DE VOLTA À PIZZARIA - Capí­tulo 11

  • Publicado em: 15/02/18
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  • Autoria: carlão1978
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DE VOLTA À PIZZARIA


CAPÍTULO 11


ATENí‡ÃO


ESSE É O DÉCIMO PRIMEIRO CAPÍTULO DA FASE 2 DA SÉRIE "A PIZZARIA" . ANTES DE PROSSEGUIR COM A LEITURA, LEIA, NESTE MESMO SITE, A FASE 1 DA SÉRIE ORIGINAL (A PIZZARIA), DO MESMO AUTOR. OBRIGADO.



Após anunciar a interrupção da série, atendendo aos pedidos, revi a minha decisão. O principal motivo da paralisação, é que, embora não pareça, é penoso escrever e revisar textos, e no final saber que apenas 8 ou 10 pessoas o lerão. E, diferentemente dos demais contos, nesse caso especí­fico de capí­tulos em continuação, ou série, se alguém ler aleatoriamente alguma parte, em desprezo à forma sequencial (exemplo: capí­tulo 1, depois 2, 3, etc.) não irá entender nada de nada, pois vários personagens e situações ainda irão surgir no desenrolar da trama. Por isso, é importante a interação do leitor com o autor, para que este saiba se alguém ainda o segue, e possa dar continuidade às postagens. Obrigado a todos, e vamos continuar...



DE VOLTA À PIZZARIA

CAPÍTULO 11



Chegando em casa, ao ouvir as explicações acerca das minhas intenções e as da Vera, sobre o nosso provável e futuro relacionamento, Denise pareceu surtar:



-Que história maluca é essa, Edu?



-Isso deve ser piada né?



-O que vocês dois andaram aprontando pra ter uma ideia absurda dessas?



Depois, tirando suas próprias conclusões, disse-me:



-Ah! Você não me engana, safado!



-Eu já sei o que é isso, Edu.



Sem deixar-me responder, nervosa, continuou falando sozinha:



-Comeu a viúva gostosona, e agora quer trazer ela pra casa.



-Sim senhor, hein!



-E você fala como se eu fosse tonta, em acreditar que a minha irmã iria aceitar uma tolice dessas né, Edu?



-Ela me disse que é relação poli amorosa, Denise. Tentei explicar-lhe.



Brava, ela respondeu-me:



-É poli o cacete, Edu!



-Isso é putaria! E das grandes!



E continuou esbravejando:



-Eu conheço você muito bem, Edu!



-Conheço você e as suas ideias, seu pervertido!



E bateu na mesma tecla:



-Pegou uma gostosona que sempre foi mal comida, fez ela gozar bastante, e a coitada oportunista, se encantou.



Daí­, fui tentando convencê-la:



-Olha, Denise.



-Tudo bem que ela até poderia ser frustrada na cama com o Celso, e tudo o mais.



-Mas ela mesma me disse que não quer ficar saindo com um ou com outro homem, até porque nem tem mais idade pra isso.



-E também ela me disse que amor de verdade só teve mesmo pelo ex-marido.



Antes de eu continuar, Denise me interrompe, pausando e depois perguntando-me:



-Tá bom, Edu!



- E porque você acha que ela iria escolher justamente você, ainda mais sabendo da vida sexual que levamos com terceiras pessoas?



-Ou ela ficou curiosa, e agora também pensa em entrar nessa putari...ops...nesse tipo de relação?



Daí­, eu lhe respondi:



-Não, não Denise.



-A Vera é mulher séria e direita!



Ao ouvir-me tecer elogios à irmã, talvez se sentindo indiretamente ofendida, ao invés de amenizar a discussão, consegui efeito contrário, pois, ela pareceu irritar-se ainda mais, e alterou o tom verbal esbravejando:



-E POR ACASO EU SOU ALGUMA VAGABUNDA, EDU?



-O QUE ELA TEM DIFERENTE DE MIM, PRA VOCÊ DIZER QUE ELA É SÉRIA E DIREITA?


Questionou-me.



-E QUE MULHER "SÉRIA E DIREITA" É ESSA, QUE VAI AO MOTEL DAR PRO SEU PRÓPRIO CUNHADO, EDU?



-APOSTO QUE VOCÊ JÁ DEVE TER GOZADO NA BOCA DESSA VAGABUNDA E ATÉ COMIDO O TRASEIRO, E AGORA QUER ME DIZER QUE ELA É "SÉRIA E DIREITA" ?



-PELO AMOR DE DEUS, HOMEM!



Eu comecei a ficar preocupado com a sua alteração vocal, receoso de que algum vizinho ou passante na rua a ouvisse, pois, daí­ sim, seria um escândalo incomensurável. Então, tentei acalmá-la dizendo:



-Calma, amor! Vamos conversar na boa. Pedi-lhe.



No entanto, ela ainda continuava possessa, e novamente alterada, xingou-me:



-AMOR É A PUTA QUE PARIU, SEU DESGRAí‡ADO!



Continuei sereno, tentando persuadi-la, pois, nem em sonho, eu desejaria perder a linda princesa Vera e, por isso, fui lhe dizendo:



-Calma, Denise. Não jogue a nossa felicidade pela janela.



-Já estamos juntos nesse barco há tanto tempo; não devemos descer!



-Ainda mais agora que você tem um namorado que parece estar apaixonado, e você mesma me disse gostar dele. Argumentei.



Dando a entender que o assunto lhe agradara, ela me pergunta:



-Quem lhe disse que o Bruno está apaixonado por mim, Edu?



-Ora, Denise. Eu percebi isso, e a Vera também teve essa mesma impressão.



-E ela, Vera, também acha que você se encantou por ele, querida.



Mais comedida, Denise respondeu-me:



-Ela é uma boba, Edu.



- Ainda não sabe nada desse tipo de vida. Comentou.



-Mas mulher tem intuição, Denise. Reforcei.


E, lhe perguntei:



-Ou você não gostou do Bruno?



-Pode me dizer a verdade, Denise. Não me importo em saber. Incentivei-a.



-O importante é você também estar feliz. Encerrei.



Agora parecendo mais calma, ela me respondeu:



-Se você quer saber mesmo a verdade, gostei do Bruno sim, Edu.



-Ele tem uma boa pegada, e me come gostoso!



E derrubou-me:



-Me fode muito melhor do que você!



Não me rendi:



-Então, Denise. Porque você não namora sério com ele? Propus.



Novamente voltando a ficar desconfiada da minha aparente generosidade pelo seu recente namoro, sagaz, ela me questiona:



-Já sei, Edu! E em troca de toda essa "bondade" e liberdade pra eu namorar com o Bruno, você quer que eu aceite a Vera dentro da nossa própria casa, como mais uma das suas mulheres né, safado?



Eu lhe respondi:



-A Vera não será mais uma das minhas mulheres não, Denise.



-Isso agora é passado! Encerrei.



Ela continuou:



-Que história é essa de passado?



-Explique melhor isso, Edu!



Então, lhe expliquei:




-Você pode não acreditar, Denise, mas eu optei por aquilo que seria o melhor pra minha vida, e por isso aceitei as condições da sua irmã.



-E o que ela está exigindo de você, Edu?



-Chantagem? Seria isso? Perguntou-me intrigada.



Eu lhe respondi:




-Não, não, Denise. Nada disso.




-É algo simples até.



E, continuei:



-Ela aceita ser a minha mulher em todos os momentos, mas quer fidelidade, e também será fiel a mim. Expliquei-lhe.



Então, zombando, ela me diz:



-Que bonitinho!



-Então o novo casal está jurando amor eterno, e fidelidade!



Sarcástica, ainda desdenha:



-Oh, que lindo!


Então, lhe questionei:



-Mas o que você irá perder com isso, Denise?



-Você continuará levando sua vida í­ntima como quiser, sem dar satisfação a ninguém, amor.



-Qual o seu prejuí­zo?



-E pode ter certeza que eu não estou enganando a sua irmã! Encerrei.


Novamente irônica, ela me diz:



-Tá bom, Edu.



-Vou fingir que acredito.



-Você vai abrir mão da sua namoradinha loira, que diz tanto amar, vai...



Antes de ela continuar, eu lhe interrompi:



-Eu não amo mais a Rose, você bem sabe, Denise.



-Apenas nos demos bem, enquanto durou. Só isso. Expliquei-lhe.



Ela continuou me provocando:



-E foderam bem também, né Edu!



-E agora porque te apareceu a viúva gostosa, que de boba não tem nada, a fila tem que andar. É isso?



-E a "loirinha" que você tanto gostava, e que sempre foi honesta com você, agora terá que conviver com o marido, que ama a sua "enteada" veterinária e vagabunda!



E, referindo-se à Kátia, agourou-me:



-E, pelo andar da carruagem, a mãe dela tá indo pro mesmo caminho, viu!



-Se prepare, Edu!



Depois, lamentou:



-Que famí­lia eu fui arranjar. Meu Deus!



Não gostei da ilação que ela fizera sobre a Vera - ir pelo "mesmo caminho" da filha - mas, no í­ntimo, gostei de ela se referir à Kátia, como "minha enteada". Lógico, nada comentei.



Então, na tentativa de abstermos de falar sobre a sua irmã, fui lhe dizendo:



-Calma, Denise!



-Eu sei que a Rose é sua amiga, mas ela não é tão inocente e desprotegida, assim.



-Ela também já deu pro Leleco, e o Caio sempre foi a fim de comer ela.


Ela asseverou:



-Mas a coitada nunca deu pro Caio, justamente por sua causa, Edu.



-Bem que ela queria. Justificou.



E, continuou:



-Mas, agora com certeza ela vai dar pro Caio, porque imagina que você terminou o namoro com ela por causa da Cí­ntia (esposa do Caio).



Eu argumentei:



-Eu sei, amor. Mesmo que um dia ela saiba que não terminamos por causa da Cí­ntia, agora é hora dela dar uma chance pro Caio, porque ele também é nosso amigo, Denise.



Depois, jogando a toalha, ela me diz:



-Que saber de uma coisa, Edu:



-O pinto é seu, e eu não vou ficar tomando conta da buceta da minha irmã, que inclusive já é bem velhinha pra saber o que quer e o que não quer.



Eu lhe interrompi, dizendo:



-Mas a Vera não é velhinha, Denise.



-É uma coroa tesud...ops... bem conservada e que somente gostou de mim, pelo fato de você que é a minha verdadeira mulher não ter ciúme, entende.



E, novamente voltando com os termos vulgares, sempre quando se zanga, continuou com a ladainha:


-Foda-se, Edu!



-Desde que ninguém dê palpite na minha vida, e na minha buceta, vocês que se entendam.



-E eu bem que avisei à Rose, que ela não poderia esperar muita coisa de um galinha safado como você! Desabafou.



Infelizmente, a parte ruim dessa história era eu ter que ouvir isso: ser chamado de galinha safado, justamente pela minha própria esposa, que a cada dia que passa está dando para um homem diferente, mas, ainda assim, se julga a mulher mais direita do mundo.



Por outro lado, era animadora a expectativa de ter a viúva gostosa e rabuda, de pele clara e seios fartos, para fodermos muito. Sem contar que, apesar dos pesares, eu ainda continuaria tendo a safada da minha mulher em casa.



Como dizem por aí­, o corno sofre um pouco, mas goza bastante! Depois, perguntei a mim mesmo: será que nesse mundo tem algum homem que queira ser corno como sou?



Continua no próximo conto...


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*Publicado por carlão1978 no site climaxcontoseroticos.com em 15/02/18. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.


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