A PIZZARIA - Parte 20

  • Publicado em: 01/09/17
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  • Autoria: carlão1978
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A PIZZARIA

PARTE 20


ATENí‡ÃO: ESSA É A PARTE 20. ANTES DE CONTINUAR, LEIA O PRIMEIRO CAPÍTULO. OBRIGADO.


Votos e comentários generosos de alguns leitores fazem-me continuar, e talvez levar a série até o final. Mas, enquanto estiver agradando, com certeza, sempre terá o seu prosseguimento.


Novamente agradeço os votos e comentários recebidos, sejam eles positivos ou não, até porque, servirão sempre de estí­mulo à publicação de um novo e inédito capí­tulo.


Continuando...


A PIZZARIA

PARTE 20


Uma das habilidades do Leleco era a musica. Ficamos sabendo que Giovana o conhecera quando cantava na noite paulistana, e se apresentava em vários barzinhos da capital.


Talvez, relembrando-se dos tempos da boêmia, agora executava o que sempre o fizera com desenvoltura. Poder-se-ia dizer que era bom músico e afinado cantor, com voz de timbre forte e grave, cuja potência parecia ressoar nos entornos de toda a casa, mesmo sem fazer uso de um microfone. Seus únicos companheiros eram a voz e o violão.


Animados, todos bebiam e entoavam consigo, as diversas canções populares do seu vasto repertório.


Com os cabelos loiros esvoaçantes, e vestindo shortinho branco que deixava parte das suas roliças coxas à mostra, ao seu lado, Rose cantava e dançava. Enquanto se divertia com os acordes, ali mesmo na varanda, numa mesa próxima, seu marido, José Antônio, jogava truco com os meus filhos e a sua filha Jéssica, namorada do Lucas.


A cada nova canção que interpretava, Rose se abria em encantos, sempre lhe pedindo bis. Leleco estava sentado próximo à mesa da cerveja e dos tira gostos, e vez ou outra Rose se aproximava para encher lhe o copo e servi-lo. E em algumas dessas aproximações, ela acabava por encostar suas pernas no violeiro.


Dava para se perceber que ambos estavam animados, e gostavam dessa aproximação, ainda que involuntária. Porém, esse flerte não durou muito. É que José Antônio e o meu filho Mateus, perderam a partida do truco que jogavam, e tiveram que deixar a mesa.


Então, eu e Denise ocupamos seus antigos lugares, para nova rodada de enfrentamento contra os recentes vencedores, Lucas e Jéssica.


Daí­, Rose se afastou da mesa onde o Lelis estava, e fora fazer companhia ao marido, também lhe servindo cerveja e tira gosto.


As boas melodias continuaram, até que o almoço fora posto na mesa, e fomos todos comer.


Infelizmente, uma prolongada chuva de verão impediu Giovana e Leleco de conhecer a cachoeira, e assim que o tempo firmou, viemos todos embora.


Por recomendação do Caio, ao se despedir, Leleco disse a Rose que em outra ocasião voltarí­amos ao sí­tio, para que ele e Giovana pudessem conhecer a cachoeira, muito elogiada pelo amigo.

Felizes com o passeio, agradecemos os anfitriões e voltamos para casa.


Como de costume, à noite nossos filhos viajaram, e nova segunda feira nos esperava.


Na terça feira, após o serviço, Denise deu uma passada na casa da Dona Cida, e conversou com a Giovana.


À noite, falando comigo, minha esposa me contou:


-Nossa Edu. Não sei o que fazer.


-Diga. Falei.


-Sabia que a Giovana está com ciúme do Lelis?


-Mas porque você foi mexer com ele Denise?


-Você parece que não sossega!


-E sequer o conhece direito. Falei.


Surpresa, ela me rebateu:


-Eu não fiz e nem falei nada demais com ele Edu. Você está doido?


-Uai. Então porque ela está com ciúme de você? Perguntei-lhe.


-De mim não. Sai fora! Ela respondeu.


-De quem então?


-Da Rose.


-Nossa! Sério? Mas porque ciúme da Rose?


-Parece que ela deu umas olhadas para o Lelis. E a Giovana não gostou.


-Mas você mesma me disse que a Rose nunca teve outro homem além do José Antônio.


-Claro que não teve. A Rose é honesta. Falou.

Depois completou:


-E o que tem demais só olhar para outro homem? Nada a ver!


-Mas você e a Rose não conversam assuntos í­ntimos sobre homens, igual nós homens conversamos sobre vocês, mulheres? Perguntei.


-Claro que sim. Acho que todas as mulheres conversam sobre isso Edu.


-E ela já sabe que você já teve outro homem além de mim? Perguntei.


Daí­ Denise respondeu:


-Tudo ela não sabe não.


-Mas algumas coisinhas ela sabe, porque ficou curiosa me especulando.


-E como eu confio muito nela, só falei um pouco.


-Humm... E o que você contou para ela amor?


-Contei que eu já vi outro pinto duro além do seu.


-E o que mais você contou?


-Não contei nada demais.


-Não enrole. Responda logo. Falei.


-Só contei aquele lance com o Ma na piscina amor.


-Você diz aquele dia que você usou o fio dental amarelo?


-Isso mesmo. Ela já sabe tudo desse dia.


-Ela sabe que você chupou o pau dele?


-Claro que não. Naquele dia ele só encostou o pinto nas minhas coxas amor. Você deve lembrar. Eu não chupei o pinto dele.


-E ela se interessou pela conversa? Perguntei.


-Se interessou muito amor. Respondeu.


-E você contou a ela como conheceu o Magno?


-Só contei que fomos na pizzaria amor.


-Mas você falou o que fizeram no carro?


-Claro que não amor. Ela não sabe que o Ma me comeu.


-Mas então o que você revelou sobre a pizzaria? Perguntei.


-Quase nada. Só falei que eu e o Ma dançamos lá dentro.


-Humm... E você contou os detalhes dessa dança?


-Sim. Sobre a dança eu contei tudo. Falou.


Daí­ fui perguntar mais:

-Até que o pau dele duro encostou...


Sem deixar-me completar a pergunta ela respondeu:


-Até que ele esfregou muito o pinto duro nas minhas coxas e ficou passando a mão na minha bunda, enquanto eu e ele dançávamos amor.


- Nossa! E você contou a ela que eu sei disso tudo?


-Contei. Eu falei que você fica com tesão quando eu faço essas coisas amor.


-Nossa. Você é doida Denise. E o que ela falou?


-Que queria que o Toninho fosse igual a você amor.


-Humm... Pelo jeito ela tá querendo também né querida?


Daí­ minha mulher finalizou:


-Eu também acho.


À noite na cama eu tentava dormir, mas não conseguia só de relembrar o diálogo que tivera com a minha esposa, a respeito da futura sogra do nosso filho. Jamais eu poderia imaginar que aquela loirinha frágil, de cabelos ondulados, feições delicadas e peitinhos de menina confidenciaria seus mais í­ntimos segredos à minha mulher. Sem contar que Denise também esteve prestes a lhe revelar nossas ocultas e proibidas aventuras.


Dava para se perceber que as duas, mesmo sem querer, armaram um joguete de sedução e revelação da alcova, a ponto de uma retribuir à outra a confissão de um marcante episódio que viveram, ou desejo oculto que teriam interesse em materializar.


E nesse enigma que traçaram, Rose ficara sabendo que a minha esposa, e talvez futura sogra da sua rebenta, não seria tão santa como imaginara. E por sua vez, Denise com o instinto de fêmea aguçada, e agora experiente mulher de dois machos, percebia claramente, tal qual o acontecido à nossa recatada amiga Alessandra, que os desejos ocultos de Rose em pouco tempo também iriam se aflorar, e que ela acabaria por descobrir seu encantado e novo mundo da lascí­via.


Acariciando suavemente o pau, eu pensava nas claras e roliças coxas da Rose, com penugens loiras; no seu rostinho angelical; e nos seios de mocinha. Também fantasiava como a sua tênue bucetinha, talvez com pelinhos loiros e delicados, se abriria quando fosse experimentar um duro e novo cacete a lhe foder. Assim, envolto nesses pensamentos, alcancei um involuntário orgasmo no pijama.

Após, deixei Denise dormindo e fui ao banheiro me limpar.


Na quarta feira à tarde, Denise chegou com outra novidade sobre a Rose. Disse-me que o seu marido, José Carlos, iria a Belo Horizonte acompanhado da sua filha Jéssica, na sexta feira pela manhã. Ambos visitariam sua sogra que não estava bem de saúde. E aproveitando o passeio, Jéssica compraria algumas roupas num dos shopping centers da capital.


Sabendo que os nossos filhos chegariam no sábado pela manhã, e que o Lucas não se encontraria com a Jéssica, Rose nos convidou para passarmos esse dia no sí­tio.


Assim que Denise me revelou os planos da Rose, eu lhe disse que não seria possí­vel, porquanto já haví­amos combinado nossa ida à pizzaria com a Giovana, o Lélis e o Caio. Além do mais, Giovana também já havia acertado com a Silvana para dormir nesta sexta feira com a Dona Cida,


E o disfarçado motivo da minha recusa, é que quando estivéramos pela última vez no sí­tio, mesmo sem ela ter dito nada a respeito, percebi que Giovana queria algo comigo novamente.

E a reciproca era verdadeira.


Porém, eu entendi que ali no meio a tanta gente, tornara-se difí­cil nossa aproximação, ainda mais agora com o seu marido a tira colo. Então, tivemos que nos contentar apenas com os nossos olhares de desejo, mas que nos apontavam boas possibilidades.


Como eu estava afoito por ela, e não querendo perder essa nova chance de possuí­-la, teria que maquinar uma forma de fazer a Denise ou a Rose se envolver com o Lelis.


Daí­, como quem não quer nada, e principalmente para não estragar o nosso programa já acertado para a sexta feira, apenas disse à minha mulher:


-Porque você não convida a Rose para ir conosco na sexta feira amor?


- A Rose ir conosco aonde Edu?


-Ora, você se esqueceu?

E completei:


-Na pizzaria!

Denise só murmurou:


- Hum...sei...



Continua no próximo conto...

carlao1978arrobabolpontocompontobeerre

*Publicado por carlão1978 no site climaxcontoseroticos.com em 01/09/17. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.


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