Amiga da minha filha
- Publicado em: 08/06/18
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- Autoria: zoiodoido
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Nossa vida percorre caminhos que muitas vezes fogem de um roteiro comum, as situações nos levam a ter ações que saem do controle e acabam por mudar nossa vida em definitivo. Isso não é destino e sim consequência de atos que realizamos, tendo como retorno a mudança e quebra de paradigmas que nos fazem repensar a própria existência.
O relato a seguir trás uma situação onde os caminhos de Amélia e Marcia mudaram mais por causa da situação criada do que pelo destino. Suas vidas se moldaram a situação gerada e assim tiveram uma nova visão do que é ter e sentir um relacionamento. Vamos aos fatos.
Marcia, uma jovem de 21 anos, era amiga de Joana desde a infância, se conheciam da época em que a família de Marcia se mudou para a cidade. A mais de 10 conviviam quase que diariamente e sempre compartilharam confidencias e segredos mais íntimos, eram amigas de uma vida toda. Joana era filha única, sua mãe Amélia, viúva a mais de cinco anos, era uma mãe muito presente, participante, acompanhando a vida da filha de perto. Esposa de um marido militar, após a sua morte ela passou a receber uma pensão muito boa não tendo a necessidade de trabalhar, assim ela cuidava da casa e de sua única filha com afinco.
Joana, muitas vezes, se sentia invadida ou controlada demais por sua mãe, afinal já tinha 20 anos e sabia muito bem se cuidar sozinha, mas a preocupação de Amélia era em proteger a sua única filha, comum para mães extremamente cuidadosas.
Em suas confidencias, Joana reclamava dessa super-proteção da mãe e Marcia tentava apaziguar a situação tentando convencer Joana que era normal e que fazia isso por amor.
-Isso é porque não é com você. Sua mãe não fica no seu pé o tempo todo. É muito complicado, não posso falar sobre namorado que ela entra em desespero, nunca vi.
-Olha, você quer que eu fale com ela? De repente uma visão externa pode dar uma nova luz para a relação de vocês.
-Sei lá. Minha mãe é muito entranha e depois da morte de meu pai, nossa, passou a me perseguir mais ainda.
-Calma amiga. Vou conversar com ela ta.
Marcia deu a idéia, mas não sabia o que dizer ou como chegar à mãe de Joana, dna Amélia era uma mulher muito sisuda, de poucas palavras e com um temperamento até um tanto agressivo muitas vezes. Até mesmo na presença de Marcia não media palavras para repreender Joana.
Resolveu ter essa conversa de forma direta e sem a presença da amiga, visto que ela seria o assunto principal e não seria legal estar presente.
Combinaram de que Marcia iria na manhã seguinte até a casa de Joana e que ela não estaria por lá.
Marcia chegou cedo, por volta das 09hs da manhã, Joana havia passado uma mensagem dizendo que iria sair para a faculdade fazer um trabalho e ficaria a manhã toda fora, assim Marcia teria bastante tempo para conversar com D. Amélia.
Assim que atendeu a porta, dna Amélia anunciou.
-Oi Marcia, a Joana não está, foi fazer um trabalho na faculdade, pelo menos foi isso que me disse, né.
-Oi dna Amélia, na verdade eu vim para falar com a senhora mesmo.
-Tá, mas sobre o que?
-Desculpa me intrometer, mas é sobre a Joana.
-Ai meu deus, o que essa menina aprontou! Pegou barriga?
-Calma dna Amélia, não aconteceu nada e é sobre isso que queria falar. Na verdade, é sobre essa superproteção que a senhora dá para ela. Ela se sente aprisionada, cerceada, sem liberdade e isso tá complicando muito a vida dela e o relacionamento com a senhora.
-Puxa, que susto, mas veja, eu tenho de cuidar dela, ela é minha filha. Sua mãe não se preocupa com você? Ela não te controla também?
-Sim, mas com limites. Não fica o tempo todo me cobrando, me da liberdade e me deixa escolher, isso não ocorre com a Joana. Ela se sente uma prisioneira em sua própria casa, a senhora me entende?
-Poxa, não tinha visto dessa maneira, ela nunca falou nada para mim.
-Pois é ele tem medo de sua reação. Mas acredito que a senhora possa mudar isso.
-Meu deus! Nunca imaginei. E precisou você vir aqui para me abrir os olhos. Sabe depois que meu marido morreu, eu fiquei muito insegura e acredito que acabei espelhando isso na Marcia, com medo que algo acontecesse a sufoquei.
-Que ótimo que a senhora consegue ver isso. Como sabe estou fazendo psicologia e tenho alguma pratica em avaliar e sei como conversar com as pessoas para tentar melhorar os relacionamentos.
-Você sabe que a tenho quase como filha, você e Joana são amigas de uma vida toda e ela gosta muito de você.
-Sim, mas a senhora precisa também mudar seu foco, tentar outras coisas além de ficar só focada na casa. Sabe, ter um hobby, passear, namorar.
Amélia ri e continua.
-Hobby até pode ser, estava até pensando nisso outro dia, mas namorar, já passei do tempo.
-Que nada, a senhora ainda está muito gata, com certeza arruma um namorado rapidinho.
Amélia fica vermelha e desconversa. Marcia com a sensação de dever cumprido se despede e pede a Amelia que avalie bem o que conversaram e vai embora para sua casa. No outro dia, um sábado, depois do almoço, Joana liga para Marcia e pergunta.
-O que você falou para minha mãe?
-Nossa, por quê?
-Cara, ela tá muito diferente, me liberou para ir à balada hoje com uns amigos, pediu apenas para me cuidar e usar camisinha se for o caso. Jamais imaginei ouvir isso de minha mãe.
-Que bom, acho que a conversa surtiu efeito.
-Pois é, e ainda disse que a semana que vem vai fazer uns cursos de artesanato e esta programando uma viagem. Você conseguiu transformar a minha mãe. Obrigado amiga.
-Que nada, foi só um papo legal que você deveria ter tido há tempos com ela. Ela só está carente e com medo, só isso.
-Aliás, ela te chamou para almoçar amanhã aqui com a gente, perguntou do que você gostava e vai fazer lasanha de berinjela, aquela que você adora.
-Nosso! Aí não tem como recusar. Pode confirmar, vou sim.
No domingo cedo Marcia chega para o almoço e Amélia estava especialmente linda, parecia que até o semblante dela havia mudado. Estava mais leve, mais bonita e muito bem vestida. Joana chama Márcia de canto e diz.
-Não te falei, olha como ela esta diferente. Parece outra pessoa.
-Que bom.
Amélia entra na sala e vem cumprimentar Marcia.
-Oi Marcia, tudo bem. Que bom que veio, fiz um prato especial para você. Minha mais nova confidente.
-Oi dna Amélia, tudo bem. Obrigado pelo agrado, mas não precisava.
-Pode parar, dona não, por favor. E não é um agrado e sim um agradecimento. Você abriu meus olhos e agora estou me sentindo muito melhor. Mas precisamos conversar mais, acho que você ainda pode me ajudar muito.
Almoçaram e ficaram conversando as três a tarde toda. À noite, antes de ir embora, Amelia fala para Marcia.
-Porque você não vem aqui amanhã cedo para conversarmos um pouco, sobre mim, sem essa pentelha da Joana.
-Poxa, agora é assim Marcia, quer-me ver pelas costas.
Marcia ri da situação e diz.
-Foi você quem quis assim, não foi.
Todas riram, Marcia confirmou sua visita e saiu.
Na segunda por volta das 10 hs Marcia chega a casa de Amelia, entra e se sentam na sala, a conversa flui de forma natural, falam sobre tudo, até que Amelia confidencia algo para Marcia.
-Sabe Marcia, o Marcelo foi meu único homem, nunca tive outro e para falar a verdade não sei quero outro não. Muitas vezes eu fazia sexo com ele pela obrigação, não tinha, sabe, tesão. Abria as pernas e deixava-o fazer o que queria, ele gozava e dormíamos, era assim minha vida de casada.
-Caramba Amélia, você nunca sentiu prazer?
-Acho que não, minha vida sexual era maçante, fazia por obrigação. Muito louco isso, mas é verdade.
-Então você nunca gozou?
-Que é isso? Com ele, jamais! Primeiro que eu era um buraco para ele enfiar o pinto, depois que nunca senti realmente prazer em transar com ele.
-Nossa Amélia, que situação. Nunca imaginei que uma coisa dessas pudesse acontecer com uma mulher nos dias de hoje. E como você se sente agora? O que você acha de sexo?
-Marcia, não sei. Às vezes me toco, até gozo, e para mim está ótimo. Não tenho pretensão de ter outro homem em minha cama, acho que assim está ótimo.
-E quanto a outros tipos de relacionamentos?
-Como assim. Outros tipos de relacionamentos?
-Sei lá. Você já pensou em ter uma experiência com uma mulher, por exemplo?
-Nossa, isso nunca. Sei lá, nunca me imaginei em uma situação dessas. Eu sapatão? Acho que não.
-Amélia, como te disse, você é uma mulher linda, nova, com um corpo que da inveja em muitas mulheres da minha idade. Você se podar desse tipo de sentimento é até pecado. Precisa descobrir o que te dá prazer. Faz assim, da uma pesquisada na internet, lê alguma coisa sobre esses assuntos de mulheres com os seus sentimentos. Depois podemos conversar a respeito disso, o que você acha?
-Boa idéia, vou ver e falamos depois.
Passado uma semana, Marcia recebe uma mensagem da Amélia pedindo para ela ir a casa dela na manhã do dia seguinte. Marcia confirma e no outro dia cedo está lá para poderem conversar.
-Oi Marcia, entre, sente-se, por favor.
-Então, do que se trata?
-Lembra que você me orientou a pesquisar sobre esse meu "problema" de relacionamento?
-Lembro, e então, conseguiu alguma coisa?
-Sim, e quero compartilhar com você.
-Ok, vamos lá. O que você encontrou e o que achou sobre o assunto?
-Então, achei que seria alguma coisa apenas minha, mas encontrei muitas referencias na internet sobre o assunto. Em muitos casos as mulheres relataram que tinham esse bloqueio por terem tido relações abusivas e só se libertaram delas depois de tratamento psicológico, mas a diferença era que elas se sentiam atraídas por homens e queriam ter relações, porém tinham receio.
-Certo, e você se encontrou nesse perfil?
-Então, não! Dos relatos e casos que pude ver não me identifiquei com eles, principalmente pela questão de empatia com homens, fato que não sinto realmente. Não que tenha nojo ou algo assim, apenas não sinto atração ou prazer em ter um homem ao meu lado novamente.
-Olha, não sei o que dizer, isso soa estranho.
-Mas aí fui por outro caminho, resolvi pesquisar sobre mulheres que se descobriram lésbicas, mesmo depois de casadas e com filhos. E me encontrei! Vi-me nos relatos, me identifiquei naquelas situações relatadas, pior, percebi o que eu sentia em dadas situações eram na verdade sentimentos de prazer e acabei me achando.
-Poxa Amélia, que bom. Mas com relação a essa nova sensação, o que você pretende fazer?
-Ainda não sei. Mas vou descobrir, ah isso eu vou!
Tomaram um café e me despediram, Marcia tinha aula na faculdade e já estava atrasada. Na saída Amelia me diz.
-Volta outro dia aqui para a gente conversar mais, adoro falar com você.
Marcaram para sábado, Joana iria viajar com o namorado e Amelia ficaria sozinha, assim poderiam conversar com mais tranquilidade.
Sábado após o almoço Amelia liga para Marcia.
-Oi Marcia, você pode vir em casa hoje, tenho novidades para contar.
Meia hora depois Marcia esta na casa de Amélia, se acomodam e Amélia começa a falar.
-Então, ontem resolvi ir além, acabei por pesquisar mais profundamente sobre minha mais recente descoberta. Além disso, resolvi fazer algo que jamais me imaginei fazendo, encontrei vídeos pornográficos com transa entre mulheres e homens juntos, mulheres somente com mulheres e para meu espanto, me excitei ao extremo com as mulheres, cheguei a me tocar vendo isso. Meu deus! Estou me descobrindo lésbica!
-Que ótimo isso é maravilhoso. Você esta se descobrindo e isso é algo maravilhoso.
-Pois é, mas aí temos outro problema. Jamais vou procurar uma mulher, não sei se você me entende. Não sei como faria isso, até vi alguns lugares que tem as tais baladas com lésbicas, mas daí chegar a ir a um lugar desses, nossa, jamais me imagino em uma situação como essa.
Marcia pensou e não sabia o que dizer, olhou para a cara aflita de Amelia e de rompante disse.
-Tive uma idéia e vamos ver se você topa. Porque não vamos nós duas em uma dessas baladas, assim você não vai sozinha e podemos ver como é ou mesmo, de repente, você conhece alguém que te agrade por lá. O que acha?
-Não sei, será. Tenho receio.
-Hora! Vamos, o que você tem a perder?
-Verdade né. Tá bom. Então umas 10 hs você passa aqui e vamos juntas, vou pegar alguns endereços para gente escolher em qual vamos.
Nossa isso me deixou excitada, tô parecendo uma adolescente!
Marcia dá um sorriso e marcar às 10 hs, volta para sua casa e por volta das 10hs retorna para pegar Amelia. Chegando a casa dela, toca a campainha e vê uma Amélia que jamais tinha visto, estava maquiada, uma maquiagem leve, mas sensual, um tubinho preto justo ao corpo que marcava bem as curvas de seu corpo, apesar da idade Amelia era uma mulher esguia, corpo bem formado. Marcia reparou em seus seios volumosos, cintura afinada e uma bunda avantajada, com as roupas largas do dia a dia era impossível ter noção da mulher que Amelia apresentava ali para Marcia. Ficou parada na porta e Amelia diz.
-Não vai entrar não?
-Ai, desculpe. Fiquei impressionada com você. Nossa que mulherão, heim. Nunca te vi assim, linda.
-Ficou bom, acabei pegando um vestido da Joana, não tinha nada que achei adequado para ir. Não está demais não, né.
-De forma alguma, você está maravilhosa. Se gostasse da coisa, nem sairíamos hoje!
Amelia riu, deu uma piscada para Marcia e disse.
-De repente pode ser uma idéia!
Deu um tapinha na bunda de Márcia e a fez entrar. Sentaram-se, pegaram alguns endereços que Amelia havia separado, pesquisaram juntas e definiram dois lugares. Iriam antes passar na frente para ver o ambiente e depois entrar no que mais agradasse, eram próximos, assim não perderiam muito tempo. Saíram em menos de dez minutos, foram para o primeiro endereço e Amelia não se sentiu à vontade com o ambiente, resolveram ir para o outro, esse era mais discreto, poucas pessoas na frente da boate e assim resolveram entrar.
Já na entrada Amelia recebe um elogio de uma pessoa na porta, mais parecia um homem, mas com certeza era uma mulher pelo volume na altura do peito, Amelia olhou e disse.
-Não esta vendo que estou acompanhada, por favor!
Entraram e o ambiente era aconchegante, muitas mulheres juntas como casais, homens também e casais héteros também eram vistos. Pegaram uma mesa e se sentaram, pediram bebidas e ficaram ali apreciando o ambiente e a música. Depois de uns três ou quatro drinks Amelia diz para Marcia.
-Poxa, já que estamos aqui e você é minha companhia, porque não dançamos um pouco? Faz tempo que não danço.
Marcia ficou um pouco apreensiva, mas, já que tinha dado a idéia, resolveu aceitar.
Levantou-se e foram para a pista de dança, estava tocando uma seleção de música lenta e vários casais estavam dançando agarrados ou mesmo aos beijos. Marcia ficou ali parada e Amélia tomou a iniciativa, a pegou pela cintura e começaram a dançar. Marcia sentiu o perfume de Amelia, era suave, seu corpo colado a fez tremer, Amelia sentia uma sensação estranha, algo que jamais havia sentido, suas mãos tremulas tentavam se fixar na cintura e costas de Marcia, o perfume da moça a estava deixando tonta, mas não pelo perfume, mas pela sensação do calor do corpo, dos seios de Marcia colados aos seus, a mão na cintura de Márcia acariciava suavemente suas costas, o rosto um pouco distante começou a ficar mais próximo até que se encostou e Marcia estremeceu, um arrepio subiu em sua espinha e ela apertou Amelia contra seu corpo. Amelia sussurrou no ouvido de Marcia.
-Você quer parar de dançar?
-Não, está gostoso. Vamos continuar assim.
E Márcia a apertou novamente, Amelia sentiu o corpo de Marcia colado ao seu, quase que instintivamente começou a beijar o pescoço de Marcia que se entregou ao carinho, Amelia foi beijando lentamente seu pescoço até chegar a boca de Marcia que não recusou o beijo, ali começaram um longo e delicioso beijo, Márcia sentia sensações novas, seu corpo todo tremia e suas pernas mal a sustentavam. Amelia sentia algo novo e revelador, tinha ali um sentimento completamente novo e que estava trazendo sensações jamais sentidas em seus mais de 20 anos casamento, as duas estavam descobrindo algo novo e revelador.
Assim que terminou a música, Amelia tira seus lábios de Marcia a olha diz.
-Me desculpe, não era para ser você, mas não resisti.
-Não se desculpe de nada Amelia, eu também quis e gostei do que tive.
Vamos pagar a conta e vamos para sua casa?
Em minutos estavam no carro, ainda no estacionamento em outro beijo longo e revelador. Os sentimentos se confundiam e traziam sensações únicas, para ambas, Márcia se desvencilha de Amelia, liga o carro e sai em disparada, nada falam durante o percurso, Márcia podia notar Amélia rindo sozinha e balançando a cabeça ao seu lado, ela, ainda confusa, não queria pensar em nada e nem mesmo no que estava acontecendo, queria apenas chegar o mais rápido possível na casa de Amelia e poder continuar aquela loucura que haviam começado na boate.
Marcia encosta o carro, Amélia sai, abre a porta de casa espera Marcia entrar, fecha a porta e a puxa para mais um beijo longo, se encaminham meio que automaticamente em direção ao sofá da sala e lá se deitam, a boca de Amelia percorre agora o busto de Marcia, procurando algo que nem sabe ao certo o que é, encontra os seios ainda escondidos por baixo da blusinha fina de Marcia, puxa a blusa com carinho deixando a mostra o sutiã de renda branca da moça, solta carinhosamente o feixe e deixa a mostra os seios pequenos mas com mamilos suculentos ali a mostra para ela apreciar. Pela primeira vez sentiu prazer em tocar outro corpo, seus lábios tremiam de nervoso e excitação, os encostou no bico do mamilo de Marcia que gemeu baixinho, Amelia sentia o corpo de Marcia tremendo enquanto chupava lentamente o bico intumescido da moça, uma das mãos acariciava o outro seio, a outra mão percorria o corpo de Márcia, que sentiu o exato momento em que Amelia puxava sua saia para cima e encontrava sua calcinha molhada, sentiu os dedos de Amelia passando por toda a extensão de sua boceta e seu corpo arrepiou mais ainda. Amelia ainda tremula, tentava sentir os lábios da vagina de Marcia que tremia mais que ela, a umidade de sua vagina a excitava ainda mais, a calcinha molhada facilitava encontrar o caminho da rachinha de Marcia, seus dedos ainda inexperientes iam passando na extensão da vagina de Marcia que gemia baixo, Amélia estava extremamente excitada, puxou a calcinha de Márcia para baixo a trazendo até a altura do joelho, voltou com sua mão e sentiu os poucos pelos na vagina de Marcia, seus dedos foram entrando naquela gruta molhada e enterrou dois dedos na boceta de Marcia que gemeu alto. Na loucura do momento ambas agiam sem pensar, apenas se entregando ao sentimento do momento e aos desvarios do prazer, Marcia, não mais catatônica, procura pelos seios de Amelia, puxa desajeitada o vestido de Amelia e com muito sacrifício o tira por completo, Amelia sem sutiã deixa a disposição de Marcia seus seios para que ela os explore com as mãos, a troca de caricias se intensifica, Amelia ainda com os dedos enterrados na boceta de Marcia suga seus seios, um de pois o outro, suas mãos mais firmes começam a percorrer a borda da saia de Marcia e a solta, liberando também sua calcinha já de lado, desce sua boca até encontrar a vagina de Marcia e começa a lamber lentamente, sente o sabor daquela menina sedutora e suculenta, apesar de sua primeira vez, atuava como se já tivesse feito aquilo infinitas vezes, sugava devagar, sentia o corpo de Marcia tremendo e se entregando aquele momento, sua língua passeava pelo interior da vagina e Amelia sentia o gosto de prazer que estava dando, Marcia já não se controlava, gemia alto, falava palavras sem nexo, puxava os cabelos de Amelia com força a fazendo enterrar ainda mais o rosto em sua vagina, a língua de Amelia não parava, procurava cada cantinho daquela vagina saborosa, parecia que tudo que tinha vivido antes daquilo estava apagado de suas memórias, vivia aquele momento, o tremores de Marcia aumentavam e Amelia sentia que estava chegando o grande momento, intensificou suas mamadas e se concentrou no clitóris de Marcia, ela urrava e gemia alto, seus berros ecoavam pelo cômodo e Amelia continuava incansável sua tarefa de dar prazer, Marcia goza, um gozo forte e intenso, se agarra a Amelia, se curvando sobre ela, sentia algo que jamais havia sentido em toda a sua vida sexual, suas entranhas se contraiam e seu útero implorava por mais, Amelia continuava suas investidas, agora com três dedos enterrados na boceta de Marcia, o êxtase do prazer acabou em Marcia totalmente inerte, deitada de lado com Amelia ainda entre suas pernas, lambendo sua boceta melada. Marcia a olhava e nada falaram, ficaram ali apenas se olhando até que Márcia se levanta, chega próxima a Amélia, puxa seu rosto de encontro ao seu e lhe dá um longo e prazeroso beijo. Amelia se sente agora uma mulher completa, Marcia, ainda perplexa pelo que tinham feito, apenas apreciava a beleza de Amelia ali, seminua a seus lado. Acariciou o rosto de Amelia, depois os seios e chegou até a calcinha melada, a puxou devagar, Amelia a ajudou, se posicionando disse.
-Não sei bem como se faz, mas vou tentar fazer o meu melhor para te dar prazer.
Amélia sorriu e fez um afirmativo com a cabeça, Marcia sentiu o cheiro do sexo da companheira e gostou, passou sua língua nos lábios graúdos da vagina de Amelia e começou a introduzir dois dedos na boceta melada da amante, seus dedos não tiveram trabalha para entrar, os movimentou entre gemidos da parceira, sua língua foi procurando o interior dos lábios vaginais até encontrar o clitóris duro e proeminente de Amelia que esticava as pernas a cada lambida de Marcia, seus gemidos altos enchiam os ouvidos de Marcia que acelerava a lambida a cada berro, o prazer voltou a tomar conta do ambiente, o corpo de Amelia, tremulo, se contraia com a investidas daquela língua sem pratica, mas eficiente no que pretendia, a mão atolada na boceta de Amelia complementava o orgasmo que estava por vir, gemidos e urros de prazer ecoavam pelas paredes, Amelia puxava os cabelos de Márcia e forçava ainda mais sua boca na boceta da amante, o tremor de Amelia denunciou o orgasmo eminente e Marcia sugou o clitóris com volúpia, sentia o órgão rijo em sua boca, a língua passeava por ele fazendo Amélia se contorcer de prazer, mordidas intercaladas com sugadas foram o gran finale, Amelia goza, inunda a boca de Márcia com seu gozo, os dedos enterrados canalizavam todo o gozo, fazendo escorrer por seu braço até o cotovelo, ela lambia aquele suco do prazer, lambia a boceta de Amelia por toda sua extensão, tirando gritos de prazer e satisfação, acabaram por ficar ali, deitadas lado a lado, se olhando.
Aquele encontro não havia sido anunciado, o destino não o definiu, mas sim o momento e ações alheias o fizeram acontecer. Amelia e Marcia ficaram por toda a noite ali, trocando caricias e juras, se amando e satisfazendo seus sentimentos, de uma com a outra, não importava mais nada naquele momento, apenas queriam ter e dar prazer e assim o fizeram.
Na manhã seguinte, Marcia acorda, nua, na cama de Amelia que já havia se levantado, se troca e desce para a cozinha onde Amélia já a aguardava com o café pronto, ela se senta e nada falam, apenas tomam o café caladas, mau se olhando até que Amélia quebra o silencio.
-Marcia, sobre ontem...
-Amelia, sobre ontem, foi maravilhoso. Adorei cada segundo e, de forma alguma, em toda minha vida, me imaginei transando com uma mulher. Mas ontem, foi mágico!
-Nossa, que bom. Achei que tinha ficado chateada ou coisa assim. Desculpe, acho que avancei o sinal com você.
-Eu quis e foi ótimo. Dei essa possibilidade e quero mais, muito mais. Se você não se importar, quero aprender tudo dessa sua nova vida junto com você.
Amelia se levanta e vai até Márcia dando-lhe um beijo longo e caloroso na boca. As duas voltam a se amar ali mesmo na cozinha, dão e sentem prazer, se satisfazem uma com a outra.
No domingo a noite chega Joana, deixada na porta por seu namorado, encontra Marcia sentada no sofá, abraçada a Amelia que acaricia os seus cabelos. Amelia olha para a filha e diz.
-Oi meu amor, como foi à viagem?
-Foi bem, mãe. Mas o que significa isso. Marcia, o que tá fazendo aqui e porque tá assim com minha mãe.
-Bom filha. Isso é uma longa historia, senta aqui que irei te contar.
E assim foi. Apenas atos que levaram as consequências e não o destino conspirando, uma história improvável que teve um final inesperado, mas prazeroso.
Até a próximo, espero que gostem!
*Publicado por zoiodoido no site climaxcontoseroticos.com em 08/06/18. É estritamente proibida a cópia, raspagem ou qualquer forma de extração não autorizada de conteúdo deste site.