Insensatez e Cerveja
- Publicado em: 27/11/16
- Leituras: 1999
- Autoria: isis_
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Hoje eu escrevo em tom nostálgico, pois me peguei pensando num dia bonito do verão de 2012, o auge dos meus 15 anos. O dia estava quente, se via ondas de calor pairando sobre o asfalto e não tinha uma nuvem no céu: clima perfeito pra tomar uma gelada. Vesti um shorts curto desfiado quase destruído, a regata do Black Label Society e calcei meu All Star de cano médio branco, prendi o cabelo (que estava ruivo naquela época) num coque alto, passei protetor pra não ficar vermelha já que eu não fico morena por nada e saí.
Eu era bolsista num dos melhores colégios da cidade, então precisava chegar cedo na escola pra estudar, assistir plantões de dúvidas e afins, mas a grande realidade é que eu tirava todas as minhas dúvidas em sala de aula ou no intervalo entre classes, de tarde passava na biblioteca pra pegar o material que precisava e ia estudar no bar que tinha na esquina da escola - o melhor pastel do centro. Eu não pensava que esse dia ia ser diferente dos outros. Na saída da biblioteca encontrei o João, dois anos mais velho, bicho grilo de condomínio no maior estilo "minha mãe não me deixa ter um narguile". Ele me cumprimentou, perguntou pra onde eu ia e se eu estava afim de ir numa república que ficava a um quarteirão dali pra passar tempo com um amigo dele. Topei.
Rua de paralelepípedos, a república era grande, nas paredes muitas frases e desenhos de pessoas que moraram ali. O cara se chamava Beto, fazia artes cênicas, mandava bem nas peças que fazia (que por sinal eram hilárias, tive a chance de ver uma) e era muito gente boa, nos recebeu muito bem, já com cerveja gelada e um baseado que não demorou pra virar fumaça. O pessoal que morava na república majoritariamente cursava Humanas, galera filosófica, tinha muita gente que fazia artes circenses, e acabamos indo pro sinal fazer malabares e juntar um dinheiro pra comprar mais cerveja.
Conseguimos mais grana que o necessário, tinha promoção de Estrella Galicia no mercado e chamaram uma galera pra ir lá: festinha. Não tinha como o dia ficar melhor, eu achava... Mas tinha. Uma das meninas tinha o tom de pele parecido com o meu, me emprestou maquiagem e nos arrumamos juntas, começou a chegar muita gente bonita, e eu tomando cerveja desde as 14h, me divertindo e dando muita risada. Não sei se foi o calor, o álcool, o THC ou tudo isso junto, mas eu comecei a ficar excitada, abri mais uma latinha e saí pra fumar um cigarro e respirar, já que lá dentro o ventilador não estava nem chegando perto de dar conta.
Deu 19h, a aula começava em meia hora e o João disse que ia pro colégio, enquanto eu decidi matar aula, tomar mais umas cervejas, quem sabe beijar na boca porque o dia estava perfeito, cerveja gelada, gente bonita a rodo e muita fumaça bem no meio da semana... Utopia, um dia em um milhão, e não podia ser desperdiçado. Joguei o cigarro no cinzeiro e entrei, passando pela cozinha, e na sala vi o cara mais bonito que tinha visto naquele dia, meus 1,60m pareciam menos que isso perto dos 1,85m que ele devia ter, a mão dele era o dobro da minha, ele era forte sem ser todo rasgado, dreads até o meio da costa, cabelo e olhos pretos, pele branca, inteiro rabiscado de tatuagem, professor do ensino fundamental e universitário com 23 anos.
- E aí, o que ta fazendo perdida por aqui? - ele perguntou, vendo que eu estava sozinha.
- Meu amigo acabou de ir embora, to procurando o Beto, acabei de entrar. E aí, como é seu nome? - Ele estava com um grupo de mais três caras, e foi se distanciando deles pra falar comigo.
- Victor, e o seu?
- Isis.
- Bonito o nome. - ele disse me olhando com um sorriso tão bonito quanto sacana.
Conversamos sobre música, livros e filmes, pegamos mais cerveja, voltamos pro corredor perto do banheiro, a música estava alta e a casa estava cheia, então estávamos perto um do outro, e era necessário falar no ouvido pra poder ouvir direito. Tirei proveito, ele estava inclinado e próximo, então cheirei a base do pescoço e elogiei seu perfume. Ele me olhou medindo a intenção por um segundo, segurou a minha nuca e me beijou, nossas línguas se encontraram e nossos corpos começaram a se procurar, estava com muito tesão e ele também, sentia ele muito duro dentro do jeans, roçando em mim. Perdemos a noção, ele grudou a polpa da minha bunda e me levantou pra que eu sentisse ele todo duro contra o zíper do meu shorts. Fiquei sem reação ali suspensa, contra a parede e com ele entre as minhas pernas, queria que ele me comesse daquele jeito ali mesmo.
Ele me colocou no chão e me puxou pra dentro do banheiro, a gente se agarrava num ritmo frenético, entre beijos quentes e molhados eu arranhava as costas dele e apalpava aquele cacete por cima da calça. Estava assustada, safada, morrendo de tesão mas eu nunca tinha lidado com um tão grande, tinha medo de machucar. Ele arrancou minha regata, se surpreendendo porque eu estava sem sutiã, claramente satisfeito ao se deparar com os meus piercings, abocanhando meus peitos.
- Gostosa! Que peitinho de menina, toda rosadinha. - ele pressionava os dedos contra o meu clitóris por cima do shorts em movimentos rápidos, eu estava ficando louca.
Achei o caminho até o botão da sua calça e revelei aquele cacete enorme, a cabeça vermelha latejando, me ajoelhei lambendo o lubrificante que saía, percorrendo toda a extensão do pau com a língua. Comecei dando leves mordiscadas na cabecinha, coloquei ela toda na minha boca, engolindo cada vez mais. Ele gemia baixo, segurando meu cabelo, conduzindo o ritmo do boquete. Eu lacrimejava, engasgava, estava adorando, segurei os dois braços atrás das costas e ele bateu com o pau na minha cara me chamando de safada, e foi aí que eu me animei, comecei a engolir de verdade, senti o cacete dele pulsar e engoli o máximo que consegui, sentindo aquele jato quente de porra no fundo da garganta.
- Caralho, como você chupa gostoso - ele estava meio ofegante ainda, me puxou pra que eu levantasse já arrancando meu shorts, me masturbando - E tá toda meladinha.
Ele baixou a tampa da privada, me sentou com as pernas abertas, se abaixou na minha frente e cheirou meu sexo, lambendo a parte interna das minhas coxas. Malícia no olhar, com a maior cara de sacana, com a boca a dois centímetros do meu clitóris ele falou:
- Você é toda pequena, cheirosa, uma delícia, mas eu só te chupo se você pedir direitinho. - eu sentia o hálito quente no meu sexo piscando de tesão.
- Me chupa gostoso vai, me lambe inteira - eu falei meio sem jeito já corando, tinha vergonha.
- Pede direito! - ele disse dando uma lambida de baixo pra cima, percorrendo ela toda - pede por favor e fala que vai se comportar.
- Me chupa, safado! Por favor, eu vou me comportar, faço o que você mandar. - eu falei com vontade, não agí¼entava mais esperar, queria gozar sentindo a língua dele lá no fundo, fazer ele sentir meu gosto.
Sem hesitar ele começou a passar a língua contra o meu clitóris de um lado pro outro, me deu o dedo pra lamber e começou a passar ele no meu cu. Eu segurava a cabeça dele contra meu sexo, não ia demorar muito pra eu gozar.
- Isso, era assim que eu queria. Que gostoso! - eu rebolava e escorria, ele batia na minha bunda e forçava minhas pernas a ficarem abertas enquanto me chupava com força.
Ele enfiou dois dedos em mim e começou a me foder, eu estava prestes a gozar quando ele me virou de quatro em cima do vaso e colocou o cacete até as bolas em mim. Eu estava tão melada e com tanto tesão que não senti dor nenhuma, só prazer. Ele se inclinou, segurando meu queixo e falando no meu ouvido:
- Pede pra gozar, Isis. - lambeu meu lóbulo da orelha e sentou um tapa estralado na minha bunda.
- Me deixa gozar, eu to comportada! - eu supliquei, estava entregue, aquele macho me tinha dominada ali.
Ele riu e começou a estocar, me masturbando com uma mão e segurando meu peito com a outra. Gozei muito, enquanto ele mexia com o cacete lá no fundo pra me sentir piscar gozando.
- Issssssso, que gostoso, como você é apertadinha. - Ele falou rouco, gemendo baixo no meu ouvido.
Ele se deitou no chão e eu montei, cavalgando gozei mais duas vezes, a gente se beijava e era um tesão ver aquele cara lindo fechando os olhos de prazer, grudando na minha bunda, separando minhas nádegas.
- Engole meu pau que eu vou gozar - ele falou no meu ouvido, atendi prontamente e logo ele gozou de novo na minha boca.
Nos vestimos dando risada da loucura, já eram quase 23h e eu precisava subir pra pegar a van e voltar pra casa, a fila do banheiro estava enorme! Passamos pela fila naquele clima tenso, ele me deu um beijo, anotou meu telefone e eu fui embora com gostinho de quero mais. Nós saímos casualmente até hoje, quatro anos depois. Esse dia fez valer 2012 e foi um dos marcos dos meus 15 anos - o dia que eu fiz sexo intenso e sacana com um desconhecido dominador, engraçado e lindo.
*Publicado por isis_ no site climaxcontoseroticos.com em 27/11/16. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.