Sobre viver e amar..., 11

  • Publicado em: 12/03/18
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  • Autoria: PequenoAnjo
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As pessoas acham que o amor verdadeiro não existe, porque elas passaram a não acreditar nele, por isso ele foi desaparecendo, ele é como uma pedra preciosa, é raro você encontrar, mas não quer dizer que não exista.

(John Lennon)


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NOVO ANO, ANTIGOS DESEJOS e PRESENTES PARA IEMANJÁ...

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Letí­cia aceitou o convite de trabalhar na loja, Nelson contou o que Milena tinha feito na piscina e eu brinquei com ele.


Não vai comer a menina rapaz? - ele me olhou sério - É tua filha, lembra?


Nelson só balançou a cabeça, eu sabia que ele não gostava daquela brincadeira, mas era gostoso vê-lo aperreado.


Deixa desse tipo de brincadeira, tu sabes que eu não gosto!


E o que é que tem, tu já comeu até a mamãe? - continuei apimentando - Se essa cabrita está querendo...


Ele levantou e foi para a janela, olhei para ele e tive vontade de continuar tocando nas feridas.


Já pensou Nelsinho... Tu tirou o cabaço de Letí­cia e pode tirar o da Milena... - levantei e abracei ele pelas costas, eu estava só de calcinha e ele de cuecas - Assim não sobra mulher na famí­lia..., todas vão passar nesse pau gostoso...


Ele não respondeu, ficou parado olhando o movimento na alameda.


Teu pau é de açúcar... - medi a mão dentro da cueca e segurei o cacete - É o pau mais gostoso que meteu em mim... Me faz gozar como nunca gozei...


Ele suspirou e deve ter fechado os olhos, ficou parado e eu continuei massageando até que ficou duro.


Não gosto dessa brincadeira... - quebrou o silêncio que começava me incomodar - Não vou fazer nada com ela, não sou doido e nem tarado...


Mas ela quer... - sussurrei em seu ouvido - E já está na idade de vaca velha, no ponto do abate...


Continuei massageando, mexi a mão e ele suspirou, estava excitado e eu não sabia se era por mim ou por Milena, mas não importava, somente importava que ele era meu mesmo que outras também abrissem as pernas para ele, como mamãe ou Milena.


Cada novo dia eram novas descobertas, mundos novos, caras novas e eu tinha certeza de que Nelson era meu e de mais ninguém, mas eu não poderia exigir mais do que a vida exigia dele. Somos irmãos e isso nunca vão entender, por isso mesmo é que sempre fiz de tudo para não interferir muito em sua vida já cheia de sobressaltos.


Nunca ele me confirmou e nem Letí­cia que Milena fosse sua filha e não de Junior, mas pouco interessava no caminho de nossa história cheia de surpresas, alegrias e algumas tristezas.


31 de dezembro de 1987, quinta-feira - Fortaleza (Casa de Letí­cia)


Não pensamos duas vezes quando Letí­cia convidou para passarmos o Ano Novo na casa da Prainha, toda a famí­lia estava reunida e a bebedeira tinha começado desde a sexta-feira. Conhecia alguns parentes e, por isso mesmo, Letí­cia nos apresentou como irmãos. A casa não era muito grande e cheia era uma balburdia só, ficamos todos em um mesmo quarto e logo estávamos brincando e bebendo alegres com todos, Milena ficou feliz ao ver Núbia com os pais além de onze outros garotos e garotas.


A farra está formada... - Letí­cia sentou no braço de madeira da cadeira - Parece que a moleca parece que esqueceu do tio...


Olhei para minha cunhada e para meu irmão, sabia que não era verdade e que bastaria uma oportunidade para a garota colar de novo em Nelson.


Ela está no meio dos delas... - Nelson respondeu e colocou a mão na perna de Letí­cia - Assim é melhor, adulto com adulto e moleca com moleques.


Rimos os três e descemos para o quintal enorme onde ao fundo, quase escondida pelo jardim florido uma piscina de fibra azul estava vazia, quase todos tinham descido para a praia e apenas Núbia com os pais conversavam deitados no chão tomando banho de sol. Pámela, a mãe de Núbia era mesmo muito parecida com a filha e Juvenal, seu pai, um coroa que mais parecia avô.


Pai, vem conhecer os tios de Milena! - Núbia correu e abraçou Letí­cia.


Fomos apresentados e sentamos debaixo de uma latada coberta de palmas de carnaúba, Núbia estava mais bonita que no dia anterior, parecia irradiar luz. Os pais bebiam uí­sque com água de coco e acompanhamos os dois, ficamos conversando até que Pámela falou que ia ao mar e puxou o marido, Núbia pedia para ficar e mergulhou na piscina comigo, Letí­cia e Nelson ficaram conversando.


Ele é muito velho para ela, não achas? - Letí­cia olhou o casal andando de mãos dadas.


Idade não quer dizer nada - Nelson respondeu - Basta só o amor...


Também acho, mas... - riu - Mas que ele parece pai dela isso parece...


Rimos e Nelson saiu para pegar bebida, fiquei na piscina conversando com Núbia.


É a primeira vez que vocês vem a Fortaleza? - perguntou como rosto irradiando vida.


Olhei para ela, era fascinante ver uma garota tão bem feita e bonita, parecia personagem de conto de fada.


Não, já viemos outras vezes... - respondi.


Nunca vi vocês na casa da Milena... - parou e olhou para Nelson que voltava com as bebidas - Vou muito lá...


Dei uma desculpa qualquer, não ia interessar para ela ouvir uma vida inteira de confusões. Recebi o copo e dei uma golada.


Tu és irmã dele? - olhou para Nelson.


Sou...


Vocês parecem casados... - me olhou com aqueles olhos azul cintilante - Ele te olha de uma maneira diferente...


Fiquei curiosa, nunca antes tinham dito algo igual.


Diferente como?


Diferente... Assim como quando a gente quer uma coisa e não pode... - sorriu, os dentes alvos, os lábios perfeitos.


Olhou para Nelson e o bichinho da desconfiança começou zunir em meu ouvido, desde o dia anterior vinha notando que a garota olhava demais para ele.


Assim como você? - falei sem pensar.


Núbia pareceu levar um susto, vi em seus olhos uma resposta velada que não falou. Ficou calada e tentou não olhar novamente, mas vi que não conseguia e meu coração martelou mais forte, não era apenas Milena que demonstrava interesse em meu irmão, também aquela bonequinha estava impressionada e, como vim saber depois, não só ela.


Ele é bonito, não é? - perguntei.


É... - Núbia respondeu e me olhou tentando sorrir - Mas é muito velho...


E isso importa? - ela olhou assustada para mim - Teu pai é muito mais velho que tua mãe...


Ela sorriu e mergulhou, arrumou os cabelos dourados.


A mamãe disse que nunca gostou de homem novo... - tornou mergulhar e emergiu piscando - Acho que é por isso que eu não vou muito com esses garotos...


Você tem quantos anos? - perguntei quase sem acreditar nas coisas adultas da bonequinha.


Doze, vou fazer treze terça feira... - respirou - Tu não quer ir no meu aniversário?


Olhando o rosto não parecia ter nem dez anos, uma bonequinha mimosa já entrando na mocidade, mas os seios já formados e as curvas das ancas diziam da idade.


Convida o Nelson... Se ele for eu vou junto... - sorri e mergulhei.


Não falei nada para Nelson sobre Núbia, queria ver até onde a garota ia avançar. Naquela tarde Letí­cia nos convidou para um passeio de jangada, fomos eu, Nelson, Milena, Núbia e ela.


Vamos para o atol mestre! - Letí­cia conhecia o jangadeiro de muito tempo - Quero dar uns mergulhos longe dessa água suja.


A embarcação parecia que não tinha peso algum, cortava as águas com leveza, a vela ocre empurrava a jangada que cortava as marolas fazendo respingar em nossos corpos. Todos usavam o colete laranja, eu me sentei ao pé do mastro com Milena e Núbia coladas em mim, Letí­cia e Nelson estavam na proa agarrados na corda guia. O mestre manobrou a jangada para um ponto no horizonte onde gaivotas voavam aos gritos em cí­rculo.


Tem piraí­ba no mar... - o mestre falou - A gaivotada está fazendo banquete...


E tubarão tem? - perguntei apreensiva.


Ele riu e falou que não, que os golfinhos não deixavam peixes brabos entrarem na barra.


Jogou a pedra furada e a jangada parou, arreou a vela e sentou no lado de uma puçá encardida de onde tirou um cachimbo preto. Letí­cia ficou em pé e mergulhou, as águas lí­mpidas e a falta de marolas e ondas fazia o mar parecer um tapete.


Vem Nelson, é gostoso... - chamou - Não fiquem com medo, vem filha, traz o pessoal!


Deu algumas braçadas e testou a profundidade, os dedos tocaram no coral liso espantando um cardume de peixes esverdeados que bailaram em formação. Nelson me esperou e pulamos de mãos dadas, Núbia e Milena também mergulharam. A água mais quente atraí­a cardumes de peixes de várias formas, ao longe via-se dorsos de golfinhos que nadavam ao largo como se vigiando. Senti uma sensação estranha, olhei para a terra e apenas uma réstia alva, estávamos há quase dois quilômetros da praia, outra jangada e duas lanchas apinhadas de turistas povoavam o mar. Ficamos mergulhando e nadando por quase meia hora.


Letí­cia me ajudou voltar para bordo, Milena e Núbia subiram sem dificuldades.


Vou na corda guia mestre! - Letí­cia falou - Vem Nelsinho, é uma maravilha...


O mestre manobrou a jangada e começamos o retorno, Nelson e Letí­cia seguravam o macete da corda guia puxados pela jangada.


É uma delí­cia tia... - Milena ficou em pé olhando a mãe e o tio - Já fiz muito isso, não foi mestre?


O jangadeiro sorriu, deu uma baforada no cachimbo e cuspiu no mar.


Dona Letí­cia sempre gostou do mar... - mexeu no pau do prumo para dar mais velocidade e voltou para o leme que tinha deixado amarrado - A menina também gosta...


Deveria ser bom mesmo, pensei e fiquei olhando meu irmão e minha cunhada sendo arrastados no mar. Milena segurou na trave do manto e sentou, Núbia parecias estar com frio e ficou agasalhada em mim.


Como foi que... - Letí­cia se puxou para mais perto de Nelson - Vocês já tinham transado antes?


Nelson olhou para a jangada e sorriu, estavam quase colados.


Não..., quer dizer..., não de verdade, coisa de irmãos que... - estavam colados - Sabe como é..., Ana estava na pior e eu..., sei lá! Aconteceu...


E vocês moram juntos?


Moramos...


Uma marola mais forte fez Nelson ficar quase em cima de Letí­cia, tentou sair.


Não, fica assim... - falou baixinho - Assim fica melhor...


Nelson ficou, o movimento das águas balançava seus corpos.


Que negócio duro é esse em minha bunda... - Letí­cia tinha sentido - Tua mulher me mata se te ver assim - riu.


Tentou se ajeitar, mas novamente o balanço e novos toques, estava excitado. Chegamos na praia e o mestre jogou a pedra, arreou a vela e amarrou o cordame, ajudou eu descer com Núbia, Milena mergulhou e Letí­cia nadou para a jangada, Nelson foi atrás.


Te ajeita Nelsinho... - Letí­cia olhou, ele ainda estava de pau duro - Precisas dar uma...


Nelson sorriu e colou atrás dela, Letí­cia fechou os olhos e ficou parada, sentiu a mão entrar na calcinha e o dedo tocar na boceta, abriu as pernas e suspirou.


Não faz isso Nelsinho..., faz tempo que não dou uma... - segurou a mão e forçou para dentro.


Milena olhava de longe, sentiu raiva da mãe e nadou para a praia.


Milena ficou emburrada o resto do dia, nem as brincadeiras da garotada conseguiu fazer ela voltar ao normal. Na noite de Ano Novo quase todo mundo estava de porre, vestiram roupas brancas e descemos para a praia, continuaram bebendo.




Meia-noite jogamos rosas vermelhas e amarelas nas ondas em homenagem a Iemanjá, aos poucos alguns se entregaram e voltaram para casa, outros ainda brincavam e cantavam alto, outros banhavam.


Feliz ano Novo! - Abracei Nelson e, sem me importar com ninguém nos beijamos.


Nelson estava doido para transar e fomos para a água, entramos de roupa, meu vestido tipo cigano ficou transparente, não me importei, a iluminação apenas da lua, os bares distante, o som de músicas, de risadas e gritos.


Vem mano, vem... - puxei sua mão e entramos, cortamos ondas que quebraram em nossos corpos e nos jogavam no chão, rimos e tornamos entrar - Preciso de uma coisa...


Sorri e ele arrancou minha calcinha, jogou no mar.


Toma Iemanjá, leva... - riu e me puxou.


Abarquei seu corpo com minhas pernas, afastei o vestido, ele tirou o pau e meteu com força. Senti um desconforto, mas era o que eu queria, sentir o pau entrando e me fazer gozar.


Ai mano! - gemi - Assim tu rasga minha boceta seu merda!


Mas não falava séria, sorri e colei minha boca na dele, mexi a cintura sentindo a rola tocar bem no fundo de meu corpo, comecei mexer, ele ficou parado tentando nos equilibrar no movimento da maré, eu rebolei, mexi, tirei e empurrei, estava doida de desejos, senti o corpo vivo estremecer e gemi baixinho, mordi de leve sua orelha.


Coisa gostosa mano, meu Deus! É bom demais trepar contigo...


Continuei mexendo, rebolei, minha boceta parecia pegar fogo e gozei e gritei sem me importar com ninguém.


Nelsinho... Meu irmãozinho... Ai! Ui!... É bom... É bom... - senti o toque no jorro dentro de mim - Isso Nelson... Isso... Goza maninho, goza... Enche... Enche minha boceta...


Nos beijamos, estava satisfeita, meu corpo amoleceu, meu prazer era imenso como sempre foi em nossas trepadas.


Feliz Ano Novo Carol... - murmurou - Te amo demais garota, te amo...


Também te amo meu irmão e... E meu macho...


Ainda ficamos engatados por um tempo, o pau de Nelson dava pulinhos, minha boceta mexia.


Voltamos para casa, Letí­cia e Núbia estavam sentadas na calçada já com roupas de casa, Milena em pé na calçada ainda vestia a roupa branca.


Deixaram o presente de Iemanjá? - Letí­cia sabia qual presente, havia me contado que Nelson tinha feito o mesmo com ela - Cuidado com a rainha do mar, ela costuma ficar agradecida com os prazeres...


Rimos e sentei em seu colo.


Tu está molhada! - Letí­cia me empurrou - Vai trocar essas roupa menina, e... - meteu a mão entre minhas pernas - E vestir uma calcinha nova... Tem de ser nova, viu!


Entrei e puxei a mão de Letí­cia, ainda ouvi Milena pedir.


Me leva no mar tio?


Nelson voltou para a praia com Milena, Núbia ficou sentada esperando.


Vi vocês... - falou entre os dentes - Tu tem alguma coisa com mamãe?


Nelson respirou e continuou andando, Milena não falou mais nada. Pararam, as água estavam calmas, lí­nguas de ondas raspavam os pés.


Vamos entrar? - a garota falou por falar, já tinha entrado e o vestido branco parecia brincar entre flutuar e se meter nas águas.


O tio olhou para o mar escuro, uma nuvem negra tapou a lua. Sons ao longe diziam das pessoas ainda comemorando.


Vamos tio, vamos mergulhar...


Esperou e segurou a mão do tio e correu para as ondas, mergulhou e nadou mais para dentro.


Vem tio, me segura... - virou.


As marolas passavam mansas balançando o corpo, parecia um ser do ar vestido em branco. Nelson olhou para ela e andou lento, a água cobria até o meio do peito, Milena não conseguia ficar em pé.


Está muito fundo, vamos voltar um pouco... - segurou a mão da sobrinha.


Está bom aqui... Tu me segura...


Abarcou o tio com as pernas e passou o braço por seu ombro, ficaram colados e ela passou a mão espalmada pelas costas dele.


Estou feliz... - sussurrou em seu ouvido - Foi o melhor presente do ano... - afastou um pouco e olhou nos olhos dele - Tu não sabes como eu queria ficar contigo..., sempre senti muita saudade...


Nelson olhou para o rosto de Milena.


Também sempre lembro de você... - sorriu - Você é minha, lembra?


Milena fechou os olhos e jogou o corpo para trás, Nelson sentiu o corpo da sobrinha roçar no seu. Um sentir de querer mexia no querer da menina que ria e brincava como menina.


Queria te pedir uma coisa tio... - olhava para a escuridão na noite, a lua preguiçosa deixava as nuvens negras lhe roubar a luz e, mesmo ainda pintado de estrelas, não era o céu que queria ver.


Na cabeça uma lembrança de uma vontade, um desejo de sonhos e de noites em claro. Lembrou dos tempos em que ele lhe carregava nos braços, de como gostava quando a barba má feita lhe riscava o rosto, das vezes que ele lhe beijava o rosto, das brincadeiras, da mão macia passeando em seu corpo. Ela estava arrepiada, o coração martelando forte.


Peça... - respondeu murmurando sem saber se respondia.


Só se tu prometer que vai fazer...


Diga o que é!


Não... Tu tem de prometer antes...


Nelson olhou para ela sem ter a mí­nima ideia do que seria. Milena sorriu e soltou as mãos, desceu e mergulhou nas águas frias, tornou sair e novamente abraçou o tio.


Promete?


Prometo... O que é?


A garota olhou para ele e aproximou o rosto, Nelson olhava firme o rosto e viu quando a boca abriu e a lí­ngua pequena, apenas a ponta, apareceu. A boca colou na dele, ele não esperava aquilo e sentiu a lí­ngua forçando para dentro da boca, deixou que entrasse, sentiu o sabor gostoso do hálito da garota e tentou afastar o rosto, ela não deixou e o beijo inevitável aconteceu. Fechou os olhos e beijou, chupou a lí­ngua, deixou que ela chupasse a sua e nem se deu conta quando ela puxou o vestido, mas sentiu quando a mão entrou na bermuda.


Não Milena... - segurou a mão dela - Não vamos começar de novo...


Deixa tio, tu..., tu prometeu...


Nelson olhou para ela e suspirou, ficou segurando o braço, a mão da garota tocou o pau, ele sentiu o corpo estremecer.


Não filha, não brinque com essas coisas...


Tu prometeu... - estava séria.


Nelson largou o braço, deixou que ela lhe tocasse, que pegasse o pau e tirasse para fora.


O que foi que eu prometi...


Tu vai saber..., mas tu prometeu... - tornou beijar a boca dele - Me segura...


Ele passou o braço sob ela e sentiu a pele nua, estremeceu e desconfiou do que tinha prometido.


Milena... Não faça isso... - sentia a perna tremer - Não faça...


Deixa tio, deixa... Por favor...


Ficaram se encarando e ele sentiu ela segurar o pau e passar na beirada da boceta, um frio estranho correu na espinha, não sabia por que deixava, mas deixou.


Eu sou tua, lembra? - estava séria.


Com uma mão ela segurava o cacete duro e com a outra abriu a pequena porta da vagina, passou a cabeça e o corpo tremeu, estava bem no lugar onde ela tinha sonhado noites sem fim.


Não faça isso Milena... Isso não é certo... - lembrou da conversa com a irmã - Vamos sair...


Não! Eu quero que tu meta ne mim... - mordia os lábios, respirava fundo, tinha desejos, queria sentir-se mulher.


Nelson sentiu medo, era só uma criança que não sabia nada da vida, talvez apenas uma brincadeira de gente grande, ela não sabia nada da vida.


Não Milena... Já está bom, vamos parar, vamos...


Parou assustado, ela tinha forçado e ele sentiu a cabeça do pau entrar.


Não! - um grito de susto, não sabia que ela ia até o fim.


Tentou se desvencilhar, mas ela apertou as pernas e se jogou para frente. O pau entrou, deslizou no canal apertado e lubrificado, ela gemeu e continuou forçando até entrar com uma dor fina, um arder que incomodou.


Porque você fez isso? - parou de se debater, estava feito, não tinha volta.


Eu queria te dar... Sempre quis, desde pequena eu queria te dar... - murmurou.


A gente não podia fazer isso... Sou teu tio...


Mas tu come a tia... - murmurou - Eu vi... - olhou dentro de seus olhos, sentia um desconforto - Tu come a tia e... - suspirou, a vagina parecia ter vida própria, mexia como se estivesse mascando o pau do tio - E tu já comeu a mamãe...


Mas... Você é só uma criança Milena... - suspirou, apesar de tudo era gostoso sentir a vagina da sobrinha amassar seu pau - Isso não devia ter acontecido...


O caldo já tinha sido entornado, estava dentro da sobrinha e aquela conversa com a irmão tornou badalar como sinos de catedral,


E agora? - "“olhou para ele - O que é que a ente faz?


Doida! - não tinha mais o que fazer, respirou e lambeu a ponta do nariz arrebitado - Tu és doida como tua mãe...


Ela riu e apertou o abraço, forçou mais o corpo e entrou o que ainda não tinha entrado, estranhou, a menina tinha recebido tudo sem reclamar e nem era mulher de verdade.


Dói um pouco... - tentou sorrir - Mas não dói como me falavam... E agora tio, o que se faz?


Nelson balançou a cabeça e pensou de como eram as mulheres da famí­lia, gulosas e sedentas.


Te vira, foi você quem começou e me fez prometer...


Não faz assim tio... - não sentia dor, talvez um desconforto gostoso que gostou de gostar - Tu sabe, faz comigo, faz...


Segurou firme e tirou um pouco, ela gritou pedindo pra não tirar.


Espera... Deixa eu fazer... - suspirou, estava feito.


Começou a tirar e meter com cuidado, ela fechou os olhos sentindo a sensação estranha. Nelson continuou metendo e tirando, aos poucos a pressão inicial desapareceu, entrava com mais facilidade e ela de olhos fechados, mordia a ponta da lí­ngua tentando sentir prazer no prazer de ter feito, mas só sentia entrar e sair, roçar nas beiradas, o corpo balançar, gemeu baixinho.


Está doendo? - Nelson parou.


Não tio, continua, está bom...


Ele voltou a estocar, jogava o corpo para cima, a sobrinha subia e descia seguindo os movimentos, sentindo entrar e sair. Nelson estava cansado, custou gozar e quando gozou Milena arregalou os olhos achando estranho aquele negócio tocando dentro dela. Não tinha sentido as coisas maravilhosas que falavam que se sentia, tinha gostado, mas não sentiu o sino badalar, não viu estrelas e nem desmaiou como falavam, mas tinha gostado...


-ºCONTINUAâ—„


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Nota importante:

Não esqueça o detalhe das datas, o autor não segue uma linha de tempo ascendente. Não há uma cronologia lógica e, em alguns episódios, poderá haver a narrativa de mais que uma data. Ler esse autor é embarcar em uma viagem caleidoscópica insana, hora nos leva adiante, ora nos faz retroceder no tempo.

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*Publicado por PequenoAnjo no site climaxcontoseroticos.com em 12/03/18. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.


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