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O Voo Da Garça (Pt. 1)

  • Conto erótico de hetero (+18)

  • Publicado em: 10/09/15
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  • Autoria: ocram001
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Conheci "L" na escola primária. Ela era colega de turma do meu irmão e ambos estavam duas séries atrás de mim. Mas ela era minha colega num cursinho de inglês mixuruca fora da escola.

Passamos a conversar muito antes e depois das aulas de inglês, na volta acompanhados por sua mãe, e pela empregada da minha famí­lia. Fui descobrindo que não era apenas uma paixonite infantil o que ela sentia pelo meu irmão, mas um amor sincero e profundo. Fiquei com pena dela, pois conhecia bem o meu irmão e sabia que ele talvez não sentisse o mesmo por ela.

Então, certo dia, "L" me disse que sua famí­lia (ela, o pai, a mãe e a irmã) se mudaria para a Espanha ainda no meio do perí­odo escolar e nossa amizade chegaria ao fim.

Passaram-se 24 anos; meu irmão se casou e teve um filho e eu tive uns poucos relacionamentos, mas permaneci solteiro. Vi as dificuldades financeiras e emocionais que a vida de pai e mãe causavam ao meu irmão e a esposa e, simplesmente, não queria isso para mim.

Um belo dia, abro o Facebook e vejo um pedido de amizade de "L". Fiquei pasmo, pois mal me lembrava dela e só quando vi a foto foi que a memória se abriu. Apesar de já ter seus 30 e poucos anos, ainda estava idêntica à minha longí­nqua memória: baixinha (mal chegava a 1,60), gordinha, quase sem seios, de tão pequenos e o cabelo louro liso e quase platinado. Aceitei a oferta e durante meses tivemos muitos chats onde ela falava da vida sofrida que levava, dominada pela mãe, meio que largada por um pai passivo demais e oprimida pela religiosidade quase medieval da cidadezinha espanhola onde moravam, que impiedosamente tachava a sexualidade como pecado e condutor direto para o inferno mais ardente! Tentei, na medida do possí­vel, abrir-lhe os olhos para que não se deixasse deprimir ou se anular por toda essa situação e essas baboseiras, mas era muito difí­cil convencê-la do meu ponto de vista mais liberal; numa ocasião em que fantasiamos uma viagem pelas ilhas gregas, disse-lhe sem rodeios que passarí­amos as noites fazendo amor e ela, assustada, disse que só se fôssemos casados e repetiu a ladainha de que só o sexo após o casamento não era pecaminoso. Admito que fiquei meio irritado (era só uma fantasia) e desliguei abruptamente. Diminui a frequência dos chats e ela percebeu que me magoara, mas não sabia (ou podia) mudar o fato.

Um ano depois me mandou uma mensagem: dizia que viria ao Brasil por uma semana com a irmã e o cunhado para resolverem alguns problemas financeiros que os pais deixaram aqui em algum ponto. Pediu para me ver perguntou se poderí­amos passar alguns dias juntos. Respondi que sim e fiz os preparativos para recebê-la.

No dia da chegada fui recebê-la no aeroporto e ela me apresentou à sua irmão e ao marido. A irmã até que era um pessoa agradável, mas achei o marido um cara arrogante e esnobe, mal me cumprimentou e sacou do celular para falar com sabe-se lá quem! "L" pediu licença e foi ao banheiro, me deixando com sua irmã para vigiarmos as malas. De repente a irmã me olhou diretamente e me disse de forma bem direta: "Ela gosta muito de ti e sei que você tentou ajudá-la a sair da armadilha daquele medievalismo de onde vivemos. Por favor, faça-a feliz, ao menos uma vez na vida". Emocionado, disse-lhe que o faria.

Fomos até o hotel onde a irmã de "L" e o marido ficariam, mas combinei com eles que "L" ficaria no hospedada no meu apartamento e ambos dariam o álibi apropriado caso a mãe das duas investigasse.

Moro num três quartos com varanda dando para a praia, que deixou "L" encantada: suí­te com banheiro, cozinha, banheiro secundário, um quarto de hóspedes (geralmente usado pelo meu sobrinho, quando estava na cidade) e um escritório/biblioteca. "L" desfez as malas, foi tomar um banho e por uma roupa mais confortável, enquanto eu preparava um jantarzinho simples.

Após o jantar, conversa vai, conversa vem, começou a por pra fora toda a angústia que sentia: as cobranças da mãe, a inação do pai, a perda do meu irmão, a quem devotara o coração por tantos anos, para a distância e para outra mulher e, chorando, até me pediu desculpas por ter me magoado no Facebook.

Disse a ela que estava tudo bem e a abracei com carinho deixando suas lágrimas escorrerem pelo meu peito. Depois fomos dormir, cada um no seu quarto e lhe disse que no dia seguinte irí­amos passear.

Pelo dia e meio seguinte passeamos, comemos, vimos filmes, na maior inocência. Mas admito que já estava imaginando como faria para ensiná-la sobre o sexo. Tive então uma ideia: fui até a cozinha para pegar uns docinhos e pedi a ela que buscasse outros que tinha no escritório. Antes disso eu deixara meu PC exibindo um filme de sexo softcore e, se ela fosse lá, não poderia deixar de ver as imagens sacanas...

Cheguei de mansinho até a porta do escritório e a vi sentada na cadeira, olhando a tela com um misto de fascí­nio e repulsa. Perguntei o que ela achava. Disse-me que aquilo era pecaminoso, mas seu olhar era de que se sentia atraí­da pelo que via. Levantei-a gentilmente da cadeira, levei-a para o quarto principal e disse, de forma suave, mas firme: o sexo consentido entre um homem e uma mulher que se desejam/amam não é e nunca será um pecado, mas sim uma afirmação de alegria, prazer e união. Perguntei-lhe sem rodeios se ela confiava em mim e me permitiria mostrar-lhe as alegrias e prazeres sexuais. Hesitante e quase chorando, "L" disse apenas "Sim".

Dei-lhe um beijo apaixonado na boca ao qual ela correspondeu após uma ligeira hesitação. Em seguida, comecei a despi-la e ela fechou os olhos durante o processo, portanto não viu quando eu tirei minhas próprias roupas. Disse-lhe para abrir seus olhos e ficou vermelha ao me ver nu na sua frente, já com o pau duro. Levei-a pela mão até o espelho de corpo inteiro do armário e falei: "Veja isto, apenas um homem e uma mulher que se gostam e se desejam, não há nada de errado, feio ou pecaminoso nisto".

Levei-a para a cama, deitando-a de costas. Continuei a beijá-la com paixão, pois percebi que este era o fator decisivo para que ela se soltasse. E fui da boca para o queixo, descendo para o pescoço, chegando a seus minúsculos seios, que chupei e lambi com gosto, vendo seus mamilos endurecerem! Depois, prossegui pela sua barriga, pela xoxota, coberta com pelos ralos e lisos, até chegar a sua boceta virgem. Ali, dei-lhe um tratamento caprichado, lambendo e chupando seu clitóris e seus lábios, ouvindo os gemidos extasiados que ela começou a fazer. Prossegui até que ela se retesou e gozou na minha boca. Era o primeiro orgasmo de sua vida. (Fim Da Parte 1)

*Publicado por ocram001 no site climaxcontoseroticos.com em 10/09/15.


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