Inocência Maculada, 6

  • Publicado em: 29/04/18
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  • Autoria: PequenoAnjo
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"Aprenda como se você fosse viver para sempre. Viva como se você fosse morrer amanhã."

(Santo Isidoro de Sevilha)


(Este relato possui 18 episódios, você irá ler o 6º)


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6 - Chuvas de abril

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As lembranças pipocavam como luzes dos fogos em noite de São João, relembrar aquela foda desregrada com Suelem lhe abriu novas pastas dentro da memória...

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4 de abril de 1986, sexta-feira - No pátio do Educandário

(Aquela sexta-feira nunca sairia da memória dos dois, nem das de Joana e Beatriz, quadro amigos que faziam diferença.)


- Essa chuva não passar... - Suelen olhou para fora, a chuva mais parecia dilúvio.


O pátio encoberto do Educandário estava deserto, todos ou quase todos já tinham ido embora, somente os quatro e algum outro professor que dependiam de coletivo ainda tinham esperança que pudessem sair antes das sete da noite, eram seis e quarenta e nove. Até mesmo a professora Janaí­na já tinha ido embora com o restante da turma.


- Topam ir assim mesmo? - Beatriz, deitada com a cabeça no colo de Claudio era a mais impaciente.


- Tu é doida pequena, esse toró... - Joana sentia frio, os pelinhos dos braços formação montí­culos - Se a gente tivesse de maiô...


- A gente arranja uns sacos de plástico pra não molhar as fardas - Beatriz tornou sugerir.


- E a gente vai pelada? - Suelen olhou para Claudio que parecia absorto demais e não atinava para as coisas da Bia.


- Pelada, pelada não, né? - novamente Beatriz - De calcinha e sutiã...


- Deixa de ser doida Bia, Claudinho... - Joana até que não desgostava da ideia.


- E tu não fica de calcinha na frente dele, sua santinha... - Suelen levantou - Tem nada não, olha com os olhos e come com a testa... - sorriu.


- Eu topo... - Claudio acariciou o ombro de Beatriz - Nessa hora não tem vivalma na rua...


- Tá! Vou buscar uns sacos na cantina - Suelen saiu apressada, talvez fosse a oportunidade que há muito esperava.


- A gente vai mesmo? - Joana olhou para cima, não havia raios ou trovões, apenas aquele pé d"água tão comum no mês de abril.


- Tu tá com medo? - Beatriz riu da negrinha de nariz arrebitado - Tá com medo da chuva ou do pau de Dinho?


- Lá vem tu com tuas coisas, sua depravada...


- Eu depravada? - fremiu a cabeça no pau do colega que já estava estrebuchando - E aquelas fotos na casa de Su? Pensa que eu não vi?


- Tu... - arregalou os olhos sentindo o rosto queimar - Tu mostrou pra ele?


- Não Ninha, mas eu vi... - Claudio sorriu - E o que isso muda?


- Porra Dinho, não era pra ti ver...


- Como se o Dinho não tivesse visto ao vivo e a cores, porque Su tá demorando tanto? - nem bem terminou de falar a amiga entrou no pátio correndo - Tu tava onde, pequena?


Suelen sentou no peitoril com alguns sacos plásticos na mão.


- A gente vai ter que sair pelos fundos - entregou um para cada colega - Irmã Francisca tá na portaria...


- E pular o muro nessa chuva? - Joana ainda não tinha comprado aquela ideia maluca, mas recebeu o saco - Tu vai ter que ajudar a gente Dinho...


Aos risos marotos se esgueiraram por detrás da quadra coberta se desviando das bicas que jorravam um mundão de água. Quem primeiro tirou a calça de farda foi Beatriz seguida por Suelen.


- Essa calcinha não esconde nada... - Claudio viu a xoxota encabelada de Suelen que riu e, sem falar nada, tirou a blusa pesada.


Se Claudio tivesse visto a calcinha de Joana não teria comentado da Suelen. Joana, naquela época, já era de tirar o fôlego. Com risos marotos colocaram as fardas e sapatos nos sacos, Suelen não tirava o olho do pau de Claudio já quase duro avolumando a cueca.


Correram em silêncio em direção ao campo de futebol e para o muro, por onde haviam saí­do em muitas outras ocasiões. Quem primeiro subiu foi Beatriz sem ajuda de ninguém, já Joana precisou ser assungada por Claudio.


- Deixa de saliência menino, tira o dedo daí­... - sorriu arrebitando a bunda, o dedo de Claudio escorregou e quase entrou na xoxota - Para Claudio!


As duas pularam o muro e se esconderam por detrás do caminhão de seu Josivaldo.


- Tu meteu o dedo nela, seu safado! - Suelen olhou para ele e para o pau duro - Porra Claudinho, não pensei que fosse desse tamanho... - aproximou dele e meteu a mão na cueca - Tira, deixa eu ver...


Claudio olhou para ela, os peitinhos tesos pareciam furar o sutiã branco, no meio das pernas aquele volume que a fazia ser olhada. Suelen massageou o cacete agora totalmente duro e tirou para fora, há muito tinha desejos de ficar com ele e, como se empurrados por mãos misteriosas se abraçaram.


- Su... - ele falou baixinho.


- Não fala nada, não fala nada.. Me beija, me beija...


Para eles não havia nada além deles, além do desejo infernal que lhe corroí­a a vontade. Um beijo, apenas um beijo destravou qualquer medo de estarem ali quase nus. Mãos macias percorriam os corpos, não havia frio, havia um calor abrasador e chuva lhe banhava o corpo e as mãos lhes tocavam a pele.


- Su..., Su...


- Eu quero, Dinho, eu quero... - e deitou no chão molhado se se importar estarem debaixo daquele aguaceiro - Vem Dinho, vem...


Claudio, com o pau duro apontando para o léu viu abasbacado quando ela soltou o sutiã e tirou a calcinha. A vagina quase lisa não fosse alguns pelinhos negros enfeitando o sexo.


- Vem Dinho, vem... - abriu as pernas olhando dentro dos olhos dele - Eu quero Dinho, vem...


Ele suspirou, tirou a cueca e ajoelhou entre suas pernas, não olhava para a vagina, olhava para os pequenos peitinhos e para o rosto dela.


- Vem Dinho, vem... - viu o rosto se avolumar diante de seu rosto, suspirou, a boceta estava melada como nunca havia estado - Dinho...


Ele lhe beijou, as lí­nguas pareciam brigar dentro da boca e ela sentiu a ponta do pau lhe roçar a xoxota. Nem em seus mais estranhos e pecaminosos sonhos havia sonhado em se entregar em um lugar tão impróprio.


- Su..., tu quer mesmo?


- Tu não me quer? - os olhares dentro dos olhares - Vai Dinho, me come merda!


Claudio segurou o pau e pincelou entre os lábios sedentos, Suelen respirou agoniada, abriu mais as pernas.


- Mete Dinho, mete... Hum! Ai! Ui! Dinho... Vai Dinho, mete...


E ele forçou, a cabeça alojada na portinha do desejo...


- Vai..., hum..., vai..., Dinho... Mete porra, mete... - os braços nervosos, as mãos inquietas abraçaram o corpo do seu desejo - Isso amor, eu... Eu te amo... Eu te amo Dinho... Mete... Hum! Hum! Ai! Ui! Dinho tá... Tá entrando Dinho... Hum! Vai... Hum! Mete...


E ele tornou forçar sentindo o pau escorregar para dentro, se pensava em algo, se imaginava outra coisa não tinha como saber. Só aquele roçar gostoso, aquele calor acalentando seu pau, e empurrou e ela gemeu alto sentindo o corpo ser dilacerado por dentro. Não... Não sentiu dor, sentiu prazer. Prazer de estar sendo penetrada, já não era criança e muito menos virgem.


- Para..., para... Ai!..., espera..., espera um pouquinho... Hum! Ui! Dinho... Ui! Dinho... - mas ele não parou e nem esperou, eram quase crianças, crianças mulher e homem se entregando - Ai! Dinho..., espera..., tá..., ui! Tá doendo Dinho, espera...


Ele já estava dentro, sentiram os corpos colados, estavam ligados, agora não mais crianças, agora homem e mulher amados e amantes...


- Su..., Su..., hum!... É bom..., porra..., tu..., hum, tu...


- Ui meu deus... Ui meu deus... Olha..., olha... Tá tudo dentro... Vai Dinho..., não fica parado... Vai..., me come meu amor, fode tua mulher, fode...


E continuaram, continuaram debaixo daquele dilúvio naquele quatro de abril. Suelen, de olhos fechados espremia o querer chorar lá dentro da goela. E ele metia e tirava cada vez mais forte e mais violento na violência da entrega. Suelen gemia, apenas gemia naquele iní­cio de noite deitada no barro molhado sentindo prazer de ser mulher, mulher que não teve medo de se entregar.


- Dinho... Ai! Dinho... Ai!... Ui! Dinho... Ui! Dinho... Te amo... Te amo Dinho...


E gozou, gozou não com sua mão, não com a ponta do travesseiro. Gozou com o pau de seu melhor amigo dentro dela e ele gozou e ela sentiu jatos lhe invadir...


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16 de maio de 2009, sábado - No apartamento, "Conversas com Valéria".

(Valéria olhava absorta o rosto tranquilo do tio e soube que vidas vividas pulavam em sua cabeça...)


- Porra tio, quer dizer... - Valéria acariciou o peito do tio - E depois?


- O que te tem? - sorriu recordando aquele dia - Pulamos o muro e fomos para nossas casas.


- E as outras?


- Depois disseram que esperaram por quase uma hora... - suspirou e cofiou os cabelos longos da sobrinha - Elas pensaram que tinha acontecido alguma coisa...


- Porra! Isso é sacanagem... - Valeria sorriu - Elas não voltaram?


- Voltar como, minha doidinha... - sentou e suspirou - Estavam só de calcinha e sutiã..., e..., o muro, do lado da rua não dava para subir além do risco de serem vistas por alguém...


- Mamãe sabe disso?


- Sabe..., Dolores também estudou no Educandário e..., era amiga de Suelen...


- Tu conheceu mamãe lá?


- Não..., conheci Dolores por intermédio de meu irmão, teu pai...


Valéria não falou mais nada, levantou e foi para cozinha. No iní­cio achou estranho aquela aversão dela com seu pai, ficava chateada até mesmo quando conversava e alguém lhe falava sobre Florivaldo.


- Sim! E como foi no médico? - foi para a cozinha, Valéria lavava as louças do café.


- Tudo bem... - continuou lavando sem se virar - E como foi com Inês?


- Normal... - sentou e acendeu um cigarro.


- Tu sabes que não gosto que fumes em casa... - virou, nem parecia ser mãe de uma mocinha, o corpo parecia de uma menina - Joga fora amor, joga? - Claudio sorriu, deu tragada forte antes e apagar em um pires, a sobrinha balançou a cabeça antes e pegar o pires e colocar na pia - Esse fedor está impregnado em ti... Sim! E foram só ao cinema?


- Depois fizemos um lanche no Bob"s - levantou a abraçou a sobrinha pelas costas - Porque?


- Nada não... - virou o rosto e lambeu os lábios - Pensei que tua ias trazer ela pra cá...


- Não..., deixei na casa de tua mãe...


- E?


- E o que menina? - sorriu e segurou o seio esquerdo, ela suspirou - Não teve nada, viu menina maldosa...


- Nem com mamãe?


- Nem com tua mãe e muito menos com tua filha...


- Tá uma gatinha, não tá?


- Está..., e poderia sendo filha de quem é?


Claudio beijou os olhos cintilantes da sobrinha, suspirou e voltou para a sala...


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-º No próximo episódio:

Inês conversa com Claudio e pergunta se ele namorava sua mãe, Dolores escuda e interfere... Valéria sorri ao ver a filha com os peitinhos de fora, já não é mais sua criancinha... Dolores recorda da infância da filha e fala de um dia em que Valéria sentou nua no colo do tio também nu... Claudio e Valéria foram para o casamento de Joana e, na véspera do grande dia, Joana puxou Claudio para o quarto e foderam como despedida...

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-º CONTINUA â—„


*Publicado por PequenoAnjo no site climaxcontoseroticos.com em 29/04/18. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.


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