Rosana: Ano novo

  • Publicado em: 25/04/18
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  • Autoria: PraMarcelo
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Meu nome é Rosana, tenho hoje 52 anos, mas essa história aconteceu há quase 30, mais precisamente no verão de 1999. Me marcou tanto que poderia contar nos mí­nimos detalhes e é o que vou tentar fazer. Na verdade, tudo começou em 1985 quando eu fui com a minha namorada Mônica a uma festa de ano novo numa fazenda de amigos de amigos, no interior de Minas. Coisas daqueles tempos meio hippies, seriam vários dias. Havia uma casa disponí­vel para os convidados, mas pelo movimento de conhecidos que estavam indo, preferimos levar uma barraca pára acampar e manter alguma privacidade. Desde adolescente namorava só com meninas e até aquela época, tinha apenas 18 anos, ainda era virgem de homem.


Conheci o Marcelo, um dos donos do lugar, o que morava mais próximo àquela casa, transformada naqueles dias em casa de festa. Era um cara muito alto, bem magro e interessante. Com 21 anos já era era casado, mas sua esposa estava viajando naqueles dias. Sua casa, ainda na fase de acabamento, também estava cheia de convidados mais próximos.


Já no fim daquela tarde, eu e Mônica armamos nosso ninho num espaço que ficava justamente entre a casa maior e a do Marcelo. Aliás, ele, muito prestativo, nos ajudou a limpar o terreno e a montar a barraca. Estávamos ainda a dois dias da passagem de ano, mas a noite foi muito animada, muita música e diversão. Já eram quase 3 da manhã quando fomos dormir. Fizemos um amorzinho gostoso, mas preguiçoso, pois estávamos realmente cansadas da viagem e da festa.


Algum tempo depois, começamos a ouvir alguns passos ao redor. O barulho sumia, mas depois voltava, o que foi nos deixando um pouco preocupadas. Não dava para perceber se era animal ou gente. Mônica resolveu então ir até a casa de Marcelo perguntar se poderí­amos, ao menos naquela noite, dormir em sua casa. Cinco minutos depois, para a minha surpresa, ela volta com ele. Como a casa estava cheia e ele estava sozinho, sem a esposa, acabou se oferecendo para nos fazer companhia e garantir nossa segurança. Estranhamente Mônica aceitou e estávamos agora nessa inédita situação de ter um homem dormindo com a gente.


Marcelo se deitou num canto, Mônica no outro e eu no meio, mas abraçada a ela. Como era uma barraca pequena, inevitavelmente durante o restante da noite esbarrei no corpo de Marcelo. Em uma dessas vezes senti sua mão tocando no meu corpo, não sei se para evitar um contato maior ou tentando tirar algum sarro. Sei que em vez de ficar incomodada, senti um certo arrepio. Me virei, perguntei a ele se estava tudo bem, ele disse que sim, e me deu um carinhoso beijo na testa. Voltei a me aconchegar à Mônica, mas aquela proximidade mexeu comigo.


No dia seguinte, Dora, a esposa de Marcelo chegou e outras barracas chegaram para nos fazer companhia. Agora estávamos nos sentindo mais seguras. Nos dias seguintes não poucas vezes encontrei Marcelo, talvez porque ele me chamava muito a atenção. Não sei se sugestionada por aquela situação, muitas vezes me senti observada, especialmente numa manhã na cachoeira, quando estava com um biquini bem ousado. Do alto dos meus 18 anos, tinha, modéstia a parte, um corpo lindo. Cabelos castanhos claros, 1m70, um rosto bem bonito que puxei da minha mãe, bunda e seios médios e bem durinhos. Não posso negar que fiquei interessada naquele cara, mas com ambos comprometidos, não rolou nada. Foram dias incrí­veis e no dia 2 de janeiro resolvemos voltar.


Cinco anos se passaram e novamente fui convidada a voltar a aquele lugar, também numa passagem de ano. Nesse meio tempo nunca mais encontrei Marcelo e passei a me relacionar com homens. Cheguei mesmo a casar, relacionamento este que durou apenas 2 anos, pois éramos muito novos. Dessa vez fui com amigos, estava solteira e por um amigo em comum, soube que Marcelo também tinha se separado. Só não sabia se estava namorando. Confesso que estava cheia de expectativas quanto a esse reencontro. Na verdade, nem sei se ele se lembraria de mim, afinal foram poucos dias de um rápido flerte, há tantos anos. Chovia muito naquela tarde e o carro que nos levava não conseguiu chegar até a casa. Não só o nosso e assim terí­amos que percorrer uns 2 km, ladeira acima, carregando bagagens. Só que deu pra ouvir o som de uma moto e meu coração bateu mais forte quando vi que era Marcelo, que vinha ajudar a carregar as bagagens. Quado ele me viu foi incrí­vel. Parou a moto ao meu lado e disse:


- "Quanto tempo Rosane, que legal que você veio".

- "Tudo bem Marcelo. Faz tempo que queria voltar a esse paraí­so, mas só agora pintou uma chance", eu respondi aliviada.


Marcelo puxou minha mão e ainda sentado me deu um abraço apertado e carinhoso. Meu corpo se deixou levar e uma felicidade imensa tomou conta de mim. Ele não só lembrava de mim, como lembrava meu nome e guardava um carinho que eu não esperava. Marcelo fez aquela viagem umas cinco vezes, amarrando bolsas e mochilas no bagageiro da moto, além de pendurar algumas no próprio corpo. Chegamos na casa e ele rapidamente veio a mim. Ficamos conversando alguns minutos até que outras pessoas exigiram nossa atenção. Aquela festa, que eu soube se repetia a cada ano, prometia ser bem animada. E Marcelo, que já era pai de um menino lindo, estava mais bonito ainda com a idade, mais encorpado.


Dessa vez fiquei hospedada mesmo na casa maior, num quarto com mais 3 pessoas. À noite nos reunimos na varanda da casa, umas 15 pessoas naquela altura, pois ainda faltava 2 dias para a vidada do ano, do século. Rolou muito vinho, música, jogos, conversas e um caldo verde maravilhoso. Lá pelas tantas, acenderam uma fogueira e começamos a tocar e cantar. Apesar do fogo, estava friozinho quando senti uma manta ser colocada no meu ombro. Quando olhei, vi Marcelo sentando ao meu lado, me oferecendo uma taça. Trocamos olhares, tí­midos sorrisos. Ficamos ali cantarolando algumas canções, rindo e falando bobagens. Até que ele chegou perto do meu ouvido e disse:


- "Sabe que eu nunca esqueci daquela noite na barraca?"

- "Jura? Nem eu", respondi já olhando nos seu olhos.

- "Fiquei com muito tesão, com seu corpo tão próximo ao meu. Se você não estivesse acompanhada ..."

- "O que você faria?", eu perguntei já fazendo uma carinha de sapeca.

- "Isso", ele respondeu já puxando meu corpo junto ao seu e me dando um leve beijo na base do pescoço.


Um arrepio subiu pelo meu corpo, virei de lado e nos beijamos pela primeira vez. Estávamos cercados de amigos e dessa forma ficamos só naquele beijo e no aconchego de nossos corpos. Mas não demorou muito para ele perguntar se eu não queria dar uma volta e, claro, aceitei. Levantamos e de mãos dadas saí­mos em direção a estrada, que por um acaso levava até sua casa. Assim que saí­mos do raio de visão da fogueira, paramos e nos agarramos em um beijo recheado de tesão, molhado, quente, aflito, esperado por tantos anos. Nossas lí­nguas duelavam por espaço em nossas bocas nervosas. Seus braços longos exploravam minhas costas, nuca, até chegarem à minha cintura, contornando a bunda que eu erguia para facilitar aqueles toques. Não sentia mais frio, a manta foi ao chão. Marcelo se abaixou para pegá-la e num mesmo movimento segurou minha mão e saí­mos correndo até a aporta de sua casa.


Entramos e para a minha surpresa, ela estava bem diferente da que eu conheci há 5 anos. Havia ainda brasas no fogão de lenha, o que tornava o ambiente bem mais agradável. Um cheiro de café tomava conta do ambiente e sentei para esquentar minhas mãos. Marcelo serviu uma caneca, que bebemos juntos. Sentou atrás de mim e levantou lentamente minha blusa, que, como um sinal de permissão, ajudei a tirar. Com meus seios à mostra, Marcelo me abraçou deslizando as mãos da barriga até o pescoço e de volta até apertar com delicadeza meus mamilos, me levando à loucura.


Levantei deixando os seios na altura de sua boca, de sua lí­ngua que não perdeu tempo. Mamou com gosto. Apertou de leve com as mãos, chupou aureolas, bicos. Guiei minha mão até seu colo e senti, mesmo por cima da calça de moletom, um pau já alerta. Enfiei a mão por dentro da roupa e senti o calor que Ele emitia. Explorei aquele mastro, ora apertando, ora deslizando os dedos da base até a cabeça. Uma pequena amostra de porra umedeceu minha mão e a levei à boca pra provar. Isso deixou Marcelo fora de si, me apertando, descendo minha calça, alcançando minha xana encharcada de tesão. Marcelo inverteu a posição, me sentou na manta sobre o cimento do fogão, se agachou, puxou com força minha calcinha e caiu de boca na minha racha. Deitei escorada nos cotovelos me exibindo, abrindo, facilitando seu apetite. Eu estava sendo sugada, lambida, seus lábios massageavam, mordiam meu grelo teso de prazer. Gozei ali na sua boca e ele me bebeu toda. Subiu e me beijou com meu sabor. O filho da puta era um gostoso, fazia gostoso.


Ele me ergueu e fomos para o quarto. Eu já toda nua ele ainda todo vestido. Eu o empurrei na cama e subi em seu corpo. Tirei sua blusa e sai beijando aquela pele por todos os cantos, lambuzando todos os poros. Fui descendo até a virilha e puxei lentamente a calça, levando junto a cueca que ainda guardava aquele pau que já conhecia pelo tato, mas que agora surgia à minha frente. Lindo, viril, tenro, rubro e ereto. Foi a minha vez de cair de boca. Mãos e boca se aproveitando daquele membro disponí­vel só pra mim. Marcelo gemia, dizia palavras sacanas, me chamava de putinha gostosa e era como sentia naquele instante. Segurando o pau, fui subindo pela cama até apontar sua cabeça para a minha buceta ávida por ser preenchida, domada.


Ele me penetrou devagar, até porque eu estava no controle. Desci lentamente meu quadril, até minha bunda tocar sua virilha. Fui sentindo a cabeça daquele pau me abrindo milí­metro por milí­metro, escorregando dentro do meu sexo. Depois de um breve momento apenas sentindo Ele dentro de mim, comecei a movimentar meu corpo pausadamente, vibrando com o atrito macio daquele volume movediço. A excitação e a dilatação do meu sexo me forçavam a aumentar o ritmo e rapidamente evoluí­ para uma sonora cavalgada que me levou ao mesmo tempo a um orgasmo e à fadiga. Me derramei sobre o corpo desse homem que atendia plenamente meus desejos, massageava minhas costas, estendia suas mãos num cafuné reconfortante. Mas eu queria mais, queria sentir sua volúpia dentro de mim.


Saí­ de seus braços, virei de lado e o convidei para me agasalhar. Quando nossos corpos suados estavam encaixados, segurei seu pau e o guiei novamente até minha grutinha já acostumada ao seu calibre. Começamos assim uma nova foda, com nossos quadris intercalando movimentos para aumentar a profundidade daquela penetração. Marcelo socava seu mastro dentro de mim com potência, sem mais cuidados. Eu estava escancarada de tesão, lubrificada à última potência para facilitar aquela trepada inesquecí­vel. Depois da primeira gozada naquela posição, fiquei inerte apenas esperando por ele. Nossas peles estavam eletricamente atadas e o único movimento naquela cama era o de seu pau me comendo com fúria. Quando senti aquele membro se dilatando, apertei suas mãos em meus peitos e mandei ele gozar tudo dentro de mim. Não resisti e gozei junto sentindo os espasmos seguidos de jatos de porra inundando meu leito, transbordando em minha alma.


Exaustos ficamos ali, atados, por muitos minutos, que pareceram horas. Ele beijava amorosamente minha nuca, meu pescoço, sussurrando palavras enfeitiçadas. Eu estava apaixonada por aquele momento, prevendo o risco de me apaixonar por aquele homem encantador e viril. Aquela viagem se transformou em uma aventura amorosa e sexual. Nossa quí­mica era tanta, nossos corpos se atraiam tanto que fizemos amor em tantos lugares, de tantas formas. Perdi a virgindade no cu, bebi muita porra, aquele pau encontrou em mim sua morada.


Namoramos ainda um bom tempo, apesar de vivermos em cidades diferentes. Não havia internet, trocávamos cartas que aos poucos foram narrando outros interesses, ocupações, desejos. Eu e Marcelo nos casamos no mesmo ano, foi com ele a única vez que traí­ o pai dos meus dois filhos. Depois de todo esse tempo, nos encontramos algumas vezes, lembramos do passado caliente, nos tornamos amigos, mas não avançamos o sinal. Contar essa história tão distante e tão viva na memória é o presente que ofereço a esse amor importante e profundo na minha vida. Saudades meu amigo.

*Publicado por PraMarcelo no site climaxcontoseroticos.com em 25/04/18. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.


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