Inocência Maculada, 4
- Publicado em: 27/04/18
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- Autoria: PequenoAnjo
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"Tenho pensamentos que, se pudesse revelá-los e fazê-los viver, acrescentariam nova luminosidade às estrelas, nova beleza ao mundo e maior amor ao coração dos homens."
(Fernando Pessoa)
(Este relato possui 18 episódios, você irá ler o 4º)
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4 - O amor de querer amar...
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Recordações, lembranças de tempos passados iam e vinham enchendo a cabeça de bons momentos vividos naquele tempo se sonhos, de descobertas que nunca poderiam ser reveladas.
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18 de maio de 2002, sábado - No apartamento, conversas com Valéria.
(Até parecia que Valéria tinha mais lembranças que o monte de recordações que lhe entulhava a mente, o maio corria lerdo, os dias ora ensolarados e ora enuviado de chuva ia correndo em passos de tartaruga...)
- Tu lembra daquele natal nas Caraíbas? - Valéria esticou as pernas bem torneadas - Tu diz que nunca comeu mamãe, mas...
Cláudio sorriu para dentro, ela sabia que Dolores também já tinha sentido o que ela, naquele tempo, apenas sonhava e almejava sentir.
- Mas o que doidinha? - afagou as pernas bem feitas da sobrinha - Tua amiguinha maluca deu o tom do natal... - sorriu recordando
Não era difícil recordar dos momentos vividos com Valéria...
â—„-ª-ª-ª-ªâ—„-ª-ª-ª-ªâ—„-ª-ª-ª-ªâ—„-ª-ª-ª-ªâ—„-ª-ª-ª-ªâ—„ (Recordações) -º-ª-ª-ª-ª-º-ª-ª-ª-ª-º-ª-ª-ª-ª-º-ª-ª-ª-ª-º-ª-ª-ª-ª-º-ª-ª-ª-ª-º
17 de dezembro de 1989, domingo - Na localidade Caraíbas, às margens do Rio Itapecuru
(Não tinha sido a primeira vez, e nem seria a última em que Dolores recriminava a filha por sua maneira entregada de gostar do tio...)
- É bom parar com essas coisas filha... - Dolores parou na soleira da porta.
Valéria estava sentada, escanchada, no colo do tio. Naquela manhã o calor era quase infernal, o sol parecia que tinha esquecido ser véspera de Natal. Ela mesma - Dolores - vestia apenas uma calcinha folgada escondida pelo camisão de meia que chegava até o meio das cochas.
- Suelen e Solange devem estar riscando - reclamava por reclamar, já nem ligava muito que a filha ficasse daquele jeito com o tio - Você sabe que tua amiguinha é meio maluquinha...
- Né não mãe..., ela gosta de brincar, né tio? - sorriu.
Na verdade as mães, tanto dela quanto de Solange, não sabiam um décimo das maluquices da garota.
- Sei..., mas esse tipo de coisas não é de mocinha direito... - sentou do lado dos dois - Suelen não gosta desse tipo de brincadeira e...
- Para com isso Dô... - Claudio segurou a mão da cunhada e beijou, Dolores sentiu a xoxota tremelicar - E você cabritinha, vê lá o que vai aprontar... Que tal um mergulho pra botar esse calor pra correr? - mudou o assunto, sabia do que pensava a cunhada sobre a menina que, a bem da verdade, era prá lá de maluca.
Valéria levantou e correu para o quarto.
- Tu não vai mexer com a menina Claudinho... - sussurrou ao ouvido - Não me sai da cabeça aquele dia na Colônia...
- Não aconteceu nada... - puxou a cunhada e beijou a ponta do nariz arrebitado, Dolores tornou sentir a xoxota melecar - É só uma garota descobrindo coisas da vida...
- Tu sabes que não é só isso... - suspirou e acariciou a perna do cunhado - Suelen também acha que foi demais... Porra Claudio, ela tava pelada sentada no teu colo?
- Tua filha também...
- É diferente, Lerinha sempre foi assim contigo... - calou e olhou bem dentro dos olhos do cunhado - Nunca entendi isso...
- Entendeu o que?... - acariciou a mão carinhosa e macia sobre sua perna - Tu acha que eu...
- Não..., não acho nada... - cortou, sabia que ele ia falar sobre aquele jeito da filha - Desde bebê tua pequena sempre te babou, tio babão... Nunca entendi essa fixação dela por ti, até parece que ela nasceu para seu tua... Toda noite eu rezo agradecendo a Deus por tu existir, meu cunhadinho gostoso...
Claudio ouvia acariciando a mão macia da cunhada...
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Olhou as horas no relógio de parede, o tempo - ao contrário dos dias - parecia voar e lá fora onde vivem os simples mortais, o sol já descambava pros fundos do mar abrindo espaço para a lua trazer a noite.
- Mamãe sempre te adorou Claudinho... - Valéria suspirou - Toda sexta-feira... Ela mudava..., te esperava como se tu fosses meu pai... Eu morria de ciúmes... - riu e sentou no colo do tio de frente para ele e voltou a ser aquela menina sapeca, na cabeça aquelas recordações daquele natal nas Caraíbas.
- Ciúmes? - Claudio suspirou a acariciou o rosto da sobrinha.
- Quando vocês conversavam..., é..., parecia... Ah! Deixa pra lá... - ela sabia que ele sabia, o tio sempre soube mesmo antes que ela soubesse - Outro dia Langinha telefonou, tá em Recife... Ela perguntou por ti...
- Encontrei ela quando fui pro encontro... - suspirou - Continua doidinha, aquela pivete...
- Tu comeu ela?
- Isso foi coisa tua, sua diabinha...
- Não... Em Recife, vocês...
- Não..., o maridão estava de tiracolo - sorriu - Também encontrei Suelen, continua bonitona como sempre...
- Tu conheceu as filhas dela?
- Não... Me convidaram para jantar, mas não tive tempo...
- Acho que a tia viu... - sorriu recordando as loucuras da coleguinha.
â—„-ª-ª-ª-ªâ—„-ª-ª-ª-ªâ—„-ª-ª-ª-ªâ—„-ª-ª-ª-ªâ—„-ª-ª-ª-ªâ—„ (Recordações) -º-ª-ª-ª-ª-º-ª-ª-ª-ª-º-ª-ª-ª-ª-º-ª-ª-ª-ª-º-ª-ª-ª-ª-º-ª-ª-ª-ª-º
9 de novembro de 1991, sexta-feira - Na praia do meio, A xoxota de Dolores e o flagra de Valéria.
(Estavam na sala, Valéria tinha ido brincar com a coleguinha...)
- O Florisvaldo não nasceu para ser pai - respirou profundo lembrando do marido - Mas eu amei aquele bruto... Ah! Como amei...
- O mano sempre foi seco... Lembro que mamãe brigava com ele...
- É isso o que nunca entendi..., tu és o oposto do teu irmão... - fechou os olhos e a mágica do pensamento a fez voar no tempo - Quando..., naquele dia em Colônia da Velha (3 - Viagem para dentro de si mesmo) tu..., a gente trepou foi... Ah! Sei lá..., porra cara, senti que voei pros céus... - sorriu novamente sentindo a xoxota melada.
- Nunca pensei que tu queria... - soltou a mão macia e tocou na xoxota, Dolores fechou os olhos - Tu gemeu tanto que pensei que Lerinha ir acordar....
- Porra Claudinho, não faz isso..., hum... Tua moleca..., ai..., não... - sentiu o dedo correr na risca da boceta - Deixa de ser doido menino... Hum... Não faz isso amor... Ui..., Claudinho, não...
Mas nada fez para impedir que o dedo entrasse pela perna e lhe tocasse a xoxota, nada fez e abriu mais as pernas sentindo o carinho incestuoso lhe roubar o querer de não querer.
Quase escondida, à porta do quarto, Valéria olhava o rosto riste e tranquilo da mãe, não dava para ver o que o tio fazia, mas sabia que eles brincavam de brincar. Sua própria vagina perecia tremelicar ouvindo os gemidos da mãe.
- Filha! - Dolores abriu os olhos e via que Valéria estava vendo - Teu tio...
Claudio sentiu uma risca de gelo correr na espinha e tirou o dedo, a cunhada suspirou e fechou as pernas.
- Vamos tio? - a garota entrou na sala desconfiada - Tu também vai mãe?
- Não... - suspirou - Vão vocês, vou esperar as garotas...
Valéria sabia que a mãe era doidinha pelo tio, sempre soube e morria de ciúmes ante a possibilidade em ter que dividir seu "namoradinho" com ela. De Solange não sentia ciúmes, ela não morava com ela e só gostava de brincar de brincar sem outros envolvimentos sérios. A mãe não, a mãe era ali o tempo todo desde que Claudio mudou para sua casa.
- Vamos lá moleca! - Claudio levantou e a menina viu o volume entre suas pernas - Vem com a gente Dô!
- Não... - novamente suspirou morrendo de medo que a filha tivesse visto algo, precisava ter mais cuidado - Vai lá, dá um banho gostoso nessa pimentinha suja...
- Tô suja não mãe... - sorriu.
Claudio olhou para a menina e falou.
- Vamos lá, vamos apostar uma corrida... Quem chegar por último é uma ovelhinha...
Não eram recordações apenas dele, haviam compartilhado momentos, viveram experiências e deixaram o rio da vida lhes dizer o que viver...
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Valéria cofiou os cabelos do tio e beijou a ponta do nariz.
- Tú es um sacana Claudio... - os bicos dos seios pereciam furar a camisa de meia.
- Eu???
- Tu mesmo, meu sacana gostoso..., se mamãe não tivesse me visto tu..., vocês iam acabar trepando ali mesmo...
- Esquece isso menina, aquilo foi um momento de fraqueza... - tocou no biquinho do peito esquerdo - Você sabe que gosto, que amo tua mãe desde que a conheci...
- E..., hum... E porquê..., porque tu não... Hun..., tu não ficou com ela...
Ele olhou para o nariz arrebitado, para os olhos verdes que cintilavam como fossem duas pequenas e belas estrelas dando luz e vida para aquele rosto que amou desde que ela não passava de um "tiquin" de gente.
- Eu era um menino... O mano, teu pai, também se apaixonou... Eu era somente uma criança apaixonada por uma deusa...
- A nossa..., a diferença de tua idade para a minha é a mesma da tua para a dela e..., e eu não desisti... Nunca abri mão de ti amar...
- Eram outros tempos... - o cacete dava pulinhos ela suspirou - E lá em casa papai respeitava uma hierarquia apertada, os mais velhos tinham prioridade em tudo...
- Teu pau tá quase furando tua cueca... - sorriu - Mas..., a mamãe aguentou sem reclamar?
- Você aguentou... - sorriu e tirou o pau, Valéria olhou.
- Não fui só eu... - suspirou - E não será só eu... - sorriu.
- Lá vem tu com tuas conversas - sabia que ela falava sobre Inês - Tu quer mesmo que...
Valéria apenas suspirou, arredou a calcinha e sentou, o pau entrou escorregado nas melecas que lhe inundavam a vagina.
- Quero é isso, sempre isso...
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-º No próximo episódio:
O tio tomava banho e Valéria conversava distraída com uma espécie de medo de que a filha estivesse, como ela, querendo ser mais mulher que sobrinha neta... Claudio achava que era apenas coisas da cunhada quando a sobrinha entrou e se dependurou em seu pescoço, o tio soube o que ela queria e meteu o pau e ela gemeu deliciada... Suelen chega e a filha pergunta primeiramente por Claudio... Na beira do rio as coleguinhas se encontram e trocam confidencias, Solange senta no colo de Claudio falando estar com saudades, estava nua...
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-º CONTINUA â—„
*Publicado por PequenoAnjo no site climaxcontoseroticos.com em 27/04/18. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.
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