12 de junho de 2023
- Temas: sexo, amor, romance, anal, fantasia
- Publicado em: 14/06/25
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- Autoria: anonima_carioca
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“12 de Junho de 2023”
O som da chuva fina batendo na janela era como uma trilha sonora suave para o que eu já sabia que estava por vir. O cheiro do incenso de baunilha preenchia o quarto enquanto eu terminava de me arrumar. Minha pele ainda estava quente do banho, e o roupão de cetim escorregava com facilidade pelos meus ombros, quase como se ele mesmo pedisse pra cair.
Era Dia dos Namorados, 2023, e eu já estava molhada só de lembrar da mensagem que Felipe tinha me mandado mais cedo:
“Hoje você não escapa, Júlia. Quero você inteira. Cada gota, cada gemido.”
O som da chave girando na porta me tirou dos pensamentos. Meu coração acelerou. Ele entrou no quarto e me encontrou de costas, de frente pro espelho. Sem dizer nada, ele se aproximou por trás e puxou meu cabelo devagar, expondo meu pescoço. Sua boca roçou a minha pele e eu senti aquele arrepio subir dos pés até o meio das pernas.
— Você tá linda, — ele sussurrou, a voz rouca. — E eu tô morrendo de saudade do gosto da sua pele.
Sem aviso, ele puxou o laço do meu roupão e ele deslizou no chão. Eu fiquei ali, nua, só de salto, sentindo o olhar dele me despir ainda mais. Felipe me virou de frente e me beijou com força, com fome. Nossa língua se procurou com uma urgência crua, quase selvagem.
As mãos dele desceram pela minha cintura, apertando firme, possessivas. Uma delas encontrou meu seio e o massageou devagar, o polegar provocando o mamilo até ele ficar duro. A outra mão foi mais ousada — passou pela minha barriga e desceu direto entre minhas pernas.
— Já tá toda molhada pra mim? — ele murmurou, os dedos deslizando pelas minhas dobras encharcadas.
— Desde que você mandou aquela mensagem… — respondi, arfando.
Ele riu baixo, mas era um riso sacana, o tipo que me deixava ainda mais entregue. Me pegou no colo com facilidade e me levou pra cama, me deitando com cuidado antes de se ajoelhar e abrir minhas pernas com as mãos. Me senti completamente exposta, vulnerável e excitada de um jeito quase insuportável.
Felipe se abaixou entre minhas coxas e me lambeu devagar, como se estivesse saboreando um doce raro. Sua língua começou brincando com o meu clitóris, depois desceu e penetrou, quente, molhada, explorando. Eu gemia sem controle, agarrando os lençóis, implorando por mais.
Ele me chupava como se minha buceta fosse tudo que ele queria no mundo.
— Puta que pariu, Felipe… — eu gemia. — Não para…
Ele enfiou dois dedos dentro de mim enquanto continuava me chupando, fazendo movimentos com a língua que me deixaram tremendo. O orgasmo veio violento, como uma explosão. Meu corpo arqueou inteiro, e eu gritei, sem vergonha, sem pudor.
Felipe me olhou com aquele sorriso de canto, o que ele só dava quando me fazia gozar assim, descontrolada.
— Agora é minha vez, — ele disse, tirando a camiseta e baixando a calça.
Meu olhar desceu instintivamente. Ele já tava duro, pulsando, a glande brilhando com a excitação. Subiu em cima de mim e esfregou a cabeça do pau na entrada da minha boceta, me torturando com a lentidão.
— Me fode logo, porra… — eu pedi, a voz rouca.
Ele enterrou de uma vez, profundo, arrancando um gemido arrastado dos meus lábios. Começou a me comer com força, o som dos nossos corpos se chocando preenchendo o quarto. Eu sentia cada estocada bater no fundo, me arrancando suspiros, gemidos, palavras sujas.
— Isso, me dá esse pau… — eu dizia, puxando ele com as pernas, querendo mais, sempre mais.
Felipe me virou de bruços e puxou meu quadril pra cima. Me penetrou por trás com ainda mais força, me segurando pelos cabelos, me dizendo o quanto minha bunda era gostosa, o quanto ele queria me ver gozando de novo.
E eu gozei. Forte. Chorando de prazer, sentindo meu corpo inteiro vibrar.
Ele veio logo depois, gemendo meu nome, derramando tudo dentro de mim. Ficamos ali, suados, ofegantes, rindo feito adolescentes.
Naquele 12 de junho de 2023, a gente não precisava de presente. A gente era o presente um do outro.
Felipe caiu ao meu lado, o peito subindo e descendo como se ele tivesse acabado de correr uma maratona. Mas eu conhecia aquele olhar. Ele não estava satisfeito. Ele nunca estava depois de uma vez. E eu também não.
Minha pele ainda tremia do último orgasmo, mas a vontade não tinha ido embora. Na verdade, era o contrário: a sensação dele gozando dentro de mim só acendeu um fogo ainda maior.
Virei de lado, passei a mão pelo corpo dele até alcançar o pau ainda úmido e já começando a endurecer de novo. Ele virou o rosto pra mim, os olhos meio fechados, meio famintos.
— Não acabou, né? — perguntei, a voz baixa, arrastada, enquanto começava a acariciá-lo.
— Você acha que depois do jeito que gemeu, vou conseguir dormir?
Comecei a masturbá-lo devagar, sentindo ele crescer de novo na minha mão. Me abaixei e passei a língua da base até a ponta, saboreando o gosto da nossa transa ainda fresca. Ele gemeu e jogou a cabeça pra trás, os dedos se enroscando no meu cabelo.
— Sua boca é uma desgraça, Júlia… — ele murmurou, arfando.
Enfiei ele inteiro na boca, profundo, a garganta se abrindo pra receber. Minha língua envolvia cada centímetro enquanto eu ia e vinha com fome. Ele começou a se mover, segurando minha cabeça e fodendo minha boca com movimentos precisos e intensos.
Estava completamente nas minhas mãos — e eu adorava isso.
Quando senti ele prestes a gozar, parei.
— Ainda não. — Sussurrei, lambendo a ponta devagar.
Me levantei e fui até a cômoda. Abri a gaveta e tirei o frasco de óleo de massagem que havíamos comprado juntos meses antes, mas nunca usado. Joguei um pouco na mão, esfreguei entre os dedos e subi em cima dele, escorregando meu corpo sobre o dele, lenta, provocante.
O óleo fazia minha pele deslizar sobre a dele com facilidade, e cada toque era uma promessa.
— Agora quem vai te foder sou eu, — falei, encarando ele com um sorriso malicioso.
Me sentei sobre o pau dele, encaixando aos poucos, sem pressa, fazendo ele sentir cada milímetro. Quando fui até o fundo, parei, mexendo só com o quadril, devagar, fazendo ele gemer.
O quarto cheirava a sexo, a óleo e suor. Minhas mãos no peito dele, meus cabelos colando na testa, os gemidos se misturando ao som dos corpos batendo. Eu cavalgava ele com vontade, com domínio, sentindo o prazer crescer de novo dentro de mim como uma onda prestes a explodir.
Ele apertava minha cintura, minha bunda, puxava meus mamilos entre os dedos, me provocando mais ainda.
— Você me enlouquece, Júlia… porra…
Troquei de posição. Fui pra frente, deitei no peito dele e comecei a rebolar com o clitóris roçando nos pelos dele, sentindo tudo intensificado. Meu corpo tremia. Minha respiração falhava.
— Gozando de novo… — sussurrei, apertando os olhos.
O orgasmo veio rasgando, como se me atravessasse por dentro, quente e profundo. Ele me segurou firme, deu mais algumas estocadas e gozou junto comigo, com aquele gemido grave, rouco, que eu amava ouvir.
Caímos os dois, misturados, molhados, esgotados.
O relógio já passava da meia-noite, mas o Dia dos Namorados ainda não tinha acabado. E a noite também não.
Felipe se levantou, foi até o pé da cama, abriu uma gaveta secreta da qual eu já tinha esquecido. Tirou de lá um brinquedo — uma cinta com um plug anal vibratório acoplado.
— Achei que talvez hoje a gente pudesse ir além. Você confia em mim?
Meu coração disparou.
Confiança? Eu confiava de olhos fechados.
Sorri.
E me virei de bruços, pronta pra mais…
*Publicado por anonima_carioca no site climaxcontoseroticos.com em 14/06/25. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.