A Jornada, 18
- Publicado em: 20/04/18
- Leituras: 4172
- Autoria: PequenoAnjo
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"Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o que, com frequência, poderíamos ganhar, por simples medo de arriscar."
(William Shakespeare)
(Este relato possui 18 episódios, você irá ler o 18º)
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FERNANDA e a HISTÓRIA NÃO CONTADA
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1 de março de 2003, sábado - Fazenda 3 Corações (As descobertas)
Não foi no encontro no sítio de Abdias que conseguiram se soltar e reviver aqueles dias de descobertas metidos em uma embarcação de sonhos...
Não tinha planejado nada, deveria ser mais um final de semana pacato (se é que pudesse ser possível na 3 Corações).
- E aí professor, reabasteceu as baterias? - Amélia abraçou o filho que olhava, parado, para o tempo - Alicia dormiu contigo?
- Dormiu..., ainda dorme... - acariciou o braço da mãe - E Bairiri?
- Está no Caranguejo com o José e Dora..., tua irmã ligou cedo, vai mandar Fernanda...
Tinha sido uma semana cheia que parecia nunca acabar. As entrevistas, as homenagens nas igrejas tirava o fôlego.
- O que... - suspirou e virou de frente - O que tu acha de eu passar uns tempos em Recife?
Amélia olhou pensativa para o filho sem saber se gostava daquele plano vazio de verdades.
- Não sei, filho... - tirou a mecha de cabelo caído na testa - Isso..., isso tá parecendo mais fuga que..., que outra coisa...
- Tá meio... - olhou por sobre o ombro e viu Alicia parada na porta do quarto - Que foi, deu formiga?
Amélia olhou para a neta parada abraçando o urso de pelúcia que o filho guardava como se fosse um tesouro.
- Fernanda vai vir? - sorriu com um sorriso de anjo.
- Vai, claro que vai... - puxou a mão da neta e abraçou - Não está cedo para uma princesinha já estar de pé?
- Tá não... - se desvencilhou dos braços da avó e abraçou o pai - A cama tá fria...
Amélia sorriu e acariciou as costas nuas da neta e voltou para a cozinha, onde Raimunda mexia a caçarola cheia de bananas, com a cabeça cheia de dúvidas e de medos.
- O que tu..., a gente vai fazer hoje?... - beijou o peito do pai.
- Molho... - sorriu e pegou a filha nos braços - Ou minha pererequinha tem ouros planos?
- Não..., meu plano é não desgrudar de ti... - escanchou as pernas em volta do corpo do pai - Fernanda...
- Deve estar riscando... - beijou a ponta do nariz da garota - Tua mãe ligou?
Alicia olhou para dentro dos olhos do pai e sentiu o que já vinha sentindo desde aquela conversa, não sabia se realmente queria sentir, mas as coisas que descobria parecia quebrar, pouco a pouco, seus medos e receios.
- Vó Da Dores não tinha nada que mandar mamãe pro Recife... - suspirou, os peitinhos estremeceram - Tu tinha é de ter casado com mamãe...
- E..., e tuas irmãs?
- Que é que tem elas?
- Se tivesse casado com Carinha elas não tinham nascido...
- Porque não? - sorriu - Ou tu não ia foder mais com ela?
- Claro...
- Claro o que, tu não ia mais comer ela, é?
- Não doidinha..., mas se não tivesse casado com Humberto tuas irmãs não seria tuas irmãs...
- Porque? - olhava entendendo sem entender - Tu ia ser pai delas, não ia?
- É complicado, filha... - suspirou e sorriu - Quem escolheu seu nome? Deve ter sido Humberto..., Se fosse eu... Ah! É complicado...
Ainda conversaram coisas complicadas antes de irem para a cozinha.
- Essa piquena num tem rôpa não, seu Quim? - Raimunda gostava de atiçar o patrãozinho - Num basta a indiazinha..., sinhá, cadê a pestinha?
- Ora cadé? - sorriu - E tua pretinha não roubou ela?
- Vixe! Tinha me asquecido... - limpou as mãos grudentas de doce - O Zé só vai vir aminhã, a Julieta inventô um relabucho...
- Vão pra onde? - Amélia olhou para a neta.
- Sei não, é o pai quem sabe - sorriu - A gente vai é ficar de molho, né pai?
- Vou selar Sarita e Malhado... - abraçou e beijou o rosto da mãe - Vamos na grota..., a senhora bbem que poderia ir conosco...
- Dá não filho, vou em Santa Isabel com tua irmã... - olhou pro céu com nuvens negras que tapava o sol - Vai chover..., vocês trouxeram a chuva...
O inverno tenha acirrado desde que voltaram da Jornada, o rio Preguiça já comia boa parte das pastagens e prometia se empoleirar nos bancos da praça da mariz.
Tomaram café e saíram pro terreiro, não antes da avó ter vestido a neta com uma camisa de meia do pai. Demorou quase nada para Ana riscar com Fernanda.
- E aí, mano, descansou? - abraçou e beijou a boca sem se importar com a mãe e as meninas - Vão aprontar o que hoje?
- Ora o que? - Amélia abraçou a filha - Vão ficar de molho...
- Vai chover Quim... - entrou em casa, o irmão seguiu interessado na consulta - Já sei..., fica tranquilo, viu?
- E Mariluce...
- Tranquilo, titio fodedor... - entraram no quarto e fecharam a porta - Falei que foi o Beto na Jornada..., não ia dizer que tinha sido o titio, né safado - sentou na cama ainda desarrumada - Nandinha falou numa garrafada que Bairari faz...
Contou a história da tal garrafada e do medo de que Alicia quisesse bem mais que carinho de pai.
- Eita! Teu pau parece de açúcar cara! - rio e abraçou o irmão - Também fiz exames...
- Que foi, tá... - gelou, Mariluce é ginecologista - Tu?...
- Estou..., finalmente vamos ter o nosso...
- Tu é doida Ana? - respirou agoniado - Tu não está tomando...
- Estou, mas... - sorriu e tirou o vestido - Deixei de tomar..., esqueci na véspera da viagem...
- E?...
- Ué?! A gente sempre falou...
- Éramos crianças..., você vai...
- Vou..., vamos dar uma irmãzinha pra Nandinha, não fica assim, vem...
Olhou para a irmã nua sem acreditar que realmente estivesse falando verdades. Suspirou e tirou o calção de dormir e deitou em cima do corpo nu de Ana.
- Isso é..., tu não tá doida Ana...
- Tô..., tô doida pra foder, vem Quim, vem... - afastou a mecha de cabelo que tapava os olhos esverdeados e beijou a face - Tua sogra sabe...
- Sogra, que sogra? - respirou e tentou sorrir - A mãe de Fernanda é tu...
- Sempre soube que tu seria dela... - fechou os olhos sentindo o carinho da língua bolinar o bico do peito - Ela..., ela sempre foi doida por ti..., agora tá toda família na tua rola...
Joaquim suspirou, aquela era uma verdade que não poderia contestar, mas já fazia tempo que não deitava com Amélia.
- Somos malucos, mana... - levantou um pouco e a irmã colocou o cacete na porta do prazer - E..., Fernanda... - empurrou escorregando para dentro da vagina sedenta da irmã.
- Hum..., hum..., é muito gostoso, mano... Ela..., hum..., ela contou que..., hum..., isso, mete..., mexe..., hum..., ai..., ui..., meu deus..., mano...
Nem ouvia nada, metia e tirava como sempre foi e novamente estava amando a mulher que sempre foi sua.
- Mano..., Quim..., Quim.., ai, ui, ui... - a boceta cheia e aquela sensação gostosa pinicando o sentir - Meu..., irmão..., irmãozinho..., hum..., hum...
E ele não ouvia, fodia sem ouvir em uma foda como sempre tinha sido. A xoxota da irmão mordiscava o cacete como se alimentando do alimento que lhe preenchia de prazer e os gozos sentidos pareciam não terminar e, somente quando ouviu o estrebuchar do irmão foi que gemeu, ele tinha gozado, ela estava cheia do gozo que lhe abastecia os desejos.
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11 de agosto de 2000, sexta-feira - Recife (Mirela e os desejos)
Tinha ido a Recife e resolveu visitar Carina...
- Porque ficar em hotel..., fica aqui - Carina falava baixinho na sacada - É só termos cuidado...
- Isso não vai dar certo - acendeu ouro cigarro, estava nervoso - Se ele não estivesse...
- Sempre deu e..., e agora tu tens mais uma aliada... - tinha gana de se jogar nos braços - E a gente dá um pulinho naquele lugar...
- Quem é a aliada? - olhou para a sala, Humberto lia um livro e as meninas assistiam televisão - Não Carinha..., vou mesmo para o hotel e...
- Tu é quem sabes... - respirou agoniada de vontade - Vamos almoçar?
Saíram, Humberto estava um tanto taciturno para preocupação de Joaquim.
- Onde amor?... - Carina agia como se nada estivesse acontecendo.
- Vamos levar esse capiau num de gente fina... - sorriu tentando demonstrar naturalidade - E onde a gente possa conversar...
No banco detrás Mirela se empoleirara no colo do tio tagarelando coisas de mocinha, Alicia vez por outra falava algo sem ter certeza de que tina visto o que vira.
- Vamos pro Leite, um dos restaurantes mais antigos do Brasil, capiau - olhou pelo retrovisor - A casa é gostosa e mantém características da época da inauguração, em 1882...
- É ótimo, Quim... - Carina virou e viu que a filha acariciava o braço do tio - É um dos melhores restaurantes da cidade..., Licinha já foi lá, né moleca?
- Já..., é na Praça Joaquim Nabuco no Santo Antônio - olhou para a mãe que olhava para ela - A Nice mora perto, fomos lá no aniversário dela.
O almoço transcorreu ameno, as garotas tagarelavam de brincadeiras, Humberto e Carina trocaram caricias despretensiosas e Alicia vazias vezes de companhia de Joaquim se derretendo em atenções carinhosas para alívio e satisfação da mãe.
- Filha, leva com tuas irmãs no parquinho... - Humberto levantou para irem ao fumatório bar - Vamos dar umas baforadas, capiau?...
Carina tremeu por dentro, olhou para Joaquim e seguiu o marido. As três garotas correram animadas. Escolheram um banco debaixo de uma mangueira centenária.
- Porque tu não ficou conosco? - deu uma tragada - As meninas gostam de ti e..., e tua namoradinha muda quando tu estais aqui...
- Namoradinha, que namoradinha? - Carine acariciava o braço do marido - Qual das três tu namora, safado!
- Minha namoradinha ficou na 3 Corações... - sorriu tentando não querer sorrir - Gosto de tuas filhas...
Humberto olhou para ele e eles souberam que tinha mais coisa naquele olhar que queriam que tivesse.
- Não gosto de dar trabalho - suspirou - Carina sabe e..., e minha estada é curta, passo o tempo todo correndo...
- Amor..., vou ter que... - parou, olhou para ele - Deixa a gente só, quero acertar umas coisas com o Joaquim...
- Que foi, algum problema? - Carina sentiu as pernas fraquejarem.
- Nada não, coisas de homens..., aproveita e pede cafezinhos...
Esperou que a mulher se afastasse e Carina se afastou sem querer se afastar. Joaquim fumava pensativo também preocupado com qual rumo seria aquela conversa.
- Olha, Quim..., ela... - olhava para a mulher sem saber como conduzir a conversa - Tu..., tu ainda gosta dela...
- Foi meu grande amor... - olhou também - Mas aí ela conheceu um federa bonitão e..., e fiquei chupando cana... - riu - Vivemos ótimos momentos, crescemos juntos..., eu, Ana e Ina...
Humberto ouvia tentando imaginar de como teria sido bom o que tinham vivido.
- E porque vocês..., vocês se separaram?
- Até hoje não sei..., foi de repente..., dona Das Dores mandou ela pra cá..., acho que..., ela disse que o pai, o coronel, tinha..., queria que ela estudasse no Colégio Americano Batista do Recife onde ele tinha estudado...
- Conheci ela lá..., as meninas também estudam no Americano... - calou, Carina voltou - Então foi assim que tu perdeu teu grande amor e eu ganhei o meu..., e o café mulher?
- Que grande amor é esse, meninos? - sorriu e sentou no colo do marido, logo depois o garçom chegou com os cafés - E aí, conversaram coisas de homens?
- Conversamos, teu..., Quim me contou de tua infância e... - olhou para Joaquim - E o Quim vai ficar conosco, não é capiau?
- Não falei nada..., mas é melhor que eu fique no hotel e... - olhou para Carina que tentava não olhar para ele - Filo a bóia de milico...
- Não Quim..., tu fica conosco, Carina está fazendo especialização na FACHO e eu..., bem, eu vivo perambulando...
Conversaram até que Joaquim levantou e pagou a conta, mesmo com Humerto querendo pagar.
- Já dei muita despesa... - sorriu - A próxima é por tua conta...
Não tornou encontrar com Humberto, em casa Carina ainda não estava tranquila.
- Que foi que vocês tanto conversaram?
Já estavam deitados, as meninas também queriam que Joaquim ficasse, mas o capiau conseguiu se esgueirar.
- Tu..., tu contou sobre...
- Não..., ia contar mas..., porque tu não conta logo... - sentou na cama - Ele tem direito de saber...
- Não sei, Beto... Já devia ter contado, mas..., não sei...
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De longe ouviu o grito de Mirela correndo, Alicia olhava para ele que não sabia que era olhado.
- Tio!..., tio!
- Moleca?! - acocorou e ela se jogou - Que tu tá fazendo aqui?
- Tô com Licinha..., o papai deixou a gente aqui... - foi o abraço mais apertado que já tinha dado - Que tu tá fazendo?
- Vim ver a exposição..., cadê tua irmã?
Andaram de mãos dadas até a pracinha apinhada de gente, Alicia não tinha querido ir pra ele, não sabia o porquê, mas sentia um incomodo estranho toda vez que ficava com ele.
- Estão perdidas? - afagou os cabelos da garota - E teu pai?
- Foi buscar mamãe em Olinda, porque tu não foi mais lá em casa?
- E eu tenho tido tempo? - sorriu e sentou perto dela - Eles vão vir buscar vocês?
- Não..., a gente vai de taxi... - olhava para os brinquedos sem querer olhar pra ele - Tu está no Plaza, né?
- Estou... - olhou, o hotel era em frente da praça - E aí, quais as novidades?
- Nada não, só colégio, treino e colégio de novo..., leva a gente lá?
- Onde?
- No hotel...
- Não preferem aproveitar os brinquedos... - levantou - Vamos na roda gigante?
Não esperou, andaram para a roda e depois para a montanha russa e somente quando cansaram foram para o hotel.
- Poxa! É grandão, tio! - Mirela olhava admirando o quarto - É por isso que tu não ficou com a gente, né?
- Não amorzinho... - sentou na cama - Teu apartamento é melhor..., mas aqui é mais perto das coisas que estou fazendo... - viu Alicia entrar no banheiro - Só não tenho meus amores pernambucanos...
- Posso tomar um banho, Quim? - Alicia estava parada na porta do banheiro - Tô morrendo de calor...
- Claro que pode e..., e se quiser, tem a banheira... - olhava para ela que olhava para ele - E... - levantou e pegou uma camisa de meia - Vista essa...
Alicia suspirou sem receber a camisa, desde aquele banho (relembre, clique aqui...) tinha fantasiado outros e estava ali somente ela, a irmã e ele, mas queria estar só. Respirou, piciscou nervosa e recebeu a camisa e segurou a mão e apertou. Joaquim olhava para ela, não era uma menina era uma mocinha despontando para a vida.
- Posso banhar também, Ina? - Mirela sentou na cama - Tu deixa tio?
- Claro que pode e..., e depois vamos lanchar... - respirou, Alicia tinha tirado o vestido, estava só de calcinha - Se..., vai filha...
Alicia continuou parada olhando para ele, o corpo modelado, pernas grossas, barriga encolhida umbigo sensual e os seios, pequenos e perfeitos que lembrava a mãe. Novamente não teve como não comparar.
- Tu enche a banheira..., tio!... - olhava para ele querendo que ele continuasse olhando para ela - Vem Mi, ele vai encher a banheira...
Não prestava atenção para a moreninha já nua na cama, apenas para Alicia, copia fiel de Carina. Andou como se andasse nas nuvens, passou por ela sentindo o olor do perfume que usava. Ligou a torneira e mexeu no controle deixando a água entre morna e quente. Alicia parada olhava e Mirela nua olhava pra irmã sabendo do que devia estar pensando e sorriu, eram muito ligadas, mais amigas que irmãs.
- Porque tu não banha com a gente, tio? - Mirela abraçou a irmã pelas costas - Depois a gente vai lanchar, né Ina?
- É Quim, banha com a gente... - tirou a calcinha sem deixar de olhar para ele - Lava meu cabelo e...
- Não Alicia..., banhem que...
- Ah! Tio, banha a gente, banha!... - Mirela abraçou e se esfregou - Se tu banhar a gente eu..., eu faço um negócio, tá?
Alicia sorriu, andou para ele e desabotoou o cinto, depois a calça e ele olhava para ela sem querer estar ali sentado na borda da banheira com duas garotas molecas. Mirela via a irmã desabotoando a calça e tirou sua camisa, a irmã segurou a mão e puxou, ele levantou e tiraram a calça e depois a cueca.
O pau duro apontava quase para cima, Alicia sorriu e entrou na banheira, Mirela olhou e tocou na cabecinha rubra, ele tremeu e segurou a mão da moreninha que, não como a irmã, o corpo não mais infantil, os seios maiores que os de Alicia sem serem bonitos, era diferente apesar de, também bonitos.
- Vem Quim, entra... - a loirinha sentou sentindo o frescor da água morna lhe acariciar - Pega o shampoo Mi...
Ele entrou sem vontade de entrar, parecia hipnotizado pela situação e olhava para a loirinha que olhava para ele com um olhar de satisfação vitoriosa.
- Senta Quim... - levantou e tocou em sua cintura.
Ele olhou enamorado com as lembranças de Carina, parecia que tempo tinha pulado pra traz e sentou. Mirela, parada imóvel na porta, olhava sentindo uma coisa estranha bolinar dentro da xoxota já emplumada de pelinhos negros macios e ele sentou, sentou olhando Alicia parada, deusa nua parada olhando pra ele.
- Tu não vem? - olhou para a irmã que sorria sem sentir que sorria - Vem Mi, vem...
A moreninha sorriu sabendo que sorria e viu a irmã sentar escanchada no colo.
- Lava meus cabelos... - entregou o shampoo - Mi também vai querer, não é mana...
Não tinha como não sentir o pau duro lhe empurrando a bunda e queria que empurrasse, mas não tinha certeza de querer mais do que aquilo, mas que aquele sentir gostoso que melecava a vagina.
Joaquim suspirou, não tinha nada de ter aceito estar ali nu numa banheira com a loirinha nua em seu colo. Lavou os cabelos loiros cacheados como os seus, Aline fechou os olhos gostando da caricias carinhosas e estremeceu ao sentir a mão passear em seu corpo, lavar as costas, esfregar os seios rijos. Mirela olhava a irmã gostando e, também ela, sentiu a xoxota melar, suspirou e encostou no azulejo frio do banheiro.
- Vai... - Joaquim suspirou e tocou o rosto da loirinha - Enxagua o cabelo...
Alicia ainda olhou pra ele com vontade de não levantar, olhou para a irmã que olhava pra eles e sentiu vontade de ter vontade, o pau dava pulinhos como se massageasse sua bunda e abraçou, corpos colados.
- Quim, eu..., eu gosto de ti... - a bunda descolou e ela sentiu a cabeça do pau lhe tocar o botãozinho do cu - Eu gosto de ti...
Era forte o desejo de desejar, as imagens burilavam na cabeça, as sensações de tempos vividos galopava o querer, mas não poderia querer.
- Vai amorzinho, enxagua os cabelos e... - tentou sorrir - E levanta senão...
- Deixa assim um pouquinho... - requebrou a cintura - Só m pouquinho..., hum..., hum.., deixa só... - tinha vontade de segurar, de sentir na mão o que sentia lhe tocand anelzinho da bunda.
Mirela não via o que a irmã sentia, a água turva de shampoo não deixava ver, mas sabia o que não via e, talvez sem se dar por conta, entrou na banheira escorregando detrás da irmã e ele viu ela entrar, e viu o que a irmã via, o semblante moleque iluminando o rosto moreno, bonito, liso e ele não viu a mão apalpar a bunda de Alicia que sentiu e suspirou.
- Levanta amorzinho, tua irmã... - olhou assustado, Mirela segurou seu pau e bolinou na beiradinha da xoxota melada da irmã - Não!
Levantou...
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1 de março de 2003, sábado - Fazenda 3 Corações (Lagoa dos peixinhos dourados)
Galoparam porfiando até a grota da vaca, Fernanda nem de longe era a mesma garota sapeca da última vez que estivera lá...
- Tu vai pular? - Alicia olhou o barranco - Né perigoso não, pai?
- Cha de sê medrosa, Licia... - Fernanda tirou a roupa - Venho aqui desde que nasci, né tio?
O corpo moreno queimado de sol sem marcas de roupas contrastava com a pele alva já escurecendo do sol e as marcas nítidas de biquíni em Alicia. Duas belezas de tez contraponto.
- Tu vai pular também pai? - no rosto um quê de preocupação.
- Se você não quiser... - sentiu a ponta da espinha gelar, Fernanda correu segurando o braço da prima - Assim não!...
Não deu empo de impedir, sentiu medo e olhou para a lagoa de águas cristalina.
- Pai! - a filha gritou sorrindo.
Do alto viu as duas mergulhadas nadando, como duas sereias. Balançou a cabeça e esperou que saísse do poção antes de se jogar, de ponta cabeça.
Nadou submerso espantado o cardume de peixinhos dourados até tocar a bunda esbranquiçada da filha.
- Mamãe veio aqui? - levantou como uma deusa maravilhada com o lugar - Aqui é lindo, pai...
- Já sim, ela e mamãe vinham com o tio... - Fernanda atalhou - Tua tia também vinha, né tio?
- Vínhamos sim e..., e quando minha pererequinha nasceu... - deitou de papo pro ar relembrando a primeira vez que tinha trazido a sobrinha - Tu eras um tiquinho de gente quando tua mãe cismou de te trazer..., mamãe brigou conosco...
- Ela já andava, pai?
- Que nada! - sorriu - Nem tinha mês, era uma bolinha de gente... - sentou, Alicia sentou em seu colo - Ana disse que tinha de te batizar...
- Mamãe contou que queria me jogar lá de cima... - riu e abraçou a prima - Só não me jogou porque teu pai não deixou...
- Ela era doida, é? - olhou para cima - Deve ter uns dez metros...
- Dezessete... - Joaquim acariciou a costa da filha - Mas não ia ter nada, quando..., você ainda não andava, tinha uns quatro meses..., ainda lembro dos gritinhos que você dava e..., não foi Ana que lhe jogou...
- Foi vovó... - riu e, talvez sem querer, massageava o peitinho intumescido da prima - Mamãe contou que tu brigou com as duas...
- Era outra doida..., papai..., Humberto - concertou - Me colocou na natação quando fiz um ano..., e..., ela afundou, pai?
- Afundou..., mamãe lhe jogou em pé, Ana..., as duas tinham combinado, Ana pulou primeiro e esperou..., você estava em meus braços e eu..., ia descer - olhou para cima, para o batente - Te entreguei pra descer pro batente e...
- Vovó me jogou, mamãe estava esperando e..., o tio gritou e..., e se jogou... - riu - Só que mamãe já tinha me pegado e..., tadinho do tio..., ele caiu de mau jeito e quebrou o braço...
- Nunca tive tanto medo... - Alicia requebrou a cintura sentindo o pau martelar na bunda - Pare com essa brincadeira filha...
- Tu lembra em Recife, no hotel?
- Lembro, tua parceira de safadezas... - suspirou - Você..., vocês queriam o que?
- Sei lá pai, desde aquele dia lá em casa... - sorriu - Outro dia tu perguntou se eu teria coragem de trocar nossa relação por alguns poucos momentos de prazer, lembra?
Fernanda olhou para o tio esperando a resposta, Alicia sentiu o pinote do pau fremir sua bunda. Joaquim olhava para ela, para seus olhos sem saber se poderia se furtar desse al momento de prazer.
- Xeque-mate... - sussurrou e ela sorriu.
- Tenho..., tenho coragem... - desceu a mão e segurou o pau duro, levantou e apontou - Tenho sim, tenho sim...
- Isso..., isso não é certo, filha... - olhava nos olhos que cintilava como duas turmalinas de viver - Isso..., isso não..., filha..., não...
- Que é que tem tu..., hum... - pincelou os grandes lábios melecados - Pai, eu..., hum..., ui, pai... Hum..., pai, eu..., ui...
Fernanda olhava para o rosto sizo do tio e viu o que não viu naquela noite de chuva dentro de um rio de desejos (relembre, clique...), mas viu desejos roubar a conhecida placidez que tanto lhe fez amar.
- Alicia..., não filha, isso... - suspirou sentindo estar encaixado - Não filha, não...
- Pai, pai..., paizinho..., papai...
Sentou, o pau estrebuchou resvalando, saiu do lugar e a garota tornou colocar e novamente não entrou, era grosso, mais grosso que o do namoradinho. Fernanda não via, não tinha como ver, mas sabia quando a prima levantou outra vez e outra vez não entrou.
- Ajuda pai, ajuda...
Mas ele não ajudou, Fernanda olhou no rosto sem expressão, desconfiou que ele queria sem querer e segurou o pau, e apontou.
- Vai, senta... - bolinou a xoxota da prima - Senta devagar...
Joaquim ouviu o sussurro, olhou para a sobrinha que olhava sorrindo para ele.
- Vai tio, ela..., ela quer, vai...
Alicia sentou, Fernanda segurou, ela sentiu e sentou...
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Em uma sexta-feira, dia 8 de agosto de 2003, no dia que Mirela completou doze anos, nasceu José filho de Ana e pai desconhecido. Alicia não voltou para Recife, ficou morando com a avó na 3 Corações.
Adalberto casou com Esmeralda, Rafaela mudou para Recife onde se formou em Educação Física e casou por lá. Doralice hoje ensina no Educandário e não casou, também mora na 3 Corações e é madrinha de Ubiratan que, em tupi guarani significa "pau ferro", filha de Cunhã-porã com íœbí¼rai"yara.
E eu continuo solteiro amando Ana, Fernanda, Alicia e, vez por outra, Amélia....
-º F I M ! â—„
*Publicado por PequenoAnjo no site climaxcontoseroticos.com em 20/04/18. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.
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