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DE VOLTA À PIZZARIA - Capí­tulo 7

  • Conto erótico de traição (+18)

  • Publicado em: 05/02/18
  • Leituras: 2601
  • Autoria: carlão1978
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CAPÍTULO 7



ATENí‡ÃO


ESSE É O SÉTIMO CAPÍTULO DA FASE 2 DA SÉRIE "A PIZZARIA" . ANTES DE PROSSEGUIR COM A LEITURA, LEIA, NESTE MESMO SITE, A FASE 1 DA SÉRIE ORIGINAL (A PIZZARIA), DO MESMO AUTOR. OBRIGADO.



DE VOLTA À PIZZARIA


CAPÍTULO 7



Após transarmos, acabamos adormecendo nus. Ao acordarmos, tomamos banho, e fomos conversar acerca do programa do dia seguinte.



Então, eu pedi à Denise:



-Bem que você poderia ligar pra Vera, e ver se marcamos dela ir conosco à pizzaria, amor.



-E, depois você liga para o Bruno. Encerrei.



Mas, ela me advertiu:



-Ligar pro Bruno, tudo bem, Edu



-Já que você que é o meu marido tá pedindo.



-Posso convidá-lo na boa, e falar da pizzaria.



-Mas pra Vera não podemos dizer que iremos à pizzaria, porque senão ela pode comentar com a vagabunda da Kátia, e aquela piranha vai desconfiar, entende?



-É mesmo.



-Putz. Iria dar o maior rolo se a Kátia soubesse. Argumentei.



-Mas eu tenho uma ideia, Edu.



-Qual?



Ela foi respondendo:



-A Dona Cida sabe que ela é minha irmã, e que está prestes a se mudar a qualquer momento pra nossa cidade.



-Sim. E daí­? Perguntei-lhe.



Denise foi me explicando:



-Então, Edu.



-A Dona Cida está sozinha com a Silvana naquele casarão, e pediu-me pra convidar a Vera pra morar junto com a Ticiane na casa dela, até as duas se mudarem pra nova morada que irão comprar.



-Hummmm.




-E a Vera está sabendo disso, Denise?




-Está sim, Edu.




E foi dizendo:




-Mas primeiro ela queria ter certeza sobre a venda do terreno em Coxim.




-E agora tá acertado né?




-Sim, Denise. Só falta o comprador, pois tá tudo liberado.



-Mas o que você pretende fazer, Denise?



-Vou ligar pra Vera, e lhe dizer que a Dona Cida quer falar com ela amanhã.



-E daí­ nós vamos buscá-la logo cedo, e aqui em casa eu a convido pra irmos lá.



-Lá onde, Denise?


-Ah, Edu. Na pizzaria!



E, brincando, pergunta-me:



-Ou você desistiu?



-Claro que não, Denise.



-Ligue agora pra ela. Pedi-lhe.



Então, Denise ligou e acertamos de pegá-la no portão da casa da Kátia, no dia seguinte pela manhã. Embora a Denise e a sobrinha não fossem mais inimigas, amizade í­ntima não mantinham, pois só falavam o estritamente necessário.



Assim, raramente, uma ia à casa da outra, mas se cumprimentavam de maneira civilizada. Dessa forma, quando marcamos de pegar a minha cunhada no portão da casa da Kátia, alegamos pressa, e como a Vera era a maior interessada em vir logo, para conhecer a Dona Cida, de nada desconfiaria, caso não entrássemos na residência da sua filha.



E, desse modo foi resolvido: buscamos a Vera na cidade vizinha, e a levamos para conversar com a Dona Cida, sobre morar lá juntamente com a sua filha Ticiane, até que ela, Vera, comprasse sua moradia em nossa cidade.



Minha cunhada simpatizou-se com a idosa, porém não deixou nada certo quanto à morar na sua casa, pois tudo dependia da sua filha, Ticiane, que parecia estar gostando de ficar com a irmã, Kátia, e da pequena sobrinha, na cidade vizinha.



Mas, não descartou o convite. Apenas alegou que deixaria para a Ticiane resolver essa questão, até porque, seria uma moradia provisória para as duas, muito embora a Dona Cida desejasse muito a companhia delas, ainda mais sabendo que eram parentes da Denise.



Depois, quando nos dirigimos à nossa casa, eu e Denise a convidamos para irmos à noite à Chaparral, alegando que o Bruno seria um primo meu, que reside fora, e que desejava conhecer o lugar.



Vera nos fez algumas perguntas sobre o local, pois, não sendo moradora da nossa cidade, nunca ouvira falar da Pizzaria Chaparral. Mas gostou da ideia quando lhe explicamos que além da comida e do bom vinho, era um local com boa música para dançar.



No iní­cio, Bruno recebeu com desconfiança o convite da minha esposa para sairmos à noite, talvez por causa dos seus outros interesses na Denise, ainda mais sabendo que ela estaria na companhia do marido.



Todavia, esperta, Denise soube conduzi-lo na conversa, dizendo-lhe que desde que a sua irmã ficara viúva, andava tristonha e deprimida, e que nós apenas desejávamos sair à noite, para que ela se divertisse.



E, quanto a mim, ela lhe disse que eu não era ciumento, e pediu-lhe apenas que dissesse à Vera que ele, Bruno, seria meu primo. Dessa forma, estarí­amos todos em famí­lia curtindo uma diversão sadia num final de semana, como tantos outros.




Evidentemente, já interessado na Denise ele aceitou seus argumentos e marcamos nossa ida para logo mais à noite.




Daí­, eu combinei com a Denise que, quando decidí­ssemos vir embora, para que ela saí­sse da pizzaria primeiro, em companhia do Bruno, e que depois eu levaria a Vera para a casa da Kátia, na cidade vizinha, como a sua irmã queria.



Vera imaginava que, da mesma forma que eu e Denise fomos buscá-la, na casa da sua filha, que a levarí­amos de volta.




Até então, ela não sabia que o desfecho poderia ser outro, até porque, a Denise estava doida de vontade de dar para o Bruno, e não estava se sentindo nem um pouco incomodada de eu de me aproximar da cunhada.



Desse modo, por volta das 21:30hrs já estávamos os três na sala de casa assistindo ao noticiário da TV, apenas aguardando a chegada do Bruno, para sairmos.



Vera estava deslumbrante, com par de brincos grandes e um lindo colar dourado. Usava saia escura, que contrastava com o tom claro da sua pele. Vestia blusa em tom amarelado, de botões grafite e calçava sandálias abertas, com fivelas douradas.



Por sua vez, Denise trajava saia mais curta do que a irmã, mas em tom claro, blusa bege, e sapatilhas combinando com a tonalidade da saia.



Decidimos ir os três no nosso carro, enquanto o Bruno nos seguiria com a Chevrolet Zafira, pois ainda não conhecia o caminho.



Vera exalava um perfume suave, adocicado, e pelo retrovisor ainda pude fitá-la nos olhos, pois as luzes dos postes clareavam levemente o interior do automóvel.



Em algumas vezes, ela desviava-me o olhar, saindo do campo de visão do espelho, mas, em outras, sentava-se no meio do banco, e trocávamos flertes.



Finalmente, chegamos.



O garçom nos indicou uma mesa, e como sempre, pedimos o vinho, e a pizza.



Após bebermos a primeira jarra de vinho, a orquestra começou a tocar, e Vera estranhou quando a Denise me pedira para dançar com o Bruno.


Eu lhe falei:



-Sem problema, amor.



-Se o Bruno quiser sua dança, pode ir.



Tí­mido, Bruno levantou-se, e eles foram.



Agora a sós na mesa, de frente para a minha cunhada, lhe perguntei:



-E então, Vera.



-Você está gostando do lugar?



-Sim, Edu.



-Eu queria mais um pouco de vinho. Está delicioso. Pediu-me.



Então a servi, e também coloquei mais vinho na minha taça, e fizemos tim tim, nos brindando.



Como a sua mão esquerda estava sobre a mesa, aproximei-me com a mão direita até ela, e quando lhe encostei levemente, ela afastou a mão.


Percebi que seria difí­cil, pois ela mostrava-se muito arisca.



Então eu a convidei, para dançar, lhe dizendo:



-Vamos dançar um pouquinho, Vera.



-Ah, Edu. A sua mulher está aí­.



-Pode não pegar bem pra nós.



-Imagina, Vera.



-Nada a ver.



-Ela está dançando com o meu primo na boa.



-Vamos? Convidei-a novamente.



Então, sem dizer nada, ela levantou-se da cadeira e fomos.



Chegando à pista, não vimos a Denise e o Bruno no meio dos casais. Ao abraçá-la para dançarmos, timidamente, ela colocou suas mãos sobre os meus ombros, e fomos. As luzes do salão se refletiam nos seus enormes brincos, dando-lhe enigmático colorido no rosto. Senti um tesão imenso ao acariciar lhe as costas, puxando-a levemente ao meu encontro.



Notei que ela tremia em meus braços, e então, dela me aproximei. Quando os nossos rostos se tocaram, suas mãos que até então estavam sobre os meus ombros, enlaçaram me o pescoço.



Ficamos assim algum tempo, até que eu avistei, atrás dela, a minha mulher toda enroscada e entregue nos braços do Bruno. Os dois estavam quase totalmente parados na pista.



Então, aos poucos fui virando nossos corpos, até que a Denise e o Bruno ficaram de costas para mim, e de frente para a minha cunhada.



Rapidamente, ela afastou o seu corpo do meu, e me disse baixinho:



-Não acredito que a Denise esteja fazendo isso, Edu.



Fingindo ingenuidade, lhe pergunto:



-O que a Denise tá fazendo Vera?



-Está dançando sem modos com o seu primo.



-Não tem problema, Vera.



-Vamos curtir nossa dança também, querida.



Após dizer-lhe isso, puxei-a ao meu encontro. Ela tentou repelir-me, mas, quando sentiu o meu pau duro dentro da calça roçar nas suas pernas, cedeu suspirando, quase se entregando.



Porém, quando viu a irmã beijando o Bruno, bem ali na nossa frente, pareceu-lhe cair a ficha, e então ela me perguntou:



-Que loucura é essa que vocês estão fazendo, Edu?



-Vamos lá na mesa que eu te explico, Vera.



Incrédula, ela me perguntou:



-Você vai me explicar o que, Edu?



-É a sua mulher que está com ele! Exclamou.



-E agora é você que está comigo, Vera.



-Mas eu não estou com você, Edu.



-Deixe os dois aí­, e vamos lá, Vera. Pedi-lhe.



Ela aceitou.



Daí­, eu a peguei pela mão, e a puxei para sairmos da pista.



Chegando à mesa, solicitei outra jarra de vinho e novamente nos servimos. Ficamos calados, parecendo deixar as coisas se acalmarem.



Então, ela me disse:



-Não estou entendendo nada, Edu.



-O que você não está entendendo, Vera?



-Você vê a sua mulher daquele jeito com o primo, e não faz nada, homem?


Daí­ eu lhe expus a nossa situação:


-Eu e a sua irmã temos uma relação aberta, Vera.


-Aberta como assim, Edu?



Daí­ eu lhe expliquei tudo, ou seja, em resumo, que a minha mulher saí­a com outro homem quando ela gostasse de alguém e, da mesma forma, eu poderia sair com outra mulher.



-Nossa. Que loucura! Exclamou.



-E o que eu estou fazendo aqui, Edu?



-Eu desejo você, Vera. Respondi-lhe.



-Você é louco, Edu.



-Ela é minha irmã: jamais a trairia!



-Ela sabe que eu te quero, Vera.



-E a minha intuição diz que você também me deseja, querida.



Ela voltou a repetir:



-Mas você é meu cunhado, Edu.



-Não podemos fazer isso!



Insisti novamente:



-Mas eu sei que você também me quer, Vera.



-Isso é você quem está dizendo, não eu. Respondeu-me.



Então, eu fui sentar-me ao seu lado na mesa e, em silêncio, peguei sua mão. Dessa vez, ela não me evitou, e pela primeira vez, ficamos de mãos dadas.



Porém, passados uns instantes, quando Denise e Bruno chegam até nós, rapidamente, ela me solta a mão. Nesse momento, também chega o garçom, e a pizza é servida.



Denise nada nos disse, mas também não se importou em sentar-se ao lado do Bruno, inclusive lhe passando a mão nos braços e pernas, bem na nossa frente.



Atônita, Vera apenas nos observava, até que, terminada a refeição, Denise avisou-nos que ela e o Bruno iriam sair.



Em seguida, despediram-se de nós, minha mulher seguiu na frente, e ele atrás. Ambos foram em direção ao carro do Bruno.


Vera apenas comentou comigo:



-Então é mesmo verdade!



-Sim, Vera.



-E ela já sabe que eu te desejo muito.



Daí­, sentado ao seu lado, peguei-lhe novamente a mão, e ficamos, de forma sutil, nos acariciando. Até que, criando coragem, coloquei sua mão por sobre a minha calça, em cima do meu pau duro.



Ela deu um suspiro, e me apertou devagar.



E assim, sentados lado a lado na mesa, nos beijamos pela primeira vez.



Quando a soltei, ela me disse:



-Vamos sair logo daqui, Edu.



Então, paguei a conta, e fomos.



Continua no próximo conto...


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*Publicado por carlão1978 no site climaxcontoseroticos.com em 05/02/18.


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