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Dora: Não era pra ser importante

  • Conto erótico de história real (+18)

  • Publicado em: 17/02/18
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  • Autoria: PraMarcelo
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Pra muitas pessoas, começar a cobiçar o melhor amigo de seu namorado pode ser constrangedor, perigoso, mas pra mim foi sempre um desafio excitante. Comecei a namorar cedo, com 13 anos, e nunca fui de me prender a ninguém. Quando começava a me sentir envolvida, dava um jeito de pular fora. Perdi meu cabaço aos 15, com um babaca que nunca mais quis ver, nem pintado de ouro. Foi bem decepcionante, mas serviu para abrir a porteira. Voltando ao rumo, Marcelo não era homem de trair seu amigo de tantos anos, então só me restava terminar aquele namoro que já não me satisfazia. Eu já estava em outra, ou melhor, em outro. E ele com um caso também muito mal resolvido.


Meu nome é Dora e, na ocasião - isso aconteceu há mais de 30 anos, tinha só 17 velinhas e morava com meus pais. Como tinha duas irmãs mais velhas, duas gatas maravilhosas, que aprontavam todas, fui criada com um pouco mais de liberdade. Estatura média, olhos castanhos, coxas grossas, rosto que todos elogiavam; mas o que de fato chamava a atenção dos homens, eram meu seios, que sempre exibia em delicados e sensuais biquí­nis. Não que fossem grandes, mas eram como que esculpidos por um grande artista. Redondos, empinados, com mamilos bem escuros para contrastar bem com minha pele morena. A idade ajudava, mas eram lindos mesmo. Por conta disso, ali naquele iní­cio dos anos 80, eu também abusava do "top less". Adorava ser desejada pelos homens e, por quê não, também pelas mulheres. Esse jogo me excitava demais, acreditava que isso fazia bem à minha autoestima.


Eu morava numa cidade vizinha, mas por conta desse namoro com o João, conheci Marcelo. Alto, magro, branquinho toda vida, olhos esverdeados e uma boca linda, que dá vontade de beijar. Seu sorriso conquistava todo mundo e eu mesma fiquei encantada. Marcelo vivia numa espécie de república e estava se preparando para mudar de cidade, na verdade de estado, para estudar. Aluno de ciências agrárias, faria faculdade no interior de Minas. Eu não poderia perder muito tempo se quisesse mesmo conquistá-lo, até porque sabia, pelo João, que ele tinha uma "ficante" naquela cidade.


Terminei com o João, foi uma novela, e passei a frequentar mais aquela república, onde aconteciam muitas festas e reuniões. Eram 5 moradores, mas a população itinerante era bem maior. No alto de uma ladeira, a casa era pequena, dois quartos apenas, mas tinha uma enorme varanda. No quintal, havia uma caixa d'água, que abastecia uma pequena vila no pé do morro. A caixa d'água acabou virando uma espécie de dormitório ao ar livre, para as noites sem chuva. Pra trepar, sob a lua cheia principalmente, era uma beleza, já que os cômodos da casa, em geral, eram ocupados por mais de 3 pessoas. Só se fosse uma suruba rs.


Passados uns 15 dias, eu já estava í­ntima da casa. Quase me mudei de vez, dormindo algumas vezes na varanda ou na caixa d'água com outros amigos. Estava querendo Marcelo, nem que fosse por uma noite, ele seria meu. Só que ele, apesar de sentir meu interesse, mantinha uma distância para evitar problemas com João. Até que uma noite, resolvi que iria tê-lo dentro de mim de qualquer maneira. Já estava incomodada com o tempo que estava levando aquela conquista. Se ele estava me testando, estava conseguindo.


Já na hora de dormir, as pessoas foram procurando seus espaços, a casa estava cheia. Como estava meio frio, ninguém se aventurou a dormir do lado de fora. Marcelo dividia aquele quarto com Amanda, uma menina lésbica, que quase sempre estava acompanhada de sua namorada. Quando isso acontecia, ele dormia num colchonete de casal, que eles tinham. Naquela noite, quando ele estava arrumando os lençóis, entrei no quarto e com a cara mais safada do mundo, perguntei: "posso dormir aí­ com você, pois não encontrei mais nenhum lugar pra me esticar?". Deu pra ver que ele relutou em pensamento, mas não teve como negar. Não queria negar.


Deitamos enquanto havia ainda algum movimento no quarto. Quase sussurrando, conversamos um pouco sobre amenidades, sua faculdade, meus quadros - eu estava me preparando para cursar Belas Artes. Quando o silêncio e a escuridão tomaram conta do ambiente, só ouvia e sentia sua respiração e a luz de seus olhos sobre mim. Naquela situação toda, eu sabia que precisava tomar a iniciativa. Virei de lado, estiquei minha mão e meio "sem querer", esbarrei em seu corpo por cima do cobertor. Marcelo levou um susto, mas não se moveu. Virei mais ainda e então levantei aquele pano pesado e quase nos tocamos. Foi a senha para ele esticar aqueles longos braços e me puxar para junto de seu corpo. Uma tensão tomou conta daquele colchonete e eu comecei a acariciá-lo no peito. Senti suas mãos nas costas, por dentro da camisa, procurando me abraçar, alcançar meus seios. Estava entregue ao meu desejo, que o frio da noite só estimulava.


Nossos lábios se tocaram e eu atirei minha perna por entre as dele, sentindo ainda por baixo das roupas, o tesão que já se manifestava. Sua lí­ngua, simulando hesitação, buscou a minha, deixando transparecer que já havia programado o que iria fazer comigo, assim que tivesse coragem. Ou assim que não tivesse mais forças para resistir. Passado o primeiro momento, nos beijamos pra valer. Foi um beijo longo, molhado, safado, mas em silêncio, calmo. Num impulso, coloquei a mão por dentro do moletom que usava para encontrar a fonte de todo aquele tesão. Seu pau já estava a mil. Teso, macio e quente, como toda mulher espera encontrar. Ele então segurou firme na minha bunda. Que pegada!!!


Passei a mão por todo seu ventre, arrastando à unha e causando arrepio em sua pele. Apertei de leve seu saco para estimular ainda mais seus movimentos. Enquanto batia uma leve punheta, levando-o à loucura, no meu ouvido sentia, mais do que ouvia, tesudas palavras de absoluta sintonia. "Putinha gostosa, há tempos queria sentir seu corpo nas minhas mãos, mamar nesses peitos deliciosos que você exibe safada. Vou te foder todinha minha linda", era a toada que já me embalava. Ele agora era todo meu. Seu puto, eu é que iria te comer todo.


Por debaixo do cobertor que nos protegia dos olhares mais curiosos, Marcelo foi descendo, beijando e apertando meu pescoço, até chegar nos meus seios. Primeiro com a ponta dos dedos, senti minha pele mais sensí­vel do corpo ser acariciada. Em movimentos circulares, Marcelo aproveitava meus mais lindos contornos. Espalmou suas duas mãos nos seios, abrindo caminho para sua lí­ngua tocar os mamilos tesos como um falo. Sabe o que mais excitava naqueles segundos que pareciam horas? Aquele fruto proibido que estávamos devorando pelas beiradas. Não sou de trepar em silêncio e aquele medo de ser descoberto aumentava ainda mais o tesão. Marcelo então tomou meus seios em sua boca. Já não havia mais limites. Para nosso encontro de corpos e aromas.


Quando ele, apertando com os lábios minhas aréolas, passou a lamber e badalar os mamilos já úmidos de tesão, quase desmaiei, e falei baixinho para só ele ouvir: "assim eu vou gritar seu filho da puta"!!! Marcelo então parou, encostou seu rosto no meu e perguntou se a caixa d'água estava vazia. "Até a hora em que entrei sim, mas posso olhar", disse eu. Tentando não acordar ninguém, levantei tremendo e abri a porta que dá pra varanda, de onde se podia ver todo o quintal. Estava vazia, pronta pra ser nosso ninho. Rapidamente catei a roupa de cama, enquanto ele levantava o colchonete. Tentamos sair sem ninguém perceber, mas de repente Amanda falou: "Estão com insônia? Olha lá meninos, a gente não estava mais conseguindo dormir com vocês nesse chove não molha!!!". Seguiu-se uma gargalhada geral no quarto.


A gente já estava quase sem roupas e do lado de fora estava bem frio. Arrumamos a cama improvisada e deitamos coladinhos para ajudar, com nosso calor interno, o trabalho de aquecimento do cobertor. Ficamos só assim, abraçados por um tempo. Um pouco para nos acostumarmos com aquela temperatura, um pouco para entender a sequência de ações e sentimentos que nos levaram até ali. Tiramos nossas roupas por completo e Marcelo rapidamente voltou a explorar meus seios, como uma criança chupando sorvete. Mas eu era o sorvete, derretendo até a alma com aquelas chupadas e lambidas, ao mesmo tempo nervosas e carinhosas. Dou tudo por uma boca me sugando a pele, os pelos, os suores e gozos.


Puxei ele pra mim e tasquei-lhe outro beijo de tirar o folego. Seus movimentos foram encaixando seu pau entre minhas pernas, embebendo a cabeça vermelha e sensí­vel na poça de gozo que já transformava minha buceta. Enquanto trocávamos salivas, aquele pau passeava de cá pra lá, pressionado pelas minhas coxas, em movimentos ritmados e cruelmente meticulosos. Era quase uma foda ainda sem pressa e penetração. Quando ele voltava, a glande tocava meu grelo de uma forma que me paralisava. Minha mão desceu até meu ventre e espalmada, alcançou aquela piroca já inundada de minha porra. Mais um pouco ele iria gozar, era o que aquele doce atrito úmido me dizia, provocava. Num desses movimentos, apertei aquela cabeça de encontro à minha buceta, me fazendo penetrada pela primeira vez por aquele homem.


Foi uma foda tão esperada quanto profunda. Por alguns longos segundos aquele objeto do meu intenso desejo entrava e saia de mim com violência, sem a menor cerimônia, como se fosse sua antiga e eterna morada. Roçava meu grelo, abria minhas paredes e batia no meu útero. Foi animal. Mas eu queria prolongar aquilo tudo. Tirei ele de dentro de mim e fui sorver meu sabor que babava seu pau. Chupei, chupei, chupei muito enquanto escorregava minhas mãos por todo aquele corpo ereto e grosso. Quase que como em retribuição, senti um dedo invadindo minha grutinha e logo depois dois. Eles se revezavam dentro de mim em movimentos que passavam por todos os lábios, uretra, grelo. Puta que pariu, prestes a gozar mandei ele continuar e ao mesmo tempo perdi o controle sobre o boquete que fazia. Gozei naqueles dedos e lágrimas escorreram dos meus olhos. E agora eu podia gemer sem medo.


Virei meu corpo, subi sobre o seu e com uma destreza incomum, sentei naquele pau, engolindo-o todo dentro de mim. Fiquei ali sentada me acostumando ao volume, naquela nova posição, me preparando para controlar aquela foda. Aos poucos fui me movimentando, de baixo pra cima, cavalgando naquele homem. Quando sentia "ele" quase saindo da minha buceta, deixava meu corpo desabar pela força da gravidade. Enquanto nossos movimentos iam se coordenando, ia sentindo meu gozo chegar. Marcelo então, sentindo meu esforço, puxou meu corpo sobre o seu e passou então a comandar as estocadas. Muita saúde e tesão. Gozei duas vezes naquele caralho que me fodia e quando senti seu pau pulsando dentro de mim, contrai os músculos para acelerar o orgasmo que me inundou de porra. Gozamos juntos e não nos contivemos. Como lobos na noite escura, declaramos ao mundo nosso tesão, nosso prazer profundo. Foi rápido, mas foi intenso. Já nos sentí­amos í­ntimos para novas aventuras.


Relaxamos e Marcelo me virou para a posição de conchinha. O cara era grande, me envolvia todo em seu corpo, pernas e braços. Me sentia vestindo um casado de pele. De pele branquinha, arrepiada, lisa e quente. Estava exausta e feliz. Queria dormir naquele aconchego e acordar naquela pele. Era a única coisa que passava na minha cabeça naquele momento. Sabe quando um sexo pode te guiar por toda a vida? Era assim que me sentia. Pele, quí­mica. Puta que pariu, aquilo foi foda.


Acordamos pouco antes de amanhecer e não resistimos. Fodemos num papai e mamãe bem relaxante, com calma, movimentos lentos, sentindo cada centí­metro de atrito daquela comunhão de corpos, quase meditativo. Era o que nossas forças permitiam, era exatamente o querí­amos. E a casa já estava acordando em nossa volta.


Eu imaginava que Marcelo fosse mais uma aventura de adolescente, um caso para aliviar meu fogo por algum tempo até descobrir outro alvo. Não era pra ser importante. Mas esse homem fugiu do meu controle. Começamos a namorar, viajamos, transamos muito e quando ele foi para Minas estudar, fui junto. Dois meses depois daquela noite, estávamos morando juntos, iniciando uma vida. Eu com 17, ele com 20. Cinco anos depois nos separamos, mas esse amor gerou um filho que amamos e mantém nossos laços. Virei artista plástica, casei mais duas vezes, tive mais dois filhos, mas Marcelo foi meu primeiro amor de verdade. O primeiro que me tirou o chão, que deu uma rasteira na minha autossuficiência de adolescente gostosa e desejada por todos.


Quem sabe ainda conto alguma história desses cinco anos. Me aguardem.

*Publicado por PraMarcelo no site climaxcontoseroticos.com em 17/02/18.


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