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Juntinho, encaixadinho assim...

  • Conto erótico de hetero (+18)

  • Publicado em: 07/07/18
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  • Autoria: ivaseduz
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Estamos na minha casa, o novo apartamento, cheio de caixas. Tudo ainda por montar, guardar. Foi um dia duro, ela veio pra ajudar, limpar, arrumar o novo lar.


Depois de todas as confusões pra conseguir um financiamento que não precisava, eu só queria o FGTS, mas o banco não fazia um sem o outro. Fiquei meses a esperar e o banco a se enrolar até que o valor foi parar na conta do vendedor.


Figura estranha, de pouca gentileza nem lhe oferecendo um aluguel temporário o desconfiado não cedeu. Passei semanas num hotel, os móveis num depósito e o tal apartamento fechado, vazio. Vivemos num Paí­s de pouca cortesia, competência - quem sabe um dia.


E ainda havia a dor, cada vez menor, da separação que se deu e também lá havia o desejo encolhido, recolhido por aquela que agora estava de pé na minha frente, com as mãos na cintura e um ar de cansaço estampado no rosto moreno, redondo, pequeno. A lhe enfeiar só o coque que ela teima em usar.


Fica linda com os cabelos encaracolados, soltos.


- Vou "mbora".


- Tá bom, eu... eu te levo.


- Vou aprontar.


Ela sai e eu fico matutando, com o coração palpitando.


Falo, peço, imploro que fique que me faça companhia. Ou deixo tudo como está perco a oportunidade de poder finalmente usá-la, abusá-la, numa noite de arrepiar. Sonhos, só sonhos. Não tenho coragem, sei que ela ainda pensa no antigo namorado e além disso... é só minha faxineira. Sei lá de suas reações, intenções.


Volta com a calça jeans colante, marcante e a blusa justa, vermelha, com um sí­mbolo que se destaca nos peitos avantajados que tem.


- Nossa tô cansada. Poxa! Foi mais do que imaginava


- Pena que se vá.


- O quê?


Ela pergunta a ajeitar um brinco na orelha.


- Você, você não quer ficar. Te levo amanhã depois do almoço. É domingo.


Cris me olha de soslaio, vejo que não quer me encarar. Me culpo por falar, ofertar, mas agora não tem como voltar.


- Não, não que isso! Além do mais tem os cachorros pra alimentar.


- Pena, pensei em fazer a batata... aquela assada no forno.


Vejo um rasgo de esperança no olhar dela, uma faí­sca, uma vontade.


- Ué, cê tem aqui?


- Eu compro, tem um Carrefour aqui do lado.


Ela ri, vejo seu desejo e a dúvida.


- Não combinei com Afonso. Ele disse que ia pra casa do pai, mas e se voltar e não me encontrar, o que eu vou falar?


- Sei lá diga que dormiu na casa de uma amiga. Liga avisa, mas fica, vai. É bom ter com quem jantar.


- Não trouxe roupa, só essa. Onde vou dormir?


Nos encaramos, meus olhos vão ao encontro dela e os dela estudam o volume no meio das minhas pernas. Ela fica num riso cí­nico, pelo menos é o que imagino.


- Mas é só jantar. Eu durmo aqui na sala e você lá.


...


Preparo faço tudo com esmero, ela a me ajudar. O cansaço deu um tempo como por encanto na esperança de alguma forma poder lhe confessar o que mais queria - com ela transar - só não sei como falar.


Vamos ao banho, lhe arranjo uma toalha nova, que ela mesmo ajudou a passar.


Depois ao jantar, degustamos uma batata divina, amassada assada com um molho de mostarda e mel misturados com requeijão e cheiro verde ainda mais regada num vinho rosé. Cris achou forte, seco. Escolhi mal a bebida, mas esse nem foi o problema.


O sono nos pegou ainda saboreando a comida. Por mais que quisesse não consegui achar uma forma de entrar no assunto que queria, ela também não demonstrou vontade em ajudar. Desconversou, reclamou de tudo e todos - parecia até a Ana, meu Deus!


Serão todas assim?


- Nossa, comi demais puxa vida.


Ela se espreguiça e eu bocejo numa vontade louca de deitar. Nem onze horas são e mesmo assim o sono veio pra valer. Não teve jeito, quando dei por mim já estava na cama a sono solto - numa mistura de frustração e tristeza. Dormi, sonhei que transava com ela, com outras. Que tudo acontecia, fiquei animado, aprumado e mais nada.


...


Acordo no meio da noite com uma sede danada e uma vontade louca de ir ao banheiro, é a idade, com certo esforço levanto e tateando encontro o novo banheiro. Faço tudo no escuro com medo de lhe acordar. Vou a cozinha na busca de um copo d"água, volto a sala e mesmo no escuro admiro a figura deitada no sofá coberta por um virol branco, não sei onde ela arranjou.


- Que horas são?


Olho no aparelho da TV a cabo.


- São quase cinco.


- Tô com sede, deve ter sido o molho.


- Eu trago.


- Brigada.


Ouço seu bocejo enquanto torno a encher o copo, ainda com sono, o corpo meio moí­do de tantas caixas esvaziadas e ainda há tantas a esvaziar, me dá preguiça em pensar.


- Brigada.


Ela senta e eu fico a imaginar o corpo. Só lhe vejo a silhueta contra a luz da janela.


- Dormiu direto não foi?


- Nem sei quando fui pra cama.


- Até roncou..., um pouco, depois eu apaguei não vi mais nada. Nossa! Tá esfriando.


- Quer um cobertor?


- Só tem o seu ou tem outro?


- Só achei o que está no quarto. Eu trago.


Entrego e ela ajeita espalha na cama improvisada. Percebo que não usa blusa, nem sutiã. Ela se deita - fica uma indecisão no ar.


- Tá com frio? Vem fica aqui. Dorme aqui, tem espaço.


Eu me animo, aninho, dividindo o virol e cobertor curto pra dois. Mas quando me encosto ela reclama, avisa.


- Não!! É só pra dormir, senão não fica.


Frustro, viro pro lado, até parece que voltei a morar com Ana. Bom melhor ter alguém na cama do que ficar só, ainda mais depois de tanto tempo, um desespero não ter com quem transar.


Ficamos em silêncio, só se ouve a nossa respiração. E mesmo sem querer o sono volta, durmo um sono profundo, sonho com o novo lar, o vazio que há lá. Sonho sonhos estranhos, perseguições, medos, escuridão e ansiedade. Acordo sem querer, acordo como quem se livra de um pesadelo.


Percebo uma pressão, com ela virada do meu lado, meio deita sobre mim. Eu de bruços na cama, sinto seu corpo nu, imagino um. Tento perceber seus seios... os pelos, o calor que vem de lá.


- Aí­ tô com frio, deixa eu ficar assim, cê tá quente.


Eu me viro o suficiente as pernas a se entrançar. Sinto a maciez, a textura, o tônus da pele e o membro a se avolumar.


- Posso te abraçar?


- Assim, tá gostoso. Levanta a perna, um pouquinho, só pra encaixar... a minha debaixo.


Ela fica num misto de dormir e acordar, ambos ficamos, não sei por quanto tempo, até que num certo momento acordo com ela se mexendo, movendo lenta a cintura de encontro a minha coxa. Faz devagar, faz como se não quisesse me acordar. Sinto sua respiração no meu ombro, tenho a impressão de que ela me arranha com os dentes, beija, morde.


Estou sonhando?


- Bom, tá bom assim, não tá?


- O que?


- Acordar assim, de manhã assim. Ficar assim...


- Assim...


- É assim... juntinho, encaixadinho. Sua perna, as coxas... Isso esquenta.


Ela me abraça a cintura e enfia os dedos dentro do calção, minha mão vai de encontro a coxa macia e lenta vai subindo pela lateral do seu corpo miúdo até chegar na cintura nua, curiosa ela desce o contorno da sua anca. Estuda a forma arredondada da bunda.


Cris não reclama, aperta, se aperta contra o meu corpo a se esconder do frio e me morde o ombro por cima da blusa.


- Tira, vai.


Não pergunto, obedeço, mesmo sem jeito dou um jeito. Ela ajuda e blusa sai sem segredo. Minha mão volta a lhe busca a bunda modesta e a dela me arranha as costas. Pela primeira vez lhe tenho a percepção do seio, inteiro, o bico mais duro.


Ficamos mais de lado e a bucetinha me envolve a coxa, lhe sinto os pelos, eles me arranham a pele. Suave ela move a cintura. Animo, começo a lhe untar o corpo com o que me sai do membro rí­gido.


Há uma luta entre o frio que nos abraça e o calor que produzimos ambos. O desejo aquece, pega fogo, um calor morno - o sono se desfaz. Cris desce a mão pequena até se enfiar, tirando o calção que ainda visto, sem deixar de mover a cintura de encontro a coxa, a minha. Agora é ela quem começa a me molhar, ungir.


As respirações crescem, ganham ritmo. Surge um diálogo, monótono, uma conversa sem fala, os desejos gemendo, sofrendo, a se procurar. Busco sua boca, ela me entrega a lí­ngua. Sinto o seu gosto da noite, o cheiro azedo, mas a vontade e o desejo são mais fortes. Abro minha boca numa vontade doida, lhe sugo a saliva, lambo o céu da boca. Ela fica louca, move como pode a cintura desinibida.


Geme, quase num miar.


Aperto mais sua bunda, faço questão afundo o dedo no meio das ancas a lhe explorar o ânus, a lhe buscar os pelos, os lábios.


- Tira!!! Vemmmm!!!


Arranco o calção quase a rasgar.


Subo, cubro, o corpo diminuto, estreito. Abraço as laterais do corpo até que as mãos encontram os ombros. Os rostos se encostam, as bocas se unem, se entregam e o prazer cresce na medida que as lí­nguas brigam loucas nas bocas taradas, babadas.


Sinto... o pênis duro, firme, a se esfolar nos pentelhos crespos, movo a cintura até conseguir ficar como o pau firme no meio das pernas quentes.


Movo, essa perfuratriz sem dentes a estocar, a encontrar a fonte, o objeto do desejo.


Furo, entro, abro sua selva peluda, afasto os lábios lambidos, enfio.


- Uuunnhhh!!


Ela geme, eu estoco, afundo, suave...


A cabeça molha, aquecida. Ela estremece...


Beijo o pescoço, lhe faço um carinho e enfio... grosso, o duro membro. Um pau latejante, ardente. Por instinto ou vontade, suas pernas se abrem, se movem até que os pés me tocam as pernas, por trás dos joelhos.


Perfuro, furo, afundo... movo com jeito habilidade e tara. Ela me agarra as ancas e me encara com um olhar brilhante, insinuante.


- Aaaannhh!!! É isso... isso que queria?


- É...


- Tá gostando...?


Fala rindo, num sussurro.


- Melhor que pensava, escrevi...


- Come sua putinha, come.


- O que?


- Foi, aaahhh! A mensagem que você mandou, me chamou de putinha.


- Desculpa, não queria... te....


- Adorei, nossa... Goza, vai goza pra eu ver...


Aumento ritmo, forço com força, comprimo seu corpo. Amasso, ela me abraça os ombros, os braços.


- Beija...


Eu faço... afundo a lí­ngua até a garganta de uma boca escancarada, depravada. Seguro com força sua cintura acanhada. Escavo com meu mastro as profundezas da sua gruta apertada.


O prazer me vem em golfadas, arremesso jatos quentes ardentes que me ferem a cabeça enfiada nesse buraco tão desejado, sonhado.


Urro!!! No fundo da garganta arrombada.


Não falta muito, não falta nada.


Ela estremece, vibra, com as pernas amarradas, torcidas nas minhas pernas amolecidas.


Treme, ri, um riso cúmplice, envergonhado. Ambos...


- Acordar assim é bom, não é?


- Faz tempo, que não era assim.


- Que horas são?


- Nem oito.


- Nossa ainda dá pra gente dormir mais um pouquinho.


- Não quer um café.


- Não... depois. É gostoso dormir depois de uma transa, ainda mais uma assim.





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Continuação do texto: Cris - Enrrabando a faxineira

*Publicado por ivaseduz no site climaxcontoseroticos.com em 07/07/18.


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