A Minha Vida - última parte

  • Publicado em: 17/12/16
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  • Autoria: Lecter
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Leandro mandava mensagem vez ou outra se desculpando mas já logo dizendo que não iria mudar de ideia quanto ao Michel. Eu lia e não respondia. Por outro lado, deixei tudo claro pro Michel, que ficou bastante tenso no iní­cio mas foi se confortando ao ver que eu compartilhava a gora da mesma situação. Agora eu e Michel conversávamos por WhatsApp (era meio que iní­cio do aplicativo ainda) quase todos os dias. Semanas se passaram, eu estava com outro número e Leandro bloqueado no Facebook e não usava Skype. Eu estava estudando muito, pois o curso era de grande exigência, mas estava quase em seu fim. Fiz alguns amigos durante estes anos na faculdade, mas nada demais.


Na faculdade, recebo mensagem do Michel que só li quando saí­. Ele perguntava se era uma boa ideia nos encontrarmos, pois tinha saudades de mim e queria saber como eu estava. Ele estava online no momento em que li, então decidi responder que não haveria nada demais nisso e acabamos marcando para este dia mesmo. Peguei meu carro e fui embora rápido, pois ele poderia chegar primeiro que eu e ficar esperando. Cheguei, guardei o carro e quando estou fechando a garagem, chega um Palio modelo novo, na época. Era Michel. O carro devia ser de sua mãe ou ele trocou, sei lá. Era tão confuso isso e também não me interessava. Desceu e entrou na garagem, estendendo a mão para me cumprimentar. No claro, vi como ele havia crescido e continuava com o resto tão perfeito. Continuava gordinho, nada exagerado. Já o descrevi, mas para facilitar, imaginem Angus Jones da série Two and a Half Men na nona temporada. Era exatamente a mesma coisa, porém mais velho, claro. Tanto que seu apelido em Barbacena era Jake. Ele só não tinha o cabelo chegando aos olhos como do ator, eram mais curtos. Mas seu rosto era muito bonito. Seu corpo? Acho que já notaram o quanto sou atraí­do por corpos ditos "normais". Magros normais, magrelos secos, nem gordo nem magro ou discretamente gordinhos, acho sensacionais. Tenho uma atração imensa por caras assim, somada à minha sapiossexualidade (atração fí­sica por pessoas inteligentes, cultas). Sempre gostei de falar que inteligência é afrodisí­aco.


Michel entrou e ficamos conversando no quarto sobre como estava nossas vidas. Falamos pouco sobre Leandro, decidindo deixar tudo como estava, enterrando tudo de vez. Se fosse pra acontecer algo, seria inevitável. Então não deverí­amos mais sofrer por antecedência ou por coisas que talvez jamais aconteceriam.


Eu estava sentado em minha cama, encostado na parede. Havia tirado o calçado. Michel perguntou se podia ficar deitado pra conversar, pois estava cansado. Respondi que ele nem precisava pedir, quando vira-se pra mim e me solta um breve beijo na boca:


- E isso? Preciso pedir? - pergunta ele.


- Ehhhrrr... acho que não...


- Timidez que não passa. Você fica ainda mais bonito com vergonha.


- Hehe. Valeu.


Voltou a me beijar agora um beijo longo. Peguei em sua nuca e fiquei acariciando. O cheiro de Michel era um dí¨ja vu. Todo o passado com ele tomava conta da minha mente agora. Michel começa a passar a mão esquerda em meu umbigo peludo sob a camisa, puxando os pelinhos e depois subindo para meu peito. Seu cheiro, seu beijo e seu toque já me deixaram em grande excitação.


Comecei a acariciá-lo nas costas também sob a camisa até que ele para de me beijar e senta-se em minhas coxas, de frente pra mim, voltando a me beijar. Sua barba crescendo roçava meus lábios e rosto enquanto eu acariciava sua cintura. Imediatamente, Michel começa a acariciar meu pau por cima da calça e nosso beijo fica ainda mais intenso.


Empurrei ele do meu colo para a cama. Tirei seu calçado e me deitei sobre ele, acariciando seu rosto e olhando em seus olhos:


- Senti muito sua falta. - diz Michel.


- Também senti, mas tive que seguir meu caminho e você o seu.


- Me desculpa por tudo? Fui besta em ter ficado com outro cara enquanto tinha você. Olha, eu tinha medo de perder você por ser tão bonito. Me incomodava o assédio e elogios das pessoas para você e eu sempre me perguntava porquê você estava comigo. Daí­ resolvi ter um reserva caso você me deixasse.


- Esquece, Michel. Se eu não tivesse te desculpado, não estaria em cima de você agora, roçando meu pau no seu. Hehehe.


- E ele? Imenso ainda? Me lembro de cada detalhe dele, daquela pintinha na cabeça...


- Continua a mesma coisa. Porquê não olha? - falei isso me levantando de cima de Michel. Sentei-me em seus joelhos, desabotoei a calça e abaixei a cueca com o pau dando um mega pulo pra fora.


- Caralho. Ele é bonito demais. Olha só essa vara. - falou pegando e apertando ele.


- Dá beijim nele. Ele está com saudades.


Michel imediatamente me puxou pra si e chupou meu pinto de uma vez até a metade e com força, me fazendo gemer alto. Encostei ele na cabeceira da cama e comecei a meter em sua boca levemente, ambos gemendo, ficando assim por cerca de 5 minutos.


Saí­ da posição desabotoando a calça de Michel e tirando-a, deixando ele de cueca e camisa. Me deitei sobre ele, roçando o pau em seu saco/bunda e beijando-o na boca. Michel abaixou minha calça e cueca um pouco e ficou acariciando minha bunda que fazia vai-e-vem. Tirei toda a minha roupa, fiquei em pé sentando o Michel na beira da cama e fazendo-o chupar. Inicialmente, ele chupava controlando, depois fui metendo cada vez mais forte em sua boca. Falava pra ele engolir tudo e em alguns momentos ele conseguia, engasgando, o que me enchia ainda mais de tesão. Puxei Michel para se levantar. Tirei sua cueca e seu pau pequeno, branquinho e muito bonito estava durasso, babando. Tirei sua camisa e seu peito bastante peludo agora estava à mostra, coisa que estranhei mas não falei nada. Voltamos a nos beijar, roçando os paus e com muitas carí­cias nas costas e bunda um do outro. Fiz Michel sentar-se novamente e coloquei o pau em sua boca, metendo devagar. Enquanto eu era tomado pelo tesão de sua boca quente, eu olhava pra baixo e via seu pau empinadinho, suas pernas muito peludas, seus pés branquinhos e seu rosto bonito. Coloquei meu pé esquerdo na cama e comecei a meter com maior intensidade na boca de Michel, segurando sua nuca e ouvindo seus gemidos que me faziam gemer também. Todo aquele clima de ser o Michel, uma pessoa que fez parte da minha vida, seu cheirinho tão bom, seus pelos, seu rosto tão bonito e seus gemidos, me fizeram encher sua boca de porra, coisa que fiz lá no fundo, fazendo-o engasgar, pois quando senti que iria gozar, meti mais freneticamente e quando a porra começou a sair, enfiei bastante o pau e parei, segurando firme sua cabeça. Continuei metendo devagar, com o tesão cessando enquanto Michel se masturbava forte. Notei que engoliu minha porra toda e parecia querer mais, até que sinto uns jatos quentes de porra em minha coxa e Michel gemendo com meu pau em sua boca.


Foi uma sensação muito agradável gozar com Michel. Nos deitamos em minha cama e ele tentou me beijar, mas recusei, pois gozei em sua boca, ele me imobilizou com as pernas e mãos me beijando à força. Senti um pouco o gosto da minha porra e ficamos nos beijando. Cerca de 10 minutos depois, com algumas carí­cias no meu pau, comi Michel e desabamos na cama, dormindo sem coberta, atravessados, bagunçados.


Acordei de madrugada e fui mijar. Voltei e peguei outro travesseiro para Michel. Cobri ele e o abracei por trás, voltando a dormir.


Amanheceu e neste dia eu não trabalharia. Vesti uma bermuda sem cueca, já Michel ficou apenas de cueca e fomos lanchar. Conversamos bastante sobre tudo quando Leandro voltou a ser o assunto, cortei. Apenas falei que eu ainda estava bastante ferido e não iria negar que gostava demais dele ainda.


- Mas você merece as melhores coisas do mundo e não um cara possessivo e sacana como ele. - disse Michel.


- Eu relevei os ciúmes dele por gostar muito do sujeito. Mas não imaginava que faria algo contra mim.


- Ele é doente e isso o torna perigoso. Não se aproxime dele mais. Você vai esquecê-lo.


- Disse que ainda gosto dele mas acabou. Não sou louco de voltar pro Leandro.


- Ele é muito bonito, tanto quanto você. Porquê tinha tantos ciúmes.


- Não sei. Ele tem alguns problemas no passado e alguns bloqueios psicológicos. Mas chega, ok? Acaba aqui o assunto "Leandro". E quanto às ameaças, se ele fosse fazer algo, já teria feito.


- Também acho. Vamos esquecer isso e deixa eu aproveitar o meu macho. - disse Michel vindo em minha direção, tirando minha bermuda, agaixando-se e chupando meu pau ainda mole, que endureceu rapidinho em sua boca. Transamos mais 2 vezes neste dia e à tarde meu pau estava muito vermelho e irritado. Enquanto eu passava uma pomada à base de prata no pinto, Michel me perguntou como eu fazia com Leandro. Disse que abandonamos preservativos depois dos testes. Ele disse que nunca fez e tinha um certo medo. Respondi que se tinha medo, é porquê fez besteira. E seja como for, deveria fazer, pois sendo negativo, ele se livraria de qualquer desconfiança. Sendo positivo, ele se trataria, seja lá qual fosse a doença.


Três dias se passaram e Michel veio novamente dormir comigo, onde transamos com muita intensidade, com ele levando tapas na cara e bombadas forte no cuzinho. Coisas que se repetiram cerca de 4 vezes em um perí­odo de mais ou menos 10 dias. Em certo final de semana que eu não iria trabalhar, Michel me chama para sua casa, pois minha mãe viria passar o final de semana na cidade e não em Belo Horizonte. Estávamos sentados em sua cama ambos apenas de bermuda. Ainda não haví­amos transado. Questionei a ele sobre seus pelos no peito que eram bem menores quando eu ficava com ele anos atrás. Ele disse que aparava, mas parou. Falei que ficava melhor assim, naturalmente. Acariciei seus pelos chamando ele de "meu ursinho" e transamos, onde senti que houve algo sentimental ali. Deitados pelados, Michel pega no meu rosto e diz:


- Senti de verdade sua falta. Você é tão legal, tão carinhoso. Ninguém se compara a você.


- A viagem do cara. Sou um sujeito normal, oras.


- Conheci outros caras e tudo fútil. Olha pra você. Tem nem 26 anos e já tem seu carro, começou a carreira cedo, é muito preocupado com o futuro, muito responsável.


- O mesmo vale pra tu, com exceção da idade que é inferior, ou seja, você ganha.


- Não tenho nada. É tudo dos meus pais.


- Mas é um cara legal e bastante responsável também, além de simples.


- Tão bom ouvir isso de você. Você gostou mesmo de mim, né?


- Sim, Michel. Demais. Mas esqueça o que aconteceu, sério. Nem peça desculpas, pois sei que é a próxima coisa a falar.


- Haha. Ok. Mas posso pedir outra coisa no lugar das desculpas então?


- Peça.


-Tente de novo comigo? Deixe eu mostrar que vai valer à pena? Eu ainda gosto muito de você e nestes anos todos não conheci ninguém que me despertasse vontade de algo sério. E fora que você ficou comigo por muitos dias sem nem saber quem eu era e o que eu tinha. Os outros ficaram claramente por interesse.


- Michel, mesmo o Leandro tendo cometendo estes crimes imperdoáveis, eu ainda gosto dele. Passaram-se meses mas sinto algo por ele. Nunca mais quero vê-lo, mas ainda não me recuperei


- Viu como você é sensacional? Nem mentir consegue. Olha, eu respeitarei seu tempo e se com o passar deste tempo você ver que não conseguiu gostar muito de mim, terminamos.


- Mas eu gosto de você. Não estou contigo por sexo. Foi muito bom o perí­odo contigo e a sua companhia é muito agradável, fora o tesão que você me dá.


- Então, Diego. Custa nada tentar.


- Michel, meu namorado, ainda vamos nos casar, você vai ver.


- O que você falou aí­? - pergunta ele com sorrisão no rosto, vindo me beijar, o que iniciou uma transa carinhosa e com palavras legais.


Passaram-se alguns meses, fiz 26 anos e estava prestes a me formar. Estava bem firme com Michel agora, onde, diante disso, resolvi voltar e levá-lo para BH várias vezes ver minha famí­lia, sairmos juntos pra barzinhos, parques e afins. Conheci o sí­tio de Michel, onde passei alguns finais de semana. Casa pequena e simples, no meio do nada, mas nada mesmo. Muitas árvores em volta e o sí­tio mais próximo ficava cerca de 5 minutos de carro. Tinha uma piscina. Era incrí­vel dormir lá durante o dia ao som dos passarinhos. Eu estava recuperado, finalmente. Esqueci Leandro e sentia algo extremamente forte por Michel novamente, que sempre dizia o mesmo pra mim. Apresentei ele alguns bares de rock mais refinados de BH, mesmo ele sendo fã de sertanejo. Ele não se cansava de dizer para amigos e amigas em Barbacena o quanto era incrí­vel estes bares. Pessoas muito bonitas e de uma educação que nunca presenciou. Levei-o em um espaço de rock bem pesado também, onde ele agradou-se muito da educação das pessoas, mas as músicas já eram pesadas demais pra seus ouvidos.


Me formei, finalmente. Minha mãe estava muito feliz por mim. Nossa relação era oposto daquela do iní­cio. Ela agora era uma mulher incrí­vel, brincalhona e conversava comigo todos os dias por WhatsApp ou ligações.


Imediatamente, iniciei pós graduação em diagnóstico por imagens. Era o que eu queria desde o iní­cio, pois já trabalhava na área e laboratório, além de ser mal remunerado, não me atraí­a nem um pouco. Enquanto isso, continuava exercendo a função de técnico em radiologia no mesmo hospital de sempre, porém, fui contratado para a supervisão de uma clí­nica de diagnóstico médico. Clí­nica grande, bonita, oferecendo os mais variados exames de imagem. A supervisão me daria uma remuneração bacaninha e somado ao hospital... hora de trocar de carro.


Mas qual carro? Eu sempre fui fanático por carros. Sempre gostei de ler revistas e sites de carros. Mas não seria nada de luxo, claro. Conversando com Michel, chegamos à conclusão que só saindo mesmo pra ver.


Fui na Volkswagen e não me agradaram os preços dos carros "pelados", caros e sem nada. Fomos até a Jac Motors e me apaixonei por um J3. Dando meu carro de entrada, as parcelas seriam bacanas. Saí­mos e Michel pediu pra andarmos mais, e era melhor ver um semi-novo automático, já que eu sempre quis um assim. Entramos em uma agência da qual vimos muitos carros e um me praticamente chamou meu nome. Preto, robusto, automático, teto solar, sensor de ré, sensor de chuva, faróis automáticos e muitos outros quesitos de conforto e segurança. Mas ficaria caro pra mim, apesar de não pagar mais faculdade. Mas pra nossa surpresa, ele era um carro muito desvalorizado no mercado nacional, com revenda bem ruim, mesmo sendo um veí­culo forte e de pouca manutenção. Decidi não pensar muito mais e entreguei os documentos para análise. Em poucas horas, o banco me liga para confirmar algumas coisas e depois a agência liga me parabenizando pela nova aquisição. Meu carro agora era o Peugeot 307 com apenas 2 anos de uso.


Feliz com carro novo, com namorado bonito, gostoso e atencioso, com 2 empregos do qual um eu era supervisor. Minha vida estava se tornando algo muito bacana mesmo.


Certo dia, acordo em BH na casa da minha mãe e vou tomar café. Ela acorda também e senta-se ao meu lado. Conversamos sobre os casos de urgências (relembrando, ela é supervisora em 2 hospitais em BH) normalmente. Do nada ela solta:


- Vai me esconder até quando que você gosta de garotos?


Fiquei mudo, assustado. Assustado não com medo dela, pois já era homem grande, não precisaria dela pra mais nada e também porquê ela mudou, não teria uma reação muito negativa. Mas algo não muito bom estava por vir.


- Não precisa responder. Antes de ficar constrangido, saiba que faço muito gosto de você estar com o Michel. Menino tão educado e tão maduro. Ele conversa mais comigo do que seus irmãos juntos. Continuem assim e nunca magoe ele.


- Eu não faria mal pra ele não. - falei envergonhado.


- Só nunca caia na promiscuidade. Continue sendo o grande homem que você se tornou, pois ninguém acreditaria que você gosta de garotos.


- É meu jeito, mãe. Mas não julgo os que tem jeito mais delicado. Nascem assim. E se são felizes assim, deixa eles. Mas como você sabe disso?


- Seu ex namoradinho me contou uma vez e pediu pra eu não dizer nada a você. Nunca entendi porque vocês terminaram. Você era tudo pra ele.


- Ele fez mesmo isso? Haha. Nunca me disse nada. Esse era o problema dele. Muito cheio de segredos e ele fez muita sacanagem comigo e com algumas pessoas. Coisas graves.


- Acho que ele abandonou a faculdade por falta de você, por depressão.


- O quê? Ele parou de estudar? Como assim?


- Parou. Conversava com ele raras vezes no Facebook. Voltou pra cidade dele.


Engenharia aeronáutica era o sonho do Leandro e ele abandonou. Caralho. Eu não sabia o que me deixava mais surpreso: a reação da minha mãe, ele ter falado pra ela ou ele ter abandonado tudo. Bateu puta preocupação em saber como ele estava e porquê fez isso. Seria por mim mesmo? Seria porquê sua famí­lia era bastante humilde e não conseguiu mantê-lo em BH? Outros fatores? Não sei. Preferi ficar sem saber mesmo. Não iria matar minha curiosidade.


Contei tudo pro Michel que ficou extremamente feliz. Agora ele ia até a casa da minha mãe como namorado meu mesmo, não mais como amigo. Mas nunca demonstrávamos qualquer afeto na frente da minha famí­lia. Eu achava esquisito isso.


Em uma de nossas transas, Michel resolveu filmar para saber como era meu pinto entrando nele e se masturbar vendo quando estivéssemos longe. Filmamos, tiramos fotos... mas sem exposição do rosto.


Viajamos algumas vezes para o ES, lugar que ele adorava muito. Ele gostava demais de Guarapari, já eu preferia Vila Velha, apesar de não curtir muito praia. Não suportava 3 dias no litoral. Viajamos para Caldas Novas também, lugar onde ele sempre ia com famí­lia. Era tudo muito bacana. Fazí­amos tudo juntos e falávamos em morar juntos. Ele falava de morarmos em um apartamento do pai dele que estava alugado, mas eu queria algo meu. E também sua famí­lia nem sabia dele, apenas desconfiavam, segundo ele.


E fomos colocados à prova exatamente por isso.


Certo dia, Michel chega em sua casa da minha cidade e seu pai estava seco com ele. Não ligou e foi para Barbacena, onde colocou o primeiro pé em casa e foi esculachado pela mãe, tia e vó. Humilharam o menino, acabaram com ele. O motivo? Nossa filmagem de meses atrás foi feita em um celular que ninguém usava. Ele guardou o celular. Seu pai precisou de um celular de emergência e viu tudo, pois o doidinho não havia salvo em outro lugar e apagado. Haví­amos esquecido daquilo já. Seu pai entregou o celular para a mãe que fez todo o serviço sujo de acabar com ele.


Michel me liga chorando e começa a explicar, quando sua mãe pega o telefone e me chama de "Lúcifer", pois apareci na vida deles apenas para destruí­-los. Disse que Michel era homem e eu tirei ele do caminho certo. Que se eu aparecesse perto de Michel novamente, seu pai me mataria facilmente.


Ouvi tudo calado. Fui humilhado também, mas só pensava em Michel. Eu precisava tirá-lo de lá. Mas como? O menino estava em prantos e agora não conseguia mais falar comigo pois tomaram o celular dele.


Pouco depois recebo ligação de um número estranho. Era Michel usando o celular de uma amiga. Me explicou tudo e estava desesperado. Tentei acalmá-lo, mas também não sabia o que fazer. Sua mãe fez ameaças pedindo para seu pai usar a arma contra mim caso nos encontrássemos novamente. Depois de muita conversa, perguntei se alguém seria barreira pra nós, se permitirí­amos isso. Não deví­amos nos render a ameaças. Leandro ameaçou e fez porra nenhuma. Michel era filho único, todo mimado por toda a famí­lia. Essa seria nossa arma...


Propus a ele que no dia seguinte, sexta-feira, eu o buscaria em sua cidade à noite. Ele sairia de casa de bermuda e chinelo para dar a impressão que sairia por perto. E fizemos. Nos encontramos em uma praça não muito longe de sua casa e fomos rumo a BH, onde sua famí­lia não fazia ideia de onde minha mãe morava. Tinham apenas meu número e não sabiam andar em BH. Tudo pra eles se resolvia em Juiz de Fora pra baixo, no sul de Minas.


No caminho, Michel chorava com as humilhações que passou. Eu disse a ele que tudo passaria rápido e que eles o aceitariam apenas dessa forma, perdendo-o. Precisavam sentir falta dele, precisavam sentir medo para que aceitassem Michel. Mostrei a ele o quanto ele era legal e responsável. O quanto era carinhoso com os pais. Um menino sem ví­cios, simples. Amar era crime? Falei tanto no ouvido dele que chegando em BH já estava mais conformado. Desligou o celular quando chegamos.


Não falamos nada pra minha famí­lia. Sua mãe e tia me ligavam sem parar durante a madrugada toda, mas eu não atendia. Recebia sms me ameaçando que se estivesse com ele, eu morreria logo. No sábado, as ligações não paravam e ele ficava muito assustado. Mas mostrei as sms´s pra ele e viu a ira de sua famí­lia. Não estavam sentindo falta dele ainda, estavam era com muita raiva dele apenas por ser capaz de amar. Saí­ com ele, passeamos pra tentar esquecer, fomos ao cinema depois dele comprar roupas, pois estava sem, mas continuava preocupado e triste.


No domingo acordo e vejo dezenas de ligações perdidas de sua famí­lia em meu celular e mensagens agressivas, porém a última dizia que eu estava sendo acusado de sequestro, pois haviam feito um BO. Ficamos preocupados demais e decidi contar tudo à minha irmã (agora formada em direito) que nos confortou dizendo o BO poderia mesmo ter sido feito, mas acusação de sequestro não, pois é algo que necessitava provas e podia voltar contra eles. Ela fez contatos na civil que relatou realmente haver um desaparecimento de Michel e que ele deveria comparecer à delegacia mais próxima para retirar a queixa argumentando que ele quis sair de casa, não havendo desaparecimento. Minha irmã foi conosco e estávamos com medo das perguntas serem humilhantes, chatas. Mas foi tudo rápido. Ele apenas se identificou, mostrando documentos e a queixa foi retirada.


Na segunda eu trabalharia o dia todo, por isso fomos embora cedinho. Ele ficaria na minha casa mas com celular desligado a pedido meu. Ainda não estava pronto o plano. Eles precisavam chorar a ausência dele. Mas Michel me liga no meio do dia dizendo que decidiu ligar o celular e atender ligações, caso ligassem, o que foi feito. Disse que sua mãe estava ameaçando tomar medicamentos e ter uma overdose caso ele não aparecesse. Pedi pra ele não ceder a estas pressões, pois o plano estava em curso ainda, mas não dava pra eu conversar muito. Ele pediu meu carro emprestado para ir até sua cidade e foi buscar na clí­nica. Apenas disse a ele que era pra deixar claro que ele nasceu gay e morreria assim. E que se não aceitassem, seria a última vez que o veriam. Pedi pra me prometer que falaria isso e prometou, indo embora.


Trabalhei preocupado e com medo do que pudessem fazer com ele. À noite, chego em casa e mando mensagem pedindo pra me ligar. Prontamente ligou e disse que tudo em sua casa estava em ordem. Sua mãe havia chorado muito e disse que não era aquilo que planejou para o filho, mas se ele era assim, ela nada podia fazer. Sua vó e tia insistiam que era coisa do diabo e deveria procurar um padre ou pastor. Disse a ele que eu iria trabalhar de taxi no outro dia pra ele não pegar estrada à noite. Podia ficar com meu carro.


No dia posterior, ele veio e me contou tudo. Seu pai inclusive estava presente, mas não mencionou uma palavra sequer, porém, no dia seguinte, quando ele estava vindo para minha casa, seu pai perguntou se estava precisando de dinheiro pra abastecer. Coisa que achamos estranho demais e rimos.


E assim começou nossa nova vida. Namorando muito sério, com planos de morarmos juntos, com nossas famí­lias sabendo de tudo. Porém, nunca mais vi sua famí­lia que preferia apenas não tocar no assunto, diferente da minha que fazia gosto em nos ver juntos.


Chegou 2015 e eu iria iniciar uma pós (chamada de residência nesta área) da qual sempre gostei demais: neurologia. Passei na prova e meu tempo seria bastante curto com a supervisão de uma clí­nica e o emprego no hospital. Enquanto isso, eu olhava preços de apartamentos, via fotos e simulava financiamentos. Michel começou a trabalhar na empresa de seu pai depois de muito se recusar, mas acabou gostando. Tinha sua grana agora e não podia mais falar que "não tinha nada, pois as coisas eram de seus pais".


Meu curso iniciou. Era todo sábado perí­odo integral em BH. Eu trabalhava muito durante a semana e alguns domingos. Mas mesmo no meio de tanto tumulto, Michel encontra um apartamento pra mim na internet do qual gostei muito, mas eu não entendia nada de financiamento de imóveis e teria q ter tempo pra isso, coisa que eu não tinha. Conversei com minha irmã que foi até a Caixa Econômica afim de tentar facilitar para mim, o que foi em vão. Banco burocrático e mentiroso. Conversei no Bancoob, do qual eu tinha conta e lá foi minha irmã por mim. Foi tudo bem mais fácil e agora só precisava de 2 avalistas que ganhassem mais que eu e depois as assinaturas.


Thales, que agora era engenheiro elétrico em uma usina, foi um dos meus avalistas, junto com meu irmão, que agora era primeiro tenente do COBOM. Apartamento comprado, mobiliei e fiquei sem grana. Agora eu pagava carro, apartamento e curso, mas estava dando pra viver e estava muito feliz com as aquisições. Michel estava muito feliz por mim também e empolgado pra vir morar comigo, coisa que estávamos organizando, até que...


Era uma terça-feira. Eu iria trabalhar apenas na clí­nica e folgar à noite. Michel estava no meu apartamento. Cheguei normalmente, quando o vejo sair rápido do banheiro, subindo o zí­per assustado:


- Que faz aqui? - perguntou ele.


- Éééé. Acho que é minha casa. Hehe.


- Mas você não ia direto pro hospital?


- Hoje não. Só amanhã.


- Entendi... vem pro quarto. Deve estar cansado.


- Sim. Estou demais.


- Então vá pro banheiro que levo a toalha pra você pra gente namorar logo.


- Ok.


Nisso entrei pro banheiro mas voltei pra pegar o celular pra colocar na caixa de música do banheiro, quando vejo Michel no seu notebook, se assustando comigo e minimizando janelas. Perguntei o que era e ele disse que era pornografia e tinha vergonha de que eu visse aquilo, me pedindo pra ir logo pro banho. Mas Skype piscava lá em baixo. Perguntei quem era e ele disse que eram amigos. Pedi pra ver e ele não deixou. Insisti e ele sentou-se no sofá dizendo pra eu abrir tudo, pois ele não prestava mesmo.


Sem entender nada, abri o navegador. Ele estava em uma sala de bate-papo com um nick pesado. Abri seu Skype e vi conversas com pessoas do bate-papo, falando muita putaria e marcando sexo para noite do dia seguinte.


Novamente meu mundo desmoronou. Olhei pro Michel que chorava em silêncio. Sentei-me no sofá também e fiquei pensativo. Não era possí­vel que ele voltou a me trair. Ou sempre me traiu e nunca percebi? E o que fiz por ele, não valeu nada? Tudo o que passamos juntos, felizes e tristes, seria trocado por um breve momento de sexo com estranhos?


Iniciei uma conversa sem me alterar com ele, pedindo para ser extremamente sincero. Disse que nunca havia me traí­do e estava fazendo aquilo porquê novamente tinha medo de me perder dizendo que eu era demais pra ele. Apenas respondi que se ele não confia no meu amor, eu não poderia confiar na pessoa dele. Pediu várias desculpas e que não se repetiria mais e que acreditaria que eu estava dedicado a ele. Falei que confiança adquirimos, não é algo do nosso controle. Ele não confiava que eu o amava e eu agora não confiava que ele era fiel.


Pedi pra ficar sozinho, mas pra ele não se preocupar, pois não irí­amos brigar. Eu precisava estudar este caso. Estudei, pensei e não cheguei a conclusão alguma. O que ele iria querer com outro cara se eu fazia tudo com ele? Ele queria ser ativo? Não, pois se quisesse, teria me falado. Não entendi o que Michel procurava em outro cara. Não sou perfeito, estou longe de ser. Mas ele me achava o cara ideal pra ele, por isso nada fazia sentido.


Decidi dolorosamente terminar e com medo de ter adquirido doenças, pois ele devia ter ficado com outros sim durante estes anos. Sua insistência em ficarmos juntos só me fez afastar dele de vez.


Novamente eu estava triste e sozinho. Tinha meus amigos que eu evitava ver. Agora sim eu chorava. Michel era pra estar comigo. Estávamos com grandes planos. Por quê as pessoas passavam anos comigo dizendo me amar e depois me faziam mal? Qual era o meu problema?


Michel me procurou em meus serviços algumas vezes e também em meu apartamento. Dei chance para conversas, mas nada me convencia de que ele seria fiel uma vida inteira. Até que ele se cansou e parou de me procurar.


Comprovadamente por laboratório limpo de qualquer dst, eu continuava triste, onde instalei app´s gays onde não via ninguém de papo interessante. Todos queriam sexo rápido. Que mundo sujo. Por isso as doenças avançam tão rapidamente. Estes mesmos que querem sexo rápido nem proteção devem usar. E gays dominam de longe as dst´s, pois heteros se protegem apenas por medo de gravidez, o que os leva a um sexo seguro de doenças também.


2016 chegou e concluí­ o curso de neuroimagem. Continuava usando os app´s, até que me chamou atenção um cara que manteve um papo legal por dias. No WhatsApp, continuava sendo um cara bem legal e brincalhão. Decidimos nos conhecermos e fui até seu apartamento. Morava em uma república com outros 3 caras. Ele trabalhava em uma mineradora e fazia engenharia de minas. Era do Mato Grosso do Sul e veio porquê a região aqui era mais promissora.


Cheguei no prédio e ele desceu. Moreno claro (pardo), cabelos muito curtos com máquina 1, da minha altura e meu peso e uma voz bem grave. Subi e ficamos conversando em seu quarto por muito tempo até que comecei a achar que ele fosse algum tipo de homofóbico e queria fazer algo de errado. Não é possí­vel que este cara fosse gay. Mas eu estava pronto pra luta. Porém, ele se mostrava muito agradável. Até que me chamou de tí­mido e disse que se dependesse de mim, ficarí­amos ali até amanhecer e me deu um beijo. Fiquei feliz e comi ele. Porém, ele queria fazer o mesmo. Eu disse que não estava afim e também era cedo. Ele respeitou isso. Achei bonita a atitude.


Voltei em seu apartamento dias depois onde fizemos de tudo que puder imaginar, só não fui penetrado. Tudo se repetiu em meu apartamento e assim fomos ficando.


Mas me incomodava ele mexer no meu celular sempre. Eu não tinha nada a esconder, mas ele olhava histórico de navegador todos os dias que nos ví­amos, conversas com as pessoas do WhatsApp e e-mails. Falei que não achava certo isso, pois meus amigos e famí­lia não sabiam que tinha um terceiro lendo as coisas e que ele não iria mais repetir mas o perfeito dele fazia acabar deixando mexer em tudo.


Até que começou a mexer em minha mochila, porta-luvas do carro e bolsos das calças, iniciando brigas desnecessárias. Eu insistia que se ele não confiava em mim, não ficasse comigo. Já ele insistia que se eu não tinha nada a esconder, deveria deixar ele vasculhar tudo. Chegou a tratar bastante mal o Michel se passando por mim em mensagens enquanto eu tomava banho. Bloqueava pessoas no meu Facebook e WhatsApp. Tudo estava me irritando demais, mas eu achava que este tipo de possessividade era algum tipo de amor, sei lá.


Ele se formou e sempre falava em morar comigo, coisa que eu não pensava com ele, pois não confiava em mim. As coisas foram piorando quando eu dizia algo sobre meu serviço, empolgado como uma ressuscitação bem feita, e ele respondia: "é apenas sua obrigação".


Era um cara legal comigo, mas tinha seus grandes momentos de má educação. No dia em que conheceu minha irmã, foi um cara legal com ela, mas ficou me zuando dizendo que eu dirigia muito mal, pois certo dia custei a fazer uma baliza. Ele estava falando de uma vaga apertada que encontrei no centro entre 2 caminhões. Não fiz nada de errado, só foi realmente difí­cil estacionar. Isso pra ele foi motivo pra dizer que eu era péssimo no volante. Lembrando que nem dirigir ele sabe, pois tem medo. Relevei tudo, pois ele era agradável quando sozinhos.


Fui promovido para a supervisão do hospital agora. Tinha duas supervisões, atenção e responsabilidades dobradas. Estava feliz , pois supervisionava setores de tomografia computadorizada, ressonância magnética, ultrassom, mamografia e radiologia digitais e operava arco cirúrgico.


Quando fui contar a ele sobre a nova conquista, ficou lendo animes e nem me respondeu. Tudo ia me deixando triste e desgostando cada vez mais dele.


Agora ele zombava de mim porquê viu no histórico de navegadores que eu lia contos eróticos. Zombava em tom nada agradável, enquanto eu nunca falei nada de seus animes dos quais ele passava horas lendo. Eu trabalhava muito agora, tinha grande reconhecimento e uma vida muito corrida. Mas não tinha um parceiro pra se orgulhar de mim, como tive no passado.


Em uma conversa muito séria da qual eu decidi terminar de vez, ele chorou e disse que fazia tudo aquilo por me almejar demais, pois consegui tudo muito novo, era bonito e inteligente e pra ficar comigo ele precisava tirar meu ego. Ego do qual eu nem tinha. Sempre fui simples, mas ele insistia que eu possuí­a ego elevado e que destruindo este ego, teria certeza de que eu jamais o trocaria. Conversa mais torta da qual não tirei conclusão alguma, mas continuamos ficando. Até que certo dia, ele de férias, chego no meu apartamento depois de 60 horas sem dormir de plantão emendando os 2 empregos, encontro ele deitado pelado em minha cama, TV ligada, luz acesa, comida num prato no chão e um cobertor em cima do prato. A cozinha era um lixo e o banheiro cheirava muito mal com a borda da privada toda amarela. Ali sim me senti "mulher de malandro" e num acesso de fúria misturado com decepção... eu nada fiz. Apenas tomei meu banho e fui deitar. No dia seguinte, acordamos e eu disse que havia acabado ali e não tinha mais conversa. Ele perguntou o que aconteceu e depois de muita insistência falei tudo o que me aborrecia e o que ele estava fazendo comigo, sem reconhecer o meu cansaço. Argumentou apenas que a casa era minha então a limpeza era por minha conta. Ouvindo isso, o choro veio instantaneamente, mas não o deixei sair. Apenas pedi para que fosse embora. Após me acusar de estar com outros caras (não sei em que momento eu ficaria com outros, pois mal tinha tempo para me alimentar) ele se foi. Um dia depois me mandou mensagem se desculpando de tudo e que gostaria de tentar novamente, sendo ele um novo cara. Nunca respondi suas mensagens. Chegou a aparecer na clí­nica, onde não o atendi. Apareceu também na porta do meu apartamento me esperando chegar do trabalho. Me segurou no portão e eu apenas disse que estava sério com outra pessoa e precisava que ele mantivesse distância.


Diego, 28 anos, dono de um sexo prematuro e de uma menina incrí­vel da qual teve que se desfazer. Experimentou o primeiro sexo com homem com um cara incrí­vel, mas estragou tudo. Dois namoros longos com garotos incrí­veis, mas que traí­ram sua confiança. Os trabalhos tomam muito seu tempo, mas é fã de música (rock industrial), livros, séries e filmes de suspense. Tem uma famí­lia incrí­vel hoje. Irmão tenente casado, irmã procuradora do TJ e mãe supervisora de enfermagem. Mãe essa que trabalha muito igual à ele. Sua ex namorada hoje é engenheira quí­mica e uma grande amiga. Thales nunca deu sinal algum de querer algo. Aquilo era coisa de adolescente mesmo, acho. É um imenso amigo hoje também e está falando em se casar com sua primeira namorada, que permanece até hoje. Artur, aquele idiota, da última vez que ouvi falar, estava fazendo bicos de moto-entrega. Ederson faleceu há 3 anos atrás, ví­tima de acidente automobilí­stico. Estava embriagado e chocou-se contra uma árvore.


Prazer. Diego, 28 anos, solteiro. No momento, muito feliz com a vida ocupacional mas já desistindo da vida amorosa.


Final de dezembro de 2016


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*Publicado por Lecter no site climaxcontoseroticos.com em 17/12/16. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.


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