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O Garoto do Mercado - Pt. 8 | O Golpe

  • Conto erótico de gays (+18)

  • Publicado em: 15/12/17
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  • Autoria: dri_al
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A noite demorou a passar, não grudei os olhos, estava pensando no que fazer para conseguir aquele login e senha. Sabia que seria difí­cil, iria ter que me rebaixar ao mí­nimo e tentar de tudo. É obvio que o Thiago não vai ceder com facilidade, vai precisar de algo vantajoso.


Era sábado. Costumava ser um ótimo dia, mas esse em particular não estava bom. Consegui o celular de Thiago graças ao seu perfil do facebook, lá tinhas todas as informações, já até imaginam o porquê.


WhatsApp>Contatos>Thiago Lixo


Bom dia


~~Oi gatinho, que bom saber que ainda fala comigo


Imagina, eu gostei muito de ontem...


~~Meu maninho tá péssimo, saiu à noite, chegou tarde e tá até agora no quarto


Bom, sinal que ele superou, mas ninguém mandou ele chegar na hora errada ontem, né


~~kkkkkkk é vdd, é tão bobinho né


Que pena dele, mas vamos esquecer isso. Tava a fim de ver você...


~~Hum... Sério?


Sim, muito mesmo. Quero usar minha boca pra alguma utilidade...


~~Uouuuuuu que isso novinho


Como a gente faz?


~~Kaique vai pra fazenda com meus pais hoje, sai a tarde. Você poderia vir aqui... Dessa vez sem interrupções...


Combinado então, gato! Beijo!!!!! A tarde quando tiver tudo certo me liga aqui 


~~Ligarei com certeza. Tesão! Bjssss


Foi fácil, ainda tô sentindo nojo dele, mas foi fácil. Agora que já tenho o encontro marcado, vou esperar a hora passar enquanto penso nas possibilidades. Os dados deveriam estar com ele em algum lugar, se aquele site for de negociações, possivelmente, deve existir alguma planilha de controle. Precisava encontrar.


Sou interrompido nessa minha viagem, ouço o som de notificação, abro o face e vejo uma foto. Era Kaique junto com um menino muito bonito, pele levemente morena, cabelo estiloso, cortado nas laterais e cheio no centro, as roupas de ambos eram de festa. Realmente ele andou saindo ontem, na foto era visí­vel uma torre de Chopp sobre a mesa. Aquilo me deu uma fisgada. Ele se divertiu sem eu, queria estar naquela foto, queria muito. Os comentários diziam: "foi ótimo, mano!", "quando a gente vai de novo galera?", "secou tudo o bar ontem kkkkk"... Sofrimento e mais sofrimento... é melhor nem ler. Me veio a cabeça mandar uma mensagem pra ele, saber se a raiva era grande... é obvio né Adriano. Não resta tentar.


Oi (10hh23)


~~Some! (10h31)


Nossa, sabe quando dão um tiro em uma pessoa e ela voa uns três metros? Eu estava assim. A queda foi grande. Será que Kaique vai me perdoar algum dia?


Depois de almoçar fui pra sala, só me restava esperar a ligação daquele monstro. O relógio marcava pouco mais de 14h quando o celular tocou:


- Oi novinho. - Era uma tentativa falha de voz sexy. Embrulhou meu estomago.


- Eh... Oi Thiago, tudo bem? - Tive ânsia em falar com ele, mas não me restou alternativas.


- Aqui tá tudo certo, faz meia hora que eles saí­ram, esperei só pra garantir. - Merda, agora tem que acontecer. Eu sei que vou errar em fazer isso de novo, mas ainda consigo acabar com ele.


- Ok, estou indo pra aí­ agoraaaaaa. - Tentei ser animado, mas a voz não se exaltava.


- Tô te esperando aqui de pau duro... Ohhhh já tô melado... - Enfia esse pau melado no cue gira. É melhor parar né, já sei onde isso vai estar... Mas como já disse, não me resta alternativas.


Saí­ rua a fora, senti vontade de voltar, minhas pernas não iam pra frente. O anjinho no meu ombro dizia: "Volta Adriano! Não compensa fazer isso, tenta reconquistar o Kaique, você sempre foi de bom papo, vai conseguir". Já o demônio falava: "Isso meu garoto, anda logo apressa o passo, não escuta esse aí­ não, a vingança tá chegando... Eu tô com sede de sangue hahahahah!!!". Meu demônio é assim mesmo, sanguinário.


Parei de frente ao portão, observei aquela casa por mais um tempo, queria ter certeza do que estava pra acontecer. Bati. Toc, toc! Ouço passos pesados e rápidos até que o portão se abre. Quase vomitei, olhei pra ele e não consegui sorrir direito, acho que saí­ em um outdoor de tamanha falsidade. Os lixos, quer dizer, palavras saí­am da sua boca:


- Nossa, você parece estar mais lindo do que ontem. - E você parece estar mais fétido.


- Obrigado! São seus olhos... Mas então, vamos entrar? - Não quis render elogios fúnebres. Botei pressão.


- O quarto nos espera, entre seu delicia! - Senti um tapa na bunda. Idiota.


- Claro, não tô aguentando mais esperar. - Nem olhava na cara da miséria.


Suas mãos começaram a passar pelos meus ombros enquanto caminhávamos pro quarto. Ele foi descendo elas até a faixa da minha cueca. Eu me virei. Olhei nos seus olhos, já vinha querendo me beijar. Parei com a mão na cara dele:


- Calma, hoje eu não vou ser fácil assim não, quero uma massagem primeiro, e velas. - Sua expressão foi das melhores, admirou.


- O que você quiser, seu gostoso. Vai indo pro quarto que eu vou providenciar tudo. - Estão sentindo? O cheiro?! O aroma da vitória?!


- Sem problemas, faço o que quiser. - Já tinha até mudado o tom.


Caminhei para o quarto, entrei e comecei a caça, tinha pouco tempo pra encontrar alguma coisa. Conseguia ouvir ele andando pela casa, estava à procura das velas, tomara que não as achasse tão cedo. Ia vasculhando as gavetas e o armário. Avistei a mochila dele, seu notebook ocupava espaço ali. Vasculhei mais um pouco a mala e então meu coração pulou! Estava lá, o caderno estava lá. Era de brochura, segurando a capa tinha uma fita cor cinza, passava por todo o comprimento do caderno. Era apertada. Abri. Tudo, apenas tudo o que eu precisava se encontrava dentro daquele tesouro. Logins, negociações... Negociações de... Armas?! O que é isso? Tinha de tudo, desde drogas como LSD, crack, cocaí­na, heroí­na e até mesmo equipamento de explosão. Era um site de venda do mercado negro. Algo grande estava por trás daquele garoto. Ia passando a página, estava numa sessão de registros de pagamentos, quando ouço seus passos no corredor. Guardo tudo o mais depressa possí­vel e coloco a mochila do jeito que estava. Me sento correndo na cama. A porta se abre, ele segurava velas e óleo. A minha cor sumiu faz meia hora, se tivesse lá fora acho que ninguém me via. Thiago entrou no quarto, colocou as coisas na cama:


- Quer começar pelo que? Eu já tô louco nessa bundinha de novo... - Olhava pra ele e me sentia poderoso. Tinha o que precisava ali do meu lado. Só restava achar outro jeito de pegar.


- Senta aqui na cama, eu vou te dar uma coisa boa agora. Apenas relaxe. - Disse olhando pra sua bermuda bem volumosa. Não estava me sentindo bem, aquilo me embrulhava inteiro por dentro. Vamos em frente.


Ele subiu na cama e foi se encostando na cabeceira enquanto sentava, fui indo até ele engatinhando, cheguei em frente seu rosto e desci minha lí­ngua pelo pescoço. A pele dele arrepiou. Minha lí­ngua passeava ali tudo, o gosto era horrí­vel, algo tentava me interromper, mas já tinha começado. Tirei a camisa dele, fui descendo até seu zí­per, abri e tirei logo aquele pau pra fora. Estava bem duro. Comecei pela cabeça, chupava ela inteira, lambendo pela extensão até uma de suas bolas, dei atenção pra outra. Subi de novo e coloquei o pau inteiro na boca. Ouvia seus gemidos, me xingava. Sua mão forçou minha cabeça contra todo o seu pau. Engoli até o talo. Fui puxado de volta pelos cabelos. Senti uma dor intensa. Comecei a passar mal. Tinha que terminar aquilo, vou terminar. Minhas mãos foram passando pelo seu peito, fui sentindo a barriga dele e todos aqueles músculos enquanto a boca estava cheia... Mas o telefone tocou. Era a hora!!! Percebi que ele não estava se importando, então parei:


- Não vai atender? Pode ser importante... - Era a minha deixa. Não posso perder essa.


- Ah pode tocar, não quero interrupções na nossa festinha... - Sua cara era de deboche. Vou fazer alguma coisa.


- Atende agora! Ou eu para aqui e vou embora. - Chantagem.


- Ok então... - Ele se levantou, catou o celular olhando quem ligava na tela, saiu com pressa para o corredor. Consegui ouvir um pouco enquanto abria a mochila:


- Cara, tô ocupado... (inaudí­vel) não tem como... Renato escuta, não tem como... Eu sei porra, já liguei pro John, mas ele não...(inaudí­vel) esse cara quer foder... (inaudí­vel) - Provavelmente estava perto da sala, não conseguia ouvir tudo que ele falava. A pressa era minha amiga e tinha que usá-la, catei o caderno e fotografei as páginas. Uma por uma. Tudo foi guardado. Enfiei o braço na mochila, meus dedos procuravam algo a mais. Encontrei. Era um pen drive. Vou levar. Dane-se.


- Coloca tudo na conta da Fernanda... (Inaudí­vel) ... Fechei tudo semana passada, a parada m.. Ou... - Ele gritava, parecia estar furioso. Guardei tudo o mais depressa que podia, arrumei do jeito que estava e saí­ do quarto. Cacei a figura, parecia estar enfiado em algum canto mais escondido da casa, olhei pra sala e estava limpa. Não pensei duas vezes. Fugi.


Estava em casa. Tudo tinha dado certo. Sentia o peito afogando. A sensação era uma falta de ar imensa. Possuí­a coisas o suficiente para colocá-lo na cadeia. Ia ser fácil demais. Até o telefone tocar...


- Cadê você? - Uma voz ofegante. Enfartei.


Continua...


Voltei, Haha e dessa vez prometo não sumir sem avisar!

*Publicado por dri_al no site climaxcontoseroticos.com em 15/12/17.


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