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Ana: Eu e o pai de Bia

  • Conto erótico de história real (+18)

  • Publicado em: 14/03/18
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  • Autoria: PraMarcelo
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Meu nome é Ana e essa história aconteceu há 5 anos. Saindo de um relacionamento de 2 anos, estava em um momento meio anti-social, só encontrando, e de vez em quando, amigos mais próximos. Bia é uma delas, amiga de muitos anos, da escola. Eu era um ano mais velha, na verdade, mas ela estudava com minha irmã. Nosso conví­vio acontecia meio por tabela, na minha ou em sua casa, mas acabamos por criar uma amizade para sempre. Naqueles dias, era minha melhor amiga, confidente.


Vendo meu momento difí­cil, Bia me convidou para passar um fim de semana num sí­tio de sua famí­lia. Iriam com ela, Paulo, seu namorado, e o pai, Marcelo, que eu já conhecia bem desde adolescente. Os pais de Bia, eu já sabia, estavam em processo de separação, e estavam apenas temporariamente morando na mesma casa. Bia iria, no fim do ano, se mudar com a mãe, Suzana, que não iria nessa viagem.


Marcelo era um quarentão bem apanhado, alto (1m90, soube depois), magro, bem na dele, mas com um lindo e simpático sorriso. Não era nenhum gato maravilhoso, mas estava longe de se jogar fora para sua idade. E como ninguém é de ferro, já o vi algumas vezes me olhando de lado, enquanto brincávamos em sua piscina. Não deixa de ser gostoso se sentir desejada por um interessante homem mais velho, mas a gente sabe que eles olham para qualquer belo par de pernas, ainda mais de biquini rs.


A casa da famí­lia era grande, e muitas vezes estive lá para reuniões de amigos ou festas. Fomos sempre muito bem recebidos pelo casal, mesmo já naquele clima tenso de separação.


Eu sou magra, coxas na medida, bunda bem formada - sempre valorizadas em calças jeans bem apertadinhas, seios pequenos, olhos e cabelos e castanhos claros, estes eventualmente pintados de vermelho, e com 1, 69. Dizem que sou muito bonita, gostosa, e, modéstia a parte, eu concordo. Sou bem politizada, o que sempre rendeu bons papos entre eu, Marcelo e minha mãe. Somos bem atuantes nas redes sociais. Adoro quando ele curte ou comenta as coisas que eu escrevo.


Topei na hora o convite para a viagem, pois já conhecia o sí­tio, e sabia que teria muitas oportunidades para meditar sobre o meu momento. Pouca gente, todos amigos, caminhadas, banhos de cachoeira, um bom vinho ... Era tudo o que eu precisava naquele naqueles dias.


No dia marcado, já estava pronta quando Bia tocou o interfone, pedindo para eu descer. Eram 16h, de uma sexta-feira. O carro não era grande, mas consegui, com a ajuda de Paulo, encaixar minha mochila no porta-malas. Me acomodei no bando de trás, com Paulo. Bia sentou-se no banco da frente, ao lado de Marcelo. "Oi Tio, tudo bem?", eu brinquei, sabendo que Marcelo odiava ser chamado dessa forma. Ele me olhou com aquela cara de mau, o teatrinho já conhecido entre os amigos de Bia e ele.


Partimos em direção à serra ouvindo música, cantando e jogando conversa fora. Ninguém falava de relacionamentos recém terminados, por favor. Assunto proibido naqueles dias.


Quando chegamos no último posto de gasolina antes de subir a serra, paramos para um café e eu aproveitei para compartilhar o pão de queijo que minha mãe preparou para a viagem. Mãe adora essas coisas rs. Tanque cheio, Bia perguntou se eu poderia trocar de lugar com ela, já que estava com sono e queria se aconchegar a Paulo. Pombinhos lindos.


Partimos novamente, dessa vez enfrentando os balanços da estrada de terra. Com o casal aninhado em seu silêncio, puxei um pouco de conversa com Marcelo, até que também fui "alcançada pelos braços de Morfeu".


Numa freada mais brusca, acordei e vi que estava encolhida, com minha bunda virada para o banco do motorista e minhas coxas muito próximas ao câmbio de marchas. Por conta do estado da estrada, Marcelo trocava muito as marchas e não poucas vezes senti o dorso de sua mão direita esbarrar na minha perna. Senti um certo arrepio, confesso, e fiquei até com certo medo de me mexer e chamar a atenção para uma cena que, possivelmente, estava rolando de forma involuntária. Não me mexi por uns bons minutos, sentindo aquele toque e imaginando se ele estava ou não se aproveitando da situação.


Depois de algum tempo, fingi estar acordando e me recompus no banco, como se nada tivesse percebido. Olhei para ele, que com um sorriso peguntou como eu conseguia dormir naquela posição. "Agora está melhor", eu disse com a cabeça elaborando milhares de possibilidades. Ele não deixou transparecer nada e acabei achando que estava "viajando".


Nesse momento, Paulo e Bia acordaram também e, conversando amenidades sobre movimentos ambientais, chegamos na vila mais próxima do sí­tio. Marcelo cumprimentou alguns conhecidos, comprou um queijo, uma garrafa de água e outra de pinga, e fomos para a parte final da viagem, de mais ou menos 5km.


O lugar é lindo e sempre que volto ao sí­tio de Bia, fico encantada como se fosse a primeira vez. Como estava anoitecendo e garoando, tivemos que buscar, nas malas, roupas mais quentes até chegar em casa.


Logo após entrarmos com a bagagem, Marcelo acendeu o fogão de lenha e preparou um rápido lanche, aproveitando as delí­cias que trouxemos. Abrimos um vinho e brindamos os dois dias que passarí­amos naquele paraí­so. Era uma casa pequena, mas muito aconchegante. Bia e Paulo ocuparam um mezanino e Marcelo me ofereceu o único quarto, que tinha uma cama de casal. De iní­cio eu recusei, alegando que poderia dormir na sala, sem problemas, mas ele, muito cavalheiro, insistiu tanto que um pouco constrangida, aceitei.


No dia seguinte


Como estava muito cansada, fí­sica e mentalmente, acabei acordando tarde, já com o Sol batendo forte na janela. Levantei e cheguei na sala/cozinha da casa, já sentindo aquele delicioso cheirinho de café fresco. Sentei na mesa, onde já estavam Paulo e Bia, e com água na boca devorei as delí­cias daquele café da manhã rural. Eles estavam me tratando muito bem. Perguntei por Marcelo e Bia disse que ele fez o café e saiu bem cedo. "Deve estar conferindo como estão as coisas no sí­tio", disse ela.


Bia e Paulo já estavam preparados para sair com a moto que eles mantém na propriedade. Iam explorar uns vales próximos, além de fazer mais algumas compras, de coisas que só noite anterior sentimos falta. No fundo adorei, pois poderia ficar deitada na rede sozinha por mais algumas horas, até Marcelo chegar e, quem sabe, prepararmos um almoço naquele fogão de lenha, que faz uma comida única.


Lá pelas 11h, vendo aquele Sol tí­pico de montanha, resolvi dar um pulo na cachoeira que fica a pouco mais de 200m da casa. Vesti um biquini, uma bermuda, e fui caminhando pela trilha que já conhecia bem. São 5 minutos de caminhada. Quando fui me aproximando do rio, encontrei a pequena passagem que dá acesso a um descampado, criado para banho de sol, ao lado do riacho. E de lá, pude ver que Marcelo estava deitado numa pedra sobre a queda d'água. Como ele não podia me ver, nem ouvir, por conta do barulho da correnteza, parei por uns instantes, observando aquela bela cena, daquele homem semi nu, em seu meio. O rio, a mata no entorno e Marcelo, com seu corpo esguio e branco. Ele se transformava naquele ambiente, eu já havia notado em outras ocasiões.


Apesar de não ter daquele ponto uma visão perfeita, por um instante percebi que ele movia suas mãos, num claro sinal de estar se masturbando. Imaginei ele de olhos fechados, se acariciando, com o pensamento em alguma situação erótica. "O que será que o está estimulando naquele momento", eu me perguntei. Por um segundo até desejei que fosse eu, mas deixei logo de lado essa bobagem. Creio que antes mesmo de gozar, Marcelo se levantou, desceu a pedra e se deixou lavar por aquela água purificadora, tentando talvez, esfriar o sangue e a cabeça. Como Bia me disse que ele não estava com ninguém, devia estar na seca por conta desse perí­odo de separação.


Pensei em voltar para a casa pra não interferir em sua intimidade, mas um impulso maior me empurrou até a beira daquele rio. Me aproximei fingindo não estar ali aquele tempo todo, olhando sua intimidade. Confesso que estava mexida com tudo aquilo e minha cabeça estava a mil. Um certo e inexplicável tesão por aquele "tio", que ainda tentava resistir, começava a surgir.


Demonstrando todo a naturalidade do mundo, coloquei meus pertences na grama, tirei a bermuda, estiquei uma canga e deitei sob aquele Sol reparador. Marcelo voltou da ducha já me cumprimentando. Chegou perto de mim, se abaixou, e me deu dois beijos. Não sei se já sugestionada, achei que o segundo beijo chegou perto demais da minha boca e, tentando disfarçar de todas as formas, fiquei toda arrepiada. Seu corpo refrescado pelo banho ficou perigosamente colado ao meu.


Ficamos ali tomando Sol, intercalado com duchas frias, e papos furados. Mas a tensão só aumentava a medida em que eu percebia seus olhares para o meu corpo, ali todo exposto ao calor e a ele. Eu usava um biquini que só escondia o essencial, o que, toda mulher sabe, e aproveita, deixa qualquer homem hipnotizado. Marcelo era tí­mido, eu sabia, ainda mais em se considerando a nossa diferença de idade, a minha amizade com sua filha. Não estava esperando nenhuma atitude dele, tinha certeza que pra rolar alguma coisa, teria que ser induzida por mim. Mas e a coragem?


Acho que pouco mais de uma hora depois, a fome foi tomando conta e eu comentei que estava na hora de voltarmos para preparar um almoço. Estava doida para cozinhar naquele fogão, sentindo os aromas que só nele os alimentos exalam. Paulo e Bia ficaram de trazer uma sobremesa. Mas também estava ficando doida para ficar ali com aquele homem que me conheceu menina.


Marcelo então sugeriu que a gente voltasse por um outro caminho. Na verdade, subindo pelas pedras do leito do riacho. Como seria uma novidade, topei na hora. Guardei as coisas na bolsa e, seguindo sua orientação, fui caminhando com os pés naquelas águas frias. No percurso, entramos em uma mata fechada, onde o Sol mal conseguia entrar. Rindo muito da minha falta de habilidade naquela quase prova de de resistência com obstáculos, avançamos até o momento em que a única passagem seria uma pedra alta, que precisava quase ser escalada, com o apoio em uma árvore. No alto da pedra, era possí­vel ver que Sol se impunha, talvez a chance para um rápido descanso.


Me imbuí­ no espí­rito de macaco e segurando em galhos fui "escalando" aquele obstáculo. Já quase no alto, acabei me desequilibrando numa pedra mais úmida e só não caí­ porque Marcelo estava logo atrás de mim. Num reflexo impressionante, sua mão direita se espalmou no alto da minha coxa e interrompeu meu movimento de queda. Ele devia estar muito atento aos movimentos do meu corpo. Vendo que não teria apoio para dar um último impulso, Marcelo foi subindo ao mesmo tempo em que me empurrava, em direção ao platô. Suas mãos, pela força do movimento, apertaram minha coxa e eu senti um enorme prazer.


Um pouco assustada e ofegante, eu parei de quatro no alto daquele platô, já sentindo segura e com o Sol batendo nas minhas costas. Ainda sem tirar a mão da minha coxa, Marcelo terminou seu movimento de subida e, naquele pequeno espaço, praticamente se encostou em mim, por trás. Podia sentir sua respiração em minhas costas, além do toque daquela mão que não descolava de mim.


Uma enorme tensão tomou conta naquele momento e eu não consegui me mexer. Dois corpos desejando aquele contato, que parecia tão inesperado quanto inevitável. Parecia que tudo havia sido milimetricamente previsto para vencer a nossa timidez, nosso receio de viver aquele momento. Provavelmente tentando resistir à culpa por estar ali, desejando uma mulher com idade para ser sua filha, Marcelo demorou um a prosseguir com aquele movimento de dedos, subindo pela minha pele arrepiada, até chegar na tira da calcinha do biquini, que ele puxou para o lado. Aos poucos, vendo que eu não resistia, ao contrário, desejava loucamente, sua mão foi ao encontro da minha buceta que, encharcada, já exalava um aroma convidativo.


Sentindo um de seus dedos me penetrar, ergui ligeiramente o corpo facilitando seu movimento. Deixei escapar um "ai, que delí­cia", o que foi suficiente para que ele, já ajoelhado atrás de mim, puxasse aquela peça de roupa que cobria meu sexo. Senti então um bafo e sua lí­ngua percorrendo meus lábios, e mal conseguia me manter naquela posição. Há quanto tempo não sentia uma lí­ngua estimulando e sugando meu gozo.


Num movimento que nem sei de onde surgiu, enfiei minha mão dentro do seu calção molhado e encontrei o que já era meu objeto de desejo, um pau duro, quente, macio. Ele não conseguindo mais se segurar, abaixou sua única peça de roupa e se encaixou sobre meu corpo, mas sem me tocar, roçando apenas de leve meus pelos arrepiados. Totalmente entregue àquela situação, de novo agarrei aquele mastro, e sem olhar pra trás o direcionei à entrada da minha grutinha, já doida por aquela penetração.


Marcelo, agora também na posição de quatro, não se movia, e eu acabei tomando pra mim o movimento que fez aquele pau escorregar para dentro das paredes encharcadas da minha buceta. Quando ele chegou lá no fundo, parei, para me sentir assim preenchida, me acostumando com aquele volume. Era um pau no tamanho exato para o pedaço de carne e músculos que ele percorria. Encaixe perfeito, excitante.


Nenhum dois dois falava uma palavra sequer, nem nos olhávamos. Só se ouvia o barulho das águas e a respiração de nós dois.


Até que depois de um tempo, comecei a fazer movimentos para frente e para trás no meu corpo. Sim. Eu estava comendo aquele pau, aquele homem que eu conhecia há anos, que lá no fundo me desejava há anos, mas um desejo quase proibido, transgressor. Sua boca e seu corpo quietos, denunciavam esse constrangimento, quase remorso, de estar ali, sendo fodido pela coleguinha de sua filha caçula. Mas puta que pariu, aquilo estava muito bom e ele não teve forças suficientes para escapulir.


Eu estava ali controlando aquela foda, delicada, quase que gentil, com um homem viril e gostoso. Guiando seu pau teso dentro de mim, com meus movimentos, tirava aquele falo até a cabeça roçar o meu grelo e alí­, me permitia movimentos circulares que me levavam ao êxtase. Para logo em seguida, com o máximo de força possí­vel, me empurrar em direção a ele, que, com segurança, me recebia imóvel. Aí­ então, seu pau batia com força no meu útero, e eu delirava de prazer. Aos poucos, uma de suas mão foi subindo pelo meu corpo, até deslocar a parte de cima do meu biquini, encontrando meus seios. Aquela mão espalmada massageando minhas curvas, passou a me ajudar nos movimentos.


Em nenhum momento aceleramos, deixamos seu clí­max tomar conta da situação. Não estávamos protegidos e mesmo naquela loucura tí­pica de adolescentes, Marcelo mostrou que era um homem de verdade. Eu sim, gozei uma, duas vezes naquela posição, naquele coito que eu comandava como uma puta no cio. Gritei protegida pela mata e pelo rio. Ele, impassí­vel, mas seguro do que estava me proporcionando, confiou toda aquela trepada ao meu tesão. Manso e determinado. Ousado por me deixar explorar meus próprios limites, sem intervir, sem me julgar. Me senti acolhida, aceita, desejada, amada, por quem eu menos esperava.


Sei lá quando tempo se passou, mas me cansei daquela posição, de meu joelho roçando na pedra, nosso desastrado leito de amor. Não havia como nos movimentar, procurar outra posição. Foi aí­ que ele moveu pela primeira vez seu corpo desde que minha buceta abocanhou seu sexo. Marcelo se descolou de mim, levantou e, ainda em silêncio, pegou na minha mão, me guiando até uma área de grama, onde deitamos.


Ainda com a respiração ofegante, coloquei minha cabeça sobre seu peito e quase desfaleci. Tomada de quase gratidão pela forma como ele me deixou gozar, busquei novamente aquele pau e num movimento de corpo o coloquei ainda "a meio mastro" na boca. Lambuzado de meu gozo, com meu cheiro, comecei a beijá-lo e, com a mão, massageá-lo. Ele não demorou a dar sinal de vida e foi então que engoli com vontade. Lambi, chupei, punhetei até que fui sentindo suas veias dilatarem até irromper um gozo sem fim. Ele já estava por um fio. Parecia que ele não gozava há anos e não consegui recebê-lo todo em minha boca. Sua porra espirrou para todos os lados, na minha cara, pescoço, peito, pela grama. Fiquei feliz naquele momento.


Saciados


Passado o susto, resolvi deixar aquele pau, que naquele momento, era o mais lindo de todos, limpinho. Me diverti sentindo ele murchar saciado na minha boca.


Não tinha, até aquela época, muitos homens na minha vida sexual - que não tinha mais do que 4 anos - e Marcelo era de longe o mais experiente, generoso. Dava pra sentir que ele resistiu o quanto pode àquele impulso e quando se deixou levar pelo desejo, experimentou uma espécie de passividade-ativa, me dando a chance de explorar todas as possibilidades do prazer daquela foda. Nunca, ninguém havia trepado comigo daquela forma. E olha que nem pude sentir seu gozo dentro de mim.


E mais. Desse encontro de ações invertidas, ainda não havia experimentado seu beijo. Foi então, que consumidos pelo esforço fí­sico daquela foda aconteceu. Nosso beijo foi suave e profundo. Nossas lí­nguas se acariciavam, se exploravam enquanto eu tocava seu corpo com a ponta dos dedos. Foi um beijo quente, úmido, carinhoso, cândido. Ficamos ali no Sol por mais algum tempo, até que resolvemos voltar e preparar o almoço. Os meninos já devia estar voltando.


Quando chegamos na estradinha que dava na casa, ouvimos a moto de Paulo e Bia. Marcelo então se embrenhou no mato, desaparecendo como um gato, para que eles não percebessem nada. Os dois passaram por mim, pararam e perguntaram como tinha sido minha manhã. Eu só consegui sorrir e olhando para o céu dizer: "inesquecí­vel".


À tarde, caiu uma chuva e acabamos, os quatro, curtindo os prazeres da casa e das muitas delí­cias que preparamos. Sob o barulho dos pingos na telha de cerâmica, jogamos carta, jantamos, bebemos, comemos pipoca, até chegar a hora de dormir. Eu e Marcelo não tocamos no assunto e não encontramos espaço sequer para uma troca de olhares cúmplices. Sem sequer conversarmos sobre o assunto, sabí­amos que Bia não poderia saber daquele "escorregão" de pessoas tão próximas. Afinal, não era uma relação a ser cultivada, por várias razões. Que ficasse só entre a gente aquele sentimento de explosão, aquela quí­mica que nos uniu ali, naquele ambiente, naquele espaço único. Até quem sabe ... Um dia.


Fui deitar. Li um pouco, ouvindo música, toquei meu sexo úmido de lembranças daquela manhã, e acabei por adormecer escutando ainda vozes na cozinha e o som de Bob Dylan. Me sentia tranquila e renovada. A sensação de ser desejada logo após uma desilusão, era muito reconfortante.


A madrugada


Não sei que horas eram, quando acordei com um barulho de porta se abrindo. Lentamente, para não fazer barulho, deixando surgir a sombra de um corpo nu e esguio, lá vinha meu mais "novo" amante. Esbarrando, empurrando de leve meu corpo, Marcelo engatinhou pela cama e me abraçou de conchinha. Quando girei meu rosto, ele estava com o dedo grudado na boca, implorando por silêncio. Eu só consegui sorrir e relaxar.


Seus longos braços começaram então a percorrer meu corpo por todos os poros, pelos e curvas. Eu me contorcia toda com os arrepios que suas mãos me proporcionavam. Minha vontade era gritar pra todo mundo saber, mas esse proibido tornava tudo mais excitante. Quando suas mãos me giraram novamente na cama, e tocaram minha buceta nua, dedilhando meus pelos, roçando com jeitinho meu grelo, já a encontrou inundada de prazer e acabei por receber mais uma vez aquele pau duro, quente e macio. Experimentei alguns movimentos, mas ele me apertou contra seu corpo, exigindo uma tensa imobilidade. E assim ficamos, com sua lí­ngua me esfregando, sua respiração aquecendo minha nuca, me deixando maluca.


Era só seu falo me preenchendo e seu corpo colado. Nem suor, só o cheiro do nosso tesão. Era tudo o que eu teria direito naquela noite, pois Paulo e Bia estavam a menos de 2 metros acima de nós. Protegida e possuí­da, nessa posição, adormeci. Adormecemos. Acordei ainda com a noite tomando conta do céu que via pela janela. Marcelo ainda estava grudado ao meu corpo, abraçando meu quadril, mas seu pau já não tinha mais ereção para se manter dentro de mim. Ainda senti, com um sorriso de felicidade, um beijo na nuca, e ouvi um: "delí­cia".


Já com o Sol a pino acordei. Estava sozinha na cama o que me deu uma sensação de tristeza e alí­vio. Os meninos não poderiam ver Marcelo saindo do quarto, que era dele, mas estava emprestado a mim. Naquela noite, a nós. Suspirando virei na cama para me livrar do cobertor e encontrei um bilhete escrito a mão.


"Me encontre naquele lugar, na mesma hora" M.


Não sei se devia dar linha a essa loucura, não sei o que ele queria me dizer ou fazer, mas de qualquer forma, eu conto depois.


- "Dormiu bem Ana?", perguntou Paulo. Sem deixar margem para eu perceber se ele havia notado alguma coisa ou não.


- "Como um anjo", respondi.


- "Você está com outra cara. Esse findi está te fazendo bem", completou Bia


- Você nem imagina quanto. Tem café?"


A continuação desse relato está em "Ana: Eu e o pai da Bia - dia seguinte".

*Publicado por PraMarcelo no site climaxcontoseroticos.com em 14/03/18.


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