DE VOLTA À PIZZARIA - Capí­tulo 15

  • Publicado em: 24/02/18
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  • Autoria: carlão1978
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DE VOLTA À PIZZARIA


CAPÍTULO 15


ATENí‡ÃO

ESSE É O DÉCIMO QUINTO CAPÍTULO DA FASE 2 DA SÉRIE "A PIZZARIA" . ANTES DE PROSSEGUIR COM A LEITURA, LEIA, NESTE MESMO SITE, A FASE 1 DA SÉRIE ORIGINAL (A PIZZARIA), DO MESMO AUTOR. OBRIGADO.



DE VOLTA À PIZZARIA


CAPÍTULO 15


E, assim, í­amos levando a nossa relação a três, ou em quatro, praticamente desligados do mundo, só voltados ao trabalho e ao amor. Aliás, esse estranho amor, que a vida agora decidira nos presentear.



Quando chegou mais uma daquelas sextas feiras em que o namorado da Denise viera visitá-la e, novamente, eu tive que ir sozinho à cidade vizinha para levar a Vera à casa da sua filha, lá chegando, ficamos sabendo que a Ticiane teria ido a Belo Horizonte.



Pensei que, certamente, a jovem entediada com a rotina da cidade pequena, quisesse dar um passeio no final de semana na capital, e frequentar os shoppings na companhia das amigas, pois teria a residência dos avós para lá se hospedar.




Assim, na casa agora estavam apenas a Kátia e a sua filha pequena, porquanto o Rodrigo, seu marido, novamente estava trabalhando no mar.




Geralmente, quando a Denise não nos acompanhava para levar a sua irmã, eu costumava entrar e tomar um café ou água, antes de retornar à minha cidade.




E, esse foi mais um daqueles dias. Porém, quando entramos, Vera viu a casa e a cozinha toda desarrumada, ao que a Kátia lhe dissera que a Ticiane viajara sem fazer a sua obrigação acerca da faxina, e por ela ter que cuidar sozinha da criança, não tivera tempo para tanto.



Perfeccionista com a limpeza, Vera logo foi à cozinha para tratar de ajeitá-la. Então, Kátia colocou a menina no berço e, disfarçadamente, chamou-me para conversarmos num canto da sala. Lá chegando, tristonha, ela me perguntou:



-Porque o senhor foi terminar com a Rose, tio?



Estranhando seu questionamento, reperguntei lhe:



-Mas como você ficou sabendo disso, Kátia?



-Porque o José Antônio me falou que a Rose tá brava, e não vai mais deixar ele vir aqui.


E lamentou:



-Você só apronta, hein tio!



E continuou reclamando, agora criticando a Denise:



-É isso que dá não ter mulher direita em casa, que não cuida de você!



-Estava tão boa a nossa vida! Desabafou.



Eu a consolei:



-Mas também com a Ticiane aí­, não teria como você sair sozinha com ele, Kátia, pois ela sempre te acompanha quando você sai de casa.



--- Já pensou nisso?



Ela argumentou:



-Mas, fui eu que acertei pra ela ir pra BH, tio. E bastava eu deixar a mamãe cuidando da neta, que eu iria sair com ele hoje.



Então, eu lhe provoquei:



-Hummm.



-Então a safadinha queria pegar um motel hoje, né?



-O titio já anda com saudade de você, gostosa!



Ela se zanga:



-Para com isso tio!



-A mamãe pode escutar!



Infelizmente, pela primeira vez, eu tive que recuar. Eu já conhecia o jeito da safada: ela estava no ponto certo, para eu tirar meu pau para fora ali mesmo na sala, que ela iria fingir assustar-se para, em seguida, segurá-lo um pouquinho. Depois, iriamos dar um jeito de irmos ao motel, enquanto a sua mãe cuidaria da casa e da criança.



Mas, eu havia jurado a mim mesmo que não mais embarcaria nessas aventuras, pois estava muito feliz com essa nova relação poli amorosa que a sua mãe havia descoberto. Agora, para mim, a Rose e a Kátia continuavam a ser boas e gostosas recordações, mas, infelizmente faziam parte do passado.



Então, eu disse à sobrinha:



-Desculpe, querida.



-Eu estava só brincando com você.



-Acho que não teremos mais nada. Completei.



Daí­ ela me pediu com carinho:



-Ah! Então volte pra Rose, tio!



-Volte, que você não se arrepende. Enfatizou.




Sobre essa frase "que você não se arrepende" eu bem sabia que ela escondia sua promessa de ficar comigo, e me dar gostoso.




Na verdade, agora ela queria me usar como moeda de troca, fazendo-me comê-la outras vezes, ao mesmo tempo em que lhe prometesse voltar para a Rose, para que ela pudesse ter o seu amado Toninho de volta.



Então, eu lhe respondi:




-Olha, sobrinha:



-Essa sua relação com o José Antônio é vocês dois que devem resolver.




-Use a sua inteligência, menina. Falei.




-Mas o que nós podemos fazer, tio, se estamos nas mãos da Rose?




-Ora, Kátia. Coloque o seu marido na jogada. Sugeri-lhe.




-Colocar o Rodrigo como assim, tio?




Então, lhe falei abertamente, e sem papas na lí­ngua:



-Ah Kátia.



-Eu e o José Antônio estamos cansados de saber que a Rose gosta de macho, e de um pau diferente pra foder ela.




-Ela é vagabun.... Ops... Carinhosa, igual a você!



Irônica, ela me respondeu:




-Mas eu não tenho peru, tio!



Eu lhe respondi:




-Você não, mas o seu marido sim!



Rindo, ela me diz:




-Xiii. Aquele palerma não pega ninguém não, tio!



Eu lhe respondi:




-Mas ele comeu a sua tia muito bem né, Kátia.




-Comeu porque a tia Denise é uma puta que dá pra todo mundo né, tio?




-E foi ela quem deu em cima dele, pra vingar nós dois! Concluiu.



Sentindo-me extremamente ofendido, por sua referência pejorativa à Denise, a conversa até então descontraí­da e amigável mudou de rumo, e eu lhe respondi grosseiramente:



-Minha mulher não é nenhuma puta, Kátia!



-E a única pessoa que não pode falar nada dela é você, porque você tem filha com outro homem casado, esqueceu?



Ao ouvir-me, ela ficou em silêncio e cabisbaixa, profundamente magoada com a minha resposta.



Só então me dei conta de que teria ido longe demais, mesmo sendo em defesa da minha mulher, pois quando eu olhei novamente para a sobrinha, ela estava chorando.



E o mais grave da minha atitude, é que eu a estava ofendendo dentro da sua própria casa. Daí­, eu fui até ela, e a abracei com carinho. Pedindo-lhe mil desculpas, eu lhe disse:



-Me perdoe, querida!



-Eu não queria ofender, você.



-Mas eu amo a sua tia com todos os erros que ela tem, e sei que são muitos.



-Mas, eu não gosto que falem mal dela, porque de uma forma ou de outra, todos nós erramos, não é?



Mais conformada, ela me responde:



-Eu também te peço desculpas, tio.



-Fui errada em falar mal da sua esposa, logo pra você.



E, tentando consertar, argumentou:



-Mas, eu sei, tio, que de fato nós somos todas "bagunçadas".



E concluiu:



-A única mulher direita da nossa famí­lia é a mamãe, tio.



Gostando da sua colocação, eu completo:



-A sua mãe e a Ticiane né, Kátia.



Irônica, referindo-se a irmã, ela me responde:



-Mas, por aquela eu não coloco a minha mão no fogo não viu, tio.



E encerra:



-Mas deixa isso pra lá. Vida dela é vida dela!




Estranhei a observação que a Kátia fizera em relação à Ticiane porque, até onde eu sabia, devido aos problemas psiquiátricos do passado, embora linda e gostosona, sua irmã era virgem, e avessa aos namoros.




Porém, agora profundamente arrependido pelo mal estar antes causado, para recompensá-la pela grosseria que lhe fizera, lhe prometi:



-Mas eu vou ajudar você a ter o Toninho de volta, Kátia.



Alegre, ela me pergunta:



-Jura?



-Então você vai mesmo voltar pra Rose, tio?



-Não Kátia.



-Vou dar a linha e o anzol, e te ensinar a pescar.



-Mas o peixe você mesma terá que pegar, menina. Esclareci-lhe.



Estranhando minha colocação, ela me pergunta:



-Como assim, tio?



-Não estou entendendo nada! Argumentou.



Então, lhe expliquei:



-Vou ensinar você a fazer o seu marido comer a Rose, Kátia.



-E em troca dele, ela te dá o Toninho de volta, entendeu?



-Hummm.



-Mas como vamos conseguir isso, tio?



-É fácil. Respondi-lhe.



E, jogando o verde, lhe perguntei:



-Seu marido não gosta de pizza?



Esperta, ela sacou de imediato a minha ideia, exclamando bem alto:



-PUTA QUE PARIU!



-É MESMO!



Ao ouvir da cozinha sua filha alterada falando palavrão, Vera gritou perguntando:



-O que que está acontecendo aí­, Kátia?



-Nada não, mãe.



-Meu chinelo arrebentou.



-Que saco! Respondeu-lhe.



E após, puxou com força a correia da sandália havaiana, agora sim, estragando-a.



Em seguida, justificou-se, dizendo-me:



-Não esquenta não, tio.



-Era velha, e já estava arrebentando.



E depois, para animá-la ainda mais, eu lhe disse:



-E quando o Rodrigo encostar o pau duro nas coxas da Rose, ela vai querer sair de lá correndo pra abrir as pernas pra ele, sobrinha.



-Igual você fez com o marido dela, e com o Leleco, lembra?



-Nossa, tio.



-Você é massa!



-Obrigada!



E, quando ela veio querendo me beijar na boca, em agradecimento, fui obrigado a lhe dizer:



-Cuidado com beijo, Kátia. Sua mãe ficou quieta lá.



-Ela pode estar vindo! Acalmei-a.



Daí­, quando meu pau já começava a endurecer, ela se conteve de me beijar, e toda feliz, chamou alto por sua mãe.




Suspirei aliviado e contente, por eu não ter tido a minha primeira recaí­da, justamente com a minha enteada, pois, se isso tivesse acontecido, a Vera jamais me perdoaria.



Continua no próximo conto...


carlao1978@bol. Com. Br

*Publicado por carlão1978 no site climaxcontoseroticos.com em 24/02/18. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.


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