A Jornada, 18

  • Publicado em: 20/04/18
  • Leituras: 4172
  • Autoria: PequenoAnjo
  • ver comentários

"Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o que, com frequência, poderí­amos ganhar, por simples medo de arriscar."

(William Shakespeare)


(Este relato possui 18 episódios, você irá ler o 18º)


------------------------------------------------------

FERNANDA e a HISTÓRIA NÃO CONTADA

------------------------------------------------------


1 de março de 2003, sábado - Fazenda 3 Corações (As descobertas)

Não foi no encontro no sí­tio de Abdias que conseguiram se soltar e reviver aqueles dias de descobertas metidos em uma embarcação de sonhos...


Não tinha planejado nada, deveria ser mais um final de semana pacato (se é que pudesse ser possí­vel na 3 Corações).


- E aí­ professor, reabasteceu as baterias? - Amélia abraçou o filho que olhava, parado, para o tempo - Alicia dormiu contigo?


- Dormiu..., ainda dorme... - acariciou o braço da mãe - E Bairiri?


- Está no Caranguejo com o José e Dora..., tua irmã ligou cedo, vai mandar Fernanda...


Tinha sido uma semana cheia que parecia nunca acabar. As entrevistas, as homenagens nas igrejas tirava o fôlego.


- O que... - suspirou e virou de frente - O que tu acha de eu passar uns tempos em Recife?


Amélia olhou pensativa para o filho sem saber se gostava daquele plano vazio de verdades.


- Não sei, filho... - tirou a mecha de cabelo caí­do na testa - Isso..., isso tá parecendo mais fuga que..., que outra coisa...


- Tá meio... - olhou por sobre o ombro e viu Alicia parada na porta do quarto - Que foi, deu formiga?


Amélia olhou para a neta parada abraçando o urso de pelúcia que o filho guardava como se fosse um tesouro.


- Fernanda vai vir? - sorriu com um sorriso de anjo.


- Vai, claro que vai... - puxou a mão da neta e abraçou - Não está cedo para uma princesinha já estar de pé?


- Tá não... - se desvencilhou dos braços da avó e abraçou o pai - A cama tá fria...


Amélia sorriu e acariciou as costas nuas da neta e voltou para a cozinha, onde Raimunda mexia a caçarola cheia de bananas, com a cabeça cheia de dúvidas e de medos.


- O que tu..., a gente vai fazer hoje?... - beijou o peito do pai.


- Molho... - sorriu e pegou a filha nos braços - Ou minha pererequinha tem ouros planos?


- Não..., meu plano é não desgrudar de ti... - escanchou as pernas em volta do corpo do pai - Fernanda...


- Deve estar riscando... - beijou a ponta do nariz da garota - Tua mãe ligou?


Alicia olhou para dentro dos olhos do pai e sentiu o que já vinha sentindo desde aquela conversa, não sabia se realmente queria sentir, mas as coisas que descobria parecia quebrar, pouco a pouco, seus medos e receios.


- Vó Da Dores não tinha nada que mandar mamãe pro Recife... - suspirou, os peitinhos estremeceram - Tu tinha é de ter casado com mamãe...


- E..., e tuas irmãs?


- Que é que tem elas?


- Se tivesse casado com Carinha elas não tinham nascido...


- Porque não? - sorriu - Ou tu não ia foder mais com ela?


- Claro...


- Claro o que, tu não ia mais comer ela, é?


- Não doidinha..., mas se não tivesse casado com Humberto tuas irmãs não seria tuas irmãs...


- Porque? - olhava entendendo sem entender - Tu ia ser pai delas, não ia?


- É complicado, filha... - suspirou e sorriu - Quem escolheu seu nome? Deve ter sido Humberto..., Se fosse eu... Ah! É complicado...


Ainda conversaram coisas complicadas antes de irem para a cozinha.


- Essa piquena num tem rôpa não, seu Quim? - Raimunda gostava de atiçar o patrãozinho - Num basta a indiazinha..., sinhá, cadê a pestinha?


- Ora cadé? - sorriu - E tua pretinha não roubou ela?


- Vixe! Tinha me asquecido... - limpou as mãos grudentas de doce - O Zé só vai vir aminhã, a Julieta inventô um relabucho...


- Vão pra onde? - Amélia olhou para a neta.


- Sei não, é o pai quem sabe - sorriu - A gente vai é ficar de molho, né pai?


- Vou selar Sarita e Malhado... - abraçou e beijou o rosto da mãe - Vamos na grota..., a senhora bbem que poderia ir conosco...


- Dá não filho, vou em Santa Isabel com tua irmã... - olhou pro céu com nuvens negras que tapava o sol - Vai chover..., vocês trouxeram a chuva...


O inverno tenha acirrado desde que voltaram da Jornada, o rio Preguiça já comia boa parte das pastagens e prometia se empoleirar nos bancos da praça da mariz.


Tomaram café e saí­ram pro terreiro, não antes da avó ter vestido a neta com uma camisa de meia do pai. Demorou quase nada para Ana riscar com Fernanda.


- E aí­, mano, descansou? - abraçou e beijou a boca sem se importar com a mãe e as meninas - Vão aprontar o que hoje?


- Ora o que? - Amélia abraçou a filha - Vão ficar de molho...


- Vai chover Quim... - entrou em casa, o irmão seguiu interessado na consulta - Já sei..., fica tranquilo, viu?


- E Mariluce...


- Tranquilo, titio fodedor... - entraram no quarto e fecharam a porta - Falei que foi o Beto na Jornada..., não ia dizer que tinha sido o titio, né safado - sentou na cama ainda desarrumada - Nandinha falou numa garrafada que Bairari faz...


Contou a história da tal garrafada e do medo de que Alicia quisesse bem mais que carinho de pai.


- Eita! Teu pau parece de açúcar cara! - rio e abraçou o irmão - Também fiz exames...


- Que foi, tá... - gelou, Mariluce é ginecologista - Tu?...


- Estou..., finalmente vamos ter o nosso...


- Tu é doida Ana? - respirou agoniado - Tu não está tomando...


- Estou, mas... - sorriu e tirou o vestido - Deixei de tomar..., esqueci na véspera da viagem...


- E?...


- Ué?! A gente sempre falou...


- Éramos crianças..., você vai...


- Vou..., vamos dar uma irmãzinha pra Nandinha, não fica assim, vem...


Olhou para a irmã nua sem acreditar que realmente estivesse falando verdades. Suspirou e tirou o calção de dormir e deitou em cima do corpo nu de Ana.


- Isso é..., tu não tá doida Ana...


- Tô..., tô doida pra foder, vem Quim, vem... - afastou a mecha de cabelo que tapava os olhos esverdeados e beijou a face - Tua sogra sabe...


- Sogra, que sogra? - respirou e tentou sorrir - A mãe de Fernanda é tu...


- Sempre soube que tu seria dela... - fechou os olhos sentindo o carinho da lí­ngua bolinar o bico do peito - Ela..., ela sempre foi doida por ti..., agora tá toda famí­lia na tua rola...


Joaquim suspirou, aquela era uma verdade que não poderia contestar, mas já fazia tempo que não deitava com Amélia.


- Somos malucos, mana... - levantou um pouco e a irmã colocou o cacete na porta do prazer - E..., Fernanda... - empurrou escorregando para dentro da vagina sedenta da irmã.


- Hum..., hum..., é muito gostoso, mano... Ela..., hum..., ela contou que..., hum..., isso, mete..., mexe..., hum..., ai..., ui..., meu deus..., mano...


Nem ouvia nada, metia e tirava como sempre foi e novamente estava amando a mulher que sempre foi sua.


- Mano..., Quim..., Quim.., ai, ui, ui... - a boceta cheia e aquela sensação gostosa pinicando o sentir - Meu..., irmão..., irmãozinho..., hum..., hum...


E ele não ouvia, fodia sem ouvir em uma foda como sempre tinha sido. A xoxota da irmão mordiscava o cacete como se alimentando do alimento que lhe preenchia de prazer e os gozos sentidos pareciam não terminar e, somente quando ouviu o estrebuchar do irmão foi que gemeu, ele tinha gozado, ela estava cheia do gozo que lhe abastecia os desejos.


-ª-ª-ª-ªâ—„-ª-ª-ª-ªâ—„-ª-ª-ª-ªâ—„-ª-ª-ª-ªâ—„-ª-ª-ª-ªâ—„-ª-ª-ª-ªâ—„-ª-ª-ª-ªâ—„-ª-ª-ª-ªâ—„-ª-ª-ª-ªâ—„-ª-ª-ª-ªâ—„-ª-ª-ª-ªâ—„-ª-ª-ª-ªâ—„-ª-ª-ª-ªâ—„-ª-ª-ª-ªâ—„-ª-ª-ª-ªâ—„-ª-ª-ª-ª


11 de agosto de 2000, sexta-feira - Recife (Mirela e os desejos)

Tinha ido a Recife e resolveu visitar Carina...


- Porque ficar em hotel..., fica aqui - Carina falava baixinho na sacada - É só termos cuidado...


- Isso não vai dar certo - acendeu ouro cigarro, estava nervoso - Se ele não estivesse...


- Sempre deu e..., e agora tu tens mais uma aliada... - tinha gana de se jogar nos braços - E a gente dá um pulinho naquele lugar...


- Quem é a aliada? - olhou para a sala, Humberto lia um livro e as meninas assistiam televisão - Não Carinha..., vou mesmo para o hotel e...


- Tu é quem sabes... - respirou agoniada de vontade - Vamos almoçar?


Saí­ram, Humberto estava um tanto taciturno para preocupação de Joaquim.


- Onde amor?... - Carina agia como se nada estivesse acontecendo.


- Vamos levar esse capiau num de gente fina... - sorriu tentando demonstrar naturalidade - E onde a gente possa conversar...


No banco detrás Mirela se empoleirara no colo do tio tagarelando coisas de mocinha, Alicia vez por outra falava algo sem ter certeza de que tina visto o que vira.


- Vamos pro Leite, um dos restaurantes mais antigos do Brasil, capiau - olhou pelo retrovisor - A casa é gostosa e mantém caracterí­sticas da época da inauguração, em 1882...


- É ótimo, Quim... - Carina virou e viu que a filha acariciava o braço do tio - É um dos melhores restaurantes da cidade..., Licinha já foi lá, né moleca?


- Já..., é na Praça Joaquim Nabuco no Santo Antônio - olhou para a mãe que olhava para ela - A Nice mora perto, fomos lá no aniversário dela.


O almoço transcorreu ameno, as garotas tagarelavam de brincadeiras, Humberto e Carina trocaram caricias despretensiosas e Alicia vazias vezes de companhia de Joaquim se derretendo em atenções carinhosas para alí­vio e satisfação da mãe.


- Filha, leva com tuas irmãs no parquinho... - Humberto levantou para irem ao fumatório bar - Vamos dar umas baforadas, capiau?...


Carina tremeu por dentro, olhou para Joaquim e seguiu o marido. As três garotas correram animadas. Escolheram um banco debaixo de uma mangueira centenária.


- Porque tu não ficou conosco? - deu uma tragada - As meninas gostam de ti e..., e tua namoradinha muda quando tu estais aqui...


- Namoradinha, que namoradinha? - Carine acariciava o braço do marido - Qual das três tu namora, safado!


- Minha namoradinha ficou na 3 Corações... - sorriu tentando não querer sorrir - Gosto de tuas filhas...


Humberto olhou para ele e eles souberam que tinha mais coisa naquele olhar que queriam que tivesse.


- Não gosto de dar trabalho - suspirou - Carina sabe e..., e minha estada é curta, passo o tempo todo correndo...


- Amor..., vou ter que... - parou, olhou para ele - Deixa a gente só, quero acertar umas coisas com o Joaquim...


- Que foi, algum problema? - Carina sentiu as pernas fraquejarem.


- Nada não, coisas de homens..., aproveita e pede cafezinhos...


Esperou que a mulher se afastasse e Carina se afastou sem querer se afastar. Joaquim fumava pensativo também preocupado com qual rumo seria aquela conversa.


- Olha, Quim..., ela... - olhava para a mulher sem saber como conduzir a conversa - Tu..., tu ainda gosta dela...


- Foi meu grande amor... - olhou também - Mas aí­ ela conheceu um federa bonitão e..., e fiquei chupando cana... - riu - Vivemos ótimos momentos, crescemos juntos..., eu, Ana e Ina...


Humberto ouvia tentando imaginar de como teria sido bom o que tinham vivido.


- E porque vocês..., vocês se separaram?


- Até hoje não sei..., foi de repente..., dona Das Dores mandou ela pra cá..., acho que..., ela disse que o pai, o coronel, tinha..., queria que ela estudasse no Colégio Americano Batista do Recife onde ele tinha estudado...


- Conheci ela lá..., as meninas também estudam no Americano... - calou, Carina voltou - Então foi assim que tu perdeu teu grande amor e eu ganhei o meu..., e o café mulher?


- Que grande amor é esse, meninos? - sorriu e sentou no colo do marido, logo depois o garçom chegou com os cafés - E aí­, conversaram coisas de homens?


- Conversamos, teu..., Quim me contou de tua infância e... - olhou para Joaquim - E o Quim vai ficar conosco, não é capiau?


- Não falei nada..., mas é melhor que eu fique no hotel e... - olhou para Carina que tentava não olhar para ele - Filo a bóia de milico...


- Não Quim..., tu fica conosco, Carina está fazendo especialização na FACHO e eu..., bem, eu vivo perambulando...


Conversaram até que Joaquim levantou e pagou a conta, mesmo com Humerto querendo pagar.


- Já dei muita despesa... - sorriu - A próxima é por tua conta...


Não tornou encontrar com Humberto, em casa Carina ainda não estava tranquila.


- Que foi que vocês tanto conversaram?


Já estavam deitados, as meninas também queriam que Joaquim ficasse, mas o capiau conseguiu se esgueirar.


- Tu..., tu contou sobre...


- Não..., ia contar mas..., porque tu não conta logo... - sentou na cama - Ele tem direito de saber...


- Não sei, Beto... Já devia ter contado, mas..., não sei...


-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª


De longe ouviu o grito de Mirela correndo, Alicia olhava para ele que não sabia que era olhado.


- Tio!..., tio!


- Moleca?! - acocorou e ela se jogou - Que tu tá fazendo aqui?


- Tô com Licinha..., o papai deixou a gente aqui... - foi o abraço mais apertado que já tinha dado - Que tu tá fazendo?


- Vim ver a exposição..., cadê tua irmã?


Andaram de mãos dadas até a pracinha apinhada de gente, Alicia não tinha querido ir pra ele, não sabia o porquê, mas sentia um incomodo estranho toda vez que ficava com ele.


- Estão perdidas? - afagou os cabelos da garota - E teu pai?


- Foi buscar mamãe em Olinda, porque tu não foi mais lá em casa?


- E eu tenho tido tempo? - sorriu e sentou perto dela - Eles vão vir buscar vocês?


- Não..., a gente vai de taxi... - olhava para os brinquedos sem querer olhar pra ele - Tu está no Plaza, né?


- Estou... - olhou, o hotel era em frente da praça - E aí­, quais as novidades?


- Nada não, só colégio, treino e colégio de novo..., leva a gente lá?


- Onde?


- No hotel...


- Não preferem aproveitar os brinquedos... - levantou - Vamos na roda gigante?


Não esperou, andaram para a roda e depois para a montanha russa e somente quando cansaram foram para o hotel.


- Poxa! É grandão, tio! - Mirela olhava admirando o quarto - É por isso que tu não ficou com a gente, né?


- Não amorzinho... - sentou na cama - Teu apartamento é melhor..., mas aqui é mais perto das coisas que estou fazendo... - viu Alicia entrar no banheiro - Só não tenho meus amores pernambucanos...


- Posso tomar um banho, Quim? - Alicia estava parada na porta do banheiro - Tô morrendo de calor...


- Claro que pode e..., e se quiser, tem a banheira... - olhava para ela que olhava para ele - E... - levantou e pegou uma camisa de meia - Vista essa...


Alicia suspirou sem receber a camisa, desde aquele banho (relembre, clique aqui...) tinha fantasiado outros e estava ali somente ela, a irmã e ele, mas queria estar só. Respirou, piciscou nervosa e recebeu a camisa e segurou a mão e apertou. Joaquim olhava para ela, não era uma menina era uma mocinha despontando para a vida.


- Posso banhar também, Ina? - Mirela sentou na cama - Tu deixa tio?


- Claro que pode e..., e depois vamos lanchar... - respirou, Alicia tinha tirado o vestido, estava só de calcinha - Se..., vai filha...


Alicia continuou parada olhando para ele, o corpo modelado, pernas grossas, barriga encolhida umbigo sensual e os seios, pequenos e perfeitos que lembrava a mãe. Novamente não teve como não comparar.


- Tu enche a banheira..., tio!... - olhava para ele querendo que ele continuasse olhando para ela - Vem Mi, ele vai encher a banheira...


Não prestava atenção para a moreninha já nua na cama, apenas para Alicia, copia fiel de Carina. Andou como se andasse nas nuvens, passou por ela sentindo o olor do perfume que usava. Ligou a torneira e mexeu no controle deixando a água entre morna e quente. Alicia parada olhava e Mirela nua olhava pra irmã sabendo do que devia estar pensando e sorriu, eram muito ligadas, mais amigas que irmãs.


- Porque tu não banha com a gente, tio? - Mirela abraçou a irmã pelas costas - Depois a gente vai lanchar, né Ina?


- É Quim, banha com a gente... - tirou a calcinha sem deixar de olhar para ele - Lava meu cabelo e...


- Não Alicia..., banhem que...


- Ah! Tio, banha a gente, banha!... - Mirela abraçou e se esfregou - Se tu banhar a gente eu..., eu faço um negócio, tá?


Alicia sorriu, andou para ele e desabotoou o cinto, depois a calça e ele olhava para ela sem querer estar ali sentado na borda da banheira com duas garotas molecas. Mirela via a irmã desabotoando a calça e tirou sua camisa, a irmã segurou a mão e puxou, ele levantou e tiraram a calça e depois a cueca.


O pau duro apontava quase para cima, Alicia sorriu e entrou na banheira, Mirela olhou e tocou na cabecinha rubra, ele tremeu e segurou a mão da moreninha que, não como a irmã, o corpo não mais infantil, os seios maiores que os de Alicia sem serem bonitos, era diferente apesar de, também bonitos.


- Vem Quim, entra... - a loirinha sentou sentindo o frescor da água morna lhe acariciar - Pega o shampoo Mi...


Ele entrou sem vontade de entrar, parecia hipnotizado pela situação e olhava para a loirinha que olhava para ele com um olhar de satisfação vitoriosa.


- Senta Quim... - levantou e tocou em sua cintura.


Ele olhou enamorado com as lembranças de Carina, parecia que tempo tinha pulado pra traz e sentou. Mirela, parada imóvel na porta, olhava sentindo uma coisa estranha bolinar dentro da xoxota já emplumada de pelinhos negros macios e ele sentou, sentou olhando Alicia parada, deusa nua parada olhando pra ele.


- Tu não vem? - olhou para a irmã que sorria sem sentir que sorria - Vem Mi, vem...


A moreninha sorriu sabendo que sorria e viu a irmã sentar escanchada no colo.


- Lava meus cabelos... - entregou o shampoo - Mi também vai querer, não é mana...


Não tinha como não sentir o pau duro lhe empurrando a bunda e queria que empurrasse, mas não tinha certeza de querer mais do que aquilo, mas que aquele sentir gostoso que melecava a vagina.


Joaquim suspirou, não tinha nada de ter aceito estar ali nu numa banheira com a loirinha nua em seu colo. Lavou os cabelos loiros cacheados como os seus, Aline fechou os olhos gostando da caricias carinhosas e estremeceu ao sentir a mão passear em seu corpo, lavar as costas, esfregar os seios rijos. Mirela olhava a irmã gostando e, também ela, sentiu a xoxota melar, suspirou e encostou no azulejo frio do banheiro.


- Vai... - Joaquim suspirou e tocou o rosto da loirinha - Enxagua o cabelo...


Alicia ainda olhou pra ele com vontade de não levantar, olhou para a irmã que olhava pra eles e sentiu vontade de ter vontade, o pau dava pulinhos como se massageasse sua bunda e abraçou, corpos colados.


- Quim, eu..., eu gosto de ti... - a bunda descolou e ela sentiu a cabeça do pau lhe tocar o botãozinho do cu - Eu gosto de ti...


Era forte o desejo de desejar, as imagens burilavam na cabeça, as sensações de tempos vividos galopava o querer, mas não poderia querer.


- Vai amorzinho, enxagua os cabelos e... - tentou sorrir - E levanta senão...


- Deixa assim um pouquinho... - requebrou a cintura - Só m pouquinho..., hum..., hum.., deixa só... - tinha vontade de segurar, de sentir na mão o que sentia lhe tocand anelzinho da bunda.


Mirela não via o que a irmã sentia, a água turva de shampoo não deixava ver, mas sabia o que não via e, talvez sem se dar por conta, entrou na banheira escorregando detrás da irmã e ele viu ela entrar, e viu o que a irmã via, o semblante moleque iluminando o rosto moreno, bonito, liso e ele não viu a mão apalpar a bunda de Alicia que sentiu e suspirou.


- Levanta amorzinho, tua irmã... - olhou assustado, Mirela segurou seu pau e bolinou na beiradinha da xoxota melada da irmã - Não!


Levantou...


-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª


1 de março de 2003, sábado - Fazenda 3 Corações (Lagoa dos peixinhos dourados)

Galoparam porfiando até a grota da vaca, Fernanda nem de longe era a mesma garota sapeca da última vez que estivera lá...


- Tu vai pular? - Alicia olhou o barranco - Né perigoso não, pai?


- Cha de sê medrosa, Licia... - Fernanda tirou a roupa - Venho aqui desde que nasci, né tio?


O corpo moreno queimado de sol sem marcas de roupas contrastava com a pele alva já escurecendo do sol e as marcas ní­tidas de biquí­ni em Alicia. Duas belezas de tez contraponto.


- Tu vai pular também pai? - no rosto um quê de preocupação.


- Se você não quiser... - sentiu a ponta da espinha gelar, Fernanda correu segurando o braço da prima - Assim não!...


Não deu empo de impedir, sentiu medo e olhou para a lagoa de águas cristalina.


- Pai! - a filha gritou sorrindo.


Do alto viu as duas mergulhadas nadando, como duas sereias. Balançou a cabeça e esperou que saí­sse do poção antes de se jogar, de ponta cabeça.


Nadou submerso espantado o cardume de peixinhos dourados até tocar a bunda esbranquiçada da filha.


- Mamãe veio aqui? - levantou como uma deusa maravilhada com o lugar - Aqui é lindo, pai...


- Já sim, ela e mamãe vinham com o tio... - Fernanda atalhou - Tua tia também vinha, né tio?


- Ví­nhamos sim e..., e quando minha pererequinha nasceu... - deitou de papo pro ar relembrando a primeira vez que tinha trazido a sobrinha - Tu eras um tiquinho de gente quando tua mãe cismou de te trazer..., mamãe brigou conosco...


- Ela já andava, pai?


- Que nada! - sorriu - Nem tinha mês, era uma bolinha de gente... - sentou, Alicia sentou em seu colo - Ana disse que tinha de te batizar...


- Mamãe contou que queria me jogar lá de cima... - riu e abraçou a prima - Só não me jogou porque teu pai não deixou...


- Ela era doida, é? - olhou para cima - Deve ter uns dez metros...


- Dezessete... - Joaquim acariciou a costa da filha - Mas não ia ter nada, quando..., você ainda não andava, tinha uns quatro meses..., ainda lembro dos gritinhos que você dava e..., não foi Ana que lhe jogou...


- Foi vovó... - riu e, talvez sem querer, massageava o peitinho intumescido da prima - Mamãe contou que tu brigou com as duas...


- Era outra doida..., papai..., Humberto - concertou - Me colocou na natação quando fiz um ano..., e..., ela afundou, pai?


- Afundou..., mamãe lhe jogou em pé, Ana..., as duas tinham combinado, Ana pulou primeiro e esperou..., você estava em meus braços e eu..., ia descer - olhou para cima, para o batente - Te entreguei pra descer pro batente e...


- Vovó me jogou, mamãe estava esperando e..., o tio gritou e..., e se jogou... - riu - Só que mamãe já tinha me pegado e..., tadinho do tio..., ele caiu de mau jeito e quebrou o braço...


- Nunca tive tanto medo... - Alicia requebrou a cintura sentindo o pau martelar na bunda - Pare com essa brincadeira filha...


- Tu lembra em Recife, no hotel?


- Lembro, tua parceira de safadezas... - suspirou - Você..., vocês queriam o que?


- Sei lá pai, desde aquele dia lá em casa... - sorriu - Outro dia tu perguntou se eu teria coragem de trocar nossa relação por alguns poucos momentos de prazer, lembra?


Fernanda olhou para o tio esperando a resposta, Alicia sentiu o pinote do pau fremir sua bunda. Joaquim olhava para ela, para seus olhos sem saber se poderia se furtar desse al momento de prazer.


- Xeque-mate... - sussurrou e ela sorriu.


- Tenho..., tenho coragem... - desceu a mão e segurou o pau duro, levantou e apontou - Tenho sim, tenho sim...


- Isso..., isso não é certo, filha... - olhava nos olhos que cintilava como duas turmalinas de viver - Isso..., isso não..., filha..., não...


- Que é que tem tu..., hum... - pincelou os grandes lábios melecados - Pai, eu..., hum..., ui, pai... Hum..., pai, eu..., ui...


Fernanda olhava para o rosto sizo do tio e viu o que não viu naquela noite de chuva dentro de um rio de desejos (relembre, clique...), mas viu desejos roubar a conhecida placidez que tanto lhe fez amar.


- Alicia..., não filha, isso... - suspirou sentindo estar encaixado - Não filha, não...


- Pai, pai..., paizinho..., papai...


Sentou, o pau estrebuchou resvalando, saiu do lugar e a garota tornou colocar e novamente não entrou, era grosso, mais grosso que o do namoradinho. Fernanda não via, não tinha como ver, mas sabia quando a prima levantou outra vez e outra vez não entrou.


- Ajuda pai, ajuda...


Mas ele não ajudou, Fernanda olhou no rosto sem expressão, desconfiou que ele queria sem querer e segurou o pau, e apontou.


- Vai, senta... - bolinou a xoxota da prima - Senta devagar...


Joaquim ouviu o sussurro, olhou para a sobrinha que olhava sorrindo para ele.


- Vai tio, ela..., ela quer, vai...


Alicia sentou, Fernanda segurou, ela sentiu e sentou...


-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª-ª


Em uma sexta-feira, dia 8 de agosto de 2003, no dia que Mirela completou doze anos, nasceu José filho de Ana e pai desconhecido. Alicia não voltou para Recife, ficou morando com a avó na 3 Corações.


Adalberto casou com Esmeralda, Rafaela mudou para Recife onde se formou em Educação Fí­sica e casou por lá. Doralice hoje ensina no Educandário e não casou, também mora na 3 Corações e é madrinha de Ubiratan que, em tupi guarani significa "pau ferro", filha de Cunhã-porã com íœbí¼rai"yara.


E eu continuo solteiro amando Ana, Fernanda, Alicia e, vez por outra, Amélia....


-º F I M ! â—„

*Publicado por PequenoAnjo no site climaxcontoseroticos.com em 20/04/18. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.


Comentários: