Emanuelle e Marcos
- Publicado em: 19/10/17
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- Autoria: Nathanael
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A noite já se adiantava naquele sábado frio em São Paulo, a lua estava alta no céu e o relógio batia quase onze e meia da noite. Eu estava sentado no sofá, confortável com os calcanhares apoiados no tapete. Na TV passava o show de uma banda de rock que não me recordo o nome, e não fazia diferença também, desde que o som fosse pesado. Senti a mão de Emanuelle tocar-me os ombros, apertando e forçando os polegares contra minha pele nua. Logo seus lábios estavam galanteando meu ouvido, despejando uma brisa de hálito fresco pela minha face. Não demorou para sua língua entrar na conversa, e sendo mais ousada, foi direto molhar-me com sua doce saliva, fazendo erriçar os pelos do meu braço. Puxou o ar pelas narinas, bem ao lado da minha orelha, e eu pude sentir o oxigênio sendo sugado para seus pulmões. Expirou pela boca, emitindo um gemido baixo e abafado. Com as mãos espalmadas, desceu devagar pelo meu peito até o abdômen, traçando um movimento de meia lua. Fechou as mãos em forma de garra, e as trouxe par cima numa linha reta. Cravando suas unhas pintadas de verde na minha pele. Deixou em toda extensão do meu tronco, pequenas linhas vermelhas, em alguns pontos podia sentir o sangue brotando pelos minúsculos cortes que ela havia feito. Parecia querer me rasgar, me destruir, me fazer sofrer. Pude sentir o seu prazer em fazer cometer tal crime, senti seu sangue borbulhar em suas veias, a pele se arrepiar e as cordas vocais vibrarem em uma ressonância de prazer. Conforme o ar frio se chocava com minha pele recém lacerada, um ardor quente tomava conta do meu corpo, fazendo a pele em volta formigar. As mãos de Emanuelle subiram pelo meu pescoço, parando entre minha barba e meu queixo. Ergueu minha cabeça, levando-a para trás e a envolvendo em seus braços. Fez seus seios nus tocarem meus cabelos, friccionando levemente os dois. Ela tinha acabado de sair do banho, sua pele cheirava a flores de maracujá, um perfume sedutor e convidativo. Seu cabelo estava molhado e seu ânimo parecia revigorado depois da nossa última transa. Disse a ela: - Pensei que estaria cansada, que iria direto para cama.
- O banho me revigorou, me relaxou...e me ascendeu. - Ela fez uma pausa. - E vejo que ascendeu você também.
Sua voz era suave e sedutora, um timbre sexy, sacana, safado, de quem sabe como seduzir com maestria.
- Não foi o banho que fez isso... - Olhei para baixo, em direção a minha ereção. - Foram suas unhas e seu perfume.
Ela soltou uma tímida risada cafajeste.
- Não sei por que você vestiu essa cueca. Não me lembro de ter dado permissão.
- Precisava da sua permissão?
- Claro! Não disse que seus serviços foram dispensados, nem dei ordem para cobrir o meu brinquedo.
- E o que você me ordena então, minha dama?
No que falei isso, Emanuelle apertou meu queixo com uma mão, puxando meu rosto para um lado, e com a outra desferiu um tapa espalmado no meu peito. Me fez sonorizar um gemido de timbre grave, devido a dor que aquele ato causou em mim. Então respondeu:
- Que abra a boca apenas para me chupar!
Ela deslizou a mão pelo meu cavanhaque, puxando os fios da barba com firmeza, parando com os dedos em baixo do meu queixo. Ergueu minha cabeça para que eu pudesse contemplar seu rosto. Seus cabelos curtos balançavam no ar, caídos para frente no movimento de sua cabeça. Mordeu o lábio inferior e desceu devagar, trazendo sua face para mais próximo da minha, quase encostando as duas. Senti sua respiração soprar em minha barba, o perfume do seu cabelo molhado, que conforme ela mexia, chicoteava meu rosto. Nossas bocas levemente abertas, ambos esperando um beijo. Quase um desafio, devido a nossas posições naquele momento. Apoiando suas mãos nas minhas, como um casal de equilibristas, nossos cotovelos em ângulos retos, seguidos, formando uma figura quase geométrica. Desceu um pouco mais. Nossos lábios se tocaram suavemente. E ficamos apreciando aquela sensação, como um rei de copas e uma dama de ouro espelhados numa única carta do baralho, conectados pela porta de saída das nossas juras de amor.
Subiu de joelhos no encosto do sofá, segurando com as duas mãos no meu cabelo. Virei a cabeça de lado para tentar morder a sua coxa, mas ela me impediu puxando meu cabelo com força. Se apoiou com as palmas no meu corpo, desceu o tronco para mais próximo de mim.
De cima para baixou desceu com a língua sobre os arranhões que ela mesmo tinha feito. Lambendo esparsamente e num único movimento, deixando minha pele úmida com sua saliva. Foi descendo e deslizando seu corpo no meu, como uma cobra que desce o tronco de uma árvore.
Suas coxas tapavam meus ouvidos, e logo vi surgir na minha frente, sua linda flor, levemente úmida, exalando um doce perfume de sabonete de flores. Seus pequenos lábios proeminentes, que daquele ângulo, desciam até formar um lindo clitóris exibicionista. Minha boca se encheu d"água naquele momento, no desejo de provar daquela suculenta iguaria, mas fui interrompido por uma mordida que Emanuelle deu em meu pênis ereto. Seus dentes encontraram minha carne por cima da cueca que vestia. O tipo de mordida que excita, não machuca, não dói, apenas aumenta o prazer.
Meus braços derraparam subindo por suas coxas, laçando seu quadril e deixando minhas mãos livres para poder manipular toda a extensão da sua bunda e seus lábios vaginais.
As mãos dela desceram pela minha cintura levando junto minha cueca, esticando o tecido ao limite. No ponto máximo do elástico, na divisa entre um pênis livre e um pênis preso por uma peça de roupa, num momento de tensão e suspense, com meu membro sendo usado de catapulta, o elástico rompeu.
Meu bom amigo zuniu pelo ar, como a bala disparada de uma espingarda, projetando uma linha curva pelo ambiente. Iria se chocar contra a face de Emanuelle. Mas ela foi rápida, e com maestria capturou-o com sua boca, em plena viagem, prendendo ele na cadeia de seus lábios. Ao passo que senti seu ataque, prontamente me vinguei. Agarrando suas nádegas com as duas mãos, puxei-as com força, fazendo com que meus lábios
abocanhassem sua doce, apetitosa e suculenta vagina. Suguei seu clitóris para dentro da minha boca, circundando ele com minha língua.
Foi sutil, mas perceptível a reação dela, arqueando a coluna e inspirando o ar mais forte no momento em que comecei a me deliciar no sabor de sua carne. Sua boca se alargou e engoliu um pouco mais do meu membro, agora bem molhado por sua saliva. Movimentava o pescoço numa ação ritmada, me sugando com um forte desejo. Comecei a deslizar minha língua pelos pequenos lábios dela, indo até a entrada e voltando ao clitóris em movimentos circulares, sentindo cada vez mais ela ficando molhada, derramando seu precioso néctar na minha barba. Seus gemidos saiam abafados, devido ao volume que impedia a saída de ar de sua boca, e suas mãos acariciavam minhas coxas, próximo a virilha.
Eu apertava forte suas nádegas, estapeava e as abria, enquanto ela massageava meus testículos, brincando com eles em sua mão. Sua boca estava deliciosa, e seu trabalho era impecável, fazendo meu membro latejar. A minha vontade era de gozar, ali mesmo em sua boca, tamanha a sensação que Emanuelle estava me proporcionando. Se nós não tivéssemos transado naquela noite ainda, tenho certeza que não teria suportado por muito tempo o toque da sua boca em mim. Porém, como havia tomado banho antes dela, tive um certo tempo para descansar meus hormônios, o que não estava me favorecendo muito naquele momento. Estava quase chegando ao ápice, mas não queira que ela empatasse o jogo. Em nossa competição particular, eu havia gozado duas vezes e ela três. Ganharia quem fizesse o outro ter mais orgasmos, e eu não queria perder essa aposta. A aposta só valia para os orgasmos daquele fim de semana, e já era sábado à noite. O perdedor, teria de fazer uma surpresa para o vencedor no fim de semana seguinte. Não valia nada que fosse pessoal, tinha de envolver o casal, e apenas o casal, não podendo envolver terceiros direta ou indiretamente. E de preferência, envolvendo algo sexual.
Quando percebi que a dificuldade para me segurar estava crescendo de uma forma vertiginosa, decidi agir drasticamente. Introduzi um dedo em sua vagina, de forma delicada e devagar, até o fundo, enquanto minha língua continua a brincar em seu clitóris. Não demorei e enfie um parceiro junto, e comecei a masturbá-la com dois dedos, enfiando e tirando eles rapidamente, com força, e sem afastar minha língua dela. Percebi que ela também já estava quase em seu ápice. E a especulação se confirmou quando Emanuelle parou de me chupar e começou a me masturbar, sem conseguir fazer os movimentos com a mesma destreza que sempre fez. Seus gemidos começaram a se intensificar, e sua vulva estava cada vez mais encharcada.
Suas pernas começaram a tremer de forma vigorosa, e eu a apertei mais forte contra minha boca. Seus gemidos aumentaram de tom, e sua mão apertou com grande força o meu membro. Com a outra, ela cravou suas unhas na minha coxa. Relaxou seu quadril e rebolou devagar na minha cara enquanto gozava. Quando terminou de dar seu último suspiro, Emanuelle retesou o corpo, trouxe as pernas para baixo, se virou e levantou. De pé na minha frente, ofegante e com um olhar de raiva, ela soltou um tapa na face esquerda do meu rosto, que o fez virar de lado, meus olhos piscarem e minha visão escurecer levemente.
Quando voltei o rosto, ela já estava ajoelhada na minha frente, colocando suas garras nas minhas coxas, inserindo suas pontas na minha pele. Apenas sorri para ela. Emanuelle franziu o cenho e abaixou a cabeça em minha direção. Sua língua começou pela base do meu membro, e subiu gulosamente até a cabeça, para depois começar a devorar ele com uma vontade e desejo que traziam uma sensação surreal. Estava implícito que ela queria se vingar. E eu? Eu tinha dois pontos de vantagem sobre ela agora, e iria apenas aproveitar seu maravilhoso trabalho. Deixei isso claro com as feições no meu rosto, com um sorriso cínico estampado e com as provocações em meu olhar. Emanuelle sabia jogar, e não iria deixar essa minha petulância passar em branco. Não desperdiçou uma gota sequer de sua dedicação em fazer sexo oral em mim. Colocou suas cartas na mesa e provou o poder de seus talentos. Cada descida fazia meu espírito elevar-se. Cada subida fazia meu corpo estremecer. Cada circunferência que sua língua fazia em minha glande era uma trava na minha respiração. Para piorar, aquela garota cravava as unhas mais fundo, aumento meu prazer.
Ela percebeu na hora que eu estava a ponto de explodir em tesão. E quando eu não conseguiria mais segurar. Emanuelle parou. Se levantou. Olhou para mim. Deu uma piscada. Passou por trás do sofá. Deu um tapinha em meu ombro. E seguiu em direção à cozinha. Eu fiquei o tempo todo estatizado, sem reação e sem entender o que estava acontecendo. Não demorou para que voltasse, e logo se posicionou atrás de mim. Pegou minhas mãos e levou para trás da minha cabeça. Amarrou as duas juntas, como o que parecia uma corda comprida. Em seguida amarrou a corda em alguma parte do sofá que eu não consegui identificar, mas isso fez com que eu perdesse a possibilidade de movimentar meus braços para frente do meu corpo.
Emanuelle deu a volta e parou na minha frente segurando uma garrafa de água. Sorveu um gole e disse: - Então você realmente acha que pode se vangloriar por uma simples conquista? A guerra ainda não acabou. E eu vou te ensinar que não se canta vitória antes do fim do jogo. Apenas sorri para ela, com um misto de arrependimento e curiosidade. Ela balançou a cabeça em negação, esticou o braço com a mão que segurava a garrafa de água, e eu pude perceber que o liquido contido ali, estava em uma temperatura muito baixa. Ela foi virando o recipiente de modo devagar, e podia-se ver com clareza o prazer que isso lhe proporcionava. Um pequeno fio d"água começou a despencar e atingiu certeiramente a cabeça do meu membro. Uma água gelada, que causou uma dor lancinante em toda extensão do meu pênis. Conforme o liquido escorria pelo meu corpo, ondas de choque e arrepios percorreram todo meu corpo. Ela sorriu com prazer quando notou em meu olhar que eu queria xingá-la até o dia amanhecer. Mas o tesão dela em me ver naquele estado não tinha acabado, e ela pousou a garrafa, praticamente vazia, no chão. Se aproximou de mim, e se ajoelhou na minha frente em cima do sofá. Aproximou seu corpo do meu e pressionou meu tronco com suas pernas, uma de cada lado. Seus lábios vieram de encontro ao meus, parando por um instante antes de me beijar apaixonadamente. Ao perceber que minha ereção estava se desfazendo timidamente, devido ao tratamento de choque aplicado no meu corpo por ela mesma.
Começou a rebolar sensualmente no meu colo, descendo seu quadril, passeando com as mãos pelo meu peito, beijando minha boca e mordendo meu lábio inferior. Minha ereção se refez, e ao notar isso, Emanuelle deixou apenas a cabeça do meu pênis penetra-la. Continuava rebolando, agora com mais intensidade, fazendo meu desejo subir a níveis absurdos. Amarrado, impossibilitado de qualquer tipo de reação, eu estava sob total controle daquela mulher. E ela sabia disso. E ela estava amando isso. Ela saltou de cima de mim, passou as mãos em toda extensão do meu corpo. Dos braços até meus joelhos. Se agachou na minha frente novamente, e com uma mão segurou meu membro, que latejava, querendo espirrar loucamente naqueles seios. Não demorou para eu sentir sua boca me engolindo todo, num movimento forte, molhado, veloz e surpreendentemente delicioso. Seus olhos cravaram nos meus, e sua mão ajudava a me dar prazer. O movimento estava frenético, e eu não era de ferro.
Quando ela percebeu que a tensão estava para explodir, subiu seu corpo um pouco para cima e deixou meu membro na altura dos seus seios. Aquilo foi o golpe fatal. Sua mão acelerou e parou, segurando forte, apertando meu membro, enquanto ele jorrava em seus sio, descarregando todo meu prazer naquela pele branca. Emanuelle sorriu e disse:
- Quatro a três. Mas ainda temos amanhã. E é melhor você não duvidar do que sou capaz de fazer
*Publicado por Nathanael no site climaxcontoseroticos.com em 19/10/17. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.