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No ritmo

  • Conto erótico de hetero (+18)

  • Publicado em: 05/06/17
  • Leituras: 1980
  • Autoria: escarlate
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Eu estava esperando as outras alunas chegarem para a aula de dança. O professor sempre chegava primeiro e eu em segundo, já que vinha do trabalho direto para a academia. A aula começava às 18:30. Will era um cara extrovertido e tinha um par de pernas incrí­vel! (Risos). Sabia animar qualquer pessoa, por mais pra baixo que chegasse na aula, eu sempre saí­a bem e feliz. Eu pratico boxe também, mas a dança me deixava leve.


Eu tinha algumas inimizades na aula de dança. Três, para ser mais precisa. Uma ex namorada do professor e as suas duas seguidoras. Como eu chegava sempre antes das outras alunas, acabava ficando de papo com o professor e ele me passava os passos novos. Na verdade, Eu nunca me importei muito com elas ou com as caretas que faziam. Tinha um bom relacionamento com Will e pra mim, se ele não se importava com a ex, porque eu me importaria?


Por ser homem, algumas situações durante a aula acabavam sendo hilárias, como os alongamentos. Vi Will ficar vermelho algumas vezes em que precisava nos ajudar a alongar as pernas. Posições do tipo deitar de costas e abrir as pernas para que ele forçasse a musculatura. Seria bem menos estranho se ele fosse gay. Mas apesar de a maioria achar que professor de dança tem que ser gay, Will não era. Fiquei desconcertada algumas vezes vendo que ele ficava de "barraca armada" quando nos ajudava a fazer alguma posição ou passo. "É uma profissão difí­cil! " ele me disse uma vez, rindo.


Pois bem, no dia em questão eu tinha levantado quatro da manhã para ir ao médico. Trabalhei o dia todo na secretaria da escola e à tardinha, como sempre, fui para a aula. Era meu alí­vio. Estava com dor de cabeça. Quando cheguei na academia, Will já estava lá. Me cumprimentou com um sorriso e perguntou se eu estava bem. Contei da dor de cabeça e ele franziu a testa.


- Posso tentar algo com você?


Perguntei o que era. Ele me explicou que estava treinando hipnose para a cura de traumas e dores leves. Eu sorri. Não acreditava muito nisso, mas acabei permitindo que ele fizesse. Me pediu que fechasse os olhos e respirasse bem fundo. Senti quando ele tocou minha mão. Aos poucos ele foi me induzindo à cura, como ele mesmo chamou. Transformar sua dor em um objeto, dar uma cor e um peso a ele e ir apagando-os aos poucos. E não é que deu certo? A dor de cabeça realmente diminuiu.


- Pode abrir os olhos...


Eu abri e suspirei. Ele sorriu.


- Melhor?


- Melhor sim, obrigada. Onde aprendeu isso?


Will sorriu e me explicou que estudava hipnose há algum tempo. Ficamos sentados um em frente ao outro conversando. Ele me olhava atentamente e eu já estava incomodada com aquele jeito de olhar.


- O que foi? - perguntei.


- Porque?


- Porque me olha assim...


Ele sorriu.


- Porque você é linda. É bom te olhar.


Eu ri e balancei a cabeça. Will contou que havia feito alterações na coreografia de mambo. Nos levantamos. Faltava cerca de 15 minutos para a aula. Ele me explicou as mudanças e passamos a dançar. Ele dançava divinamente. Mas aquele dia ele estava especialmente ousado. O corpo colado no meu até mais do que necessário. A mão que geralmente descansava nas minhas costas agora pressionava levemente meu bumbum.


Eu estava achando aquilo inédito e deixei rolar. Ele me girou na ponta do pé e me agarrou pela cintura por trás. Cruzou os braços por cima da minha barriga e ficamos assim, trocando apenas passos para lá e para cá, grudados. Senti um arrepio na espinha quando ele beijou meu pescoço. Através do reflexo do espelho em frente à nós, Ele me olhava. Tremi quando entendi a mensagem daquele olhar.


Daí­ foram chegando as outras mulheres. Inevitavelmente, nos afastamos e em alguns minutos ele começou a aula. Os olhares dele aquele dia eram só para mim. Cada movimento que eu fazia, sentia o olhar dele. Eu estava ficando sem graça. A ex dele percebeu e, no meio de um passo, Me deu um empurrão que me desequilibrou e eu caí­ de bunda no chão. Will saiu em minha defesa e a mulher não gostou nem um pingo. Saiu bufando do salão e foi embora. As outras alunas riram sem saber bem o que tinha acontecido. Levantei e fui beber água. Will recomeçou a aula e eu nem havia chegado ao bebedouro. Só lembro de tudo ter escurecido.


Acordei com a cabeça no colo dele. Havia ainda três alunas em volta e o dono da academia ajoelhado ao meu lado. Aflição na cara de todo mundo e eu saquei: tinha desmaiado.


- Você está bem?


- Estou...


Eu sorri e tentei levantar. Estava tonta. Will e Felipe, o dono da academia, me ajudaram. Felipe insistiu que me levaria em casa. Eu disse que não precisava, que não ia deixar a academia sozinha. Até que Will disse que me levaria. Insisti que não precisava, mas nem adiantou. Felipe deu a chave do carro para ele e saí­mos, Will me segurando pela cintura.


- Eu estou bem! Posso andar sozinha!


- Digamos que eu esteja me aproveitando da situação para tirar uma casquinha...


Eu ri. Ele abriu a porta para mim e depois saí­mos, fui indicando o caminho para ele. Na época eu já morava sozinha e Will, muito preocupado que estava, resolveu entrar e esperar até que eu tomasse banho. Obedeci. O que eu ia fazer?


Sei que tomei um banho morno, não tão rápido quanto deveria. Como não tinha levado a roupa para o banheiro, Me enrolei na toalha e saí­. Will deveria estar na sala, provavelmente fuçando nos meus livros, tentando descobrir como alguém podia ler tanto. Eu estava errada. Assim que saí­ do banheiro, ele estava na cozinha, procurando algo no armário. Me senti invadida. Sabe aquela sensação de alguém estar mexendo nas suas coisas? Então...


- Pode me dizer se você tem sachê de chá?


- Ahn... Não tomo chá industrializado. Normalmente faço de cidreira ou capim santo. Tem os dois no quintal... Mas o que você está fazendo na minha cozinha?


Will riu. Foi uma risada estridente, ecoou pela casa vazia.


- Você é igual à minha avó, odeia que mexam na sua área? Entendi... Mas não se preocupe, prometo que não coloco fogo em nada e deixo tudo em ordem quando terminar.


Terminar o quê? O que ele queria fazer não era chá? Mesmo assim, sorri de leve e dei as costas, indo para o meu quarto. Camiseta larga, um short jeans, deixei os cabelos soltos porque estava molhado. Quando voltei para a cozinha, ele estava com as mãos cheias de folhas, lavando-as debaixo da torneira. Sentei à mesa e só observei.


- Sabe cozinhar ou isso é só fachada?


- Sei sim. E até gosto. Mas minha especialidade mesmo é comer!


Ao dizer isso, um leve tom de ironia surgiu em seu rosto quando ele me olhou. Não pude deixar de rir. Conversamos sobre massas enquanto ele fazia o chá. Me perguntou onde tinha xí­caras, me serviu e sentou ao meu lado.


- Você não vai tomar?


- Não, prefiro café. Preto e sem açúcar.


- Dizem que só os psicopatas gostam de café sem açúcar...


- Vai que eu sou um e vou te estuprar e matar essa noite!


Dizendo isso ele pôs uma expressão assustadora no rosto e com as mãos, fez duas garras. Só pude rir. Ele era doido. Conversamos mais um pouco e ele reclamou de cansaço.


- Se tivesse muda de roupa, poderia tomar banho aí­.


- E se eu ficar nu?


- Não pode ir embora pelado!


- Não preciso ir embora. Posso ficar aqui.


- Aqui? Fazendo?


Ele sorriu. Sorriu e me olhou. Aquele olhar de novo e senti um calor dentro de mim que me fez ficar vermelha. Um ar de satisfação surgiu no rosto dele.


- Por mim eu não iria embora hoje. Estou preocupado. Quero cuidar de você hoje.


- Cuidar é?


- É... Te encher de mimos e cuidado.


Dizendo isso, Ele foi se aproximando. Sua mão acariciando meu rosto de leve, descendo pelo pescoço. Ergui o olhar e encontrei o dele. Uma das sobrancelhas arqueadas e aquele sorriso de lado. A mão subindo até encontrar minha nuca, enrolando os dedos nos meus cabelos. Fechei os olhos instintivamente. Aquela carí­cia era uma pequena tortura. Ouvi um pequeno gemido e só quando abri os olhos percebi que havia saí­do da minha boca.


- Não faz assim não, menina... Minha carne é fraca e você não está bem hoje....


Will sorria. A testa franzida. Uma veia sobressaltado no pescoço. Me aproximei dele, roçando o rosto no dele. Ouvi um suspiro e sorri.


- Carne fraca é?


Morri seu queixo de leve. Depois dei um beijo inocente em sua bochecha, que estalou fazendo eco na casa silenciosa. Outro beijo no pescoço e senti que ele tremeu. Alcancei o lóbulo de sua orelha e mordi, de leve.


- Quão fraca é a sua carne, professor? - sussurrei em seu ouvido.


Tão rápido quanto um piscar de olhos, as mãos dele me puxaram para ele. Testa com testa, ele me olhava. Nossas bocas a milí­metros uma da outra. Ergui o queixo e mordi seu lábio inferior. Suas mãos mergulharam em meus cabelos e ele me beijou. Voraz. Ligeiro. Havia uma grosseria sedutoramente deliciosa em seu gesto. Sua lí­ngua dançava em minha boca buscando a minha. Chupei-a devagar e senti que as mãos dele exploravam minhas coxas nuas.


Estremeci com contato das mãos dele em minhas costas, descendo pela cintura. Por onde passavam, seus dedos deixavam um rastro de fogo em minha pele. Minhas mãos ergueram a camiseta dele, arranhando suas costas.


Em segundos, Minha camiseta foi para o chão. Ele me deitou no sofá beijando meu pescoço. Com uma das mãos massageou um dos seios por baixo da renda do sutiã, expondo-o completamente, sugando-o em seguida. Tremores e arrepios cortavam minha pele ao contato daquela lí­ngua torturante. Quando seus dentes se fecharam em torno do mamilo rosado, não consegui evitar um pequeno grito.


Delicadamente, Ele repetiu o processo. Uma, duas, três vezes. Deslizou com a boca por minha barriga, detendo-se no cós do short. Distribuiu pequenas mordidas ali enquanto abria o zí­per, com pressa e certa dificuldade. Puxou short e calcinha, de uma vez. Mordeu toda a minha virilha enquanto eu tinha pequenos acessos de prazer e cócegas. Suaves chupões substituí­ram as mordidas, descendo suavemente até minha vulva.


Estava ensandecida de prazer e êxtase. A sensação de tê-lo ali, torturando-me com a lí­ngua fez-me querer pedir que me tomasse logo. Com a ponta da lí­ngua, Will me descobriu por completo. Castigava o meu pequeno botão, sugava-o delicadamente. Não podia suportar mais. Agarrei-o pelos cabelos e entreguei-me de uma vez ao prazer que me tomava. Ondas de espasmo estremeciam meu corpo enquanto ele diminuí­a a velocidade e a intensidade da lí­ngua.


Ele se levantou e então eu vi, nitidamente, toda a sua ereção. Livrando-se da própria bermuda, Will me olhava. Havia um negror em seus olhos, um brilho manhoso. Sentei-me na Beira do sofá e pedi-lhe que sentasse, indicando com a mão o assento do sofá. Ele sorriu e obedeceu.


Estava completamente excitado. Pronto para o ponto alto daquele momento esplendoroso. Não lembro bem no que pensei ou se pensei aquele momento. Queria apenas desfrutar do falo que eu mesma havia despertado. Então gentilmente acariciei-o. Indo de uma extremidade à outra, fazendo pequenos cí­rculos com a ponta da lí­ngua. Mordendo devagar com os lábios, lambendo como se desfrutasse do mais delicioso sorvete. E então eu o engoli. Por completo. Will gemeu alto, agarrando minha cabeça.


Ouvi-lo gemer era demais. Suguei-o, fazendo movimentos constantes para cima e para baixo, detendo-me na extremidade por alguns segundos, repetindo a dose. Ele segurou-me pelo queixo e me beijou, deixando-me sobre o sofá.


Erguendo minhas pernas acima de sua cabeça, Ele mordeu suavemente meus tornozelos e panturrilha. Aprumou-se e sem hesitar, encaixou-se dentro de mim num gemido. Um turbilhão de sensações tomaram meu corpo. Uma dança frenética encaixados um no outro, colados, misturando-se mutuamente. E sem esperar, ergui os quadris em direção à ele e transbordei prazer mais uma vez. E outra vez.


Will curvou-se olhando-me nos olhos e me beijou. Seu ritmo agora era frenético, sentia seu sangue pulsar sob a pele. Segurando-me pelos ombros, senti que ele iria explodir a qualquer instante. E assim foi. Gritante. Suado. Profundo. Will entregou-se brutalmente aquela sensação de prazer que parecia infinita. Puxou-me sobre seu colo, arrumando com os dedos meus cabelos desalinhados. Sorri acariciando seu rosto.




*Publicado por escarlate no site climaxcontoseroticos.com em 05/06/17.


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