A Jornada, 15

  • Publicado em: 31/03/18
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  • Autoria: PequenoAnjo
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"Que nada nos limite, que nada nos defina, que nada nos sujeite. Que a liberdade seja nossa própria substância, já que viver é ser livre. Porque alguém disse e eu concordo que o tempo cura, que a mágoa passa, que decepção não mata. E que a vida sempre, sempre continua."

(Simone de Beauvoir)


(Este relato possui 18 episódios, você irá ler o 15º)


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A JORNADA: FERNANDA e ANA

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18 de janeiro de 2003, sábado - Santa Isabel (Fernanda e a mãe)

(Não consegui descansar na casa de Ana, o sábado inteiro foi uma aperreação só e quando consegui chegar em casa uma surpresa lhe aguardava...)


- Porra Quim, estou morta... - Fernanda se jogou no sofá - Esse pessoal pensa que a gente é de ferro.


- É o preço da fama, moleca - tirou a camisa suada - Ainda bem que tua avó levou Bairari com ela...


- Tadinha dela... - tirou a roupa e ficou de calcinha - No avião tremia de medo... Quer dizer que agora ela é tua?


- Não entendi direito... - sentou no chão de ladrilhos frios - João falou que o chefe passou a paternidade para mim...


- Então tu é pai dela, né? - riu deliciada - Mas tu comeu ela? Como fica?


- Fica como está, pelo menos até eu voltar na aldeia... - levantou e foi para a cozinha - Tá com fome moleca?


- Tô não, comi um pouco na cantina..., quem é aquela garota que tava com tia Carina, é filha dela? - parou na porta - Ela não tirava o olho de ti...


- Minha molequinha está com ciúmes, é? - riu - É Alicia, filha mais velha de Carina...


- Tu já conhecia ela?


- Já..., conheci quando foi fazer um curso em Recife... - sentou e colocou a cachola para funcionar voltando no tempo e relembrou - Ela tinha três anos...


- Tu namorou a tia Carina, não namorou?


- Éramos crianças e... - olhou para ela - Foi coisa de tua mãe.


- Tu e a mãe eram osso duro de roer... - sentou no colo do tio escanchada - Tu começou foder ela ainda criança, não foi?


- Foi... - beijou o nariz da sobrinha - Conhecemos coisas de sexo juntos...


- Ê! Ê! O que é isso? - Ana parou vendo a filha de calcinha escanchada no colo do tio - Virou sacanagem, é?


- Mãe?! - Fernanda pulou do colo do tio - Né nada disso que a senhora tá pensando!...


- E quem lhe falou que estou pensando? - olhos para o irmão que olhava para ela - Estou vendo que essa tal Jornada deu mais coisa, não é se sacana?


- Que é isso mãe? Só tava conversando com ele!...


- Vestida desse jeito, é? - o irmão não falou nada, apena olhava para a irmã - O que tua filha ia pensar se te pegasse assim com Fernanda?


- Filha? Que diabo tu está arrumando agora, mana? - Ana percebeu ter falado demais - Que filha é essa Ana?


- Tava brincando pra te atazanar... - tentou sorrir para disfarçar - Vocês almoçaram?


- Lanchei na cantina, mas o tio não... - Fernanda olhava para o tio, também ela estava encucada com o que a mãe falou.


- Vou preparar algo para comeres... - abriu a geladeira - Não almocei aqui, almocei com Carina... Filha, vista uma bermuda, não fica bem ficar quase pelada na frente de teu tio...


- Qual é, mãe? Tô em casa e... - olhou para Joaquim - O tio já me viu até pelada...


- Mas filha..., e se eu tivesse trazido algum amigo, não pega bem... - olhou para o irmão - Quando estivermos só nos três não tem problema...


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(Joaquim não comentou nada, sabia que a irmã conversaria com ele depois. Fernanda também não falou nada e tomou banho antes de capotar na cama.)


- Mamãe tá caducando com tua indiazinha... - sentou no sofá - Ela é esperta e já ensinou um bocado de coisa pra dona Amélia...


- Bairari foi um anjo em nossa viajem... - desligou a televisão - Sem ela não sei o que poderia acontecer...


- Porque ela não foi com o pai?


- Isso é uma história meio complicada - acariciou a perna da irmã - Nem eu entendi direito, mas parece que o chefe me deu ela...


- Como é isso?


- Pois é... Segundo o professor João é tradição da alteia... - Ana deitou coma cabeça em seu colo - Vou ter que ir na aldeia para entender direito...


- Ela tem quantos anos?


- Parece que quatorze... - acariciou a cabeça da irmã - Você vai comigo?


- Vou mano, vou para onde tu me levares... - puxou a cabeça e beijou sua boca - Mas só se tu trepar comigo...


- Minha irmã maluquinha... - levantou e foram para o quarto.


- Tava subindo pelas paredes... - tirou a roupa e deitou na cama - E esse pessoal não deixou brecha...


Joaquim beijou os seios, lambeu os biquinhos enquanto tirava a bermuda, a irmã soluçou quando sentiu a lí­ngua bolinar no grelo.


- Não Quim, vem logo... - puxou a cabeça do irmão - Quero teu pau, mano, quero teu pau...


Ele subiu nela, ela abriu as pernas e segurou o pau duro e pincelou nos grandes lábios já melados e colocou na porta do prazer e ele meteu.


- Ui! Tava com saudades... - abarcou o corpo do irmão com as pernas e puxou, o pau entrou todo - Hun! Hun! Porra mano..., porra mano... - gozou se esfregando na pélvis - Isso mano, mete... Mete... Ai! Ai! Que saudade desse pau metido em mim... Hun! Hun! Ui! Quim..., Quim..., merda! Merda! Ai! - parecia enlouquecida, esfregava a púbis na pélvis, sentia o corpo esfregar no grelo e gozava, e gozava até sentir o jato explodindo no fundo da xoxota.


Quim respirava com dificuldades, apenas Carina conseguia se igualar ao prazer que tinha com a irmã e ela não conhecia outro homem que a fizesse gozar com ele. Os calcanhares empurrava o corpo do irmão para dentro dela e aquele mexido lerdo do pau dentro dela sempre lhe foi motivos de muitos gozos.


- Porra Quim, tu goza pra burro... - sorriu e beijou a boca do irmão - Estou lotada de gala... Isso maninho, isso... - ele continuou mexendo o pau duro na vagina insaciável e gozou novamente - Para... Assim tu me mata - afrouxou as pernas e ele rolou de lado - Quim...


Ele dormia, o pau caí­do de lado sujo com a gosma branca que jorrava da boceta da irmã.


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19 de janeiro de 2003, domingo - Santa Isabel (Filhas)

(Todos estavam na Base da Marinha esperando que chegassem... Ana beija a boca do irmão e irmã Jaqueline não esconde o contentamento de reencontrar seu professor e as crianças... Joaquim não esperava aquele fim...)


- Mãe!... - Fernanda entrou no quarto e viu os dois dormindo nus - Mãe? Mãe!


Era um som distante muito distante como se fosse um eco aflorado das brumas dos sonos.


- Mãe..., tia Carina está aqui... Posso mandar ela entrar?


- Filha?! - abriu os olhos, Fernanda estava parada defronte dela, vestia uma camisola curta sem calcinha - Teu tio já saiu?


- Não... - olhou pra o tio - Ainda dorme...


Ana olhou para o lado, o irmão dormia nu e lembrou que ela também estava nua.


- Filha?! Eu..., teu tio...


- Tú é muito bobinha mãe... - sentou na beirada da cama e fez carinho na barriga da mãe - Tu pensa que sou criancinha, né? - sorriu e beijou o bico do peito da mãe - Eu sei, dona Ana..., sempre soube...


- Filha!...


- Como é? Deixo ela entrar?


- Ela quem?


- Tira Carina mãe, ela tá na sala - olhou para a vagina da mãe e viu o lambregado e tocou tirando um pouco na ponta do dedo que lambeu sentindo o sabor do tio misturado ao sabor da mãe - Como é, deixou ou a senhora vai banhar primeiro?


Ana sentiu o toque do dedo da filha e olhou abismada a garota lamber o gozo que vazou da xoxota, mas não falou nada sobre aquilo.


- Vou banhar primeiro..., Carina está só? - levantou.


- Aquela garota está com ela...


- Diz pra ela que saio logo... - chamou o irmão - Quim..., levanta mano, Carina está aí­...


- Quem?


- Carina e..., tua moleca nos viu nus... Vamos, levanta, vamos nos jogar uma água...


No banheiro voltaram a se beijar e se tocar. Ana tornou falar que Fernanda tinha visto eles nus, mas nada falou sobre ela haver tocado sua xoxota e lambido o gozo.


- Mano..., lembra que te falei sobre tua filha? - Ana sentou na cama secando os cabelos, o irmão parou de se vestir e olhou para ela.


- É Alicia, não é?


- É, e ela está aí­!... - suspirou, levantou, vestiu a calcinha, o irmão olhava para ela - Ela..., mamãe já sabe e..., as duas estão muito ligadas...


- Porra Ana! - sentou na poltrona do quarto - Porque Ina não me falou...


- Sei lá Quim... O marido dela sabe e..., foi ele quem sugeriu que a garota te conhecesse...


Não respondeu, vestiu a bermuda e a camisa e esperou que a irmã terminasse de se vestir.


Na sala Carina estava mais apreensiva que nervosa, Alicia parecia tranquila, mas curiosa.


- Ele... Meu pai, dorme com a tia? - falou baixinho.


- E o que é que tem? - um sorriso nervoso no rosto - Se não fosse com ela seria com Fernanda..., a casa só tem dois quartos... Tá nervosa?


- Eu não, mas tu tá! - sorriu e segurou a mão da mãe - Fica assim não, é só meu pai...


- Não, não é só seu pai... - suspirou e acariciou a mão da filha - É o homem que me fez feliz...


- Tu ainda gosta dele?


- Gosto..., ninguém consegue esquecer teu pai, filha - escutou barulho de porta se abrindo - Ele tá vindo...


Parecia mais garotinha que a filha, mãos suadas, coração palpitando, pernas tremulas e vagina melada.


- Ei garota! - Ana sorriu, o irmão não entrou com ela, foi buscar a sobrinha - Nervosa filha? - beijou a cabeça da sobrinha e abraçou Carina.


- Eu não, mas a mãe?


- Te acalma garota, tu não és mais uma garotinha - riu - Quim foi buscar Nandinha...


Joaquim não bateu na porta, abriu e entrou.


- Vamos moleca, vamos conhecer tua prima... - sentou na cama, Fernanda ainda vestia a camisola branca fina e não usava calcinha, Quim levantou e fechou a porta com chave - Descansou?


- Descansei e tu, matou a saudade? - sentou cruzando as pernas, a bocetinha parecia ter luz própria.


- O que você acha? - puxou a camisola, a sobrinha ficou nua - Tua mãe falou que você entrou no quarto...


- Entrei, a gente não tranca com chave, lembra? - sorriu e coçou o bico do peito - Quer dizer que a garota é tua filha?


- Vamos saber já... - lambeu o bico do peito, Fernanda lhe abraçou a cabeça e ele chupou - Ela é bonita...


- Puxou a mim? - riu, Fernanda sentiu a xoxotinha melada.


- Nem tanto..., meu titio é mais bonito - beijou na boca, chupou a lí­ngua - Tô com saudade...


- Vamos, vista uma roupa bem gatinha... - massageou os grandes lábios, ela gemeu - Depois a gente dá um jeito, também estou com saudades...


- Tu é macho mesmo... - riu e apertou o pau duro dentro da bermuda - Fodeu a noite toda e ainda tem tesão...


- Por você, só por você - tornaram se beijar - Agora vamos...


Fernanda suspirou e vestiu uma bermuda apertadinha que deixava ver as marcas do corpo e uma camiseta amarelo claro. Entraram na sala de mãos dadas.


- Mano, essa é Alicia..., tu já conheces... - a menina olhou para Quim e vele para ela - Tua filha, mano...


Um clima denso e pesado reinava na sala, apenas Fernanda sabia que o tio estava preparado. Carina e Ana olhavam sem piscar para ele, Alicia não sabia o que fazer e sentiu o corpo gelar, as pernas fraquejarem quando ele largou a mão de Fernanda e deu os dois mais longos passos de toda sua breve vida. Ele parou defronte dela, olhou no seu rosto, dentro de seus olhos. Ela não conseguia sequer piscar. Ninguém na sala se atrevia até respirar alto.


- Tu és linda..., sempre te achei linda... - tocou no rosto, ela fechou os olhos - Tu eras uma sapequinha quando..., quando te conheci... - sorriu, ela abriu os olhos e também sorriu - Também tua voz é bonita...


- Não via a hora de..., de falar com o senhor... - a mesma voz macia das transmissões pelo rádio - Ficava atentando mamãe desde o jantar, queria correr para lhe ouvir...


- Me apaixonei por tua voz... - olhou para Fernanda e estendeu a mão, ela deus aqueles mesmo dois passos - Essa é Fernanda, tua prima...


- Ele parecia uma criança... - sorriu - A turma brincava..., acho que era ciúmes... E..., e quando pegava o fone a gente sabia que..., que não ia mais deixar a gente falar... - sorriu - Tio, não vai abraçar tua filha?


Era o momento que ela, a mãe e a tia esperavam e foi o abraço mais carinhoso que recebeu em sua vida. As pernas fraquejaram e teve que se segurar nele para não cair. Para os dois não havia mais ninguém, apenas eles e a sobrinha notou e levou os dois para seu cantinho no quintal entre as roseiras em um banco que ele tinha feito para ela.


Alicia sentiu andar em nuvens, a mão forte e calejada segurava a sua e quando ele sentou e a colocou no colo não conseguiu segurar o choro.


- Ei? Que é isso? - beijou os olhos e sugou as lágrimas - Não gosto de menina chorona...


Fernanda estava parada olhando os dois talvez com ciúmes de não ser ela sentada em seu colo.


- Vem cá moleca... - o tio chamou, ela foi e sentou do lado deles - Diz pra tua prima que não gosto de chorona!


Da porta da cozinha Ana e Carina olhávamos três.


- Sô chorona não... - enxugou o que restou de lágrimas - Tô é muito feliz por te conhecer..., e tu também menina, tua mãe me contou uma molecagens tuas... - riu sem saber o que falar para ele - Sua voz também é bonita...


- Só a voz? - Fernanda brincou e deram as mãos.


- Não..., todo mundo falou que tu... Que o senhor era bonito..., mas... - olhou no rosto do pai - Ninguém me falou que era um gatão!


- Olha, duas coisas... - acariciou o rosto - Senhor é tratamento de velho e não sou essas coisas todas que falam de mim, sou apenas um cara apaixonado...


- Né não, tu é mesmo bonito pai... - beijou o rosto - Agora sei por que mamãe é doidinha por ti...


- Se fosse só ela?... - Fernanda sorriu - Tem um bocado de rabo de saia atrás de teu pai, né titio?


Ficaram conversando até Ana lhes lembrar de que teriam que ir para a 3 corações.


- Vamos pai... - beijou a mão e fez carinho - Vou querer saber de tudo, viu?


- De tudo? - franziu o cenho e olhou para ela.


- Da viagem, do senhor, da tia, dessa garota moleca... - abraçou a prima e olhou para a mãe parada sorrindo - E das coisas da mãe, viu mãe?


- Ih! Menina! - Ana acariciou os cabelos da sobrinha - Vão ter de passar o resto da vida conversando, esse teu pai tem história...


- Tenho tempo tia... - beijou a mão do pai - Tenho todo o tempo do mundo.


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(Como Ana tinha contado, Amélia estava impressionada com Bairari que, na fazenda, abolira de vez roupa de branco e desfilava com os peitinhos de fora.)


- íœbí¼rai"yara... íœbí¼rai"yara... - a indiazinha correu e se atirou nos braços de Quim - Bairari triste, meu íœbí¼rai"yara longe...


- Cadê a roupa menina? - abraçou a indiazinha e teve que desviar a boca para que ela não o beijasse.


- Tadinha dela, filho... - a mãe lhe beijou a cabeça - Tava agoniada e deixei que tirasse a roupa - olhou para a filha e para Carine - Isso não é novidade aqui, não donas moças?...


Alicia olhou para o pai com a indiazinha nos braços e puxou Fernanda.


- O que quer dizer aquilo que ela chamou o pai?


- Hi! Menina, isso é uma longa história... - viu Amélia e entraram para o quarto - O pai de Bairari, que é o cacique da aldeia, deu esse nome pro tio e..., e deu a filha para teu pai...


- Como é que é? - Alicia olhou espantada para a prima - Deu? Deu como?


- Deu dando, ora? - riu - Ela agora é do Quim e..., e tua irmã?


- Que doideira? E o pai?


- Qual? O dela ou o teu? - Fernanda sorriu divertida com a confusão na cabeça da prima.


- O meu... Ele..., ele aceitou?


- Tinha de aceitar..., senão o chefe ficava brabo... - contou a história e algumas cabeludas da jornada.


- Mano... Vamos descer, tu vai? - abraçou o irmão e sussurrou em seu ouvido - Tua namoradinha está doidinha pra matar saudades...


- Que namoradinha, doida? - riu sem saber de quem a irmã falava.


- Ora quem? - olhou para a porta, Carina conversava com a mãe olhando para eles - A doidinha mãe de tua filha que..., que é uma gatinha, não é?


Desceram os três alegres e conversando sobre a vida relembrando as aventuras e descobertas.


- Quim... E esse negócio da indiazinha? - Carina sentou na ribanceira - O pai dela te deu ela?


Já estava de saco cheio com aquela história e resolvi contar o que somente o grupo sabia.


- Deu, mas não foi assim..., nem sei se o chefe Kauany realmente queria isso... - as duas escutavam em silêncio - Cunhã-porã, Bairari, cismou que eu serei pai de seu filho e...


- Como é isso mano? - Ana parecia espantada.


- É isso mesmo o que falei..., Bairari me escolheu para ser pai de seu filho..., não sei direito como isso funciona na aldeia, o professor João foi um tanto reticente... - suspirei, não era fácil contar tudo, mas tinha que contar - Parece que isso é comum, as mulheres escolherem seu homem...


- Mas ela é só uma menina... - Carina levantou e foi para a beira do rio e na cabeça explosões de recordações - E tu?


- O que tem? - acendi um cigarro e traguei nervoso.


- Tu..., tu mexeu com ela?


Olhei para ela e para minha irmã sem saber que tinha feito o correto, talvez não tivesse sido o melhor momento para falar sobre esse assunto, mas era preciso.


- Mexeu... - minha irmã respondeu por mim - Fernanda me contou sobre Bairari..., ou melhor... Ela mexeu com ele...


- Porra Quim? Isso... - Carina me encarou.


- Espera Carina, escuta primeiro... Não é..., não foi assim como tu deve estar pensando... - Ana levantou, tirou a roupa e sentou nua na areia fina e fria - A indiazinha não era tão inocente como parece...


- Eu..., eu não queria... - sentia uma coisa estranha relembrando aquela noite - Poxa, gente... Foi o momento e..., e ela não era virgem (releia o episódio 8 e relembre)..., sei lá?


- Fernandinha falou... - Ana levantou e puxou minha mão - Fica assim não Quim..., olha! Aconteceu..., aconteceu como aconteceu comigo e... - tocou na cabeça de Carina - E aconteceu também contigo..., qual é Carina? Quem não gosta do pau desse meu irmãozinho fodedor?


Aos poucos o clima voltou a ser normal, Carinha tirou a roupa e sorriu coçando o biquinho do peito.


- E comeu mais alguém? - olhou para Ana - Tua filha também entrou no pau?


- Entrou..., mas isso eu sabia que ia acontecer mais dia ou menos dia, né titio gostoso? - me beijou e apertou meu pau - Esse negócio parece ser de açúcar!...


- Deve ter sido uma sacanagem só! - Carina sorriu e mergulhou.


Eu não sabia como agir, desde a Jornada esse era meu grande medo, que não entendessem. Peguei minha irmã nos braços e entrei no rio.


- E... - Ana olhou para Carina - É bom que Alicia não siga o exemplo da mãe, né sua safada!


- Esse cara não é nem doido, o pai é Federal...


- Que Federal nada, doida... - Ana puxou a amiga - O pai é professor...


- Pai não é quem faz, é quem cria... - Carina empurrou Ana e sentou no meu colo - Tu só fez ela...


- Poderia ter sido diferente... - acariciei seu rosto - Se tu tivesse me dito...


- E o que mudaria Quim? - pegou meu pau e colocou na xoxota - Mamãe me mandou pra Recife e..., e éramos muito novos e... Hun! Porra Quim, teu pau... Porra, tava..., tava com saudades... Hun! Hun!


Naquele momento de prazer não tí­nhamos outro interesse senão na foda e não vimos Alicia e Fernanda, mas Ana viu e pediu que as duas não falassem.


- Teria sido sim... - senti a boceta apertada estrebuchar - Eu..., eu teria dado..., dado um jeito...


- Que jeito Quim? Que jeito... Olha! Foi melhor..., assim... Ui! Ui! Merda..., merda! Quim..., Quim... - se esfregou e me abraçou, e gemeu endoidecida - Ui! Quim! Hun! Hun! Ui! Pau..., pau gostoso... Ui! Hun! Hun! Quin, Quim, Quim... Ai! Ai! Ai! Ui! Porra, porra! - e um grito ecoou na imensidão.


Onde estávamos não havia como ver as meninas paradas.


- Mãe?!


Carina quase tora meu pau ao ouvir a voz da filha...


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-º No próximo episódio:

Alicia faz de conta que não viu nada, mas tanto Joaquim quanto Carina notou a mudança na menina... De noite conversam animados sentados no chão de barro da fazenda e Dolores conta, para as meninas, de uma aventura de Quim com Janaina... Naquela noite Alicia e Fernanda dormiram na fazenda...

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Continue lendo e não esqueça de Comentar e Atribuir nota ao relato

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-º CONTINUA â—„

*Publicado por PequenoAnjo no site climaxcontoseroticos.com em 31/03/18. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.


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