Ana Maria, 6

  • Publicado em: 02/03/18
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  • Autoria: PequenoAnjo
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23 de junho de 1998, terça-feira

Se me perguntassem o porquê daquilo tudo ou algum motivo que explicasse essa repentina mudança de atitude em relação à minha filha eu não saberia como explicar. Não havia nada de diferente entre nós dois que pudesse ter sido o fato desencadeador disso tudo, a não ser Ana Maria...


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BRINCADEIRAS DE UMA MENINA PERALTA...

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Almoçamos na maior algazarra, mas Silvana estava muito quieta e nem parecia aquela diabinha de há pouco tempo. Talvez, assim como eu, estivesse cheia de dúvidas em relação aos últimos acontecimentos e não deveria estar conseguindo concatenar as ações aos sentimentos, os atos aos fatos.


Depois fui deitar numa das redes estendidas na varanda, Claudete e Silvana também correram e se jogaram nas outras duas redes só que minha filha não conseguiu pegar a armada quase colada à que eu estava deitado.


- Tio... - Claudete espichou a cabeça para fora da rede - Se eu te pedir uma coisa tu faz?


Olhei para ela e tentei sorrir. Na rede armada há uns cinco metros Silvana parecia dormir e Ana Maria com Inês não estavam à vista.


- Fala... - me ajeitei na rede.


Claudete pareceu titubear, olhou para a rede onde minha filha dormia e para dentro da casa como se espiando antes de fazer uma inconfidência importante. Observei atento seus movimentos sem, no entanto, imaginar o quão deveria estar sendo difí­cil para ela, se é que tivesse sido.


- Posso deitar contigo aí­?


Não vi nada de tão anormal, esses poucos dias já pareciam longos anos de convivência, há não ser pelo fato de ela estar vestida só com uma calcinha folgada.


- A Sebastiana pode estranhar... - respondi meio temeroso.


Ela abriu um sorriso e levantou e sem dizer nada entrou na casa por alguns instantes. Fiquei olhando ela caminhar com aquele jeito faceiro com ares de gente grande, o corpo já formado com formas além dos anos de menina moça que ainda passava horas sentada no chão brincando de casinha cercada de bonecas, diferente de Silvana que nunca foi de perder tempo com essas besteiras de menina, segundo suas próprias palavras.


- Ela já foi tirar o cochilo dela... - voltou e sentou na beirada da rede.


A rede balançou quando ela sentou, me ajeitei para que ela deitasse do meu lado.


- Que foi Claudete? - esperei que ela se acomodasse - Aconteceu alguma coisa?


Ela não falou nada e nem se deitou como imaginei que faria, apenas sentou e ficou olhando para a rede de Silvana como para ter certeza de que minha filha realmente estivesse dormindo. Olhava para ela, para seus peitinhos eretos sem marca alguma de sol, os ombros e a pele macia, a barriga sem qualquer sinal de gorduras, as coxas torneadas e o rosto de menina moleca.


- É verdade que tu deixou Aninha chupar teu piru?


Estremeci, novamente aquele medo correu singrando minha espinha e um frio incomodou minhas entranhas. Mas sabia que seria inevitável que Ana desse com a lí­ngua nos dentes para a amiga.


- Por quê? - respondi perguntando.


Claudete abriu um sorriso de certeza, a amiga não tinha mentido só pra impressionar.


- E tu fica também com Silvana? - no olhar um que de estranho vadio.


Pelo menos pensei, tive quase certeza, de que Ana não tinha falado que Silvana também participou da noite de chupação.


- Porque você quer saber?


Claudete tornou espiar para as bandas da rede onde Silvana continuava dormindo.


- Tu deixa eu provar?


Respirei fundo. Talvez não houvesse outra explicação para tudo àquilo que estava acontecendo a não ser Ana Maria, mas como explicar aquele sábado no banheiro?


- Deixa tio... Eu não falo pra ninguém, nem pra Aninha...


Me senti no mato sem cachorro, desamparado como nunca antes tinha me sentido. Meus pensamentos já não faziam sentidos, minha cabeça zoava a mil sem saber como sair daquele côfo de siri.


- Porque você quer? - respirei fundo.


- Ora? Eu quero... - foi direta como já havia notado sempre ser - Já vi a mamãe chupando a piroca do papai...


Fechei os olhos, sempre a mesma desculpa, sempre o mesmo motivo para explicar um desejo, uma entrega e uma vontade sem explicação que nos toma de assalto nos momentos das descobertas.


- E teu pai? - talvez a última barreira que pudesse impedir ela ir em frente - Você já pensou o que ele faria?


Claudete continuou olhando fixa para mim.


- E ele precisa saber?


Estranhei, ali naquele momento a garota de corpo de mulher e pensamentos de menina pareceu mais madura, um amadurecimento que ainda não tinha percebido.


- Deixa tio, deixa?


Nem esperou que eu falasse alguma coisa, a mão correu para meu colo e ficou apertando meu pau.


- Aqui não... - estava vencido, não tive argumentos para barrar aquele novo instante, suspirei agoniado - Aqui não...


Claudete olhou séria para mim, tornou volver a vista para a rede de minha filha.


- Tá bom... A gente vai pro depósito...


Levantou, pegou minha mão e me puxou. Levantei também e me deixei guiar para os fundos da casa onde uma construção em madeira guardava os tesouros de infância da garota. Andei como um zumbi sem saber o que dizer ou como agir, não me sentia adulto naquele momento, meus pensamentos retrocederam muitos anos e voltei a ver Mariazinha puxando minha mão em direção à casa do poço.


Ela sabia muito bem o que fazer, parecia até saber como agir e como tirar prazer do prazer. Abriu a porta de madeira e entrou, estava meio escuro, mas ela conhecia cada pedaço daquele depósito, sabia onde estavam as coisas e as coisas que precisava para aquele momento.


- Vem tio...


Chamou. Eu tinha ficado parado à porta ainda cheio de dúvidas e de medos. Claudete afastou algumas caixas para abrir espaço.


- Vem tio, entra...


Entrei caminhando como se não caminhasse, vivendo como se não vivesse e parei perto dela. As mãos, quase experientes, seguraram minha bermuda, abriram a braguilha, tirou meu pau que já estava duro e ela olhou de perto, sentiu o aroma e olhou para cima.


- É menor que o do papai...


Respirei fundo, ela estava ajoelhada e manipulou meu sexo. Senti uma espinhada de medo terrí­vel, Olga poderia chegar a qualquer momento.


- Tua mãe pode chegar... - falei baixinho ainda tentando regatear.


- Ela ligou... - parou a manipulação e me olhou - Elas só vão chegar de noite...


Senti a ponta da lí­ngua tocando minha glande e minhas pernas bambearam, me encostei na parede de tábua de construção e ela engoliu, meteu quase todo na boca com avidez desregrada como se fosse um maná celeste, um alimento necessário e vital. Segurei sua cabeça, os cabelos ainda úmidos e macios.


- Claudete... - olhei para ela e a vi engolindo meu pau - A gente não devia fazer isso...


Ela não respondeu, pareceu não me ouvir e chupava como fosse uma rameira6 experiente, refazia os mesmos movimentos que tinha visto a mãe fazer tantas vezes. Balançava a cabeça para frente e para traz em movimentos cadenciados à lí­ngua, aos dentes que roçavam o talo de meu pau. Lá fora somente o piar dos pássaros, o cacarejar das galinhas e, aqui ou ali, um banido de alguma ovelha reclamando atenção.


Fechei os olhos, deixei acontecer sem saber que estávamos sendo observados, assistidos por dois pares de olhos espantados.


Fiz carinho nos cabelos negros da menina e já não sentia o receio, o medo, de antes. E era assim, sempre foi. No iní­cio um medo e depois uma entrega, um prazer só.


- Claudete... Claudete... - repetia uní­ssono.


E ela continuou chupando, um fio de saliva corria do canto da boca estufada, os olhos fechados, as narinas dilatadas e os movimentos, leves e gostosos engolindo e soltando, a lí­ngua amaciava, o calor da boca me enchia de prazer. Um prazer como não sentia há bastante tempo antes daquele sábado de descoberta e das outras e outras descobertas insanas.


- Claudete... Claudy... Claudy...


Minha respiração estava agitada, meu corpo estremecia e ela continuava chupando, sentindo o sabor de meu pau. Minhas mãos já não faziam carinho nos cabelos, tinha prendido tufos e ajudava, forçava os movimentos e ela se deixou guiar, chupava, sugava e eu fodia sua boca.


- Claudy... Claudy...


Sentia que o gozo não tardaria e gozei, não tanto quanto na noite, mas nem por isso menos prazeroso e carregado de desejos. Explodi, jorrei jatos que ele bebeu sem deixar cair uma gota sequer e nem ao menos reclamou, apenas sugou e engoliu sentindo um sabor que não deveria ter sentido até aquele momento.


Minha respiração estava acelerada, meu peito arfava e continuei puxando os tufos de cabelo, forçando seu rosto em direção à minha pélvis e ela se deixou forçar, olhava para cima, a lí­ngua saindo agasalhando meu pau sem nenhum trejeito na face, apenas me olhava.


Soltei seus cabelos, ela ainda lambeu por alguns instantes antes de se levantar e me olhar, no rosto um semblante moleque como se admirando meu estado.


- Tu gostou? - perguntou como se fosse a coisa mais normal desse mundo.


Respirei forte e puxei para mim, dei um abraço apertado, ela encostou a cabeça em meu peito.


- Esse negócio que sai é bom... - limpou a boca com o dorso da mão.


Olhei para ela e nos beijamos.


- Claro que gostei Claudy, claro que gostei...


Ficamos abraçados, seus peitos espremidos nos meus, seu corpo macio não parecia ter calor e nem frio, apenas era seu corpo juvenil colado ao meu.


- Depois tu me chupa... - falou baixinho.


Ouvimos sons de passos, fiquei preocupado e ela saiu ligeira a tempo de ver ainda Inês dobrando o canto da casa. Também vi e soube que tí­nhamos sido assistidos...


*Publicado por PequenoAnjo no site climaxcontoseroticos.com em 02/03/18. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.


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