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  • Conto erótico de hetero (+18)

  • Publicado em: 26/05/17
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  • Autoria: escarlate
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Ele era meu professor de psicologia. Quinze anos mais velho que eu. Vinha da capital do estado e simplesmente me encantou desde o primeiro dia. Eu estava cursando o primeiro ano do ensino médio. Diogo era desleixado. Barba por fazer, cabelos desgrenhados. Tinha um andar de malandro e estava sempre de jeans e camiseta. Trazia amarrada à cintura uma garrafa térmica e usava sempre chinelos, de couro quase sempre. Era um hippie assumido. Tinha um charme à parte aquela vibe super tranquila dele. Estava sempre sorrindo e era gentil, cordial com todos.

Sempre fui uma ótima aluna, modéstia à parte. Os 10 que eu tirava surpreendia muitos dos professores. Recebi muitos elogios durante todo o perí­odo em que estudei, Mas nenhum deles tinha o efeito que os dele tinham. No entanto, eu era apenas mais uma aluna. Ele namorava uma loira aguada sem graça. Eu a detestava. Mais ainda quando, nas comemorações da escola, Ela vinha com ele. Foi assim até Junho do terceiro ano.

Como arrumei emprego logo cedo, me transferi para o turno noturno. Tinha só 15 anos. Faria 16 no final do ano. Diogo se assustou quando me viu à noite. E eu descobri um lado dele completamente diferente. Me disse depois que a postura dele à tarde e à noite mudavam, Porque seu público era diferente. À tarde a maioria dos alunos era de zona rural, mais inteospectivos e tí­midos. Os da noite sempre deram muito trabalho. Lembro bem que ele pediu que eu não me perdesse no meio deles.

Nesse meio tempo acabei perdendo meu BV. E com o mesmo cara acabei ficando por um tempo. Certo dia, ele apareceu na escola à noite e eu, sem pestanejar, furei aula, pulei o muro e fiquei com ele atrás do Colégio. Meu azar é que eu não sabia que eram feitas rondas atrás do Colégio no turno noturno, por causa do uso de drogas e dos namoricos. E o professor da vez? Diogo.

Quando ouvi a voz dele me chamando, dei um pulo. Não sei bem há quanto tempo ele estava nos olhando. Sei que o clima entre eu e o ficante estava quentí­ssimo. Diogo mandou que ele fosse embora. O sermão que me deu me fez desejar levar uma surra dele ao invés de ouvi-lo. Ao final, saiu deixando a última frase martelando em minha cabeça : "Achei que você fosse diferente... Já te corromperam também... ".

Alguns dias se passaram. Diogo não me denunciou ao diretor. No entanto, mudou muito comigo. Antes brincava, me abraçava, elogiava, ficávamos conversando durante as aulas vagas, tudo isso fazia minha paixão por ele aumentar ainda mais. Agora, me cumprimentava como a qualquer um. As atitudes dele estavam me magoando como nunca pensei que pudesse. Eu estava realmente chateada. Por esse motivo e para provoca -lo, comecei a ficar com vários caras do Colégio, mais velhos que eu e bem mais experientes. Sempre que a aula dele ia começar, eu acabava sentando no colo de algum dos meninos da minha sala até que ele chegasse. Comecei a perceber que aquilo o incomodava. E Diogo começou a ser áspero e grosso comigo.

Foi no baile de Halloween que algo aconteceu. Apenas os segundos, terceiros e quartos anos estavam participando do baile, juntamente com os professores. Um deles, Fagner, era o mais atirado para o lado das alunas desde sempre. Fui vestida de diabinha e dessa forma garanti a atenção de muitos, incluindo Fagner e Diogo. Entrei na sala onde estavam dispostas as mesas com os lanches e Fagner me abordou, me abraçando por trás. Ele me apertava contra ele e pelo cheiro, Tinha bebido (escondido, Porque o diretor proibira álcool nas festas). Pedi que me soltasse e mais ele me agarrou. Começou a beijar meu pescoço e eu tentava me soltar. Estava desesperada quando Diogo entrou na sala.

Gritou que aquilo já era demais. Perguntou se não bastava eu me oferecer para metade do Colégio, qgora me oferecia para os professores. Fagner ainda tentou me defender, mas levou um belo empurrão e saiu, me deixando com o ódio em pessoa.

Ele estava com raiva. Muita raiva. E eu não entendia o porquê. Briguei também. Disse-lhe que não tinha o direito de falar daquele jeito. Não era meu pai. Não era nada meu. Que se eu me oferecia, era problema meu. Que quando tentei ser boa moça, nunca servi pra ele. E me calei.

À essa altura, já havia falado demais. Cruzei os braços e me encolhi. Eu havia deixado escapar que era apaixonada. Por ele. O rosto dele era uma mistura de surpresa e raiva. Não me disse mais nada e saiu. Ficamos duas semanas sem nos ver. Eu não queria voltar para a escola. Não queria vê -lo. Mas minha mãe me obrigou a voltar. E eu decidi que ia fazer algo.

No dia em que voltei, Não o vi. Dois dias depois, em sua aula, Eu estava quieta no meu canto quando ele chegou. Me olhou, cumprimentou a todo mundo e a aula correu tranquila. Não dei uma palavra. Quando estava indo embora, ouvi-o me chamar. Fiz de conta que não ouvi. Ele correu e me acompanhou.

- Quero falar com você.

- Você já disse o bastante, professor.

- Já disse que quero falar com você.

Ele me segurou pelo braço e me levou à sala dos professores. Alguns ainda estavam lá e ele começou a falar de um trabalho que nunca havia me pedido. Devia ser para disfarçar. Saí­ram os dois últimos e ele sentou. Passou a mão pela cabeça. Ergueu os olhos e sorriu.

- Eu não sei por onde começar. Queria te pedir desculpa. Sei que fui um besta, mas você não ajudou. Sempre foi uma aluna exemplar e seu comportamento me deixou assustado.

- Não deveria se preocupar com isso. Não sou nada sua.

- Você é minha aluna. Me preocupo com você.

- Como se preocupa com qualquer outra. Mas o que fiz ou faço não tem a ver com a escola. Minhas notas continuam as mesmas, Não To faltando aula.

- Você não entende...

- Você é que não entende, professor. Eu era apaixonada por você. Desde o primeiro ano. Você nunca me notou, nunca me olhou. Quando começo a me divertir, você implica, como se tivesse direito de alguma coisa!

- Eu não posso! Você não entende!

- Não mesmo! Porque não pode?

- Você é minha aluna! Tem idade pra ser minha filha!

- Belo professor... Sério isso? Então me faça um favor, deixe de hipocrisia e chatice pro meu lado. Vou fazer o que quiser, do jeito que quiser e você não pode falar nada sobre isso.

Eu saí­ da sala com os olhos marejados. Era tudo por causa do preconceito dele. Eu me odiava. Odiava ele. Passei a fingir que ele não existia. No final do terceiro ano, Não participei do encerramento. Passei as férias na capital, longe de tudo.

Soube depois que o professor de psicologia havia sido trocado. Respirei aliviada. Triste, mas aliviada. Eu não precisaria vê -lo mais. No primeiro dia de aula no quarto ano, eu estava leve. Até encontrá-lo. Ele ainda seria meu professor de filosofia. Respirei fundo.

As aulas correram monótonas e chamas como sempre. Em Maio fizemos uma viagem e Diogo com mais três professores foram nos monitorando. Na época, Eu estava ficando com Alexandre, colega de classe. Na viagem, piscina e muita bagunça. Eu desfilava de biquí­ni na Beira da piscina quando Alexandre me agarrou e me beijou, Na frente de todos. Diogo saiu dali e eu comecei a ligar os pontos da história.

- Professor?

Ele havia entrado na casa onde estávamos dormindo. Ele se virou e me olhou. Sorriu de leve.

- O que houve?

- Nada não. Eu só queria falar com o senhor.

- Senhor é? - Ele riu. - Pois fale.

Eu pedi desculpas a ele. Desculpas por tudo. Confessei um por um dos meus crimes tentando chamar a atenção dele. Me desculpe por ter sido grossa.

- Porque está me pedindo desculpa?

- É meu último ano. Não quero guardar mágoas de ninguém, muito menos do senhor, que foi imensamente importante para mim.

- "Senhor"- ele repetiu.

- Você... - Eu sorri.

Diogo sorriu e veio até mim. Senti meu coração disparar quando ele parou bem na minha frente. Inesperadamente, Ele me abraçou. Apertado, como se não quisesse me soltar. Por ser bem mais alto que eu, minha cabeça encostava em seu peito e só ouvi seu coração disparado também.

- Você nunca entenderia minhas razões...

- Não quero entender mais. Acabou.

- Não acabou. Está só começando.

E Ele me beijou. Gente do céu, ELE ME BEIJOU. Eu não sabia que aquela sensação existia. De se perder, de não sentir mais as pernas, o chão, de literalmente flutuar com apenas um beijo. A mão dele espalmada em minhas costas. A outra torturando minha nuca, acariciando-me sob os cabelos molhados.

- Você sempre me chamou a atenção. Por tudo, mas principalmente pela sua inteligência e caráter. Era tão doce e meiga. E eu não podia chegar perto, Você era muito nova! Eu seria preso se tentasse!

E me beijou de novo. Mais intenso, mais forte.

- Eu respeitei seu crescimento. Suas fases. Mas ver você na mão daqueles meninos da escola... Aquilo me matava. Imaginar que você se perderia, que deixaria de ser o que era. Eu queria esganar de um por um. Doeu admitir que eu te desejava. Que me importava não só como professor. Que gostava de você como mulher e não como aluna. Era demais pra minha cabeça machista e retrógrada.

Eu o beijei. Me agarrei a ele como pude. Queria me unir a ele até nós tornarmos um só.

- Não faça isso, menina... Não sou tão santo quanto pensa!

Só então entendi tudo. Absolutamente tudo. Ficamos esse dia. E outros mais. Na escola, Na rua, Na casa dele. Sempre escondidos. Ele queria esperar os meus 18 anos até revelar tudo. E eu esperei e me guardei para ele. Foi difí­cil aguentar, porque muitas vezes chegamos aos quase finalmentes. Mas esperamos. Ele me fez esperar.

A minha (nossa) primeira vez foi algo extremamente marcante e influente para mim. Em sua casa, Ele me recebeu com carí­cias, vinho e velas. Eu estava nervosa e com muita vergonha. Aos poucos, Diogo foi me despindo, E à cada centí­metro nu, Ele me recobria de beijos e mordidas. Suas veias estavam alteradas e ele suava. Senti que fiquei vermelha quando fiquei nua por completo. E Ele me beijou dos pés a cabeça. Quando sua boca desceu por minha barriga, alcançando de fato o seu alvo, gemi sem perceber. Os lábios dele, a lí­ngua dele, Me descobrindo, insistente sobre meu pequeno botão, Me deixando completamente molhada e mole, em seus braços. Suas mãos acariciavam meu corpo e ele me beijou.

- Não estou aguentando mais... - estava rouco.

- Não precisa esperar mais...

Ele me olhou e eu olhei firme em seus olhos. Esperava que ele entendesse a mensagem. E ele entendeu.

Foi-se aprumando entre minhas pernas. E quando finalmente começou a me penetrar, um misto de dor e ansiedade tomou conta de mim. Ele me abraçou, beijando meu pescoço, tentando ir mais longe. E aos poucos a dor e o medo deram lugar a um prazer inenarrável em palavras. Eu estava entregue a ele. Meus braços ganharam vida e o abraçaram pelo pescoço. Minhas pernas os seguiram, E envolvi-o pela cintura. Ele me olhou, surpreso.

Era uma dança compassada e deliciosa. Senti meu corpo se aquecer de dentro para fora. Ondas de calor e prazer que me fizeram gemer e arquear o corpo. Queria senti-lo mais. Aquela sensação crescente de prazer foi tomando conta de mim e eu fechei os olhos sem suportar.

- Di...

Ele me apertou. Senti o ar faltar quando aquela onda de prazer me transbordou e me derrubou num paraí­so de sensações loucas, alucinantes. Foi como se eu tivesse despertado. Até que ele finalmente se entregou, gemendo, a seu próprio paraí­so, Me olhando atentamente. Desabou sobre meu corpo, suado, arfante.

Ficamos juntos por um ano e nove meses, Até que ele precisou ir embora. Sem dúvida, a melhor e mais intensa memória que tenho até hoje.

*Publicado por escarlate no site climaxcontoseroticos.com em 26/05/17.


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