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Amigo virtual pt. 4

  • Conto erótico de hetero (+18)

  • Publicado em: 26/06/17
  • Leituras: 1336
  • Autoria: escarlate
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Quinze dias depois que Gil veio até mim, eu havia decidido que era hora de eu ir até ele. Estava ansiosa e extremamente feliz. Meu pai exigiu que depois dessa viagem, Gil viesse finalmente fosse pedir a minha mão em namoro. Um micasso, mas foi o jeito de ele permitir a minha viagem para passar o fim de semana.


Me organizei de forma a chegar na cidade de Gil quase no horário de ele sair do trabalho. Ainda precisei caminhar uns 25 minutos até encontrar o fórum da cidade. Quando entrei no estacionamento, facilmente identifiquei a moto dele. E o esperei. Ele saí­a às quatro, faltava cerca de quatro minutos.


Mas, deu quatro. Deu quatro e cinco. Quatro e dez. Quatro e quinze e eu já estava desesperada. Porque ele não tinha saí­do ainda? Será que ele tinha se atrasado? Não aguentei esperar e fui até a recepção do fórum. E a decepção: Gil não tinha ido aquele dia.


Fiquei pasma. Ele tinha me dito que ia trabalhar. Me deu tchau como sempre e avisou que estava entrando no fórum e que à tarde nos falariamos. Ali sim eu me desesperei. Como eu faria para encontrá -lo agora?


Liguei trezentas vezes para ele na frente do fórum. Nada. Eu não sabia onde ele morava e com certeza ninguém no fórum me daria essa informação. Uma senhora passando com um carrinho de lanche me perguntou se eu estava procurando alguém.


- A senhora costuma vir por aqui?


- Trago lanche pro pessoal do fórum todas as tardes. Porque?


- Estou procurando meu namorado... Gil.


Mostrei a ela uma foto de Gil no celular. A senhora arregalou os olhos.


- Namorado seu? Achei que ele fosse casado com a recepcionista. Eles sempre vêm juntos e saem juntos também.


Congelei no tempo e no espaço. Casado? Ela só podia estar enganada. Gil não podia ser casado. Não podia estar mentindo para mim há tanto tempo daquele jeito. Confesso que meus olhos encheram de água.


- Moça?


- Eu... A senhora não pode ter se enganado?


- Bom, posso né? Mas a mulher dele ainda tá aí­. Se você quiser perguntar...


Respirei fundo. Enquanto caminhava para a recepção do fórum novamente, Eu pensava se não seria melhor eu ir embora e admitir que ele havia mentido. Quando cheguei à recepção, perguntei ao rapaz pela mulher que ficava lá. Ele disse que estava no final do corredor. Agradeci e virei, indo até ela.


- Oi?


Ela se virou. Tinha uma xí­cara de café na mão. E ela era linda. Loira, alta, olhos verdes e um corpão.


- Pois não?


- Estou procurando uma pessoa, Me disseram que você poderia me ajudar.


- Quem é?


- Gil... Ele trabalha aqui.


- O que quer com ele? Algo relativo ao fórum?


- Não, é.... pessoal mesmo...


Ela ergueu as sobrancelhas.


- Algo pessoal de que tipo?


- Pessoal do tipo que diz respeito a mim e ele. Se souber, é só me dizer.


- Se é algo sobre vocês dois, Eu tenho que saber, afinal sou a mulher dele!


Eu não acreditava no que estava ouvindo.


- Fala o que você quer!


- Não quero nada. Mais nada.


- O que queria com ele?


- Já disse que não é nada!


Saí­ desesperada dali. Não pude segurar as lágrimas. Andei por algumas ruas sem destino algum, só chorava. Quando dei por mim, a noite tinha chegado e eu estava perdida. Parei numa lanchonete e sentei à mesa. Enxugando as lágrimas, pedi um lanche e perguntei ao rapaz que horas tinha ônibus voltando pra minha cidade. Dali a meia hora, passaria o último. Pensei em ligar para a minha mãe, mas ela ficaria louca de preocupação.


Foi quando recebi uma mensagem dele.


"Ei amor. Tá aonde? "


Xinguei-o em pensamento. Não respondi. Em seguida, Ele me ligou. Duas vezes.


"Atende. Preciso falar contigo. Nada daquilo foi real, era uma brincadeira. Só que te perdi de vista. Não sei onde você está "


Eu não sabia no que acreditar. Queria ir para casa. Estava confusa e triste.


"Me diz onde está. Estou desesperado. O pessoal do fórum disse que você saiu chorando de lá. Desculpa pela brincadeira. Vi você no estacionamento, só quis brincar com você, te fazer um susto. Não faz isso comigo, pelo amor de tudo que é mais sagrado! "


Ele estaria falando sério? Ou descobrira tudo o que eu fiquei sabendo e estava tentando atenuar a situação? Ele era realmente casado? Eu estava indecisa e insegura. Meu Deus, Que agonia! Acabei perguntando ao rapaz da lanchonete o endereço de lá e enviei para Gil. Não demorou cinco minutos, ele entrou na lanchonete e se jogou em cima de mim, me abraçando. Estava suado.


- Me perdoe, pelo amor de Deus, me perdoe. Não sabia que ia ficar tão chateada, foi só uma brincadeira...


- Brincadeira? Você é idiota ou o quê? Isso é brincadeira que se faça com alguém que se ama? Não sabe como me senti, aliás, como estou me sentindo. Tenho vontade de te matar!


Eu gritava dentro da lanchonete. As poucas pessoas que estavam ali nos olhavam espantadas.


- Só aceito ser morto porque mereço.


- Merece mesmo!


- Posso escolher como vou morrer?


Eu já havia amansado. Mas fingi raiva ainda assim.


- Diga...


Gil baixou a cabeça e se ajoelhou na minha frente. Ergueu o olhar, sério, os olhos cinzentos, frios.


- Petit Morté...


Eu não consegui segurar o sorriso. Acabei abraçando -o. Ele tentou me beijar, mas eu o impedi.


- Não vou ser morto?? - Ele quis saber com cara de espanto.


- Só quando me provar que está falando a verdade.


- Ainda desconfia de mim??


- Absolutamente! Tenho razões, não?


Gil fingiu -se indignado, mas mesmo assim, arrastou-me pela mão até a moto dele. Fomos parar na casa dos pais dele. Eu ri quando eles me olharam com os olhos arregalados, sem entender nada do que estava acontecendo.


- De onde você tirou essa ideia, Gileade?


Ouvir a mãe chamá -lo pelo nome verdadeiro foi hilário. Ele odiava o próprio nome. Mas a mãe acabou confirmando toda a história dele. Ela só não sabia da brincadeira que ele havia feito. Deu-lhe uma bronca enorme por brincar comigo assim.


A mãe só nos deixou sair depois que jantamos lá, mesmo sob protestos de Gil que queria tomar banho e descansar, isso foi o que ele falou. Ao fim de pelo menos uma hora, saí­mos de moto novamente.


- Não espere um Palácio, ouviu?


- Só se você fosse um Prí­ncipe, mas você é um doido. Então espero um manicômio, no mí­nimo!


Ele fingiu estar chateado. Só fingiu. Quando estacionados em frente à uma casa bem solitária no fim de uma rua. Desci e ele em seguida, abriu o portão lateral e sumiu na escuridão, abrindo o portão maior em seguida. Entrou com a moto e voltou para me puxar pela mão.


- Acho que prefiro entrar primeiro para não ser flagrado. Vai que tem muita coisa espatifada....


Eu ri. Ele abriu a porta da casa e tateou a parede em busca do interruptor. Quando acendeu a luz, eu realmente me surpreendi. Mas com a extrema organização do lugar. Tudo estava impecavelmente limpo e organizado.


- Nossa...


- O que foi? - Ele perguntou.


- Não me disse que era perfeccionista.


Gil sorriu.


- Queria que acreditasse que eu era um bagunceiro.


Ele me abraçou e só então eu me libertei daquela sensação ruim da "brincadeira" dele. Eu pude olhá-lo nos olhos e aquela sede de beijá-lo voltou à minha boca. Mas eu não faria isso. Eu esperaria a atitude dele. E ela veio. Sem aquela grosseria de sempre. Veio suave e provocativa, os lábios lentamente movendo-se sobre os meus, a lí­ngua deslizando suavemente sobre a minha. Não sei bem quanto tempo se passou, sei que suspiramos juntos ao nos afastarmos.


- Eu... preciso tomar um banho!


Gil sorriu. Parecia embaraçado.


- Também preciso!


Ele me olhou com aquele ar sapeca, as covinhas formando-se ao redor do sorriso.


- Vem comigo...


Fiquei surpresa com o convite.


- Certeza?


- Absoluta!


Já no banheiro, prendi meu cabelo num coque e fui tirando a jaqueta e a camisa. Gil, parado atrás de mim, me olhava atentamente.


- Vai ficar só olhando?


- Olha só, já quer que eu parta pra ação, é?


Fiquei vermelha. Senti o rosto arder.


- Você entendeu o que eu disse!


Gil sorriu. Tirou a camiseta primeiro, depois virando de costas, Tirou a calça e as meias. Foi para o box e eu imaginava o porquê de não ter virado para mim. Sorri e tirei o restante das peças de roupa. Entrar no box com ele lá, completamente nu, foi uma experiência inédita. Ele estava de costas, debaixo do chuveiro. Entrei acariciando-lhe as costas, abraçando -o por trás.


- Sinto volumes...


- Ousado... Porque tá de costas para mim?


Gil riu alto.


- Você sabe o porquê...


Comecei a massageá-lo suavemente, começando no pescoço, descendo até o bumbum, deslizando pelas laterais das costas. Beijei-lhe o pescoço e ele tremeu.


- Não vou virar para você por algum tempo...


Eu ri.


- Bobo!


Passei por ele e fiquei frente a frente com Gil. Seu sexo estava completamente ereto. Colei meu corpo no dele e o beijei, acariciando seu pescoço. As mãos dele deslizavam pelas minhas coxas e bumbum. Senti seus dedos descobrindo minha vulva. Ele parou de me beijar e me olhou nos olhos. Abri as pernas apenas o suficiente para que me tocasse. Delirei quando ele encontrou meu clitóris. Fechei os olhos e me deliciei com aquele toque tí­mido, mas firme e insistente.


Abri os olhos quando senti sua respiração quente rente à minha virilha. Não segurei o gemido quando ele tocou-me com a lí­ngua, massageando meu clitóris suavemente, pressionando-o, sugando-o. Abri mais as pernas para recebê-lo. Estava tão delicioso que segurei os seus cabelos, pressionando sua cabeça contra mim.


- Para quem.... nunca fez isso... Você é..... maravilhoso....


Quando ele me penetrou com um dos dedos, não resisti, gozei gemendo alto com o corpo trêmulo.


*Publicado por escarlate no site climaxcontoseroticos.com em 26/06/17.


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