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Pausa para Namorar

  • Conto erótico de hetero (+18)

  • Publicado em: 25/01/17
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  • Autoria: Medusasexy
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Estava feliz festejando comigo mesma após o coroa, empresário do ramo de confecções, confirmar nosso quarto programa seguido em um mês. Aparentemente havia conquistado meu primeiro cliente fixo; as outras meninas nomeiam assim os que marcam três ou mais vezes ao mês. Na primeira vez sua gorjeta foi generosa e nas duas últimas além da gorjeta também me surpreendeu com presentes.

Com o tempo e os encontros, você conhece melhor a pessoa e melhora a relação. Estava curtindo de montão sua companhia e também os rendimentos. O que atrapalha é este meu jeito irresponsável de ser que adora por tudo a perder, e por pouco não aconteceu em nosso último encontro.

Ele me pagou por três dias para acompanhá-lo a um resort em Camboriú onde também aconteceria um evento de negócios que ele participaria. No final da sexta-feira, estávamos acomodados à beira de uma piscina quando ele recebeu um telefonema: Aconteceu um imprevisto e ele teria que fazer uma viagem rápida até sua casa em Blumenau. Iria deixar-me sozinha e retornaria somente no sábado à tarde. Após comunicar-me, beijou-me carinhosamente no rosto e foi para o quarto se arrumar. Mal ele virou as costas cruzei meu olhar com o de um cara (pardo, alto, de uns 30 anos e muito fofo) que estava próximo, acompanhado e disfarçadamente me filmava há alguns minutos. Aproveitou que fiquei sozinha e lançou seu "olhar 43" em minha direção, respondi com um sorriso e olhar de quem curtiu.

Peguei meu copo fazendo carinha de triste, dei o último gole em minha bebida que chegara ao fim e deixei o copo de lado. Virei o corpo deitando com o bumbum pra cima e apesar do meu biquí­ni fio dental não ser ousado deixava a minha bunda praticamente de fora. Serviria ao meu propósito, pois minha intenção era provocar.

Momentos depois o carinha chegou ao meu lado, esbanjando simpatia se apresentou e estendeu um copo de Daiquiri em minha direção, comentou ter percebido que a minha bebida tinha acabado e não era justo deixar uma princesa se deslocar até o bar. Além de gato, também era perspicaz e divertido. Retribui a simpatia com uma expressão de felicidade, aceitei a bebida, agradeci e também me apresentei.

O papo ficou muito gostoso, sua maneira extrovertida de falar me conquistou, entretanto mesmo adorando a companhia eu não poderia ficar dando bobeira e correr o risco do meu cliente (que estava pagando pelo meu final de semana) pegar a gente em atitudes suspeitas. Também não correria o risco de ser vista com ele mesmo depois que estivesse sozinha no resort, pois alguém poderia comentar sobre meus passos durante sua ausência.

O anjinho do bem insistia para que eu o dispensasse antes que fosse tarde demais. O problema é que sempre ouço o anjinho do mal e o mesmo dizia que estava prevendo momentos raros de prazer. Senti um calor intenso ao imaginar ele me despindo e sua boca enchendo meu corpo de beijos. Quase tive um orgasmo só de pensar no risco de levá-lo até minha suí­te e rolar naquela cama por horas.

Enfim, revelei que o coroa não era meu pai (como ele havia questionado) e sim o meu namorado e eu teria que manter as aparências, no entanto estaria sozinha naquela noite e adoraria recebê-lo na intimidade do meu quarto para tomarmos um drink antes de irmos dormir. O aguardaria às 22h, era só dar umas batidinhas na porta.

- Por favor, se afaste e mantenha distância agora! - pedi com jeitinho.

Com um sorrisão lindo disse ter entendido e que não se atrasaria. Após perguntar que bebida eu preferiria que ele levasse, se afastou e continuou me filmando, desta vez um pouco mais distante.

Ouvi as batidinhas na porta no horário combinado. Toda cheirosinha olhei pelo olho mágico, queria ter certeza que era o gato. Após abrir a porta conferi se havia mais alguém no corredor e o puxei para dentro rapidão e lacrei a entrada com todos os trincos disponí­veis.

Nos conhecemos melhor nos próximos minutos, bebendo o vinho que ele trouxe e curtindo um rock and roll em um canal da TV a cabo. Sentados no tapete e recostados na cama conversamos como velhos amigos, sem ficarmos querendo saber sobre detalhes de nossas vidas.

Vieram as primeiras carí­cias, e um beijo que foi algo bem natural como se nossa intimidade fosse a de um casal que namora há tempos. Após mais um beijo carinhoso fez com que eu me deitasse no piso e sua cabeça se aninhou em meu ventre ao mesmo tempo em que levantou a minha camiseta "extralarga" que vesti justamente para facilitar nossos movimentos.

Sua boca percorreu meu corpo e chegou ao meu peito, afaguei seus cabelos castanhos e perfumados enquanto estremecia com arrepios me deleitando com sua boca morna grudada em meu seio. Era impossí­vel não gemer gostoso ao ter meus mamilos sensí­veis e inchados de tesão serem devorados por sua lí­ngua e lábios.

Instantes depois, já sem camiseta e calcinha, deitada peladinha com o tronco na cama e os joelhos no chão, ronronei como uma gatinha enquanto ele se alojou entre minhas pernas e me fez flutuar com chupadas e massagens com o dedo dentro da minha vagina, talvez procurasse meu ponto G... Ah! Evidente que me acabei de tanto rebolar em sua boca e não contive meus gritinhos e nem segurei meu gozo que veio intenso.

Que bom poder escolher com quem se deitar e entregar-se inteira ao prazer e emoção. Ainda não perdi meu lado romântico, adoro namorar, beijar na boca, abraços apertados e um papo descontraí­do.

Não sei por quanto tempo transamos, talvez por horas. Apaguei em seus braços e dormi um soninho gostoso.

Acordei com ele me sacudindo dizendo que alguém tentava abrir a porta. Ouvi o tocar da campainha e percebi que o dia começava a clarear. Apavorada deduzi que o coroa voltou antes do que havia planejado.

- Tô fodida! Você vai ter que sumir daqui - falei sussurrando.

- Caralho gata, só tem uma porta.

- Se vira! Pega logo suas coisas e vai pela janela - falei com firmeza.

Enquanto ele vestia a bermuda sem a cueca, eu recolhia suas roupas, preservativos novos e usados, garrafa vazia e entreguei tudo pra ele.

A janela dava para uma varandinha, estávamos no segundo andar, descer não seria tão complicado (eu acho... rs).

Fechei a janela assim que ele saiu, vesti a calcinha e caminhei enquanto vestia a camiseta. Estava endoidecida com o som da campainha e as batidas que não cessavam. Acendi a luz e dei uma olhada rápida conferindo o quarto antes de abrir a porta.

- Caramba kamila! Estou a um tempão tocando esta campainha - resmungou o homem.

Desculpei-me dizendo que bebi um pouco a mais e cai no sono profundo.

Ele mencionou sobre minha camiseta e disse que não combinava com minha feminilidade. "Putz! Dei minha camiseta para o cara" pensei tentando não rir. Fiquei com a dele que também é branca, mas é de time de futebol americano.

Após concordar com ele que a escolha da roupa foi ruim, desconversei para evitar esticar um assunto que poderia me incriminar.

Ele chegou carente de carinho e disse que me queria agora... Aff! Iria sentir sabores e odores diferentes. Consegui cinco minutos dizendo que ia ao banheiro me recompor. Voltei após apagar os vestí­gios em meu corpo que denunciariam o love que tive com meu "namorado de uma noite" e deixei meu empresário feliz e satisfeito por boa parte daquele sábado ensolarado.

Minha preocupação durou até o momento de irmos embora no domingo, o medo era enorme de ter meu casinho descoberto e perder um dos meus melhores clientes.

Finalmente tudo acabou bem, não tivemos notí­cias de ninguém caindo de janelas do resort, calculei que o fofo conseguiu descer na boa, ou se caiu, ainda lhe restam seis vidas, pois ele é um gato.


Beijos e até o próximo conto!


Obrigada pela atenção.


*Publicado por Medusasexy no site climaxcontoseroticos.com em 25/01/17.


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