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Uma estória e dois destinos

  • Conto erótico de gays (+18)

  • Publicado em: 11/07/15
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  • Autoria: Kherr
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Uma estória e dois destinos

João era um cara safo. Trabalhava como lavador de carros num estacionamento na abonada região do Ibirapuera, a poucas quadras do Deixa-que-eu-empurro, o famoso monumento às Bandeiras de Victor Brecheret. Tal e qual as figuras da escultura, que se esforçam para empurrar uma canoa, ele precisou trabalhar desde cedo para dar algum rumo a sua vida. Filho intermediário de uma mãe que estava com o terceiro parceiro, tinha com os outros seis irmãos uma vida simplória na periferia da zona sul de São Paulo. Contavam a seu favor alguns predicados que, de uma forma ou de outra, lhe valeram em circunstâncias adversas. Uma delas era seu porte fí­sico, já naturalmente avantajado, mas que ele tratava de cultivar, juntamente com outros jovens aficionados e desocupados, numa academia capenga instalada na sobreloja do açougue do bairro onde morava. Outra era sua perspicácia em distinguir onde havia uma oportunidade que o ajudasse a melhorar de vida. E ainda, provavelmente a que lhe abriu as poucas portas do sucesso, seu sorriso franco, cativante com um quê de safadeza. Todas as adversidades experimentadas em seus vinte e quatro anos de vida, não fizeram dele um cara revoltado ou envolvido com a marginalidade sombria que sempre o rondou, pelo contrário, ele soube tirar partido dessa vivência, e conduzia seus dias numa alegria contagiante, quase sempre expressa num cantarolar ou no assovio melodioso de canções sertanejas.

Ricardo é o caçula de um casal de empresários oriundos de famí­lias tradicionais da sociedade paulistana. Ele e a irmã, apesar das posses da famí­lia, foram educados a valorizar o trabalho e o próprio esforço para galgar os degraus da vida, mesmo porque, foi dessa maneira que seus ascendentes enriqueceram. Estava recém-formado em medicina, carreira com a qual os pais, a princí­pio, não se entusiasmaram, mas que aceitaram diante da determinação do filho, e do incentivo de dois tios, também médicos. Uma educação primorosa fez dele uma pessoa sensí­vel, capaz de enxergar as mazelas do mundo e não se abster de dar sua contribuição, por mí­nima que fosse para melhorar as coisas. Tanto a genética quanto os cuidados zelosos dos pais fizeram dele um belo rapaz. Alto e dono de um corpo bem definido, costumava atrair olhares e suspiros assim que chegava a algum lugar. Os verões e finais de semana na casa de praia acrescentaram aquele tom insinuante a sua pele muito lisa e clarinha, enquanto a bunda carnuda e roliça definiu aquela cobiça pecaminosa que lhe dirigiam àquela parte do corpo. Ele aprendera a lidar bem com o assédio e, na maioria das vezes, se divertia com isso, fosse ele feminino ou masculino. Embora não fosse um cara popular, devido ao seu jeito introvertido e até tí­mido de ser, tinha uma legião de colegas e, dentre eles um seleto grupo de amigos.

Essas duas figuras, tão dí­spares, tiveram seu destino entrelaçado no dia em que o tio do Ricardo o convidou a clinicar, por algumas horas, no consultório de especialidades onde também atuava seu outro tio e um grupo de especialistas. Assim, a parte da manhã e o iní­cio da tarde, ele dispendia no hospital, e do meio da tarde em diante, agendava algumas consultas na clí­nica dos tios. Desde o primeiro dia em que deixou seu carro no estacionamento conveniado com a clí­nica, os olhares dos dois se cruzaram, desse ato natural e corriqueiro brotou um sorriso mútuo, e dele uma empatia recí­proca, tudo numa sequência que não durou mais do que alguns segundos, mas que foi decisiva para suas vidas.

- Você está com tudo nesse calorão se refestelando com água! - brinquei, ao vê-lo, sem camisa e uma bermuda justa, borrifando com uma lavadora de alta pressão, o automóvel luxuoso e ensaboado que estava no box de lavagem.

- O calor hoje não está para brincadeira mesmo, mas você também não tem do que reclamar. Dirigir esse carrão com ar condicionado não deve ser tão ruim assim. - revidou, todo suado, com um sorriso que deixava entrever seus dentes alinhados e brancos sob os lábios sensuais.

- Tem razão! Então somos dois privilegiados. - assenti risonho.

Em pouco tempo as frases econômicas e descompromissadas foram se transformando em curtas conversas, sempre que Ricardo chegava ou saí­a e, de uns meses para cá, os diálogos se tornaram mais amistosos e duradouros, a ponto de um começar a conhecer um pouco da vida do outro.

João gostava da maneira gentil e carinhosa como Ricardo o tratava. Admirava o jeito estiloso do jovem médico, parecia que tudo nele era obra de uma elaborada produção e, que nada nele fosse um mero acaso. Na maioria dos dias Ricardo estava de branco e aquilo o incitava, os pensamentos pululavam em sua mente. A transparência do tecido permitia ver a cueca cavada que se encaixava sobre aquelas nádegas polpudas, realçando seu contorno voluptuoso. Sua pele emanava uma fragrância marí­tima e cí­trica, tornando-a refrescante e, ao mesmo tempo, morna e sensual. Seus cabelos levemente ondulados tinham o brilho dourado do mel, e estavam sempre elegantemente desalinhados.

Ricardo se encantara pela maneira atenciosa e protetora que João lhe dispensava. Havia uma solicitude, não servil, quando ele o ajudava a, eventualmente, retirar alguns objetos do carro, ou quando, determinado final de expediente, o ajudou a trocar um pneu furado. Nesse dia um calor perturbador se apossou de seu corpo, quando viu como os músculos do João se retesavam, e se moviam ágeis, enquanto ele exercia força para desparafusar a roda. A energia daquele homem transpirava pelos poros, cobria sua pele com um brilho úmido e realçava aquela musculatura rija. Uma visão perturbadora, capaz de embolar as palavras de suas frases, o que fazia João dar um risinho malicioso diante do encabulado médico. E quando, por alguma circunstância, Ricardo ficava a poucos centí­metros daquele corpanzil, constatava que entre as coxas grossas do João uma rola brutal se inquietava, moldando um volume impudico na bermuda agarrada.

Das conversas entre os dois surgiu a proposta para o João cuidar dos carros na casa do Ricardo. A proposta foi feita depois que Ricardo sugeriu que ele se dedicasse um pouco mais aos estudos, pois um futuro melhor só poderia vir da melhoria dos seus conhecimentos. João disse que precisava levantar de madrugada para encarar dois ônibus até chegar ao serviço as 07:00hs, e demorava mais de duas horas para voltar para casa no final do expediente. Além de alegar que a grana era pouca para bancar uma escola. Sensibilizado, Ricardo presenteou-o com uma motocicleta, que agilizaria suas idas e vindas, e propôs um pagamento melhor para ele fazer o mesmo trabalho com os carros da famí­lia aos sábados pela manhã. Sábado era o dia em que ele mais faturava, pois havia muito serviço no estacionamento, mas isso nem de longe se comparava com a oferta recebida. Assim, ele começou a frequentar a casa do novo amigo, e sobrava tempo para um supletivo noturno.

Numa manhã ensolarada, no iní­cio de novembro, quando os dias de primavera já anunciavam o verão, e um calor de mais de trinta graus aquecia o ar estagnado de um sábado preguiçoso, Ricardo resolveu tomar seu café da manhã à beira da piscina. Os pais estavam viajando, e ele arquitetava uma maneira de se esquivar de uma inspeção às duas fazendas que a famí­lia possuí­a no municí­pio de Barra do Bugres no Mato Grosso. A tarefa cabia normalmente ao pai, mas com sua ausência Ricardo era o único que podia tomar as providências necessárias para que tudo corresse bem por aquelas bandas, a despeito do bom serviço que o senhor Marcí­lio, o capataz de meia idade, fazia desde que ele era criança. Embora acompanhasse de longe as decisões do pai, não se sentia apto a opinar com segurança sobre o que precisava ser feito, além de não gostar dessa posição incômoda de saber menos que o funcionário de tantos anos.

- Hummm! Ser bacana é outra coisa! Mordomia de café na beira da piscina é coisa para gente fina! - disse João todo risonho, tirando Ricardo de seus pensamentos, quando chegou para dar uma geral nos carros.

- Oi! Chegou cedo, caiu da cama? - respondeu, enquanto acompanhava o outro tirar o capacete.

- Cedo? São nove horas! Quem deve ter caí­do da cama foi você. - retrucou.

- Senta aí­ e toma café comigo! - convidou Ricardo.

- Vou aceitar, mesmo por que estou varado de fome! - exclamou João, sensibilizado pela simplicidade e despojamento com que Ricardo o tratava. Além daquele par de coxas grossas, e incrivelmente lisas, expostas ao sol, servirem de argumento mais do que convincente para ele não recusar o convite.

Conversaram sem sentir o tempo passar. O calor aumentava e a água transparente refletia o brilho prateado do sol. Um bem-te-vi cruzava a piscina de uma borda a outra, mergulhando a ponta do bico e rasgando a superfí­cie da água para saciar a sede. Ricardo deu um mergulho até tocar a borda oposta, voltou dando umas braçadas, e aquele corpo escultural gingando na água fresca semeou uma coletânea de pensamentos libidinosos na mente criativa do João. Acompanhou, deleitado, os movimentos graciosos que o outro fez ao sair da piscina e tocar levemente a toalha, que estava sobre a espreguiçadeira, sobre a pele. A sunga de um amarelo pálido ficou transparente depois de molhada, e presenteou-o com a visão furtiva do rego generoso que dividia aquelas protuberâncias carnudas em duas metades incitantes.

- Você não vai pular na água? Está uma delí­cia! - desafiei.

- Está na hora de eu cuidar da vida. Esqueceu que eu vim aqui para trabalhar e não ficar tomando café na piscina? - argumentou, tentando fazer seu membro se comportar dentro das calças.

- Está com medinho da água fria? Ou vai me dizer que não sabe nadar? - continuei provocativo.

- Claro que não! Já disse que tenho o que fazer. - respondeu, com cara de bravo.

- Desculpas para fugir da raia! - insisti, caminhando até ele e começando a tirar sua camiseta.

- Pare com isso! Vou te jogar dentro dessa água se você não parar com isso! - revidou zangado, mais por não conseguir disfarçar o tesão que enrijecia seu cacete, do que pela minha iniciativa.

- É mais fácil eu te jogar aí­ dentro! - protestei, me divertindo com seu constrangimento.

- Isso nós vamos ver! - exclamou, ao levantar-se da espreguiçadeira, tirar os tênis e as meias, desabotoar e arriar as calças, ficando apenas com a bermuda que não camuflava a jeba volumosa alojada ao longo de sua coxa direita.

Antes que eu pudesse apreciar aquele equipamento em detalhes, ele me puxou pelo braço e fomos ambos para dentro d"água num salto conjunto que fez a água respingar sobre as roupas espalhadas dele.

- Isso foi um golpe baixo! Me pegou desprevenido! - protestei, assim que emergi afastando os cabelos do rosto.

- Você ficou me provocando! - exclamou triunfante, enquanto uma de suas mãos ainda estava sobre a minha cintura.

Me desvencilhei dele e comecei a nadar em direção a borda. Ele me seguiu superando minha velocidade, e voltando a me segurar junto à parede da piscina. Antes de apoiar os pés no chão, senti que ele me prensou contra a parede e me encoxou com força. Quando meus pés tocaram o fundo da piscina, a rola dura dele cutucava minhas nádegas e ele respirava acelerado quase roçando meu pescoço. Um calafrio percorreu minha espinha, mas eu não tentei sair daquela posição. Ele voltou a me encoxar mais duas vezes, antes de voltar a mergulhar se afastando de mim.

João tentou desesperadamente convencer sua pica a se comportar, mas mesmo após uma dúzia de braçadas, ela permanecia indecentemente alerta. Sem alternativa, saiu da piscina com a barraca armada.

Ele enxugava os cabelos, de onde pingavam gotas grossas que rolavam pelas omoplatas, com a toalha que apanhara sobre a espreguiçadeira. Estava de costas para mim e comprimia a toalha contra a pele molhada que reluzia sob os raios do sol, de uma maneira suave e sedutora, como se a toalha agredisse sua pele se a esfregasse contra ela. A bundona, com uma parte imaculadamente branca contrastando com a pele bronzeada das coxas, aparecia desnuda devido ao deslocamento da sunga, que daquele lado se intrometera naquele rego sedutor. Me aproximei dele, e o agarrei por trás, cerceando os movimentos dos braços para que ele não pudesse revidar ou se desvencilhar, e o puxei contra meu peito. Senti os pelos do peito eriçarem quando aquela pele cheirosa tocou neles. Achei que ele fosse protestar e tentar me afastar, mas para minha surpresa, ele apenas inclinou a cabeça levemente para trás contra meu ombro, exposto aquela pele que me enlouquecia e deixando que eu aspirasse seu cheiro, que nem a água conseguira retirar. Deslizei minhas mãos até seus peitinhos, que se preencheram com a maciez daqueles contornos insinuantes. Senti os mamilos intumescerem quando meus dedos os tocaram. Esfreguei a rola naquela bundona e o apertei em meus braços. Ele não se opôs, ficou parado deixando que eu lambesse sua nuca. O tesão fez meu sangue ferver nas veias. Depois de tantos meses cobiçando aquele corpo eu o tinha nas minhas mãos, estava tão realizado que por uns instantes pensei que estava sonhando. Mas um gemido dele me fez saber que o que eu sentia era real, estava apertando um dos seus mamilos com força entre os meus dedos e, provavelmente, o machucando. No entanto, ele não fez nenhuma menção para que eu o soltasse, apenas gemeu baixinho e me aceitou carinhosamente. Beijei-o avidamente enquanto o apertava contra meu peito e encaixava minha virilha naquelas nádegas voluptuosas. Minha pica parecia querer explodir, a bermuda a cerceava dolorosamente. Ele virou o rosto na minha direção e abriu os braços se segurando nos meus bí­ceps. Eu beijei aqueles lábios úmidos arfando de desejo, e ele deixou que minha lí­ngua o penetrasse, numa entrega sublime e tí­mida. Ele precisava ser meu. Sentei-o sobre a beira da espreguiçadeira e abri minha bermuda bem diante de seu rosto, liberando o cacete babão em sua boca. Ele me lançou um olhar resignado e começou a me lamber e a dar mordiscadas delicadas na glande ouriçada do meu caralho. Eu não conseguia controlar a abundância do pré-gozo que vazava, mas ele parecia não se importar com isso, e o lambia como se quisesse aplacar a sede com ele. Tive que me controlar para não gozar naquela boca macia e úmida, contrariando meu instinto que ansiava por despejar a porra que se acumulava incomodamente no meu saco. Mas temia sua rejeição, temia que ele afastasse aqueles lábios gulosos da minha vara e me deixasse no sufoco. Ele chupava com timidez, saboreando meu fluido com curiosidade, e tentava engolir a pica ao mesmo tempo em que receava que ela o sufocasse. Precisei segurar sua cabeça entre as mãos, e encorajá-lo, metendo a estrovenga em sua garganta. Tudo nele me parecia frágil, e o que eu mais temia era machuca-lo com minha ânsia em ter minhas necessidades satisfeitas. Mas ele em nenhum momento esboçou a menor recusa em aceitar minha brutalidade comedida, e isso me atiçava como uma fera querendo predar a caça. Esqueci de onde estávamos, que os raios cálidos do sol eram nossa única coberta e o coloquei de bruços sobre a espreguiçadeira. Tirei aquela sunga que me impedia de ter acesso pleno àquela bunda roliça, e abri as pernas dele, que ficaram uma de cada lado da espreguiçadeira, expondo as nádegas alvas como marfim e um rego profundo e misterioso. Minhas mãos revolveram aquela maciez desenfreadamente, enquanto ele arfava olhando em minha direção com um sorriso convidativo. Separei as nádegas para encontrar um montí­culo de pregas raiadas ao redor de uma fenda rosada que piscava desejosa. Fiquei alucinado na mesma hora, lá estava o que eu queria. E não havia barreiras me impedindo de tê-lo. Lambi aquele cuzinho como um esfomeado, lambuzando-o com minha saliva e mordendo a tenra pele morna do reguinho. Ele passou a gemer com mais intensidade, como se soubesse que estava prestes a ser abatido. A cabeça do meu caralho parecia querer estourar, e eu a esfreguei nas profundezas daquele rego receptivo. A sensibilidade da minha glande se aguçou tanto que eu, apenas guiado pelo tato, senti meu orifí­cio uretral babando naquele botão rosado que tentava me mordiscar com seu movimento piscante. Empurrei o cacete para dentro daquelas pregas, mas um poderoso anel de músculos se contraiu obliterando a entrada daquele túnel aveludado. Forcei-o mais uma meia dúzia de vezes, meu tesão estava me enlouquecendo, não dava para aguentar mais um segundo, eu precisava meter a vara ali dentro o quanto antes, se não, explodiria. Deixei de me acautelar e enfiei a pica nele. Um grito ecoou pelo jardim, superando o chilrear dos pássaros, e ele se agarrou à espreguiçadeira como um naufrago se agarra a uma tabua. Meu cacete pulsava dentro do cuzinho dele, eu sentia os músculos anais dele se contraindo e me mordendo a pica, sem que ele tivesse controle sobre isso. Fui metendo cada vez mais profundamente até sentir meu saco batendo no rabo dele. Todo corpo dele tremia sob o meu, eu o encurralara de tal forma que seus movimentos se restringiam aos braços que ora ele erguia em minha direção tentando enlaça-los no meu pescoço, ora se agarravam ao encosto da espreguiçadeira, num sufoco semelhante a uma presa dominada. Eu sabia que ele estava sentindo dor, mas meu tesão insano se recusava a libertá-lo. E também, não me pareceu que ele o quisesse, pois procurava empinar a bundinha franqueando minha entrada. Nunca havia sentido algo tão tenro e aconchegante agasalhando meu caralho, ele era extrema e deliciosamente apertado. Nada que se comparasse às bucetas das minas da casa da Odete, que faziam firula insinuando que eu tinha um caralho de jumento, e sempre queriam um extra quando eu pedia para meter no cu delas, algo largo e flácido. Nem com a buceta elástica e virgem da irmã da minha cunhada, que há exatamente uma semana, vertera algumas gotas do cabaço perdido. O cuzinho dele encapava meu cacete com firmeza, os músculos rijos e potentes se agarravam ao meu pau, fazendo com que eu experimentasse um prazer indescrití­vel quando ele deslizava dentro daquele túnel molhadinho. Eu bufava feito um touro bravio, saboreando lascivamente aquilo que ele me dava, envolto em carinho, sem nenhuma reserva ou parcimônia. Meu pau inchou, senti a glande inflar e ficar muito sensí­vel, e não conseguindo mais me controlar, deixei que a porra explodisse no cuzinho dele. Os jatos saí­am em golfadas espessas e prazerosas, aliviando a pressão do meu saco e enchendo o cuzinho dele com meu leite cremoso, até extravasar no reguinho dele. Eu estava em transe, mas escutei os gritinhos sufocados dele quando estoquei a pica o mais profundo que pude para liberar a porra. Ele gemia baixinho debaixo de mim, sem me contrariar em nada do que lhe imputava. Enquanto eu esperava, com a respiração acelerada, minha rola amolecer na maciez tépida dele, ele beijava suave e carinhosamente minhas mãos. Minha necessidade de abraça-lo e senti-lo junto de mim aumentou e não me contive. Estar dentro dele foi o melhor que já me aconteceu.

João estava exultante, desfrutava com enlevo cada minuto prolongado que sua verga demorava para amolecer naquele antro acolhedor. Ricardo sentia uma alegria pueril, sentia-se preenchido, como se tivesse encontrado uma parte que lhe faltava. Os frêmitos que lhe percorriam o corpo perdiam força, e uma languidez reconfortante o embalava. Quando João tirou a pica do cu dele, constatou que havia sangue misturado com sua gala viscosa no reguinho do Ricardo. Pegou a toalha e com extrema suavidade limpou aquela mescla de virilidade e pureza. Temia tê-lo ferido com sua tara brutal enquanto se saciava, e a prova de seu destempero brotava rubra entre as preguinhas inchadas. Enquanto sua mão deslizava entre as nádegas, Ricardo o fitava com o olhar mais manso e doce que alguém já lhe dirigira, e ele o tomou em seus braços com o coração aos saltos, imbuí­do do mais gentil desejo de protegê-lo. Em seu í­ntimo formou-se uma desconfiança de que aquele cuzinho nunca havia recebido uma pica, e ele sentiu-se mortificado por só lhe ocorrer isso agora, depois de usá-lo como um animal selvagem. Caminharam até o vestiário junto à piscina, e ficaram explorando demoradamente seus corpos sob a água tépida de uma ducha prolongada. Os beijos se sucediam ora calmos e delicados, ora impetuosos e libidinosos, selando uma cumplicidade í­mpar. Ricardo pediu para que ele não fosse embora, que pernoitasse com ele, o que veio contemplar seu desejo de não se afastar dele. Tiveram um final de semana agitado, o caralho do João penetrou o cuzinho do Ricardo por diversas vezes, deixando as marcas indeléveis de sua masculinidade entalhadas nas entranhas do Ricardo.

- Você bem que podia me acompanhar até a fazenda no próximo fim de semana? - sugeriu Ricardo. - Não tenho mais como adiar esta obrigação, e ela seria menos árdua se você fosse comigo. - emendou suplicante.

- Seu pedido é uma ordem! Vou com todo o prazer. - prontificou-se João.

- Então vou pegá-lo na sexta-feira logo no iní­cio da tarde, é possí­vel? Não vão criar empecilhos no estacionamento? - falou animado.

- Por mim tudo bem! Não vai haver problemas, tenho certeza. - sentenciou.

O fim de semana chegou mais rápido do que a ansiedade de ambos previa. Quando Ricardo embicava o carro no pátio de estacionamento da ala de viação executiva do aeroporto de Congonhas, João deu-se conta de que não viajariam de carro até a fazenda.

- Que diabos estamos fazendo aqui no aeroporto? - perguntou espantado, mesmo depois da realidade se afigurar em sua mente. - Vai me dizer que vamos subir num troço desses? - continuou inquisitivo.

- Claro que sim! Como é que você acha que vamos chegar na fazenda? - respondeu Ricardo, surpreso com o questionamento. - Não acredito que você pensou que fossemos percorrer quase 1.500 quilômetros de carro, numa viagem de mais de vinte e duas horas. - emendou incrédulo.

- Nunca entrei numa coisa dessas, e não sei se estou preparado para isso! - exclamou apreensivo.

- Em duas horas estaremos lá, você nem vai sentir o tempo passando. - retrucou Ricardo. - Não me diga que um homão desses está com medo de viajar de avião? - inquiriu sarcástico.

- Vai gozando, vai! Tripudia bastante! - falou sério, encarando o Challenger 300 em frente ao hangar, com o coração a sair pela boca.

- Não estou tripudiando! Só quero dizer que seu medo é infundado. Seja racional e vai ver que eu tenho razão. - disse, num tom de voz reconfortante.

- Boa tarde, Ricardo! Já entreguei o plano de voo e está tudo pronto para o embarque, podemos decolar em vinte minutos. Serão apenas dois passageiros? - questionou Eduardo, o piloto que trabalhava para as empresas do pai de Ricardo.

- Tudo bem, Eduardo? Sim, seremos apenas dois. Há algo que eu precise providenciar? - revidou Ricardo, dando umas palmadas nos ombros do piloto.

- Apenas a vistoria da bagagem! De resto está tudo pronto. - respondeu, cioso de sua competência.

O jato começou a taxear na pista quando Ricardo notou que nos últimos vinte minutos João não pronunciara uma única palavra sequer. Sentou-se tenso na poltrona da aeronave e agarrava os apoios para os braços como se fossem suas âncoras. Ricardo encarou-o com um sorriso doce e tranquilo, encaixou seus dedos nos dele e beijou sua mão, que depois posou sobre o colo.

- Veja como é linda a vista da cidade com esse sol no horizonte! - falou, determinado a afugentar os medos de João, enquanto o jato ganhava altura com os motores à toda.

- É um espetáculo mesmo. Os carros parecem de brinquedo! - comentou, sentindo um alí­vio depois que seu estômago voltou à posição original, e sua mão suada sendo acariciada pela suavidade acalorada da do Ricardo. Percebeu um risinho irônico no olhar de soslaio que o piloto dirigiu na direção deles, e tomou-se de uma birra por ele.

Uma bola de tons alaranjados e dourados se punha o horizonte, por entre um arvoredo baixo e esparso, onde centenas de garças se empoleiravam nos galhos quando o jato percorreu a pista pavimentada, cercada por um banhado raso que refletia as poças d"água, até parar definitivamente.

- Obrigado, Eduardo! Excelente voo, parabéns! - agradeci, com um leve sorriso, enquanto ele me ajudava com a bagagem.

- Não por isso! Foi um voo bem tranquilo mesmo. - revidou orgulhoso.

- É bom pisar em terra firme outra vez! - exclamou João, lançando um olhar de censura em direção ao piloto.

- Quem sabe da próxima vez a paúra não é menor! - comentou Eduardo com ar de superioridade.

- Qual é a desse galalau? Por trás desses óculos escuros ele fica te devorando feito um lobo. Só falta babar na sua bunda. - grunhiu, enciumado.

- O Eduardo? Imaginação sua. Ele é nosso piloto há anos. - respondeu Ricardo, sem dar ouvidos ao comentário do João.

- Sei! E, só falta me dizer que ele só ficou nessa de se contentar com esse olhar de sapo querendo jantar! - retrucou desconfiado. - Não fui com a cara desse sujeito folgado! - acrescentou, reivindicando uma posse que ele julgava lhe pertencer.

Na manhã seguinte o senhor Marcí­lio levou Ricardo até alguns locais onde apontava a necessidade de uma autorização para executar certas tarefas, e a maneira de como viabilizá-las. Sua experiência o gabaritava a antever as deliberações que o pai de Ricardo tomaria quase certamente, e se adiantava em sugeri-las, agora que o filho precisava tomar as decisões. Obtido o aval, se mostrava envaidecido pelo reconhecimento de seu trabalho e tagarelava entusiasmado sobre os progressos que a fazenda vinha fazendo sob sua batuta.

João acompanhava aquela vistoria com os olhos arregalados e curiosos. Encantava-se com a paisagem, com a abundância da vida selvagem que se entremeava com o gado nas pastagens. Analisava a desenvoltura das emas circulando entre o gado, ou de um ou outro veado campeiro que saltava diante da picape em movimento, refugiando-se nas sebes que ladeavam a estrada empoeirada. Comemorava o bando de araras que deixava as árvores em revoada, num grasnar barulhento e alvoroçado. Tomava-se de amores por aquela vida pacata cercada pela natureza.

- É o lugar mais bonito que já vi na vida! - exclamou quando, depois do jantar, sentaram-se na varanda da casa principal, a espera do sono.

- Fico feliz de que esteja gostando! É uma vida muito diferente da que temos em São Paulo. Também gosto de vir aqui, é um lugar onde volto a me encontrar comigo mesmo. - retrucou Ricardo, encaixando-se no abraço que João lhe estendia da rede onde se acomodara.

- Você está me fazendo descobrir um mundo totalmente novo. Eu poderia viver o resto da minha vida nesse paraí­so. Um par de asas e você vira um anjo, meu branquinho gostoso. - sussurrou, enquanto roubava um beijo sorrateiro.

- Exagerado! - respondeu Ricardo, retribuindo o beijo e afagando o rosto hirsuto do João, com um carinho desapegado.

Quando Eduardo se juntou a eles, como quem não quer nada. Ricardo se apressou em deixar a rede, e a pica à meia bomba de João sem alento, o que o irritou sobremaneira. Não conseguia lidar com aquele ar de superioridade que o piloto lhe direcionava, como quem desdenha do fato dele conseguido uma proeza pela qual ele tanto se esforçava. Mesmo notando a indiferença com que Ricardo o via, não conseguia deixar de sentir um repúdio mordaz quando o piloto escaneava as nádegas voluptuosas gingando no short apertado de fendas laterais muito reveladoras. Não havia como ser sutil ao demonstrar que aquele território lhe pertencia, mesmo que não estivesse em condições de reivindicá-lo para si. Empertigou-se como um pavão quando disse que ia dormir, e Ricardo o acompanhou dando um - boa noite - desprovido de qualquer sentimento ao piloto que permaneceu admirando a lua crescente que fulgurava no céu coalhado de estrelas.

Tão logo fechou a porta do quarto atrás de si, correu ao encalço do desprevenido Ricardo, que se deixou agarrar pela cintura e aceitou a sua jeba, a gemer, com as pernas abertas e apoiadas sobre seus ombros.

Por inúmeras vezes voltaram a conversar sobre a fazenda, embora esse não fosse o assunto predileto do Ricardo. E, um comentário dele, sobre a debilidade que acometera a saúde do senhor Marcí­lio, fez com que João o enchesse de perguntas sobre a capacitação necessária para executar aquele serviço.

- Por que você está tão interessado no trabalho do senhor Marcí­lio? - perguntou Ricardo numa ocasião em que ele voltara a insistir no assunto.

- Amei aquela vida. Eu gostaria de lidar com o gado, com aquelas tarefas que ele faz. - respondeu interessado.

- Bem! Já haví­amos pensado em conseguir um auxiliar para o senhor Marcí­lio. Alguém mais novo, com alguma capacitação em informática e disposto a encarar uma modernização no processo de reprodução e criação do gado. Talvez você pudesse fazer alguns cursos, e verificar se é isso que realmente deseja. Poço ver isso com meu pai. - esclareceu Ricardo.

- Puxa! Isso seria demais! Eu topo fazer qualquer curso. - revidou eufórico.

Pouco mais de meio ano depois João se mudava para a fazenda, e começava a dar andamento aos novos projetos que o pai do Ricardo queria implantar na propriedade. Adaptou-se com facilidade à nova vida, e se mostrou muito empenhado nos ensinamentos que o velho Marcí­lio lhe passava com a dedicação de um pai compenetrado.

Nunca dantes Ricardo ia à fazenda com tanta frequência. Não se passavam mais do que três semanas sem que ele aportasse por lá com um pretexto novo a cada ida, despertando a curiosidade dos pais por tão repentino interesse pelos assuntos agropecuários. De iní­cio incitava-o o desejo de provar todos os prazeres sexuais e afetivos que João lhe ensinava como um mestre dedicado. Depois, temeu perder aquele ví­nculo que deu novo sentido a sua vida. Mas compromissos, e uma dedicação cada vez mais efetiva na clí­nica dos tios, começaram a espaçar suas visitas. Sentiu-se perdido, como se aquele esperma morno que trazia entre as coxas na volta, amenizasse sua vida atribulada e solitária.

Quase um ano depois de haver deixado João morando na fazenda, desembarcou do avião acompanhado de um sujeito corpulento e massudo, de sorriso franco e um domí­nio velado sobre seu corpo que deixou João em suspense. Não antipatizou com ele, pelo contrário, mas sentiu que havia perdido algo para ele. Ricardo o olhou como se carregasse uma culpa que o martirizava. E ele não se sentiu em condições de exigir uma explicação, pois preparava-se para fazer uma, e não sabia como abordar a questão. Por isso os dois se limitaram a um abraço tí­mido, ainda na beira da pista, quando João os foi apanhar com a picape.

- Preciso te contar uma coisa. - apressei-me a dizer, assim que os outros se afastaram de nós por uns instantes.

- Também preciso conversar com você. Mas não na frente de todo mundo. Venha me encontrar na lagoa dentro de uma hora. - disse João, enquanto olhava em sua volta para certificar-se de que ninguém o ouvia.

Deixei o Leandro ajeitando sua bagagem no quarto, e se refrescando com uma ducha para a qual ele me convidou, com uma encoxada, num sussurro que roçou seu hálito morno em meu ouvido, e segui em direção a lagoa com um aperto no peito. Temia pela reação do João. Me censurava por revelar-lhe coisas que talvez o magoassem, e procurava conseguir coragem para dizer o que precisava ser dito. Ensaiava frases menos impactantes, mas que me permitissem ser sincero e honesto com ele.

Encontrei-o pensativo e cabisbaixo sentado sobre uma rocha que avançava em direção ao centro da lagoa. Meus temores aumentaram. Seu semblante estava carregado. Não consegui identificar aquela expressão festiva que me aguardava das outras vezes. Teria alguma coisa chegado aos seus ouvidos, antes da minha iniciativa? Não haveria como, tranquilizei-me. Mas então, o que significava aquela sisudez? Aproximei-me dele e beijei seu rosto. Ele esboçou um sorriso de satisfação.

- Oi! Como vão as coisas por aqui? - perguntei pragmático.

- Tudo em ordem! E com você? - respondeu lacônico.

- Tenho uma coisa para te contar! - Preciso confessar uma coisa! - disseram ambos numa sincronia eloquente.

Seguiram-se segundos de um silêncio constrangedor, antes que os dois começassem a falar ao mesmo tempo.

- Engravidei a Márcia, filha do senhor Marcí­lio! - Estou apaixonado pelo Leandro!

Um olhou espantado para a expressão de surpresa do outro. Outro momento de silêncio se formou entre eles, antes que começassem a rir, como se aquele riso os isentasse de qualquer culpa, que redimisse e atenuasse o remorso que cultivaram nas ultimas semanas que precederam o seu reencontro.

Depois de um tempo se olhando sem que nenhuma palavra precisasse ser proferida para que se compreendessem, Ricardo tomou o rosto do João entre as mãos e posou nele aquele seu olhar doce e carinhoso. Tocou seu lábios úmidos e carnudos nos dele, e o beijou com a mesma meiguice que fizera João despertar para a vida com a qual sempre sonhou. Ele retribuiu o beijo com a mesma intensidade e firmeza que inculcara sua gala viril nas profundezas do cuzinho imaculado do Ricardo, implantando nele a determinação de tomar as rédeas de sua vida na companhia de um amor verdadeiro, que podia lhe proporcionar a vida feliz que ele tanto merecia.


*Publicado por Kherr no site climaxcontoseroticos.com em 11/07/15.


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