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Minha Sensibilidade

  • Conto erótico de casual (+18)

  • Publicado em: 16/12/17
  • Leituras: 2575
  • Autoria: chriswryter
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Quando cheguei em casa minha roupa da academia estava empapada de suor. Abri a porta com meu corpo, pendendo para o lado a fim de não deixar um dos pacotes de compras cair. Meus braços equilibravam os alimentos dentro dos sacos enquanto meu ombro direito e minha cabeça se encarregavam de segurar o celular. Meu ouvido não se cansava de escutar os argumentos convincentes de minha amiga Sheila para irmos a festa na noite seguinte.

"Depois de tudo o que você me falou, não precisa me convidar duas vezes, claro que vou... Que horas?" Deixei a chave em cima da mesa da sala e fui para cozinha, ainda com o celular preso entre o ombro e a cabeça. Como minhas mãos continuavam ocupadas, usei um dos pés para puxar a porta da geladeira. Para que colocar as compras na mesa e depois abrir a geladeira, se podia fazer tudo de uma vez só? Eu era assim, tentava ser uma pessoa multitarefa.

"É bem provável que eles estejam lá... Só vamos descobrir se formos..." Minha conversa com Sheila prosseguia animada. Quando consegui abrir o refrigerador a força do meu pé foi desproporcional a necessária e a porta bateu na parede da cozinha derrubando todos os meus imãs de geladeira. "Merda!" Exclamei cheia de raiva vendo pedaços dos objetos voando para vários cantos. "Não foi nada Sheila, apenas fiz uma cagada aqui." Comecei a colocar os itens de dentro dos pacotes nos locais disponí­veis nas gavetas do refrigerador. Um danone, um saco de maçãs, um suco natural... (Como já deu para perceber sou da geração saúde, procuro evitar frituras, gorduras, refrigerantes nem pensar e sofro muito deixando os chocolates fora da minha dieta. Tudo isso para manter esse corpinho de 1. 70 de altura, com 60 quilos de peso, seios 'erguidos', barriga chapada e bunda 'empinada', desejável para qualquer homem que apreciasse um belo corpo feminino). Faltava guardar um mamão e eu não tinha mais espaços disponí­veis. Peguei uma caixa de suco de laranja e pelo peso percebi que estava quase chegando ao fim. Chacoalhei-a e virei seu conteúdo goela abaixo.

"Ai..." Deixei o celular cair no chão e minha mão foi imediatamente ao encontro de minha boca. No aparelho caí­do ao chão a voz da minha amiga Sheila saí­a aos berros.

"Vanda? Você está bem? O que aconteceu?"

Abaixei-me alisando a bochecha e com a outra mão peguei o celular.

"O que aconteceu?" Repeti a pergunta que ouvi Sheila fazer assim que coloquei o aparelho no ouvido. "Meu dente. Fui tomar um suco de laranja e senti um pontada tão forte que não aguentei de dor." Ela se preocupou do outro lado da linha, mas a tranquilizei. "Claro que ainda vou amanhã à noite. Ligarei agora mesmo para o consultório do doutor Umberto e marcarei uma consulta ainda hoje. Ele vai me atender sim, não seja pessimista. Nada no mundo vai me fazer perder essa festa fitness."

Desliguei o telefone. Oi, meu nome é Vanda, tenho 25 anos, cabelos e olhos castanhos, o resto de meu corpo já descrevi anteriormente. Acabei de voltar de uma aula de spinning (aula de bicicleta de academia). Acho que deu para perceber que faço da academia meu templo religioso e sou uma 'religiosa' assí­dua. Estava falando com minha amiga Sheila (amiga de treinos, de compras, de baladas e muitas outras coisas). Nossa academia, nossa é jeito de falar, afinal somos meras 'alunas', vai abrir uma nova unidade e os donos estão realizando uma festa na principal boate da cidade para promover as novas instalações. Acho isso muito legal, mesmo porque na compra de um ingresso você ganha uma camiseta do estabelecimento. Que lindo, todo mundo vai estar 'uniformizado'. Não quero perder esse evento por nada, acho muito sexy homens com corpos malhados, músculos definidos (não muito exagerados). Chega a me dar 'coisas' quando vejo aquelas mãos ou pernas 'levantando' pesos. Na academia não canso de admirar o esforço de cada homem. Alguns discretamente, os que acho mais 'interessantes' eu paquero na cara dura mesmo. Nessa festa acredito que quase todos os associados vão comparecer, incluindo meus paqueras (isso mesmo, no plural), por esse simples motivo não posso deixar de ir. O único problema é que ao tomar o suco de laranja, a dor em meus dentes foi insuportável.

O martí­rio se repetiu ao beber um copo de água gelada. Eu precisava resolver isso com urgência. Imagine, eu conversando com algum gato na festa e no meio da conversa tomo uma bebida, não sei se pegaria bem o gato me olhando fazer caretas ou me contorcendo de dor por causa dos meus dentes. Sem chances de deixar isso acontecer. Peguei minha agenda telefônica e procurei pelo número do meu dentista.

"Alô, Emily?" Emily era a secretária dele. "É a Vanda, tudo bem? Então, estou com uma dor terrí­vel e preciso de um horário urgente com o doutor Umberto."

Para quem não conhece Umberto é o dentista da famí­lia. E posso dizer que ele passou de geração em geração. Começou tratando meus avós, depois passou para os meus pais e agora está nos filhos. Ele é um senhor de quase setenta anos, muito educado e polido, uma pessoa que eu jamais imaginaria dizendo um palavrão sequer, e por fim não posso esquecer de mencionar, um excelente profissional."

"Como assim não está atendendo essa semana? Mas eu precisava dele, como vou fazer com essa dor?"

Não acreditava no meu azar, porque justo nessa semana a neta do doutor Umberto tinha que vir para ficar com o avô. É claro que para agradá-la, ele tirou cinco dias de folga e foi viajar com a danadinha.

"Quem? Sérgio? Ele atende pelo convênio?" Pensei por um momento. Sérgio é o irmão mais velho de Umberto. Eles tinham salas no mesmo consultório. Ele fazia implantes dentários, não cuidava de casos como o meu, mas como eu tinha urgência Emily acreditava que ele talvez abrisse uma exceção. Nunca tinha me consultado com o doutor Sérgio antes, mas como a mistura da dor de dente mais a festa de amanhã não combinavam, respondi. "Ok, não vejo problemas nisso. Você vai mandar uma mensagem para ele? Tudo bem, quando tiver uma resposta me avise."

Desliguei o fone e fui para o banho. Quando saí­ com a toalha enrolada no corpo havia uma ligação não atendida, vi que o número era do consultório do doutor Umberto e eu também tinha recebido uma mensagem de texto da Emily.

Consegui um horário com o doutor Sérgio. Ele disse que a atenderá às 7: 00hs da manhã. Tudo bem?

O consultório só abria às 8: 00hs, então eu sabia que aquilo era um encaixe, mas para mim chegava a ser até melhor, quanto mais cedo, mais rápido me livraria daquele incômodo. Enviei uma resposta dizendo: "OK".

Nem bem tinha acabado de enviar a mensagem e meu celular tocou, era minha mãe.

"Oi Mãe, e a preparação para viagem como está? O pai não vai poder levá-la? Por quê? Ah, ele está no turno da madrugada? Que horas você tem que estar no aeroporto? Às seis horas? Eu te levo... Claro que não vai atrapalhar, depois tenho uma consulta com o doutor Sérgio. Vou chegar um pouco cedo no seu consultório, mas eu espero. Não foi nada, apenas uma dor de dente repentina."


Quando o despertador tocou às cinco horas passei pegar minha mãe na casa dela e ajudei a colocar suas malas dentro do carro. Era tanta coisa que eu nem acreditava que ela ia passar somente uma final de semana na casa da minha irmã no sul. Ela costumava dizer que tinha que estar sempre bem preparada, sua frase predileta era: "Nunca se sabe o que vamos encontrar em cada situação". Eu acho que devia dar mais importância a sua frase. Bem, deixei-a no aeroporto e parei em frente ao consultório do doutor Umberto às seis e meia.

Minha nossa, foi mais cedo do que eu pensava. Não tinha uma alma viva na rua. Não me restava outra alternativa a não ser esperar. Eu não iria embora, pois se assim o fizesse, quando chegasse em casa teria que retornar. Subi a escadaria e sentei no último degrau, ficaria esperando o doutor Sérgio chegar. A cada carro que passava eu desviava meu olhar do visor do celular na esperança de vê-lo estacionar seu veí­culo e sair para entrar no consultório.

Na esquina um homem virou correndo. Ele vinha com passadas largas e rápidas, vestia um shortinho de corrida aberto dos lados que exibiam suas coxas torneadas e uma camiseta cavada que devido ao suor colava o tecido em seu peito, deixando bem visí­vel aquele peitoral definido. Senti um calor me percorrer por dentro. Que belo espécie! Pensei com satisfação mordendo o canto dos lábios.

Observei-o vindo e me preparei para torcer o pescoço a fim de acompanhá-lo passar por mim e continuar seu trajeto. Eu queria ver suas nádegas firmes 'balançarem' com suas passadas até ele desaparecer da minha vista. Para minha surpresa ele virou e começou a subir os degraus da escada. Um calafrio percorreu meu interior. Seria ele um assaltante? Era muito lindo para ser um, mas convenhamos, não existe um biotipo para um assaltante ou existe? Ainda mais hoje em dia que sempre ouço nas rádios que muitas vezes homens de ternos e gravatas assaltavam as pessoas. Ele continuava vindo, minhas pernas amoleceram e meus braços tremeram, quando ele parou a minha frente não tive dúvidas que suas palavras seriam algo do tipo: A bolsa ou a vida. Coisa de filme eu sei, mas fazer o quê? Estava com tanto medo que não pensava direito. Não esperei por isso acontecer, estiquei os braços com a bolsa em minhas mãos. "Pode levar moço, só não me faça nenhum mal por favor."

Ele sorriu divertido.

"A Emily me disse que você ia pagar através do convênio e não com uma bolsa." Minha cara sem graça parecia ter caí­do no chão e havia sido pisoteada quando ele completou. "Quanto a te fazer mal, vai depender do que você tiver em seus dentes, o doutor Umberto comentou que você era muito medrosa, principalmente com as injeções. Ele me disse que precisava te segurar para não vê-la sair correndo da cadeira, mas garanto que vou fazer o máximo possí­vel para você não sentir dor."

Meu queixo quase caiu... Aquele não era o doutor Sérgio. Quer dizer... Tinha muita semelhança com o doutor Sérgio, mas era bem mais novo. Será que ele tinha descoberto a fonte da juventude? Balancei a cabeça em negação para não ficar imaginando besteiras e o observei com mais calma. Eu tinha que admitir, ele era lindo. Mas quem seria? Não precisei quebrar muito a cabeça nessa questão, pois ele logo se apresentou.

"Prazer, sou Sérgio."

"Mas..."

"Sei o que você está pensando, sou Sérgio Junior (que a partir de agora abreviarei para Jr), filho do doutor Sérgio.

Filho do doutor Sérgio... Huuum que gato e não deve ter nem 30 anos.

Eu não conseguia desviar o olhar de seus músculos e sei que ele percebeu isso.

"Estou no lugar do meu pai porque ontem ele decidiu de última hora acompanhar meu tio em sua viagem. Espero que não se importe."

Eu? Me importar? Com um Deus Grego desses mexendo em minha boca em vez de um senhor de cabelos brancos? Claro que não. Pode examinar tudo o que você quiser em mim. Pensei uma coisa, mas respondi outra: "Claro que não."

Fiquei tão sem graça e presa naquele corpo que não sabia mais o que falar. Procurei por um assunto para iniciar uma conversa descontraí­da e ao me fixar em seu peitoral suado não tive dúvidas do que perguntar.

"Você corre?"

"Normalmente faço academia de manhã."

Mas é claro que faz, com um corpo maravilhoso como esse, não tem como não fazer. Eu parecia uma criança que acabava de ganhar um brinquedo novo e não via a hora de brincar com ele.

"Mas como Emily me disse que seu caso era urgente troquei a academia por uma corrida matinal. Ela só esqueceu de me dizer que era uma emergência tão linda assim."

Corei diante de seu comentário, mas confesso que amei o linda e logo perguntei interessada.

"Você mora onde?"

"No Flamboyant."

Minha nossa, são mais de 12 quilômetros até aqui. Ele viu que eu não desgrudava os olhos de suas pernas e comentou sorrindo num tom bem casual.

"Queria chegar, tomar um banho e estar pronto para atendê-la às 7: 00hs, mas você chegou muito mais cedo do que eu esperava."

Agora eu havia ficado vermelha por causa da minha falha quanto ao horário.

"É que tive que levar minha mãe no aeroporto e aproveitei para vir direto. Daria muito trabalho ir para casa e depois voltar... Desculpe se cheguei cedo demais."

"Não precisa se desculpar, se todas as pacientes do meu tio fossem bonitas como você eu não me incomodaria de acordar às 2: 00hs manhã para atendê-las."

Minha nossa, ele está me cantando ou apenas sendo gentil? Ou será que ambas as coisas? Ele abriu a porta e deu passagem para eu entrar. Quanta educação!

"Peço alguns minutinhos de paciência. Vou só tomar um banho e já venho te atender."

Leve quanto tempo quiser meu atleta. Espero por você o dia todo.

Quando ele saiu, fixei-me naquelas coxas dançando de um lado para outro e em suas costas largas. "Que homem!" Até mordi o dedo da mão de tanto desejo.

Estava sentada quietinha, ouvindo o barulho da água do chuveiro cair. Ficava imaginando aquele corpo lindo sendo ensaboado. Não demorou muito para o som do chuveiro cessar. Meu Deus, ele deve estar passando a toalha pelo seu corpo agora. Como eu queria ser ela para sentir todos aqueles músculos roçarem em mim. Não tive muito tempo para sonhar com isso. Logo a porta se abriu e o Sérgio Jr saiu do recinto vestindo roupas brancas. Aquela calça mesmo sendo de brim colava ao seu corpo exaltando seus músculos das pernas. Meu tipo de homem! A camiseta branca também ficava agarrada em seu peitoral e seus braços. Que delí­cia! Ele sorriu satisfeito ao ver minha reação diante de sua aparição.

"Podemos ir para a sala de consulta?"

Podemos ir para onde você quiser. E só mandar que eu obedeço. Ele me pediu para entrar e fechou a porta atrás de si. Com seu braço estendido indicou-me a cadeira para eu me acomodar. Quando fez isso comecei a sentir uma sensação ruim me invadir. Meu Deus, eu que tinha pavor das injeções dos dentistas. Sofria com um pânico abominável quando as via.

Sentei praticamente 'dura' e ele pode ver meus dedos fechados antes mesmo de chegar perto de mim. Sergio Jr parou ao meu lado e começou a arrumar a luz em cima do meu rosto. Nesse momento seu cheiro chegou até mim. Que aroma delicioso. Medo, onde está você? Não me abandone por causa de um cheiro gostoso que vem de um corpo maravilhoso.

"Você tem medo de dentista?" Perguntou ele com um sorriso tão encantador que me fez relaxar, mas quando vi que seus olhos estavam presos em minhas mãos fechadas meus pensamentos voltaram a agir.

Medo não? Pânico! Horror! Prefiro a morte a vir aqui. Quer dizer, até agora... Eu o mirava admirada de cima a baixo. "Um pouquinho. Deu para perceber?" Respondi sem graça.

"Vamos com calma. Eu prometo que não vou machucá-la, nem fazê-la sentir dor."

Ai me machuca, judia de mim que eu vou gostar. "Eu acho que posso confiar em você."

"Com certeza pode, vou tratar de você direitinho." Ele tocou em meu braço e o contato daquela mão na minha pele ateou fogo em meu interior. Ele notou minha reação e seus dedos pressionaram um pouco minha pele. Ai que aperto gostoso.

Ele se sentou e colocou uma das mãos no meu rosto.

"Calma Vanda, vou apenas olhar seus dentes, não vou fazer mais nada."

Que pena. Pensei frustrada.

Eu não conseguia abrir a boca. Não sei se era por medo ou por estar presa ao olhar dele que se aproximava do meu. Sentindo minha resistência, ele usou a outra mão para segurar meu rosto. Que toque gostoso!

"Abra a boca." Pediu ele com um jeitinho tão carinhoso que até minhas pernas relaxaram. Com o sorriso que seu rosto exibia eu faria qualquer coisa que ele ordenasse, pedisse ou mandasse.

Atendi seu comando e abri minha boca. Ai que homem. Estava tão perto que tinha vontade de apertá-lo ou mordê-lo. Eu olhava para seus braços que cada vez que se mexiam definiam seus músculos. Depois de um tempo examinando minha boca ele exclamou.

"Hum!"

Na hora me retesei toda, aquilo não parecia ser um "Hum" bom. Ele percebeu e começou a alisar com o dedão meus lábios.

"Uma moça tão bonita com medo de dentista?"

Adorei, fiquei lisonjeada e com uma vontade danada de colocar aquele dedão na minha boca e sugá-lo, só para ele entender o que eu estava sentindo. Mais uma vez ele sorriu e aquilo me derreteu.

"Você não tem nada. Apenas sua sensibilidade está mais 'aflorada'."

Não é só ela que está aflorada. Vamos olhos, me obedeçam, olhem para o rosto dessa tentação e não para o meio da sua cintura. Mas eles não me obedeciam. "E o que devo fazer?" Perguntei, cerrando as pálpebras. Se meus olhos eram teimosos eu sabia ser cruel com eles.

"Vou te passar um novo creme dental para reduzir a sensibilidade e tudo estará resolvido."

Quando abri minhas pálpebras e voltei a enxergá-lo perguntei fazendo um biquinho.

"Quer dizer que vim aqui a toa?"

"A toa não."

Senti sua mão descer pela minha boca e deslizar pelos meus ombros. Seus dedos fizeram uma pressão mais forte, não consegui evitar o fechamento dos meus olhos e o suspiro de desejo que veio acompanhado de uma mordida em meus lábios. Quando abri os olhos novamente seu rosto estava praticamente colocado ao meu. Sua boca procurou pela minha e nos beijamos intensamente. Suas mãos desceram vagarosamente pelo meu colo, desabotoando um a um os botões da minha blusa. Quando dei por mim suas mãos acariciavam meu sutiã. Ele tocou minha pele e seus dedos foram hábeis em tirar a trava da frente da peça í­ntima. Não demorou para meus mamilos sentirem aquelas mãos sobre eles. Eu gemia de prazer, o meio das minhas pernas ficou úmido enquanto eu estava deitada na cadeira apenas aproveitando as carí­cias daquele homem maravilhoso. Seu braço se esticou e sua mão foi se arrastou pela minha barriga, chegou até minha saia e logo saiu do tecido para tocar em minha coxa. Ele me alisava da coxa até o joelho, do joelho até a coxa, com muita vontade. Minha calcinha já estava com o tecido todo umedecido. E ele não demorou a descobrir isso, pois sua mão avançou para o interior das minhas pernas. Seus dedos agarraram com firmeza a peça í­ntima e fizeram força para descê-la por minhas coxas. Sua lí­ngua brincava com os meus mamilos. Tudo isso enquanto eu me contorcia de prazer. Quando a calcinha deixou definitivamente meu corpo ele me disse:

"Acho melhor fazer uma verificação nos lábios inferiores e ver se está tudo OK. O que você acha?"

Eu apenas acenei com a cabeça, mordendo os lábios de tanto tesão. E o sentimento se intensificou quando vi a cabeça dele descer em direção a minha cintura. Seu rosto passou pela minha barriga e parou no meio das minhas pernas. Ele suspendeu minha saia e só observei sua cabeça se posicionar no meio das minhas pernas. Quando experimentei seu toque, suprimi meu grito de prazer. Senti meus lábios serem sugados, e o tal Sérgio Jr era muito eficiente, me chupava gostoso... Gostoso até demais. Minhas mãos se agarravam nos apoios da cadeira e minhas pernas subiram para cima de seus ombros.

Ele me lambuzava toda com sua lí­ngua que buscava de forma incessante meu clitóris. Aquilo me deixava louca e eu já não sabia mais o que fazer. Então, com um olhar de súplica pedi mentalmente para ele enfiar todo seu membro em mim. E não é que ele compreendeu? Levantou-se, abriu sua calça e vi aquele "objeto" rí­gido mirando em minha direção.

"Você é Junior só no nome, hein?"

"O que está achando da minha injeção? Vai ficar com medo dela?"

"Só se for pelo tamanho." Sussurrei gostoso.

"Vamos desobstruir esse canal." Ele abriu minhas pernas e as colocou nos braços da cadeira. "E como sou uma pessoa prevenida..."

E não é que ele tinha um preservativo? Após "encapar" seu instrumento, ele empurrou sua cintura e senti aquele membro me penetrar.

"Ai!" Gemi de tesão.

Quando ele inclinou um pouco o corpo minhas mãos trataram de tirar sua blusa. Eu queria ver aquele peitoral. Ele começou a ir e vir em mim. Sua cintura tocava a minha a cada estocada executada. No começo eu até apalpava seu peitoral, mas quando vi que a coisa começou a fluir mais intensamente e o tesão me dominou, não aguentei... Subi minhas mãos para cima da minha cabeça e agarrei o topo da cadeira. Ele continuava me castigando com sua cintura. O calor de nossos corpos produzia gostas de suor na testa dele. E elas surgiam mais e mais conforme seu ritmo aumentava. Depois de uma estocada mais intensa repentinamente ele parou.

"Já acabou a obstrução do canal?" Perguntei com o dedo nos lábios de um modo bem sem-vergonha.

"Nessa posição não estou conseguindo chegar bem ao fundo do problema. Vamos tentar de outro ângulo. "

Ele pegou em minha cintura e me virou. Que mãos poderosas, parece que nem fizeram força para me virar e me colocar de quatro. Ele levantou minha saia e sua lí­ngua atingiu meus ânus enquanto seu dedos brincavam com minha vagina. Eu encostei a testa na cadeira e simplesmente delirei de tanto tesão enquanto a brincadeira prosseguia.

"Agora vou aplicar novamente minha injeção." Sua voz saiu carregada de malí­cia.

"Aplica o que você quiser em mim. Sou toda sua."

Eu senti seu membro penetrando em mim mais uma vez. Agora o barulho da cintura dele em minha bunda era muito mais alto que anteriormente. Eu nem sequer me importava com isso, só queria aproveitar aquele momento único. Ele continuava a me 'comer' de quatro e aquilo me levava a loucura. Eu nem sabia mais como me segurar, sentia o orgasmo vindo e para ajudar passei uma mão por debaixo do meu corpo e comecei a acariciar minha própria vagina.

"E agora, ainda tem medo de injeções?" Perguntou ele com raiva e ofegante.

"Nããooo." Sussurrei.

Ele então me pegou pelo cabelo e deu um puxão enquanto ainda me estocava com seu pênis. Não aguentei aquele gesto e gozei em seu pênis.

"Aaaiii". Gritei quando senti o orgasmo.

"Vou aplicar meu flúor em você." Ele aumentou seu ritmo e segundos depois seus dedos cravaram em minhas nádegas quando ele gozou dentro de mim, contudo a camisinha reteve todo seu sêmen. Ele deixou seus movimentos perderem o vigor e nossos corpos ficaram ali na cadeira por alguns minutos...

Nos arrumamos e eu tinha que ir embora, pois já eram quase 8: 00 horas. Entretanto eu queria vê-lo de novo.

"Será que ainda vamos nos ver novamente?" Perguntei ansiosa pela resposta.

"Não sei... Vou viajar e volto às 7 da noite. Tudo bem para você? Ou você já tem algum programa para hoje à noite?"

"Hoje?" Minha mente me lembrava aos gritos da minha amiga Sheila e da festa da academia. "Claro que não, estou livre."

"Existe algum lugar que você goste de ir?" Perguntou ele.

Novamente minha mente gritava: A Festa, a festa, sua amiga Sheila...

"De preferência um local que só tenha nós dois."

Ele sorriu e foi um sorriso tão lindo que não fiquei com nenhuma culpa de dispensar a Sheila e a festa.

Na saí­da do consultório encontrei com Emily subindo as escadas.

"E aí­, como foi?" Perguntou cheia de curiosidade.

"Sérgio Junior é maravilhoso, ele até me ensinou a não ter mais medo de injeções."

A última coisa que vi foi o rosto de espanto de Emily me acompanhar na minha decida pela escadaria.


Este foi mais um conto de um dos meus 4 livros de contos eróticos (Rapidinhas Eróticas, Hi deu ruim, 4 contos de tirar o fôlego e Elos intensos), este é das Rapidinhas Eróticas, todos os livros estão disponí­veis no site da Amazon.

*Publicado por chriswryter no site climaxcontoseroticos.com em 16/12/17.


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