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Convidada pt. 1

  • Conto erótico de hetero (+18)

  • Publicado em: 27/09/17
  • Leituras: 1975
  • Autoria: escarlate
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Eu não tinha grandes aspirações para aquele churrasco. Numa noite fria de inverno, alguns amigos do meu marido resolveram assar umas carnes, beber, tocar violão. Éramos em sete ou oito pessoas ao todo. Nada muito organizado. Eu conhecia a maioria do pessoal e me sentia à vontade com eles.


Maridao, como sempre, exagerando na bebida. Ele sempre perdia o controle. E nunca admitia (até hoje! ). Da turma, apenas Cláudio, o que tocava violão, não bebia. Confesso que já havia tomado uns dois ou três copos de catuaba com açaí­ e mais um copo de batida de abacaxi com vodka e leite condensado. Tanto doce havia me deixado enjoada. Então, parei a bebida e fui cantar (coisa que sempre adorei, diga-se de passagem).


Cláudio tocava e cantava, mas a maioria dos que estavam ali eram bem desafinados, o que arrancou risadas de mim e dele. Então meu bêbado marido me pediu para cantar uma música pra ele. E eu cantei. Cláudio me elogiou com todas as letras do alfabeto. Fez um escarcéu para que eu cantasse mais com ele. E eu cantei.


Vou confessar que seu olhar estava me deixando sem graça. Era estranho ver outro homem- além do meu marido- me olhando daquele jeito. Ele parecia querer me comer com o olhar. Cantava sustentando o olhar no meu e sorria de um jeito muito peculiar, uma safadeza indiscreta que me fez baixar a cabeça e sorrir. Tenho certeza que ele percebeu, porque assim que o anfitrião ligou o som, Cláudio abandonou o violão e veio se juntar à mim.


- Você canta muito! Vitor tem sorte! Uma mulher linda, inteligente e que canta bem.


- Você está apenas exagerando. E sendo gentil. Obrigada.


- Não estou exagerando, sério! Você não tem interesse em se profissionalizar? Digo, ganhar dinheiro com a sua voz...


Eu ri. Realmente, nunca havia me passado algo assim pela cabeça.


- Não sabe o quanto perde. Acho que você ganharia muito dinheiro. Já cantou em público?


Eu só lembrava de ter cantado para outras pessoas uma ou duas vezes.


- Não quer viajar comigo? Recebo convites vez ou outra para apresentações. Não é muito que se ganha, mas você faria seu trabalho conhecido.


Trabalho? Eu nem tinha um trabalho para que os outros conhecessem!


- Só tem que saber se Vitor deixaria.


- Porque?


- Não sei se eu deixaria minha mulher viajar e cantar para outros caras... Principalmente se ela fosse gata como você.


Senti o rosto esquentar e advinhei que tinha ficado vermelha.


- Ah, qual é. Você sabe que é linda. E talentosa. E tem outros atributos, mas eu prefiro não comentar...


Com esse comentário, Ele sorriu de lado e me encarou novamente. Eu insisti para que ele falasse os outros atributos.


- Vitor me mataria se ouvisse isso.


- Vitor está bêbado... Ande, fale logo!


- Além de linda e talentosa, você é muito gostosa. Sua boca enquanto está cantando é um pecado imaginar o que seria capaz de fazer...


Eu engoli em seco o nervoso que me tomou o coração e as mãos.


- Não precisa ficar com vergonha... Ficaria se soubesse o que estou pensando e sentindo agora...


Então, coloquei a cara mais angelical e inocente que eu tinha e perguntei-lhe no que estava pensando. Ele se fez de rogado. Disse que não falaria. Eu o empurrei delicadamente até o quintal da casa e insisti para que falasse.


- Não seria melhor se eu mostrasse?


Fiquei em silêncio, sem saber como agir. Meu coração estava acelerado e a adrenalina estava altí­ssima. Podia sentir cada veia do corpo dele se alterando quando ele se aproximou de mim. O perfume amadeirado entrou pelas minhas narinas e me entorpeceu os sentidos. Senti-me sendo agarrada por mãos firmes, quentes, enlaçada por braços fortes, inundada por aqueles lábios carnudos, insistentes sobre os meus. Um beijo grosseiramente excitante. Suas mãos já subiam por minhas costas sob a blusa, arranhando-me, despertando arrepios de minha pele já acordada. Mas quando seus dedos descobriram o caminho sob o sutiã, enrijecendo os meus mamilos, não resisti e apalpei-o por cima da calça, Um volume denunciativo indicando que a excitação era recí­proca. Havia uma certa pressa no passeio das nossas mãos e lí­nguas, alguém poderia nos surpreender à qualquer momento e a confusão estaria feita.


Cláudio agarrou-me pelos pulsos e ergueu -os acima de minha cabeça. Olhava-me nos olhos com aquele sorriso de canto, nossos peitos arfantes.


- Isso é loucura... - foi só o que eu pude dizer.


- Deliciosa loucura... Poderia morrer ficando louco desse jeito... Pode me matar se quiser...


Ouvi vozes e, imediatamente, ele me soltou e assumimos uma postura quase comum, a não ser pelo rubror que me assomou às faces.


- Ah, você está aí­! Você precisa socorrer o Vitor, tá caindo de bêbado...


Era Marcela. Ela me olhou erguendo as sobrancelhas, mas nada me comentou, nem mesmo depois. Disse-lhe que iria levá-lo embora. Ouvi Cláudio respirar fundo ao seguir-me para a frente da casa, onde Vitor estava sentado na calçada, esperando-me. Assim que montei na moto, Cláudio ajudou Vitor a montar também, agarrando-me pela cintura.


- Cuide-se... - Cláudio piscou o olho para mim. Eu apenas sorri para ele, saindo dali.


Uns dias depois, enquanto Vitor me levava para o trabalho, encontramos Cláudio que parou para falar conosco. Riu da situação de Vitor na outra noite e disse-lhe que precisava cuidar melhor de mim. Ainda insistiu sobre a ideia de que eu fosse com ele para os shows aos quais era convidado. Vitor parecia muito satisfeito com a ideia, apoiou sem demora e perguntou para que dia seria. Vitor acertou o dia com ele e saí­mos, deixando Cláudio com um sorriso bem conhecido no rosto.






Quinze dias haviam se passado. Por duas vezes, Cláudio tentara me convencer a viajar com ele e, apesar da insistência de Vitor, receei-me em ir. O clima da noite do churrasco estava bem fresco em minha mente e em minha pele. Mas, por fim, não pude mais me negar a ir. Por azar (ou sorte), Vitor precisou viajar bem no sábado que eu iria cantar com Cláudio e a banda dele numa cidade vizinha. Vitor apenas me pediu para filmar a apresentação à qual havia me preparado a semana inteira. Estava ansiosa e nervosissima! Viajarí­amos numa doblô, éramos 6 ao todo e Pablo, irmão de Cláudio, ia dirigindo.


Com o pretexto de acalmar-me, Cláudio sentou ao meu lado durante toda a viagem. Vez ou outra seu olhar resvalava no decote do meu vestido longo e eu sorria, apenas para mostrar a ele que havia percebido. Os outros rapazes nem ao menos prestaram menor atenção em nós dois. À certa altura da viagem, descruzei as pernas para descansa-las e as cruzei novamente, movimento que fez com que o tecido leve do vestido descesse, abrindo-se e revelando a fenda lateral que ia até a metade da coxa. Cláudio olhou para minha pernas e para mim, sorrindo, nitidamente nervoso.


- Fica difí­cil concentrar-me, Mi. Não provoca dessa forma...


Sorri e disse-lhe que não estava provocando. Que se estivesse, ele saberia.


- Então como provocaria?


Sorri novamente, baixando a cabeça e virando-me para ele. Sinto-me tentada em tocá-lo. Olhei em seus olhos e deixei que minha mão passeasse levemente por toda a extensão de sua coxa, pressionando a carne sob o jeans. Vi suas pupilas dilatarem-se e, sem querer, mordi meu lábio inferior.


- Meu...


Alcancei o volume mais acima e senti-o teso sob a calça. Havia um tom negro extremamente lascivo em seus olhos quando ergui uma de minhas pernas e coloquei sobre a sua. A penumbra da noite que caí­a nos encobria e permitia os meus movimentos. A mão dele ergueu levemente o tecido do meu vestido, acariciando minha perna que descansava sobre a dele.


- Você vai ser minha... Não pode passar de hoje...


Eu ri e me aproximei do rosto dele, dizendo que ele havia me pedido para provocar.


- Agora te peço para concluir o que começamos aquele dia...


*Publicado por escarlate no site climaxcontoseroticos.com em 27/09/17.


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