A amiga que me deu seu macho d

  • Publicado em: 11/07/15
  • Leituras: 20767
  • Autoria: Kherr
  • ver comentários

A amiga que me deu seu macho de presente


Regina e eu nos conhecemos na faculdade. Ela foi, na verdade, a primeira pessoa que conheci na universidade. Depois da maratona que havia sido conquistar uma vaga, numa das mais conceituadas faculdades de medicina do paí­s, saí­ para as tão merecidas férias, e voltei apenas duas semanas depois das aulas já haverem começado. Assim que deixei meu carro no estacionamento do campus, naquela manhã ensolarada de fevereiro, encontrei-a caminhando na calçada que dava acesso aos prédios das faculdades.

- Oi! Você poderia me informar qual é o prédio da medicina? - inquiri, ao vê-la se dirigindo ao complexo de edifí­cios que formava o campus da universidade.

- Olá! É aquele ali. Também estou indo para lá. - respondeu solí­cita, apontando para um longo edifí­cio de quatro andares, que ficava à esquerda de uma grande praça, repleta de canteiros floridos, bem cuidados e, com uma espécie de lago no centro.

- Ah! Obrigadão! Você faz medicina? - perguntei para puxar conversa.

- Sim, sou caloura. Ainda estou me acostumando com essa nova vida. - devolveu orgulhosa.

- Legal! Também sou calouro. Hoje é meu primeiro dia. - continuei, e esbocei um sorriso de contentamento ao descobrir que serí­amos colegas de turma.

- Nossa! Você está atrasado! O pessoal vai te zoar direto! Todos os garotos estão carecas e você ainda está com esse cabelão. - exclamou surpresa.

- É que eu estiquei as férias um pouco mais. A famí­lia toda estava viajando e eu não quis voltar antes. - expliquei, um pouco apreensivo por ter que me submeter ao trote sozinho, uma vez que os outros já havia passado por ele.

- Eu sou Regina, muito prazer! - ela se apresentou, sem perceber minha preocupação.

- Eu Bruno! Legal te conhecer Regina. - retribui enquanto caminhávamos.

Mal eu havia pisado na sala de aula, alguns veteranos me cercaram e começaram a zoar comigo. Foi uma questão de minutos, para eu estar de novo no pátio, sendo pintado e vendo meu cabelo cor de mel, caindo ao chão e sendo levado pelo vento. Assisti a minha primeira aula na faculdade, naquela condição precária, sem camisa, todo borrado de tinta e careca, enquanto todos estavam limpos e arrumados. Regina foi solidária com meu infortúnio e, no primeiro intervalo entre as aulas, me emprestou uma toalha para que eu pudesse me limpar um pouco. Ficamos amigos desde então. Passamos a estudar juntos para as provas, frequentamos as festas que a turma promovia e, durante o segundo ano da faculdade, chegou até a pintar um clima entre a gente. Mas eu não me empenhei muito e a coisa foi ficando na base da amizade. Ela, por sua vez, sentia mais prazer em estar comigo, por eu ser o cara mais bonito da faculdade, segundo um ranking velado, que corria de boca em boca, entre as garotas. Tí­nhamos ambições diferentes e, já durante o curso, optamos por especialidades diferentes, o que foi nos levando em direções divergentes. Mas, mantí­nhamos um relacionamento estreito, amistoso e, de muita cumplicidade. Ao término do curso, surgiu a oportunidade de eu fazer minha residência no exterior, o que nos afastou por pouco mais de dois anos. Trocávamos e-mails com muita assiduidade durante esse perí­odo, mas eu notei que essas mensagens eram cada vez mais breves e, que alguma coisa devia estar mudando, pois as frases repletas de palavras carinhosas estavam se transformando em sentenças carregadas de fatos objetivos. Como não estava mais próximo para analisar as expressões e atitudes dela, achei que deveria estar ocupada e envolvida com a profissão que, no iní­cio de carreira, é sempre muito estafante.

Tão logo eu regressei do estágio no exterior, descobri o real motivo dessa transformação. A Regina estava noiva. Conhecera o Felipe poucos meses após a minha partida e, o cara não perdera tempo. Regina é uma mulher mais charmosa do que propriamente bonita, um pouco insegura, que procura num homem, o status que lhe permita compensar essa insegurança. No entanto, está disposta a retribuir, com um mí­nimo, a pessoa que lhe dê essa segurança. Eu fui conhecer o Felipe no dia do aniversário da Regina. Ela promovera uma festinha que tinha como primeiro objetivo, apresentar o noivo aos amigos, um sujeito promissor, filho de um médio empresário e; em segundo lugar, comemorar o meu regresso, apresentando seu ex-colega de faculdade, agora um especialista em cardiologia, discí­pulo da maior eminência mundial na especialidade. Eram essas vaidades que lhe conferiam um caráter único. Eu sempre vira nela outras qualidades, que me faziam gostar muito dela e, relevar esses pequenos desvarios. Com o meu regresso, em poucos meses haví­amos retomado nossa velha amizade e, em especial, nossa cumplicidade. Por isso, a Regina me contava quase tudo o que rolava entre ela e o noivo, que eu passei a conhecer, mais pela ótica dela, do que pelo meu próprio senso crí­tico, uma vez que não o via com tanta frequência.

Numa manhã de domingo, depois de um estafante plantão de 24 horas, com direito a duas paradas cardí­acas e um infarto insidioso, quando eu mal havia chegado em casa, tomado uma ducha e enfiado a cabeça nos travesseiros, meu celular começou a tocar um de seus indefectí­veis sons tecnológicos, interrompendo, abruptamente, aquele mergulhar oní­rico que conduz ao sono.

- Oi Bruno! Estou desesperada. Preciso falar com você imediatamente. Onde você está? - desatou a falar numa voz chorosa.

- O que foi que aconteceu? Acabo de voltar do plantão. Estava tentando dormir um pouco. - respondi, novamente alerta como um soldado de prontidão.

- Estou indo aí­. Preciso da sua ajuda. - retrucou, desligando o telefone, sem me dar chance de descobrir do que se tratava.

Contrariado, tornei a jogar alguma roupa sobre o corpo, e fui até a cozinha fazer um café, enquanto aguardava a chegada dela. Quase uma hora depois, ao abrir a porta, ela irrompeu a entrada do meu apartamento, aos soluços, atravessou a sala em passos apressados e, se deixou cair sobre o sofá.

- Acabo de ter uma discussão horrí­vel com o Felipe! Ele me pediu um tempo, mas acho que vai me dar o fora. Eu gosto dele e não quero que isso aconteça. Acho que foi tudo culpa minha. Eu não devia ter implicado tanto com ele. - ela derramava as palavras, mal tomando folego entre uma frase e outra.

- Calma! Vou buscar alguma coisa para você beber. O que foi que aconteceu exatamente? - perguntei ao me dirigir até a cozinha, com ela no meu encalço.

- Ele me deixou dois dias sem notí­cias. Disse que foi até Curitiba para ver um cliente, e não me deu um único telefonema. Não é a primeira vez que ele faz isso, me deixando sem saber onde anda por dois ou três dias. Essa vez eu explodi e ele se zangou. - explicou, tentando secar as lágrimas com as costas da mão, enquanto aproximava a caneca de café da boca.

- E isso lá é motivo para você fazer esse escândalo todo? Ele devia estar ocupado com esse cliente e não teve como te ligar, ou tirou um tempinho só para ele. Homens precisam respirar, precisam de um tempo para si. - comentei tranquilamente, tentando amenizar o ocorrido.

- Toda vez que ele viaja é isso. Fico sem saber o que está acontecendo e, o que ele está fazendo. É só uma simples ligação, será que ele não tem como fazer isso? Se não tem, o que anda fazendo? - retrucou indignada.

- Você está desconfiando dele. Tem algum motivo para isso? Ele demonstra não estar mais interessado em você? - perguntei, procurando uma razão para esse comportamento do Felipe.

- Não. Ele é carinhoso quando está comigo. Mas ele não me diz o que está fazendo. - insistiu aflita.

- Você não o estaria sufocando com essa perseguição constante? Isso acaba com uma relação. - afirmei categórico.

- Por isso acho que foi culpa minha ele pedir um tempo - concluiu, ao começar a soluçar novamente.

- Acalme-se! Deixe ele esfriar a cabeça e depois vocês voltam a se falar, com mais tranquilidade e sem tanta cobrança. - aconselhei, abraçando-a e acariciando seus cabelos.

- Quero que você fale com ele. Vocês são homens, faça ele entender minha aflição e voltar atrás na decisão dele. - pediu com a voz intercalada pelos soluços.

- Como assim? Eu mal o conheço. Ele vai achar que estou me metendo entre vocês. Isso não faz sentido. Mesmo porque, logo, logo, vocês vão estar bem novamente, é só uma questão de tempo. - retruquei, procurando demovê-la da ideia.

- Jura que vai me ajudar! Jura! Não me abandone numa hora como essa. - continuou suplicante.

- Isso é um absurdo! Você precisa se acalmar e vai ver que esse pedido é ridí­culo. - protestei, pressentindo que estava entrando numa fria.

- Ele vai te ouvir. Ele me disse que acha você uma pessoa legal e muito cordata, me confessou que gosta do teu jeito. - confidenciou, me fazendo saber que cheguei a ser assunto de conversas entre eles.

- Nós nos encontramos poucas vezes. Não tenho intimidade para falar de você com ele. - argumentei, intrigado com essa revelação.

Consegui que ela fosse para casa, refletisse sobre o pedido que me fizera e, esperasse uns dias antes de falar com o Felipe novamente. No entanto, meu sossego durou pouco. No dia seguinte, ela insistiu que eu devia procurá-lo e, ajudá-la a convencê-lo a voltar para ela. Consegui protelar as coisas por quase uma semana. Todo dia recebia uma ligação dela, ou ela vinha se encontrar comigo, para que tomasse uma providência. Até que ela mesma deu inicio a questão. Pediu que alguém ligasse para o Felipe deixando um recado, como se tivesse partido de mim, para que nos encontrássemos.

Já passava das 20:00 horas de uma sexta-feira, na porta do meu consultório, eu me despedia do último paciente daquele dia, encerrando meu trabalho, exatas catorze horas depois de iniciá-lo naquela manhã.

- Doutor, há mais uma pessoa na sala de espera querendo falar com o senhor. - avisou minha secretária, já pressentindo que sairia depois do seu horário.

- O Sr. Antonio não era o meu último paciente de hoje? - indaguei exausto.

- A pessoa disse que não é paciente, que o senhor o conhece. Chama-se Felipe. - informou prestativa.

- É verdade. É o noivo da Dra. Regina. Pode mandá-lo entrar e, vá para casa descansar, já é tarde. Bom final de semana! - esclareci, liberando-a. Mas, intrigado com aquela visita.

Depois de fazer o Felipe entrar, minha secretária, visivelmente aliviada por não ter que esticar seu horário, saiu nos deixando a sós.

- Olá Felipe! Como vão as coisas? A que devo sua visita? Como está a Regina? - perguntei na ansiedade de obter as respostas e, finalmente poder ir para casa.

- Bem! Estou aqui a pedido seu! Foi ótimo marcarmos, pois já faz um tempinho que eu procuro uma oportunidade para conversar com você. - respondeu, um tanto surpreso com minha indagação.

- Meu pedido? Como assim? - quis saber curioso.

- Acho que foi sua secretária que ligou lá na empresa solicitando que eu entrasse em contato. Preferi vir pessoalmente. - esclareceu, comprovadamente feliz com o nosso encontro.

- Ando tão atarefado, que nem me lembro do que peço a minha secretária! - disfarcei desconsertado, após murmurar entre dentes, "A Regina me paga por essa esparrela!"

- Tenho épocas assim na empresa também. É o preço que pagamos por viver nessa agitação. - continuou, sem se dar conta de como eu havia ficado sem graça.

Para meu alí­vio ele tinha um papo ótimo, conversamos sobre vários assuntos e, pela primeira vez, notamos que havia uma grande sintonia entre nós. Ele queria que fôssemos para um lugar mais agradável. Talvez um jantar, propôs, alegando que eu deveria estar cansado de ficar encerrado no meu local de trabalho. Decepcionado com minha recusa, resolveu retomar a questão que o trouxera até mim.

- Você ainda não me disse, qual a razão do seu contato? - perguntou, me colocando contra a parede.

- Na verdade, foi um pedido da Regina. Me sinto até constrangido de fazer esse papel. Sei que não tenho nada a ver com a relação de vocês. Mas a grande amizade que tenho por ela, me levou a querer interceder por ela. Digo, pelo mal entendido que deve ter havido entre vocês. - consegui dizer, não encontrando as palavras no meio da minha vergonha em desempenhar o papel de alcoviteiro.

- Ah! É sobre a Regina que você quer falar? - Está tudo bem com a gente. Ela me estressou um pouquinho, nada que não se resolva logo. - disse, ao reparar que eu estava encabulado ao abordar esse assunto e, tentando disfarçar sua expectativa em relação a nossa conversa.

- Foi o que eu disse a ela! Você sabe como ela é insegura. Peço desculpas por me meter, mas torço para que vocês se acertem. - concluí­, intrigado com seu ar de decepção, ao saber que o assunto era a Regina.

Aliviado por encerrar a conversa, tive que recusar mais uma vez sua insistência para que fôssemos ao menos tomar alguma coisa e continuar nosso papo descontraí­do de antes. Fui para casa disposto a ligar para minha amiga dando-lhe uma tremenda bronca pelo que me havia feito passar. Estava tão cansado que, durante a ducha morna que tomei ao chegar em casa, só pensei no final de semana sem plantão que tinha pela frente e, desisti da ideia. Procurei em vão na minha geladeira de solteiro, algo para tapear a fome. A visão desoladora me fez fechar a porta dela e ligar para um delivery de comida chinesa. Enquanto aguardava fui colocar um short, pois ainda estava com a toalha de banho enrolada na cintura e, colocar o CD que eu havia comprado há três dias e, andava metido da minha pasta, ainda embalado como veio da loja. Pouco depois o interfone toca e o porteiro me avisa que meu pedido chegou e estava subindo. Deixei a porta entreaberta e fui pegar a gorjeta do entregador. Ao me virar, pronto para pegar meu pedido e liberar o rapaz, quase tenho um troço. Quem está postado no meio da minha sala, segurando o pacote nas mãos com um sorriso maroto é o Felipe.

- Oi Felipe! O que você ... quero dizer, quem deixou você ... isso é, o que você faz aqui? - perguntei todo desconsertado e sem entender o que estava acontecendo.

- Desculpe a invasão. Encontrei o rapaz na portaria, quando estava falando com o porteiro, e aproveitei para entregar eu mesmo. - esclareceu, satisfeito pela coincidência ter-lhe facilitado as coisas.

- É que não o esperava. Quero dizer, não o imaginava vindo aqui. - eu balbuciava confuso e perdido.

- Estou faminto! Será que dá para dois? - perguntou, ao sinalizar que permanecia segurando o pacote que eu, ante a perplexidade, deixara de tirar de suas mãos.

- Perdão! Claro. Só não sei se é de seu agrado. Pedi o que estava mais fácil. - respondi ao pegar o pacote.

Ele estava muito animado, eufórico, eu arriscaria dizer, e nossa conversa fluiu espontânea e descontraí­da. Entramos noite adentro sem que eu me desse conta. Muito embora, em determinadas ocasiões, nosso diálogo estivesse recheado de frases, cuja conotação, parecia fugir do assunto que abordávamos. Soavam como metáforas, carregadas de duplo sentido. Entrelinhas, eu pude notar que o Felipe estava interessado em mim, de um jeito diferente. Ele parecia me desejar. Isso foi ficando evidente, quando notei, paralelamente, que ele não desgrudava os olhos de mim. Seu semblante exibia um olhar arguto sobre meu corpo, cuja expressão não me era estranha, pois já o notara em encontros anteriores. Cheguei a me sentir nu, diante do arrebatamento de seu olhar. Enigmaticamente, isso não me incomodou.

Quando terminamos o jantar, fui levar os pratos até a cozinha, no que ele se prontificou a me ajudar, a despeito do meu protesto. Eu estava em frente a pia, quando senti sua aproximação ágil e perturbadora, às minhas costas. Antes de poder me virar, seus braços musculosos envolveram minha cintura e, comprimindo seu corpo contra o meu, ele me encurralou encoxando minha bunda.

- Você é um tesão, de tão gostoso! - ele declarou, com sua voz grossa e pausada, lançando o hálito morno em minha nuca.

- O que é isso? Deixa de besteira! - consegui balbuciar, sentindo minhas pernas como que adormecidas, e a mão dele se insinuando entre as minhas nádegas.

- Faz tempo que estava com vontade de fazer isso, mas você não abria uma brecha para o meu tesão. - confidenciou, enquanto se esfregava em mim, apoderando-se do meu corpo.

- Estou pasmo! - retruquei, sem encontrar as palavras e, ignorando esse seu desejo.

Começamos a nos beijar sofregamente. Os lábios dele roçavam os meus e, nossas lí­nguas se lambiam mutuamente, numa dança sensual e reveladora. Sentir aquele homem de musculatura avantajada me pegando com tamanha volúpia e, o gosto de sua lí­ngua penetrando minha boca, embaralhou minhas convicções. Eu só conseguia responder, permitindo que ele se apoderasse de mim e, retribuindo com um tesão que começava a dominar meu anseio. Enquanto ele enfiava as mãos sob meu short, comecei a desabotoar sua camisa, expondo seu peito largo coberto de pelos masculamente sensuais. Eles estavam ao alcance das minhas mãos ávidas e carinhosas. Abandonei meus pudores e, fiz meus dedos deslizarem suaves entre aqueles pelos grossos, explorando carinhosamente o caminho que levava até seu umbigo. Aquilo o excitou, fazendo com que o contorno de sua pica começasse a se desenhar abaixo das calças. Logo, uma mancha úmida se formou na lateral da braguilha, enquanto o desconforto, com o tecido a cercear seu instinto, tornava-o cada vez mais indócil. Ele pegou minha mão direita e a pousou sobre seu caralho retesado, lançando-me um olhar suplicante, para que eu desse a liberdade àquele falo necessitado. Eu passei a obedecer aquelas ordens, dadas com tanta sutileza, com uma submissão, até então, camuflada no meu ser. E, essa sensação era maravilhosa.

Quando terminei de abrir suas calças e afastar a cueca, uma jeba enorme e calibrosa, irrigada por sinuosas veias, saltou melada para fora, como um animal que se liberta da jaula. Instintivamente, fui me ajoelhando diante dele, enquanto tateava a ponta dos meus dedos, descobrindo a virilidade daquele cacete selvagem. O cheiro másculo que emanava dele, me fez desejá-lo, e meus lábios começaram a deslizar suaves ao longo da pica latejante, antes que eu a começasse a chupar com avidez descontrolada. Ele se contorcia sob a ação da minha boca, sugando cada centí­metro da sua verga e, gemia de tesão. Seu olhar dominador não perdia um único movimento meu e, a submissão contida nos meus olhos, fitos em sua reação, aumentava sua gana e seu prazer. Com toques sutis, minha lí­ngua começou a descobrir a consistência do sacão do Felipe, cuja pele corrugada e revestida de grossos pentelhos negros, deixava ver o conteúdo que abrigava; duas bolas enormes, que pendiam pesadas, como sí­mbolo máximo de sua virilidade. Vê-las deslizando pelo meu rosto enquanto eu o chupava, quase fez com que ele gozasse. No entanto, ele queria que eu permanecesse mais tempo brincando com aquilo, antes que isso acontecesse. Por isso, segurou minha cabeça entre suas mãos e afastava minha boca gulosa, assim que se via na iminência de ejacular. Assim que conseguia controlar seu tesão, permitia que eu voltasse a provocá-lo. O cheiro dele me inebriava, aumentando a minha vontade de provar seus fluidos e, meu olhar suplicante desconcertou-o, fazendo-o gozar seguidos jatos de porra cremosa, que encheram minha boca e escorreram pelo queixo, numa abundância espetacular. Eu engolia aquele sêmen perfumado com voracidade sedenta, sob o olhar pleno de satisfação dele. Aos poucos, ele foi se ajoelhando ao meu lado, circundando seus braços em meu torso nu e metendo a lí­ngua na minha boca, num carinhoso beijo compartilhado. Encontrei na tranquila profundeza de seu olhar, a mesma sensação que se apossara de mim. A de que, parte da minha felicidade, estava naquele homem.

Os espasmos que percorriam meu corpo não cessavam. Caminhei até o quarto, com a mão do Felipe acariciando a pele branca e lisa das minhas nádegas carnudas e, enquanto removia a colcha da cama, os pelos de sua barba áspera espetavam minha bundinha e sua lí­ngua percorria as pregas do meu cu. Eu gemia deliciado com aquela sensação, e ele investia contra aquele orifí­cio rosado com a voracidade de um lobo faminto. Meu cuzinho piscava de tesão quando o polegar dele se insinuou entre as pregas, num jogo sedutor de tira e enfia, onde ele testou a flexibilidade do meu esfí­ncter anal. Num giro rápido, meu corpo foi apertado contra o colchão, enquanto ele colocava minhas pernas abertas sobre seus ombros. Ajoelhado na beira da cama sua pica resvalava meu rego, quando seu torso se inclinou sobre mim e sua boca se colou à minha. Abracei-o receptivo, retribuindo seu beijo molhado e desejoso. Enquanto uma das suas mãos acariciava meu rosto, a outra guiava o cacete, forçando-o de encontro ao meu cu. Tenso como me encontrava, por temer aquela jeba grossa, todos os meus músculos perineais estavam contraí­dos, dificultando a penetração. O cuzinho tão apertado era um desafio que o deixava ainda mais louco de tesão. Penetrar meu anelzinho nestas condições o excitava cada vez mais. Após algumas tentativas afoitas, a cabeçorra melada conseguiu distender minhas preguinhas, dilacerando-as, e penetrando em meu cuzinho morno e aconchegante. A satisfação dele se completou com meu grito de dor. Todo o tesão que ele nutria por mim, podia finalmente ser saciado. Eu estava subjugado sob aquele corpo enorme e, ele sabia que podia dar vazão a seus instintos, se apoderando de mim, segundo sua vontade. Ele metia o caralho no meu cu ao som dos meus gemidos suplicantes e, não parou enquanto toda a pica estava cravada nas minhas entranhas. Apenas as bolas do sacão dele ficaram de fora, comprimidas contra meu rego. Eu arfava de dor e prazer, ao mesmo tempo em que envolvia aquele macho pesado em meus braços carinhosos, numa demonstração de quão realizado eu me sentia, com ele latejando alojado dentro do meu corpo. Nos beijamos demoradamente, antes dele começar a movimentar seu cacete dentro de mim, estocando-o, sem dó, entre minhas carnes dilaceradas. Ele urrava baixinho, enquanto a pica ágil deslizava apertada pela minha musculatura anal. Quando um ardor quase insuportável se alastrava por minhas entranhas, seus urros aumentaram, simultaneamente, a estocadas se tornaram mais profundas, e jatos de porra começaram a molhar minha intimidade, me fazendo chorar de tesão. Ele todo suado, se deixou cair pesadamente sobre mim, entregando-se aos meus afagos carinhosos.

- Você é o tesão da minha vida! Quero ser seu macho! - sussurrou com os lábios úmidos se esfregando no meu pescoço.

Fitei-o docemente no fundo daquele olhar sereno e, deslizei a ponta dos dedos pelo contorno de sua boca, meu sorriso complacente foi a resposta afirmativa que ele tanto queria.

Enquanto os meses iam se sucedendo, nossos encontros se tornavam mais amiúdes e cheios de cumplicidade. O casamento do Felipe e da Regina se aproximava e, ela feliz por ter conseguido nos aproximar um do outro, não fazia ideia de quão í­ntimos nós dois estávamos. Esse segredo me incomodava e, por diversas vezes, quis contar a ela o que se passava, mas o Felipe me dissuadia, pedindo para que eu deixasse as coisas como estavam.

- A Regina me tem como um troféu, mais do que o desejo de me ter como homem. Ao contrário de você que me ama exatamente por isso. Ela vai ser a reprodutora que me dará filhos, e você, vai ser aquele que me dará amor por eu ser seu macho. - dizia ele, convencido de que socialmente esta seria a melhor solução.

- Eu amo você! Não sei mais viver sem seus carinhos. Não quero te perder nunca. - declarou enquanto me tomava em seus braços e me beijava cheio de tesão.

- Também te amo muito! Sinto que o destino nos armou uma cilada, mas não sei ficar sem você. - confessei, receando em meu í­ntimo perder esse amor.

Após o casamento deles e o regresso da viagem de núpcias, a primeira coisa que o Felipe fez foi vir me ver.

- Estou cheio de saudades e de tesão de te ter. - foi dizendo ao entrar no meu apartamento e buscar desesperadamente por meus beijos e meus afagos.

- Mas você está voltando da lua-de-mel, não colocou suas necessidades em dia? - brinquei ao recebê-lo com toda ternura e devoção.

- Você sabe que não! Nada supera o desejo que tenho por você! É do seu amor que eu preciso! - continuou, antes de me conduzir até o quarto, onde nos amamos demoradamente, amenizando a saudade e o tesão que nos unia.

Aquilo que o Felipe pressentia antes do casamento deles está se confirmando agora que, decorridos dois anos, e com a chegada recente do primeiro filho deles, a Regina está mais próxima daquilo que queria. O casamento e o filho são a imagem de seu papel de esposa e mãe que ela sempre apresentar a sociedade, enquanto na intimidade, já comentou não querer outros filhos e, o sexo com o marido, quanto mais esporádico, mais lhe agrada. Assim, tenho o Felipe a cada dia, mais inteiro só para mim. O que ambos estão adorando.

*Publicado por Kherr no site climaxcontoseroticos.com em 11/07/15. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.


Comentários: