Sobre viver e amar..., 10

  • Publicado em: 12/03/18
  • Leituras: 1996
  • Autoria: PequenoAnjo
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Se lembra quando a gente chegou um dia a acreditar que tudo era para sempre, sem saber que o para sempre, sempre acaba.

(Renato Russo)


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BANHEIRO, QUARTO, SEXO e DESEJOS...

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Ainda hoje me espanto de pensar como tive coragem em assumir minha relação com Nelson e enfrentar a hipocrisia, é claro que Dona Anabelle me ajudou muito e sei que sem meu irmão, em minha vida, não teria conseguido superar a dor da perda de Roberto.

Foi a decisão mais importante de minha vida, Nelson é o homem! Claro que meio sem vergonha e, até certo ponto, galinha. Mas nossos momentos felizes, e não são poucos, faz valer a vida maravilhosa que vivemos.

Aquela viajem a Fortaleza nos abriu muitas portas e nos deu força e coragem para não temermos, jamais, o olhar reprovador, as conversas sussurradas e até mesmo os comentários maldosos daqueles que antes imaginávamos amigos.


-º 23 de dezembro de 1987, quarta-feira - Fortaleza (Casa de Letí­cia)

Reencontrar Letí­cia e Milena, para meu irmão, foi um balsamo que lhe fez introjetar coisas vividas em um passado que parecia distante demais...


Só tu mesmo Carol!!! - Letí­cia me olhou estarrecida - Tu é doida mulher?


Tí­nhamos mudado para a casa de Letí­cia depois de desfrutarmos as regalias pagas por dona Anabelle. No primeiro dia sugeri que Nelson ficasse no quarto de Milena para que eu conversasse com Letí­cia e falasse da bomba.


Posso dormir com o tio Né? - Milena sentou no colo de Letí­cia que conversava com Carolina.


Não é melhor deixar teu tio a vontade filha... - olhou para o cunhado - Ele gostava de dormir só de cuecas... - riu recordando o tempo do namoro.


Tem nada não mamãe... - a garota olhou para o tio - Ele não tem vergonha de mim, não é mesmo tio?


Olhei para Nelson e deu vontade de dizer que agora ele dormia nu, mas ainda não era o momento.


Você já perguntou pra ele? - Letí­cia olhou para meu mano.


Deixa..., vai ser bom matar saudades da minha pequerrucha... - Nelson sabia que eu queria ficar a sós com Letí­cia - E vocês vão ter mais tempo de colocar as fofocas em dias.


Era quase oito horas da noite, tí­nhamos almoçado tarde e eu estava sem fome, mas Letí­cia tinha planos outros.


Está bom! Vou arrumar a cama pra você... - levantou - Me ajuda?


Saí­ram as duas e ficamos, eu e Nelson, olhando-as correrem para o quarto que ficava no andar superior.


Vou conversar com ela de noite... - levantei e sentei no colo de Nelson - Ela não vai esquentar não...


Senti a mão carinhosa de meu irmão passando em minhas pernas, um arrepio gostoso encheu meu corpo de vontades em poder estar a sós para darmos uma boa trepada. Abri as pernas e conduzi sua mão para minha vagina já toda melada, ele suspirou também cheio de desejos.


E se ela não quiser aceitar... - perguntou forçando o dedo na risca de minha boceta - A gente volta pro hotel...


Joguei meu corpo para trás, estava doida de tesão e maluca para receber aquela rola magistral dentro de mim.


Vai dar tudo certo... - falei gemendo - A Letí­cia é cabeça...


Quase morro de gozar quando ele afastou a beirada de minha calcinha já empapada e meteu o dedo em minha boceta.


Não aguento mais Nelsinho... - meu corpo tremia e veio uma ideia maluca - Vamos pro banheiro, vamos...


Não esperei que ele falasse, levantei o puxei sua mão e fomos para o banheiro. Entramos e tranquei a porta.


Ai meu Deus, não aguento mais...


Fiquei apoiada da pia, abri as pernas e esperei. Nelson levantou minha saia, afastou a calcinha e posicionou por detrás. Eu estava louca, alucinada por sentir a pica entrando, minha vagina parecia pegar fogo.


Vamos logo, não demora... Mete logo..., mete... - gemi baixinho.


Meu irmão tirou o pau e pincelou em minha boceta, senti pontadas espinhando minha alma e fechei os olhos.


Mete logo merda! - eu estada enlouquecida.


Nelson se posicionou e eu senti a cabeça alojada em mim, respirei gostoso e esperei e senti aquele negócio entrando em mim, meu corpo estremeceu, minha mente tomou rumos do infinito e senti entrando. Grosso, duro e gostoso.


Isso... - murmurei entre os dentes - Soca forte, mete todo...


Ele segurou minha cintura e me puxou, senti a ponta da rola tocar bem no fundo de minha boceta e gemi louca de desejos. Foi uma trepada ligeira, mas cheia de sensações que sempre me deixavam maluca, o pau entrava e saia forte, minha bunda tremia e tive vontade de gritar alto, dizer que era tudo o que sempre quis na vida e ele gozou e me encheu com aquele lí­quido morno e forte.


Te amo mano, não aguentava mais de vontade... - virei e beijei sua boca e escorria um fio de liquido viscoso em minhas pernas - Cara, tu me come cada vez mais gostoso...


Sentei no sanitário e urinei, me limpei e esperei um instante antes de também sair. Letí­cia estava sentada e me olhou com uma cara de espanto.


Tu és doida Carol?


Olhei para ela e sorri, puxei sua mão e subimos para o quarto.


Não foi nem preciso que contasse tudo, Letí­cia tinha escutado meus gemidos e soube logo o que estava acontecendo.


Desde quando vocês... - olhou para mim - Tu és doida menina, vocês são irmãos!


Falei muito sobre nosso caso, de como ele voltou depois da morte de Beto e de como ele foi minha salvação naquele momento difí­cil, mas não falei nada sobre mamãe.


Então vocês estão casados? - notei que ela já não estava tão surpresa quanto no iní­cio - E como vocês vivem? E dona Anabelle e seu Waldomiro?


O papai custou aceitar e a mamãe... - sorri relembrando (Releia e relembre, clique aqui) - A mamãe até nos ajudou muito... - parei e olhei para ela - Desculpa, não devia ter feito isso na tua casa antes de conversar contigo.


Tem nada não sua doida! - riu e me abraçou - Até parece que tu nasceu de bunda pra lua... - suspirou - O Nelson é o homem que pedi para Deus e...


Mas tu não quis... - cortei.


Não respondeu e eu soube o que ela estava pensando. Os dois foram namorados e terminaram por ciúmes que ela sentia, começou namorar o Junior de pirraça e por causa disso Nelson não tentou reatar, não ia tirar a namorada do irmão.


Ficamos conversando até tarde e Letí­cia falou que não tinha nada contra e que poderí­amos continuar casados em sua casa e onde bem quiséssemos.




Tio deixa eu dormir na cama contigo? - Milena fechou a porta.


Nelson sorriu disse que sim e a garota correu e se jogou em cima dele, brincaram de fazer cócegas e riram como nos tempos antigos.


Porque tu nunca mais veio me ver? - parou e olhou séria para o tio.


Você sabe o motivo...


Não quis falar sobre o irmão e Milena entendeu, ficaram calados até que a garota virou.


Tu vai dormir vestido?


Vou...


Porque?


Nelson olhou para ela e sorriu.


Você não é mais minha menininha, já é uma mocinha e não fica bem...


Eu não gosto de dormir de roupa... - levantou e ficou parada perto da cama - Posso dormir como eu gosto?


E como é que você gosta de dormir?


Ela sorriu e tirou a bermuda e depois a camisa, ficou de calcinha.


Assim, posso?


Não era mais a criança de antigamente, o corpo já tinha formas de mulher feita, os seios mesmo pequenos já lhe davam ares de moça madura.


Pode... - suspirou - Você pode ficar como gosta...


Posso mesmo?


O tio balançou a cabeça, o corpo bem feito, os cabelos curtos e o sorriso de anjo. Não falou nada quando ela puxou a calcinha.


E assim?


A boceta careca e ainda inchada negava o que o resto do corpo mostrava.


Não Milena... Assim não...


Acordei cedo no domingo, queria falar para Nelsinho dos planos que tracei com Letí­cia e estranhei que a porta do quarto estivesse fechada por dentro. Voltei para a cozinha onde Letí­cia terminava o café.


Chamou eles? - virou e achou estranho eu estar séria.


Não... A porta está fechada...


Isso deve ser coisa de Milena... - sentou e serviu café para nos duas - Ela tem essa mania de fechar a porta...


Não demorou nada Nelson descer.


Bom dia garotas! - era o Nelson de sempre e não estranhei e nem recusei o beijo na boca, mas o que deu em Letí­cia vi que não houve lí­ngua - O café está cheirando...


Depois ele me contou sobre Milena e eu sorri imaginando de como ele deveria ter ficado. Contei sobre os planos de passarmos o dia de molho em Beach Park.


Milena vibrou ao saber que irí­amos passar o dia de molho. Chegamos no parque antes das nove horas e já havia uma pequena fila na entrada, Milena estava inquieta como se alguma coisa lhe incomodasse.


O que tu tens hoje filha? - Letí­cia estranhou.


Nada não mãe... - olhava a todo instante para o tio.


Ele não vai fugir dessa vez... - farfalhou os cabelos sedosos e riu - Que tal a noite com ele, matou as saudades?


Milena suspirou, eu estava com Nelson contando da conversa que tive com Letí­cia e sobre as dificuldades que passaram.


Se não fosse o pai dela já tinham vendido até a casa - falei baixinho.


E por que ela não nos avisou que estava assim? - Nelson sabia que Letí­cia jamais iria dizer das dificuldades.


Tu conheces ela melhor que ninguém, nunca ia querer que soubéssemos...


Ela poderia assumir a loja... - Nelson olhou para a cunhada que conversava animada com a filha - Papai já tinha me falado sobre essa possibilidade, conversa com ela...


Entramos no parque e procuramos uma mesa um pouco afastada e na sombra, Milena encontrou um grupinho de colegas e sentaram, um pouco afastadas. Não dava de ouvir o que conversavam alegres, mas os risos e gritinhos moleques sobressaia a outros que enchia o lugar.


Quer dizer então que meu cunhado casou com minha cunhada... - Letí­cia brincou - Vocês são malucos mesmo!


Tu não quis ficar com a fruta... - sentei no colo de Nelson - ... E achado não é roubado...


Rimos e o assunto foi minha vida com meu irmão, Letí­cia queria saber de tudo e fazia as perguntas mais picantes de se imaginar. Milena parecia ter esquecido o que lhe estava incomodando, corria atrás do grupo de colegas e mergulhava ora em uma, ora em outra piscina temática.


Nem parece aquele pedacinho de gente... - Nelson olhou e falou - Já está uma mocinha...


Letí­cia olhou para a filha e lembrou com saudades dos tempos em que Nelson fazia de tudo para estar com ela.


Sempre achei ela mais parecida contigo que com o Júnior... - falei sentindo a mão macia alisando minha perna, olhei para Letí­cia e resolvi apimentar - Tu tens certeza de que ela é filha de Júnior?


Senti que meu irmão não gostou da brincadeira, mas Letí­cia não ligou.


Tenho... Essa dali tem tudo do pai, só parece com o tio, mas é filha de Junior mesmo... - olhou para a filha e segurou a mão de Nelson - Se fosse do Nelsinho...


Não terminou ficou olhando Milena, o jeito de sorrir, de falar e até de andar era cópia do jeito do tio, mas a maneira de pensar e alguns sinais pessoais não negavam ser filha de Junior. Uma menina loira de olhos azul piscina que pareciam duas bolotas com luz própria correu para a mesa.


Bom dia tia! - o sorriso igualmente bonito - A Milena está chamando o tio Nelson...


Era Núbia, amiga de Milena e filha de amigos de Letí­cia.


Vai lá tio, tua pequena não pode ficar um minuto longe de ti, e... - levantei do colo dele - Tenho mesmo umas coisinhas para conversar com Letí­cia.


Olhei para a piscina e a garota não estava mais lá. Núbia virou e correu para o tobogã para onde tinham ido e Nelson a seguiu. Ficamos olhando ele caminhar com aquele jeito desengonçado que tanto tinha dado assunto para brincadeiras.


É engraçado ver Nelson andar... - Letí­cia esticou as pernas - Parece que vai cair...


Não sei porque ele anda assim - chamei uma garçonete e pedi bebidas - Mamãe diz que o vovô andava assim... - olhei para Letí­cia, ela não desviava o olho das costas de meu irmão - É bonito o meu gato, não é?


Letí­cia suspirou e começamos a falar sobre a ideia de Nelson.




Tio, sobe aqui! - Milena chamou e esperou o tio chegar - É esse o meu tio querido... - segurou a mão do tio - Essas são minhas colegas.


Apresentou Núbia, Carolina e Bernadete.


Não é gostoso? - riu enquanto as garotas davam beijinhos estralados no rosto dele - Vamos descer de trenzinho?


Desceram e subiram várias vezes, Milena não desgrudou de Nelson um instante sequer e aos poucos se dissipou a vergonha inicial das colegas. Carolina é uma morena, quase negra, com cabelos lisos e brilhantes e corpo bem feito; Bernadete, a menor de todas, parecia uma boneca de porcelana, alva e ruiva com umas poucas sarnas pintando o nariz; Núbia a mais bonita e a mais atirada dentre todas fazia tudo para ficar junto dele.


Pulularam em outras piscinas até que os pais de Carolina chamaram, logo depois Bernadete pareceu perder o interesse pelas brincadeiras e se afastou, Nelson já estava cansado de tentar seguir os passos do grupo.


Vamos parar um pouco - sentou na borda de uma piscina com os pés dentro da água azul que parecia tintilar- Estou com a garganta seca...


Ficaram na piscina das araras, pouco frequentada por ser a última e mais funda que o normal. Ia sair para pegar alguma bebida.


Se tu quiser eu vou buscar... - Núbia falou.


Pediu então que buscasse alguma coisa para beber e ela saiu correndo em direção da mesa onde eu conversava animada com Letí­cia.


O tio pediu pra levar alguma coisa para ele beber... - falou.


Enchi um copo com uí­sque e gelo e a garota voltou correndo.


Menina bonita essa - falei olhando a garota andar com sensualidade - O olhos parecem duas pedras preciosas...


É filha de Vandico, um amigo de infância... - Letí­cia também olhava a garota - É a cópia fiel da mãe...


Contou histórias animadas da juventude quando passava férias na casa de um tio, estava mais solta, já tí­nhamos bebido quase meio litro de uí­sque.


Na piscina Nelson estava dentro água e conversava animado com Milena sentada na borda com as pernas abertas, o tio entre elas.


E os namorados Milena, tem muito gavião dando em cima?


A garota sorriu e apoiou o corpo nos braços para trás.


Os garotos do bairro são muito bobos... - olhou para o tio - E tu tio, quem é tua namorada?


Nelson olhou para seu rosto bonito e resolveu não falar ainda sobre ele e Carol, mas não ia ter como esconder por muito tempo.


Tenho uma garota firme... - respondeu sem responder - Mas você não falou se tem namorado...


Tem um garoto no colégio, mas a gente só se vê no perí­odo das aulas - olhou para o tio - A mamãe não gosta dele...


Quem tem que gostar é você... - falou e olhou para entre as pernas da sobrinha, uma risca bem no centro - Você cresceu....


Milena viu que o tio olhava para suas pernas e sorriu lembrando como ele ficou aperreado quando tirou a calcinha no quarto.


Tu gostava de fazer carinho ne mim... - sussurrou tentando recordar dos momentos de antigamente - e..., e eu gostava de sentir tua mão passando em mim... - quase imperceptí­vel abriu mais as pernas - Porque tu não deixou eu dormir daquele jeito?


Nelson suspirou, não conseguia imaginar dormir com a sobrinha nua.


Você não é mais uma criancinha e...


Parou novamente aperreado quando ela meteu a mão na beirada da calcinha e afastou, a boceta careca e aquela pequena lí­ngua saindo de dentro.


Passa a mão tio... Eu gosto... - murmurou.


Deixa disso Milena, podem olhar...


Não viu Núbia parada olhando para eles....


-ºCONTINUAâ—„


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Nota importante:

Não esqueça o detalhe das datas, o autor não segue uma linha de tempo ascendente. Não há uma cronologia lógica e, em alguns episódios, poderá haver a narrativa de mais que uma data. Ler esse autor é embarcar em uma viagem caleidoscópica insana, hora nos leva adiante, ora nos faz retroceder no tempo.

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*Publicado por PequenoAnjo no site climaxcontoseroticos.com em 12/03/18. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.


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