NO CARNAVAL TUDO É PERMITIDO!

  • Publicado em: 01/03/17
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  • Autoria: Naná
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Neste carnaval farei o mesmo de sempre: pegar uma praia na Barra, o mar uma delí­cia, tem uma energia tão sublime, esse calor, o sol, a água limpinha, dava pra ver os peixinhos, sentia uma sensação gostosa dos meus pés na água, na areia, o céu tão azul, eu mergulhava e sentia aquela água fresquinha cobrindo o corpo, e nadava até onde dava, ficava ali sozinha espreitando as pessoas e meditando em como será meu primeiro carnaval sozinha.

Após a prainha: almoçar no Botafogo shopping, lá é tão lindo, tem um elevador panorâmico com a vista da orla do Rio, e o almoço uma perfeição, depois comprar fantasias onde?


No Saara, encontrei tudo pra fantasia, me joguei nas lojinhas, fui de shortinho, blusinha de alcinha pra exibir as marquinhas do sol e rasteirinha, ainda levava uma garrafa pra bebericar uma aguinha, muito calor, muitos assovios, meninos mexendo, eu me sentindo toda poderosa, encontrei tudo, a saia tergal plissadinha, uma camisa de manga curta, um par de meias ¾, e acharia um tênis ou sapatinho que combinasse, achei também os acessórios da maquiagem, cí­lios postiços, prendedores de cabelo, confetes de estrelinhas pra pôr no corpo, no rosto, tudo comprado, missão dada, missão cumprida...


No dia seguinte, acordei bem cedo, tomei uma ducha, espalhei hidratante pelo corpo, tinha feito o cabelo, reparti em dois pus as xuxinhas, colei as estrelinhas nas coxas, espalhei pelos braços, colei as meias ¾ um pouco abaixo dos joelhos, pus um shortinho curtinho por baixo, a blusa amarrada com um nó e uma bolsinha a tira colo, a maquiagem perfeita, unhas bem feitinhas, estava linda, uma morena linda mesmo, fui descendo a rua em direção ao Metrô da Tijuca, estação Saens Pena e ficava pensando se aquele ano seria diferente, se acharia um par, um homem pra chamar de meu, estava desesperada pra voltar a namorar, estava sozinha por opção, mas quem sabe um amor de carnaval surge, olhei pro céu, roguei pro universo, não tinha sentido ficar sozinha.



Em outro ponto da cidade, Luiz num imenso ônibus de excursão vinda de Belo Horizonte, no ônibus uns coroas cantarolavam, uns casais muito apaixonados, ele lá sentindo-se só, ao lado dele uma velhota chata pra caramba que o perturbou de BH ao Rio, mas ele era muito educado, polido, e recém divorciado só topou a viagem porque ganhou de presente de uma prima, que preocupada queria que ele se divertisse, saí­sse um pouco de casa...



Algumas ruas abaixo, eu ia pulando e seguindo o bloco de rua, animadí­ssima, a música alta, o batuque dos tamborins, sambei feito louca, encontrei um grupo de amigas e rí­amos dos espetáculos, da mí­dia, dos famosos que apareciam nos palanques, nos trios, das fantasias dos outros, curtí­amos com a cara dos machos em torno de nós, bêbados, chatos, todo ano a mesma coisa, tiramos muitas selfies, de repente uma grande confusão e a gente desfaz o grupo, volto a brincar sozinha, vendo que já tinha tomado todas, já tinha esgotado meus sorrisos e sambado ao ponto de sentir o corpo, decido descer a rua e buscar um táxi...




Descendo as ruas da zona sul, tanto contraste, tudo tão diferente, o ar marí­timo, ia olhando os prédios. Os apartamentos enfeitados, eles olhavam pra gente cá em baixo, o povo curtindo, medito futilmente acho que eles (os ricos) durante o carnaval se misturam entre nós (pobres...rsrs), olhava pra cima e tentava adivinhar, criava histórias e de repente passando pelo Hotel Glória, entre vários ônibus excursionais, alguém me chama:


_ Ana é você ?


Eu atônita, desperto das minhas divagações inúteis e me deparo com um homem lindo, na minha frente e...ele repete:


_ Ana é você? Parece que seu documento caiu no chão.


Hã?! Pensava meu Deus obrigada, que delí­cia de homem!


_Sou eu sim, poxa muito obrigada, estava distraí­da.

Ria sem parar, feito doida, ele "escaneando" meu corpo, minha fantasia, fuzilava meu olhar, e eu paralisada, nossas mãos se encostaram e me entregou o documento.


_Você está acompanhada Ana?


Pensei em mil coisas... ele era do bem, tinha carinha boa, vou dar essa chance pra ele, e estava sozinha mesmo, associei ao fato dele estar hospedado no Glória e antes de responder perguntei de onde era, ele passaria uma semana no Rio, vinha de BH em uma excursão, reclamava das companhias, de cara fui com ele, era engraçado, sem jeito, além de lindo.


_Estou a pé a procura de um ponto de táxi que me leve à zona norte, moro na Tijuca, se quiser me acompanhar, fique a vontade...


Fui apresentando a cidade a ele, contava toda história... Suas mãos nas minhas, eu deixei, e sorri pra ele, estava com uma garrafinha de água ofereci, ele bebeu da minha saliva eu achava tão sexy aquela cena, durante o longo trajeto, avistamos um beco, e tí­nhamos que ficar ali, ali era o lugar onde o táxi passaria, ele observando o beco, me beija, beijo suave que ganhou intensidade, meu lábio inferior acariciando os lábios dele, que boquinha gostosa, ao meu ouvido um _Minha colegial gostosa... senti um frêmito de prazer que percorreu meu corpo todo, ele me leva pro ponto estratégico de sua observação e me lança pra um muro que cobre a visão externa, eu deixava ele comandar, era sua, arriou minhas vestes, com volúpia, me colocou de frente pro muro, segurou minha cintura, puxava com força, enroscando minhas pernas na sua, apoiada no muro, ia pincelando o seu pau, provocando, eu gemendo baixinho e preocupada, colocou o preservativo e fincou seu pau em mim, durí­ssimo, pôs a mão na minha boca, ia sugando enquanto ele me comia, eu bem rouquinha...


_Anda vai, goza...


_Vou gozar!


_Espera. Abaixo-me pra tomar aquele leitinho gostoso, quente, limpando seu mel...ele carinhoso, me levanta, eu cuspo, outra cena sexy, leitinho derramado...


Pegamos o táxi, abraçadinhos, gozados, melados, beijamos feito casal que se conhece há tempos, uma delí­cia seus bracinhos fortes...


Um convite.


_Entre. O "Ap" todo arrumadinho, decoração moderna, alternativa, ambiente jovial, confortável, cheirinho do hidratante, uma bagunça dos acessórios espalhados e de sacolas, das roupas que pus pela manhã, ia questionando ele, o que fazia, se ele tinha alguém, ia catando toalha pra ele, e conversando...


_Você gosta do carnaval? Abri o chuveiro, aguinha fresca, liguei o ar no quarto, separei minha camisolinha, saí­, voltei pro banheiro, me despi na sua frente, aquele corpo moreno e de marquinhas, dei um beijão nele, segurei sua mão, conduzi ao banho, a água pelo nosso corpo, peguei minha esponjinha, um sabonete lí­quido e delicada começo a dar banho nele, planejando uma tarde de amor intensa com um pedido de namoro... queria acarinhar seu corpo, sentir a sua pele, já cheirosos, lavados, relaxados, vamos pro quarto, geladinho, como esperado, coloco um blues no som, fecho as cortinas, um abajur, luz verde baixinha, visto minha camisolinha de oncinha cinza e renda cor de rosa, tinha um decote que apertava os seios, que deixavam os seios lindos, as coxas coradinhas do sol e pelinhos dourados, arrepiados, exibia uma estrelinha tatuada na nuca e no ombro, deitei ele na parte superior da cama, minha cama, minhas regras, muitos e intensos beijos. _Que gostosa você é Ana! Eu ria feito moleca, descontraí­dos e sem pressa, saí­ da cama, puxei uma poltrona e fiquei ali fazendo um showzinho exibida, de frente pra ele, me alisando, olhando ele, apertava os seios, e deslizei minha mãozinha no ventre, retirei a calcinha, joguei pro alto, levantei uma das pernas, fui alisando a xotinha, bem atrevida, passei a lí­ngua no dedo e fui descendo deslizando minha saliva até ela, alisando o grelinho, todo meladinho, gostoso e voltava a provar... _Você quer amor? Ele levanta-se e senta-se na poltrona, trocando de lugar, eu de joelhos camisolinha acariciando suas pernas, lambendo com a ponta da lí­ngua suas coxas, e acariciando o membro durí­ssimo com a ponta dos dedos, masturbando com as duas mãos, passando pelo saquinho, e agora lambendo, de_va_gar, gostosamente provando o gosto da sua pele, desci a alcinha da camisola, seios firmes, o biquinho batendo nas suas coxas, sensação gostosa, eu coloco seu pau entre os dois volumes dos seios, segurando firme, subindo, descendo, cuspindo pra escorregar, encaixados numa espanhola deliciosa, ele gemendo, eu provando da babinha na ponta da glande, passando minha linguinha, cuspindo, ouvindo:


_Vai... não para, caralho...uns gemidos gostosos... e um tesão que inebria a gente, entontece, levanto vou pra quina da cama, de pé, um joelho sobre a cama, um dos pés no chão, ele agarra um dos meus seios, por trás, enroscando seus dedos nos meus cabelos macios, enfiando a lí­ngua na minha orelha, falando um monte de coisas gostosas, minha colegial, minha putinha, e pincelando, provocando ao máximo, e eu na dança, no ritmo das suas provocações, sinto seu membro, grosso, duro, penetrando minha xotinha apertada, ele entrando, aos poucos pra não machucar, ia enfiando, eu já em urros, quase choro em súplica _Mete vai... molinha com as suas torturas, ele vai com tudo, eu no seu membro, ele percorre suas mãos pelo meu corpo, fodendo, metendo, estocando, socando, gozo bem rápida, sem querer que pare, ele sente que gozei, mando ele continuar _Continua meu amor tenho múltiplos orgasmos pra você...e um novo gozo, olhos fechados, corpo entregue, deito-me na cama, ele de pé, pernas ajustadas em seus ombros, ele se enfiando, mais estocadas, fortes, intensas, a sensação daquela posição... o ir e vir do seu membro dentro de mim, um êxtase, levanto e fico de quatro, quero sentir ele todo, com a cabeça no travesseiro, empinadinha, toda sua, bem melada, ele enfiando, comendo tudo outra vez, insaciável, tarado...gostoso...e um gozo lindo, um banho, sentindo seu esperma denso, quente que escorre pela minha bunda, pelo meu corpo... que cena...que lindo!


Ficamos assim, estagnados, parados, exaustos, fomos pro banho, arrumei um lanche, conversamos à mesa, tanta intimidade, ouvi toda a sua história e ele a minha, combinamos em tudo, era muita intensidade junta e não poderí­amos deixar que aquele dia morresse e juramos juras de amor eternas... fizemos promessas de um caso eterno de amor...e durante todo o carnaval, nos ví­amos, namoramos, fizemos amor que ia do terno ao selvagem, e dormí­amos abraçados, grudados...



Grata ao carnaval, as fantasias e adereços sensuais, sobretudo, as fantasias construí­das minuciosamente em nossas mentes perversas e sãs, grata ao UNIVERSO!



Tudo é permitido quando se gosta, com intensidade, entrega...








*Publicado por Naná no site climaxcontoseroticos.com em 01/03/17. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.


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