. Obrigado, mesmo.

***

De perí­odo em perí­odo, irei colocando um capí­tulo. Peço desculpas por não poder dizer de quanto em quanto tempo.



****

Preâmbulo

A jovem Regina Maria Vasconcelos é raptada no pátio da sua faculdade. Ela é "obrigada" a ter relações sexuais com o seu raptor. São relações fortes, que chegam a requintes de tortura. As emoções por ela vividas no passado e nessas relações com o seu raptor fazem com que ela sinta imenso prazer e medo nesse contato carnal. Mesmo com esse dualismo, ela tem arrebatadores orgasmos múltiplos, chegando a ter ejaculações. Por pura vergonha, Regina Maria procura não demonstrar que sente esses prazeres. Contudo, num desses dias de prazeres ocultos e intensos, ela acaba se entregando, revelando os seus sentimentos.

Esse foi o seu erro.


***


O QUE ACHOU? SUA OPINIÃO E SEU VOTO SÃO IMPORTANTES PARA MIM E PARA O QUE ESCREVO.


VOTE, OPINE!!


CURTA A MINHA PÁGINA NO FACE. Será outra ajuda.

Direitos Autorais do texto original - ano 2015 - Nathali L. Brown


TODOS OS DIREITOS reservados


Registrado na Biblioteca Nacional


Certidão de Registro UO averbação


Nº. fazer registro 646,858. Livro: 1.244 Folha 1


Capa: Roberto Marques


PROLÓGO


Uma das mãos apertava fortemente a sua garganta, quase a sufocando. A outra mão entrava por entre as pernas, procurando a sua vagina.


Ela percebeu que estava deitada numa cama (o colchão era macio) e que as suas mãos e as suas pernas estavam amarradas. Sentiu que as mãos estavam amarradas de tal forma, que seus braços ficavam esticados ao longo da cama, com se estivesse presa numa cruz. As pernas estavam ligeiramente abertas, em "V". Ela também percebeu que estava completamente despida. Isso lhe causava uma estranha sensação de prazer. Com os olhos vendados pelo saco que envolvia sua cabeça, não dava para ela distinguir o seu pressuposto algoz; só conseguia ver a leve imagem sombria dele. O cheiro do saco que envolvia sua cabeça era bem forte, dava para notar que nele fora usada uma boa quantidade de amaciante. Apesar da música que tocava num volume bem alto, ela conseguia ouvir uma forte respiração. Ele, o seu dominador, ofegava. A música que tocava era muito conhecida por ela. Era uma das músicas que seu pai, quando vivo, ouvia, todos os domingos à tarde, cochilando na sua velha cadeira de balanço: Sinfonia nº 1, de Tchaikovsky.


Não era bem assim que ela imaginava que iria, aos 20 anos, perder a sua virgindade. Na verdade, ela nunca imaginou nada a esse respeito. Certamente, a maior parte das mulheres não imaginaria isso para si. Talvez uma pervertida, como sua mãe rotulava qualquer menina que estivesse namorando. Sexo é um dos piores pecados mortais - sempre dizia sua mãe.


Sua mãe, Dona Maria da Conceição, era uma carola que ia todos os domingos à missa e obrigava suas filhas - Regina Maria e sua irmã, Maria Rita, agora com 16 anos - a acompanharem-na nessa jornada, enfadonha para as duas meninas.


De iní­cio, Regina Maria se autocensurava, quando via na TV, cenas em que descamisados apareciam com os seus corpos musculosos, ou quando, em uma cena, casais se beijavam ou mesmo se abraçavam (cenas essas que faziam sua mãe, quando estava por perto, mudar de canal, vociferando pragas contra elas.). No momento dessas cenas, Regina Maria tentava se controlar no sofá da sala. Ela ficava agitada e começava a suar. O medo era de que sua mãe, que a maior parte das vezes estava na cozinha ou em outro lugar qualquer, notasse o seu comportamento e relacionasse sua reação com o que estava passando na televisão. Sua mãe não podia notar o estado que ela ficava ao ver tais cenas.Muitas vezes, sua calcinha ficava úmida e ela não entendia por quê. Ela sabia que não podia ser suor: o molhado ficava bem na direção da sua vagina. Também não era urina. Não tinha cheiro de urina. Até que, numa pesquisa na internet, ela entendeu o que sentia naqueles momentos: era tesão. Saber isso não ajudou muito, o que ela sentia era pecaminoso.


O pecado habitava as suas entranhas, assim ela achava. Orando, ela tentava se livrar de tais pensamentos. Ela foi salva desse martí­rio quando leu uma revista no salão de cabeleireiro, revista essa que sua mãe nunca a deixaria ler, quanto mais entrar na sua casa. Nessa revista havia muito assuntos sobre sexo. Uma das matérias era sobre atração sexual. Foi então que ela ficou sabendo que o seu comportamento não era anômalo. Anômalo era o que sua mãe tentava colocar na sua cabeça e na cabeça de sua irmã: que tudo relacionado a sexo era pecado. Pecado mortal! Quem comete esse tipo de pecado, mesmo em pensamento, irá arder no fogo do inferno! - bradava sempre sua mãe. Bradava o mais alto que podia, para que os vizinhos soubessem a educação que ela dava às suas filhas.


Regina Maria gostou tanto da revista que passou a comprar outros números da tal publicação escondida de sua mãe, lógico. Lia no banheiro, na condução, onde sua mãe não estivesse. Essa revista lhe ensinou muitas coisas. O que a ajudou muito, também, foi a internet; e os filmes eróticos - pornográficos, para ser mais exato - que assistia com frequência. E o que ela não poderia esquecer era de apagar, no histórico, os filmes que acabara de assistir. Apagava no ato, não deixava para depois. Sua mãe tinha o hábito de futucar tudo que era da menina e de sua irmã. Até no diário delas a mãe mexia. Chegou, uma vez, a ter o descabimento de estourar o cadeado de um dos seus diários, para ler o que Regina Maria escrevia escondida dos seus olhos. Dos olhos da própria mãe!


O dedo que pressionava a sua vagina com movimentos rápidos estava no ponto certo, no seu clitóris. Ela começou a sentir uma certa euforia. Um calor desmesurado pelo corpo. Seus poros começaram a produzir um suor frio que tentava, inutilmente, esfriar esse calor. Ela, automaticamente, lutava contra o que estava acontecendo, apesar de estar usufruindo daqueles momentos. Lutava, também, contra o que estava por vir. Uma sensação intensa de medo invadia a sua mente, medo do prazer. Ela sempre se autocensurava; mesmo quando se masturbava, nunca se permitia chegar ao orgasmo. Assim, ela percebera que, apesar de saber, naquela hora, que o orgasmo era algo natural, até salutar, ela não conseguira, até então, se livrar da evangelização que sua mãe lhe impingira durante anos.


Quando Regina Maria sentiu o dedo do seu misterioso amante penetrando na sua vagina, teve uma sensação indescrití­vel. O dedo massageava-lhe a vagina num ponto que começou a lhe dar um prazer descomunal - ela imaginou que o habilidoso dedo tinha encontrado o seu o ponto G, o ponto sobre o qual ela tinha lido e pesquisado muito; ponto esse que nem ela conseguia encontrar quando se masturbava. No mesmo momento em que o dedo trabalhava na sua vagina, o seu amante sugava os seus mamilos, ora num seio, ora no outro. A sucção era acompanhada de um trabalho que ele fazia com a lí­ngua bem nas pontas desses mamilos e ao redor deles. Ela conseguia sentir a rigidez de seus próprios mamilos. Sua vagina estava completamente lubrificada. Regina Maria estava pronta.


Logo, a lí­ngua que estava nos seus mamilos passou a percorrer a sua vagina. Tudo era muito simultâneo: a lí­ngua, aliciando e alisando seu clitóris; o dedo, dentro da sua vagina, no seu suposto ponto G; e a mão, apertando a sua garganta, sufocando-a, faziam-na sentir algo que ela nunca soubera que era possí­vel vivenciar. Ela se debatia, não mais para se livrar do seu algoz. Estava ficando difí­cil mostrar aversão àqueles momentos. E ela tinha que mostrar essa aversão. Era uma obrigação sua, assim achava. Porém, o que estava acontecendo não a deixava raciocinar direito. Quando o seu controle estava preste a ruir, ela sentiu algo romper a sua vagina. Algo mais grosso que o dedo; muito grosso, por sinal. Ela deduziu que ele a estava penetrado com o seu pênis. Essa penetração era dolorosa, mas lhe proporcionava um prazer imenso, não só por estar massageando as suas terminações nervosas, mas por ter um pênis a adentrando. Algo inimaginável. Com o movimento da penetração, que abria, arrombava a sua vagina; com a mão que apertava sua garganta, quase a deixando sufocada; e com a respiração ofegante do seu amante misturada ao som da Sinfonia nº 1, que alcançava o seu auge, ela perdeu o controle da situação. Acabou, finalmente, se entregando totalmente ao orgasmo. Seu corpo todo estava em brasa, parecia que ia explodir. Esse momento foi favorável para tal entrega ao orgasmo - apesar de ela não estar ligando para mais nada, não estar pensando em mais nada, só vivendo aquele momento. Foi favorável porque o seu amante não percebeu a sua entrega. Ele também estava envolvido num orgasmo explosivo.


Assim, Regina Maria perdeu a sua virgindade com um homem, pois seu hí­men já tinha sido rompido havia muito tempo, com as masturbações que ela mesma se proporcionava. As masturbações lhe mostravam momentos de imenso prazer, contudo, ela nunca conseguiu chegar ao orgasmo. Aquele era o melhor momento de sua vida. Atingindo o orgasmo, ela rompia com as doutrinas que sua mãe havia lhe impingido.


A Sinfonia nº 1 de Tchaikovsky silenciou.

***

Continua


***

CAPÍTULO 1


Quando dei por mim, não estava me sentindo bem. Não conseguia ver nada com nitidez. Logo percebi que estava com um saco de tecido envolvendo a minha cabeça e vendando os meus olhos. Logo percebi, também, que não era o saco o danificador da minha visão. Tive uma certeza: a minha visão estava embaçada por outro motivo qualquer. Não sabia dizer qual o motivo. Parecia ter uma neblina entre os meus olhos e qualquer coisa na sua frente; no caso atual, era o saco. Além daquela nebulosidade, meu corpo parecia girar. Não era bem um girar 360°, ou coisa parecida. Eram uns movimentos de ondulação, como se eu estivesse num pequeno barco em alto mar. Nunca estive num barco, muito menos, em alto mar com ondas incertas. Todavia, o que estava passando, no momento, me transmitia essa emoção imaginária.

A dor de cabeça era insignificante perante o enjoo que me incomodava. Era uma sensação desagradável, indeterminada. Meu abdome, principalmente, na sua parte superior, estava muito estranho, dolorido. Meu estomago estava "embrulhando", como se diz. Tinha, também, ânsia de vômito.

Estava com uma sensação estranha de vazio na minha cabeça. Não me lembrava de nada anterior a este momento. Não tinha a menor ideia do porquê de estar amarrada naquilo que, provavelmente, seria uma cama. Só poderia ser uma cama, dava para sentir o lençol sobre algum colchão macio. Agora, por que os meus braços estavam presos sobre a cama, como se eu estivesse numa cruz? E por que as minhas pernas estavam amarradas ligeiramente abertas em "V"? Por que estava despida? O motivo de ter certeza da minha nudez era perceber que toda a pele das minhas costas estava em contato com o lençol, e, para confirmar ainda mais essa nudez, sentia uma ligeira brisa batendo sobre minha pele, na parte da frente. Apesar do meu mal-estar, aquela consciência da minha nudez, aquela brisa banhando a minha pele, me faziam experimentar um prazer estranho. Excitavam-me.

Tudo, até agora, para mim, era uma incógnita.

Aos poucos, comecei a receber uns flashes estranhos, que passavam pelo meu consciente. Sem saber o motivo, me via andando no estacionamento da faculdade. Em seguida, estava me abaixando para pegar uns livros - eles estavam no chão do estacionamento "“, depois voltava a caminhar pelo estacionamento. Esse pegar de livros e caminhar pelo estacionamento ficava se intercalando continuamente em rápidos flashes. Um novo flash surgiu, se misturando com os anteriores: eu sendo pega por trás. Um braço forte me agarrava pelo pescoço, meu nariz e minha boca eram tapados por um cheiro estranho, o qual era conhecido por mim. No momento, porém, não saberia distinguir aquele cheiro, que me remetia a alguma lugar. Senti isso, também. Nos meus flashes, começou a aparecer o meu pai, deitado no leito do hospital. Esses flashes se repetiam incessantemente, numa ordem ilógica. Com a balbúrdia que esses flashes faziam, não conseguia estabelecer um raciocí­nio lógico. E eu precisava. Precisava de respostas.

O barco, em alto mar, continuava com seus movimentos imprecisos. A sensação de vômito aumentava. O vômito parecia querer sair, se libertar, como quando um pássaro vê a porta da sua gaiola aberta. Contudo, só ficava na ameaça. Se vomitasse agora, iria vomitar dentro do saco e em mim. Pensar nisso só aumentava a minha vontade de vomitar. Tinha de trocar aqueles pensamentos por outros mais agradáveis. Não deu tempo. Num átimo, senti uma picada abaixo do bí­ceps. Deduzi: haviam me aplicado uma injeção intravenosa. Deduzi certo. Logo veio uma sonolência e tudo começou a desaparecer. Eu apaguei.

Quando voltei a mim, continuava na mesma: nua, braços e pernas amarrados. Todavia, do meu estado doentio só restou uma leve dor de cabeça. Continuou a sensação de mal-estar, muito suave. Quase imperceptí­vel. O vazio do esquecimento ainda continuava, deixando passar aqueles meus flashes, porém, de forma mais lenta. Do cheiro que foi colocado sobre o meu nariz e sobre a minha boca, agora me lembro. Era cheiro de clorofórmio. E aquele mal-estar que estava tendo, e ainda restava algum vestí­gio dele em mim, era consequência de eu ter cheirado o clorofórmio. É isso aí­! Muitas vezes, o clorofórmio transmite essas reações, iguais às que eu havia sentido. Por isso, o meu pai surgia nos flashes. Ele morreu de câncer, no leito do hospital. Eu ia visitá-lo e, muitas vezes, ficava a noite fazendo companhia àquele moribundo. E o clorofórmio era um dos cheiros recorrentes no hospital.

Antes, quando eu era bem menor - até uns 14 anos, mais ou menos "“, não conseguia entender que motivo levava o meu pai, um cara com a mente aberta (sempre o via com um livro, um jornal; ele escutava boas músicas, não tinha preconceitos...) a conviver com a minha mãe. Minha mãe era uma mulher cheia de preconceitos, ignorante; era capaz de duvidar do formato da Terra. Só vivia frequentando a igreja, ficava rezando pelos cantos. Ela tinha uma mente retrógrada.

Mais tarde, entendi o motivo do meu pai.

Um dia, meu pai chegou à casa mais tarde do que de costume. Estranhei, por que ele parecia ter bebido. E tinha. Tinha bebido talvez o bastante para o que ele iria fazer. Nunca o tinha visto naquele estado, ele nunca foi de beber. Muito raramente tomava um copo de cerveja.

Vi quando ele entrou no seu quarto. No abrir e fechar da porta, percebi minha mãe ajoelhada ao lado da cama, com as mãos postas e a cabeça abaixada. Olhos fechados, parecia estar orando. Ao bater a porta, ele passou a chave. Alguns segundos depois, começaram a brigar. Minha mãe gritava. Meu pai, pelo que sentimos (Maria Rita tinha chegado da rua naquele instante), batia em minha mãe e vociferava: Comigo você não trepa mais. Com o padreco, sim... Com ele sim, sua puta! Sua puta de merda!

Todo aquele acontecimento estava nos assustando. A violência do meu pai, principalmente. Ele não era violento. Muito pelo contrário. Era um homem pací­fico ao extremo. Meu pai nunca foi de falar "palavrão", diga-se de passagem.

Conclusão: para encurtar a história: meu pai ia ao mercado quando viu minha mãe entrar na igreja. Foi falar com ela um assunto qualquer, referente ao mercado. Ao entrar na igreja, só viu o sacristão, varrendo entre os bancos. Minha mãe não estava presente. Meu pai perguntou por ela ao rapaz. O coroinha, inocentemente (ou não, como vamos saber?), indicou onde ela estava. Meu pai, seguindo a orientação dele, foi até a sacristia. Com certeza, nada passava por sua cabeça: ele não tinha ideia do que ocorria na sacristia (o coroinha talvez tivesse). Chegando próximo à porta, ele começou a escutar a voz da minha mãe, quase gritando (parecia querer conter os gritos): Vai, meu Senhor, vai com tudo! Vai! Perdoe os meus pecados... Me dê a luz... a luz...

Ao abrir a porta (não sei como, numa situação daquelas, esqueceram a porta destrancada - parecia coisa de telenovela), meu pai viu a cena que acabou com a sua vida: o Padre João Antônio tinha a sua bata levantada, na frente, e devia estar chegando ao orgasmo. Ele só virou a cabeça e olhou para o meu pai com uma expressão estranha, como se estivesse pedindo perdão pelo seu ato, entretanto, os seus movimentos pélvicos continuaram, num ritmo frenético. Minha mãe não viu o meu pai chegar, estava debruçada sobre uma mesa de madeira maciça, com a sua longa saia levantada, da altura das costas até a cintura, mostrando a sua bunda gorda e branca. Ela bradava, agora não contra o pecaminoso ato sexual, mas bradava coisas fora do contexto: Aleluia, Senhor! Aleluia! Senhor, fazei de mim o teu vaso, fazei de mim... Senhor!...

Ninguém poderia imaginar aquela senhora, de seus cinquenta anos, baixinha, gordinha, com os cabelos curtos encaracolados, pintados de preto, mas com tons de branco próximos à raiz; uma senhora cujas roupas eram escolhidas de acordo com o caráter que ela queria mostrar que tinha - se vestia com roupas escuras, com o comprimento (quando não até os pés) nas metades das pernas. Uma senhora que levava sempre pendurado no seu pescoço um cordão com um crucifixo brilhoso (a respeito desse cordão, ela fazia questão de dizer: Foi benzido pelo padre João Antônio!); uma senhora que levava sempre na sua bolsa um terço e a bí­blia. Ninguém poderia imaginar que aquela senhora, que bradava contra o sexo, estaria fazendo sexo anal (isso mesmo, sexo anal) com o padre João Antônio na sacristia Um padre também gordinho (sua barriga era indecente, levantava a bata, lembrando uma grávida, com os seus oito ou nove meses de gestação), careca e ridí­culo - ridí­culo por vários motivos: um deles, por tentar tapar a careca com alguns fios de cabelos puxados da lateral, quase próximo à orelha. Esse era o amante da minha mãe.

Depois do som de espancamento e de muita gritaria, meu pai saiu do quarto, deixando a porta aberta (propositalmente, para podermos ver a mãe que tí­nhamos, ou por esquecimento, isso nunca saberemos). Vimos nossa mãe de bruços sobre a cama, com a roupa levantada deixando sua bunda branca, gorda (torno a dizer) e flácida à mostra. Meu pai provavelmente também tinha feito sexo anal com ela, ou, pelo menos, tentado (isso é outro detalhe, que nunca saberemos).

A partir daí­, meu pai não foi mais a mesma pessoa. Entregou-se à bebida. Para completar, ele começou a fumar. Fumava uma média de três maços de cigarro por dia. Não pense, você, que ele começou a beber por causa da doença. A doença, o câncer, veio depois, motivado pela vida desregrada. Meu pai não se alimentava, só bebia. Bebia cachaça. Era cachaça em garrafa, fechada com chapinha.

Depois daquele dia, meu pai, quando voltava para casa, dormia no sofá, ou mesmo no chão da sala; às vezes, no chão da cozinha. Até no chão do banheiro eu o encontrei, três vezes. Uma das vezes, com a cara sobre a privada. O vômito, ao seu lado, era uma constante. Porém, triste foi o dia que o encontrei dormindo sobre uma poça de vômito misturado com sangue, na calçada, em frente à nossa casa. Ele não conseguiu entrar. Você há de me perguntar como uma pessoa esclarecida chega a esse ponto.

Amor. Amor e fraqueza.

E foi o amor, também, o motivo de o meu pai viver com aquela mulher até o final da sua vida. Mesmo com tudo que ela fez, ele continuou amando-a. Eu amava o meu pai, mas ele foi um fraco.

Ele sempre amou a minha mãe, amava demais aquela gordinha safada, puta. O amor transforma as pessoas. Nunca amei, e espero nunca amar desse jeito. Mas sei porque canso de ver vários casos de amor extremo. Não só com pessoas conhecidas, mas também na mí­dia. Mesmo com todo o ocorrido, com a morte do meu pai, inclusive, a minha mãe, sabendo que estávamos a par de tudo, continuou a bradar contra o pecado do sexo. Nos intervalos daquele comportamento ridí­culo e mentiroso, certamente, fazia sexo anal ou felação com o Padre João Antônio, ou sabe-se lá com quem mais.

Meu pai, ao morrer, deixou uma pensão boa para minha mãe, e uma vila de dez casas, inclusive, a nossa. Essa vila ficava na Tijuca. Gostava de morar ali. A Tijuca é bem central, eu acho. Mantí­nhamos as casas alugadas. Elas davam uma boa renda. Três dessas casas, ele, pouco antes de morrer, já tinha colocado no meu nome. Também colocou três no nome da Maria Rita, e logo que ela fizesse 18 anos, elas passariam definitivamente para o seu nome. Eu já não dependia da minha mãe para nada. Estava esperando uma das minhas casas ser desocupada, para pode me mudar. Ia ter uma vida mais apertada, contudo, estaria livre da minha mãe. Ela continuava sem precisar trabalhar. Continuava indo à missa, frequentando a igreja. Nós, eu e Maria Rita, continuamos os estudos. Eu, terminando o último perí­odo da universidade de Jornalismo (meu sonho era ser escritora, escritora de contos eróticos. A faculdade não iria me dar embasamento para ser uma escritora de qualquer gênero que fosse, sabia disso) e minha irmã, terminado o ensino médio (ela, como eu, estava adiantada um ano).

De repente, comecei a me lembrar do que havia acontecido comigo. Acabaram-se os flashes, a lembrança veio total, como se nada tivesse ocorrido na minha mente: naquela manhã de terça-feira, acordei no meu horário habitual, às 7h, para poder ir para a academia. Fiz as minhas necessidades, preparei meu lanche, batata doce (as batatas já estavam cozidas) com quatro ovos mexidos (uma gema e quatro claras). Comi e fui tomar meu banho. Escovei os dentes. Antes de sair, ingeri duas cápsulas de BCAA e fui para a academia. Procurava malhar todos os dias, menos aos domingos. Precisava manter a forma. Me sentia bem com os meus 1,68 m, tinha um corpo bem proporcional - 94 cm de busto, sem silicone (nem pensava em colocar); 70 cm de cintura; 102 cm de quadris; 60 cm de coxa; e 36 cm de panturrilha. As coxas não eram muito grossas, contudo, bem definidas Dava para perceber os músculos sem exagero. Minha bunda tinha um certo equilí­brio, proporcional às coxas e à largura dos quadris: era uma bunda volumosa, sem ser exagerada. E estava bem durinha (muito importante). Só sei de uma coisa: ela, ou eu, num todo, conseguia chamar a atenção dos homens (e isso me fazia bem). Até mesmo na academia, onde havia mulheres "gostosonas", eu chamava a atenção. Uma parte do meu corpo, que também gostava de mostrar, eram as minhas costas. Elas não eram só levemente musculosas e sem nenhuma gordura, eram totalmente tomadas pela tatuagem de uma Fênix colorida, e muito bem feita, diga-se de passagem. O rabo da Fênix descia pela minha nádega esquerda, indo parar na lateral, abaixo dos quadris. Era um show. Ela chamava muito a atenção, não só dos homens. Sei que muitos homens se excitam vendo uma tatuagem desse quilate nas costas de uma mulher.

Depois da musculação, pelo menos três vezes por semana, eu dava uma corrida na esteira. Precisava ter resistência, fôlego, para o que desse e viesse, se é que você me entende.

Uma coisa que me agradava em ir à academia era que lá eu podia admirar homens sarados fazendo exercí­cio, movimentando os seus músculos, seus corpos suados. Determinados homens suados me excitam demais.

Ao chegar à casa, tomei outro banho. Coloquei a minha calça "Disco Pants", ou "Discoteca", como alguns também a chamam. Isso não me importa. A única coisa importante é o fato de ela ser feita de lycra metálica e, por ser de lycra, ela é ultrajusta. Ao vestir, ela modela o meu corpo, mostrando as minhas curvas, o meu corpo bem tratado. Esqueci-me de dizer: a cor da calça é marsala. Na parte de cima, coloquei um sutiã preto rendado, e sobre ele, joguei um cropped branquinho, para dar um contraste com a cor viva da calça. Ele era folgado e curtinho, e deixava a minha barriga, sequinha, toda à mostra; as cavas e decote eram bem pronunciados, mostravam bem o sutiã e algumas partes do meu corpo, principalmente, os volumes laterais dos meus seios. Com esse cropped, áreas insinuantes das minhas costas também ficavam de fora, mostrando partes da minha Fênix. Nos pés, calcei o meu All Star dourado.

Tomei meu Whey Protein com água e, aproveitei para ingerir mais duas cápsulas de BCAA. Peguei o meu lanche e o meu almoço, eles já estavam preparados. Joguei os dois na minha mochila.

Lanche: quatro fatias de pão integral, montadas, duas a duas, com queijo cottage. Um lanche para as 10h e outro para a tarde, para as 15h, apesar de que, àquela hora, já deveria estar em casa.

Almoço: macarrão integral com carne moí­da (não espalhe, mas joguei feijão por cima!).

Escovei os dentes. Contornei os olhos com o lápis e esfumei-os com um pincel. Pintei os meus lábios ligeiramente carnudos com um batom vermelho, quase no tom da calça e bem perto do tom das minhas unhas. Prendi os meus cabelos negros com um rabo de cavalo. Me olhei no espelho de 1,90 cm x 90 cm, que tinha no meu quarto. Comprei-o especialmente para mim. Necessitava de um espelho. Era vital para mim.

Estava linda! Várias pessoas me acham parecida com Adriana Lima. E eu, modéstia à parte, concordo. Ela só é 2 cm mais alta. Só isso... rs.

Peguei o meu Fiat caidinho e rumei para a faculdade. Antes, ia passar na costureira, que ficava na Vila da Penha.

Saí­ um pouco mais cedo da minha aula de Ética Profissional (por voltas das 12h30), ela estava um saco. Fui direto para o estacionamento da faculdade, um estacionamento imenso, cheio de carros e sem uma viva alma. Nunca simpatizei com aquele estacionamento, por causa da solidão que ele transmite. O policiamento ali era raro. Vez por outra, um policial motorizado passava por ali. Havia dois policiais motorizados no estacionamento. No total, eram somente seis policiais para toda a área da faculdade (prédio propriamente dito e estacionamento), naquela área imensa. São 350 mil metros quadrados.

Eu tinha passado pelos dois motorizados havia pouco. Eles estavam juntos (o que é um erro), parados, brincado com seus celulares. Normalmente, eles eram vistos assim.

O sol estava a pino. Quando dobrei na rua onde estava estacionado o meu "Caidinho" (tinha deixando ele a uns 400 metros do prédio da faculdade), vi um homem abaixado, catando algo do chão. Eram livros. Vários livros espalhados. Ele não me viu, acho. Estava perto, quando ele levantou-se com uma pilha de livros entre os braços. A pilha estava toda desengonçada. Ele ia jogar os livros na mala do carro já aberta. Era uma mala grande, de um Jeep Wrangler JK (conheço esse Jeep porque é um tipo de carro que amo! Esse é um utilitário todo fechado. Gosto também dos que são abertos na traseira, com uma carroceria, tipo picape. Mas, se um dia pudesse comprar, compraria esse todo fechado. Esse modelo é semelhante ao feito em 1944). Na mala, já havia alguns livros jogados. E uma lona dobrada. Ao se levantar, ele se virou, e, mesmo sem esbarrar em mim, deixou os livros caí­rem novamente. Ele era um desajeitado de 1,90 m (por aí­). Sorrindo, com um sorrisso debochado, fui ajudar aquele gigante de pele bronzeada, com olhos extremamente azuis, cabelos de um louro quase branco e uma barba baixa da cor dos cabelos. Parecia um alemão bronzeado.

Que homem!

Estremeci quando observei aquilo tudo. Tentei me controlar e, para disfarçar, procurei mostrar interesse em ajudar (os interesses eram outros, claro!). Abaixei-me para pegar alguns livros. Não cheguei nem a me abaixar totalmente, quando senti um braço me enlaçar pelo pescoço. Foi um susto, tudo muito rápido. No mesmo momento, um pano com clorofórmio foi colocado sobre o meu nariz e a minha boca. Em três segundos, no máximo, apaguei, vindo a acordar só agora, amarrada nesta cama, em algum lugar. Não sei onde.

Escutei o barulho de uma porta se abrindo. E, simultaneamente a essa porta se abrindo, comecei a escutar uma música muito alta. Ela tinha muito a ver comigo, com o meu passado: a Sinfonia nº 1, de Tchaikovsky. Meu pai, quando ainda não tinha se entregado à vida desregrada, costumava, principalmente aos domingos, escutar músicas clássicas. Ficava na sua cadeira de balanço, lendo um livro ou um jornal, e se deleitando com elas. Então, invariavelmente, ele acabava cochilando. E essa sinfonia, de Tchaikovsky, era habitual.

Os passos foram se aproximando. Senti alguém subindo até o local onde eu estava amarrada. Seria o "Alemão"? Ou ele me havia raptado para alguma outra pessoa? Meu coração começou a acelerar. O que me esperava? Senti uma mão agarrar fortemente a minha garganta. A mão apertava, e massageava a garganta, com movimentos rápidos, de cima para baixo e de baixo para cima. Um carinho? Um carinho que sufocava. Evidentemente, nunca tinha passado por isso. Aquela mão me trazia certo prazer. Um prazer diferente. Logo, senti outra mão, massageando as minhas coxas, indo em direção à minha vagina. Ora uma coxa era massageada, ora era a outra coxa. Essa massagem começava próxima ao joelho e ia subindo, até tocar a minha vagina. Tocava de leve, sutilmente, como se fosse acidental. Aquela insinuação estava me deixando cada vez mais excitada. Queria aquela mão na minha vagina. Queria senti-la me acariciando. Enquanto a mão ia subindo para a minha vagina, de forma involuntária, a minha pélvis subia e descia freneticamente, levantando-se da cama. Felizmente, aquele meu movimento até que poderia ser interpretado como uma negação, uma fuga daquele carinho. Na minha concepção, não deveria demonstrar a minha sensação de prazer. Não podia. Não era certo.

Outra sensação prazerosa era o saco cobrindo a minha cabeça e vendando os meus olhos, não me deixando ver o "Alemão" (mesmo sem ter certeza de que era ele quem estava ali, vou denominá-lo desta forma: "Alemão"). Só via uma leve silhueta dele. Quando, com algum movimento, o Alemão ficava entre mim e uma luz qualquer, a silhueta ficava um pouco mais ní­tida, porém, não o suficiente.

Esse misto de não ver e querer ver, me dava uma estranha emoção. Além disso, trabalhando mais ainda as minhas emoções, havia outros elementos: o fato de eu estar presa, sem poder me movimentar muito; o som da Sinfonia nº 1 em alto volume; sentir a respiração arfante do Alemão (ele respirava próximo ao meu ouvido); o dedo massageando o meu clitóris com movimentos rápidos, precisos e com vigor era qualquer coisa de sublime; e, para completar, a mão na minha garganta. Uma volúpia divina. Meu corpo todo estava em brasa e parecia esquentar cada vez mais. Os suores saí­am dos meus poros, contudo, não eram suficientes para esfriar aquele calor. Comecei a ter medo do que estava acontecendo, e do que poderia vir a acontecer. Era um medo misturado com um prazer indescrití­vel. Havia uma sensação estranha na minha vagina. Ela estava muito quente e parecia querer explodir. Essa sensação vinha do meu âmago em direção à vagina. Comecei a me debater, queria parar aquilo. Precisava!

Nunca consegui chegar ao orgasmo. Sempre que me aproximava da sensação (por menor que fosse) de que ia ter um orgasmo, eu interrompia a masturbação. Surgia em mim um medo desesperado. Não sabia porquê. Pressupunha ser pela educação rí­gida recebida da minha mãe. Só podia ser a lavagem cerebral que ela tinha feito em nós. Eu tentava me libertar, porém não conseguia, até então...

O dedo fomentava com maestria o meu clitóris. Bruscamente, começou a penetrar a minha vagina, com movimentos rápidos. Ele entrava e saí­a. Saí­a da vagina e ia para o clitóris, do clitóris voltava a penetrar a vagina. Aquele movimento era incessante. Continuei me debatendo, por prazer e medo. Uma dualidade irracional.

Não poder me mexer, presa como estava, me dava uma ansiedade prazerosa muito grande. Já tinha visto isso em filmes eróticos, filmes que gostava de assistir. Contudo, nunca saberia o quanto era agradável, o quanto era possí­vel me excitar, se não vivesse aquilo. Tocar o homem que está com você, tocar sua pele; seu suor; sentir seus músculos; o seu pênis, isto tudo é prazeroso, mas não poder fazê-lo, é incrivelmente prazeroso, também. Isso é outra dualidade inexplicável.

O dedo deixou de recorrer ao clitóris para ficar somente friccionando a vagina. Dentro da vagina, ele friccionava a parte superior, a uns 5 cm da entrada. O prazer ali me fazia não só subir e descer a pélvis com movimentos rápidos, mas fazia também eu me contorcer para os lados. Parecia querer me livrar daquele dedo, mas, muito pelo contrário: queria ele dentro da vagina e, se possí­vel, também friccionando o meu clitóris. Queria mais e mais. Para mim, ele tinha localizado o ponto que eu muito procurava, o ponto G. Este ponto tem sua existência questionada. Para mim, este local, por ser a base (eu chamo de raiz) do clitóris, poderia causar prazer, quando encontrado, como estava acontecendo comigo naquela hora. Para completar, o Alemão começou a sugar os meus seios. Sugava e, quase no mesmo instante, a sua lí­ngua brincava, percorrendo os mamilos. Vez ou outra, ele mordiscava as pontas. Me dava vontade de gritar para ele morder de verdade, até tirar pedaço. Aquele era o meu desejo. Talvez, depois, me arrependesse. Isso seria depois, mas naquela hora... A sua outra mão continuava me sufocando. Quando a sua respiração ficava mais ofegante, mais ele apertava a minha garganta. E mais o meu corpo esquentava. Sua boca saiu dos meus seios. Por um instante, senti falta dela. Para minha surpresa, e para aumentar a minha libido, ela foi para a minha vagina. Passou a sugar e acariciar o meu clitóris com a lí­ngua (a mesma brincadeira que tinha feito com os meus mamilos). Sua lí­ngua só saiu do clitóris por um breve instante, para percorrer as laterais dos meus lábios vaginais. Era divino! O carinho estava gostoso, porém queria mais. Queria que ele mordiscasse o meu clitóris, como tinha feito com o mamilo. Estava quase pedindo (não poderia fazer isso!) e, num repente, parecendo ter escutado as minhas súplicas internas, ele começou a mordiscar o meu clitóris, e várias partes da vagina. Eu mordi os meus lábios para não gritar. Precisava me conter. Era fundamental!

- Morda! Morda mesmo! - pensava alto, dentro do meu ser. Na esperança de ele me escutar, de novo, como quando atendeu o meu apelo para mordiscar a minha vagina. Loucura!

De súbito, tudo parou. Só a mão continuava apertando a minha garganta. Me assustei, de novo. Essa parada demorou uns dois segundos, três segundos, no máximo. Foi quando eu senti algo rasgando a minha vagina. Era algo muito grosso. Devia ser o pênis dele. Certamente era. Só podia ser. O movimento de vai e vem da vagina era doloroso, o pênis era muito grosso, como já disse, contudo, eu não queria outra coisa. Queria mais fundo, mais rápido. Alemão ofegava mais forte, e sua mão me sufocava cada vez mais. Se eu morresse naquele momento, não importaria, seria glorioso. Além da fricção nas paredes vaginais, havia a emoção de estar sendo penetrada (eu estava sendo penetrada!) por um pênis, e um pênis daquele porte. Era, para mim, gratificante. Eu não merecia tudo aquilo.

Com os acontecimentos daquele momento, somados ao som alto da Sinfonia nº 1 (que naquela hora estava no seu auge), o único caminho encontrado era o de me entregar. Deixar a minha vagina explodir. Ao pensar assim, me entreguei. Não consegui me segurar mais, nem queria. A explosão aconteceu. Meus músculos se retesaram automaticamente, principalmente os das pernas. A minha pélvis levantou-se o máximo que aquele corpo pesado sobre mim deixou. O movimento dela virou uma tremedeira muito rápida e involuntária, para mim. A musculatura rí­gida, o tempo todo... A explosão parecia não acabar. Foi longa e repetitiva. Parecia sempre começar de novo. Eu estava tendo orgasmos múltiplos. Todavia, lamentavelmente, acabaram. E, quando acabaram, relaxei completamente, com o peso daquele homem, que parecia ter morrido sobre o meu corpo frágil.

A morte não veio para me dar o prazer de morrer num momento tão glorioso. Eu só adormeci, com aquele peso sobre mim e com o som baixo do seu regougo no meu ouvido. Também foi delicioso.

Ele não chegou a perceber, contudo: a Sinfonia nº 1, de Tchaikovsky, como ele, também, silenciou.


O QUE ACHOU? SUA OPINIÃO E SEU VOTO SÃO IMPORTANTES PARA MIM E PARA O QUE ESCREVO.


VOTE, OPINE!!


CURTA A MINHA PÁGINA NO FACE. Será outra ajuda.


/>




/>

*Publicado por Nathalial.brown no site climaxcontoseroticos.com em 09/07/15.


Quadrinhos Eróticos!
Leia agora!

Comentários: