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Contos em Vermelho

  • Conto erótico de romance (+18)

  • Publicado em: 24/10/18
  • Leituras: 1986
  • Autoria: C0ntador
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Trabalho num escritório em São Paulo, eu, Rogério, sempre fui um cara muito educado, veio muito da educação que recebi em casa, e uma coisa que sempre faço é tratar uma mulher com o mí­nimo de respeito que ela merece, pena que não é todo mundo que pense assim, não é mesmo?


Os gritos soavam alto por todo o escritório, fui o primeiro a ouvir por ter a sala mais próxima, era a mesma discussão de sempre, a moça fofinha com o namorado ogro, porque sempre os opostos se atraem? Marcela tinha acabado de chegar, atrasada como de costume, ela era a recepcionista, e foi recebida aos gritos, não pelo meu chefe, que a essa altura já havia desistido de fazê-la chegar na hora, mas pelo seu namorado, Pedro, o Ofice Boy do escritório.


-Porque chegou atrasada hoje de novo? Indagava ele


-Porque será né? Quem é que tinha que ir me buscar hoje? Respondia ela


-Eu não disse que iria buscar ninguém, onde você tava?


-Como não? Tí­nhamos combinado, você disse que iria me buscar


-Você tava onde? Me fala, quero saber! E quando eu disse isso? Não tô lembrando de nada!


- Semana passada! E eu só cheguei 20 minutinhos atrasada! Eu não tava com ninguém, seu idiota!


Bom, foi ai que eu decidi fechar a porta e começar a trabalhar sossegado naquela segunda feira, brigas e insultos assim eram frequentes, mas não se resumiam a isso, eles tinham seus momentos fofos e de brincadeiras como todo casal normal.


Eu tinha completado 3 meses a 8 dias naquela empresa, e vi altos e baixos nesse namoro, todas as fases e momentos que poderia ver só nesses 3 meses.


Eu, como amigo, sempre procurei dar conselhos pra Marcela, e eles foram muito bem vindos pra ela... As coisas até começaram a mudar pra ela... E pra mim também, mas de uma outra forma...



Nunca deixei de reparar na Marcela, Ruivinha, da pele bem clara, Magrinha, com pouco peito e uma bunda média, tinha 1, 68 de altura e 60 kgs.

Sempre a elogiava e estava por suas vestes ou pelo seu perfume, e uma coisa sempre me chamou a atenção, o jeito que seus olhos brilhavam e me olhavam me deixava com uma sensação estranha, mas oque eu poderia fazer? Com o namorado por perto eu nem se quer poderia ir um pouco mais a fundo pra tentar entender tudo isso.


Era uma quarta feira, chovia bastante, eram 9: 30 da manhã e Marcela não havia chegado, Pedro estava nervoso, passava na porta do meu escritório e eu só ouvia seus xingos a sua namorada "aquela vaca" era o mais repetido.


Imaginei a princí­pio que ele não tinha ido busca-lá, e que nem se comprometeria a tal, a última briga tinha sido na segunda, não teria como ele esquecer de ir buscar ela, ne?


Mas não, não foi isso, 15 minutos depois Marcela chega, toda ensopada, havia tomado toda aquela chuva. Acabou saindo tarde de casa e tinha perdido o ônibus, ela chorava muito e eu não entendia o porque, a essa altura eu não estava mais na minha sala, nem as outras três pessoas que trabalham conosco, todos nas outras salas, estavamos todos em volta dela tentando entender a situação, em resumo: a Cachorrinha dela havia morrido, era muito velhinha e ela ganhou quando era criança.


Terminando de ouvir toda a explicação e sem nem se importar ao minimo, ele grita. "Ah, esse show todo é por causa disso"


Vendo toda aquela confusão, meus colegas de trabalho começaram a sair, só eu fiquei, olhando os dois, na verdade, olhando a banalidade de um e ao mesmo tempo a fragilidade de outra, e só conseguia me perguntar: como ela consegue aguentar?


- Poxa amor, é minha cachorra, cresceu comigo


- E daí­? Fiquei aqui te esperando a toa


-Eu não consigo entender você! Disse Marcela- Uma semana você tá bem, na outra tá desse jeito, qual é o seu problema?


-Talvez meu problema seja você, sua babaca! Disse ele gritando


Por um momento houve silêncio, Marcela estava de frente pra mim, e Pedro, de costas, quando ele se virou e me viu, fechou ainda mais a cara e saiu batendo a porta


-Você não tem que trabalhar hoje? Perguntava ela em prantos


Mas sua pergunta foi respondida com uma batida de porta.


Ela olha pra mim e... Sem jeito, tento falar algo


- Hoje é quarta feira, Ele só tinha alguns documentos pra entregar agora cedo, vi ele descendo com eles pra colocar na moto antes de você chegar.... Ele tava bem irritado por ter que esperar


-Ah é, tinha me esquecido, provavelmente ele queria me pedir algo - Diz Marcela com a cabeça baixa

-Você tá bem?


-E tem como estar?


Nesse momento ela fica em silêncio, mas logo completa


-Desculpe, é que... Já são quase 10 e eu não sei como meu dia pode melhorar daqui pra frente.


-Que tal começar se enxugando e trocando de roupa?


-É é... Pode ser, terminou Marcela, com a Voz mais desanimada possí­vel.


Então atravessamos o escritório, descemos as escadas e saimos na area de descanso, fui com ela e fiquei esperando na cozinha.


Era uma área separada dos escritórios, era pequena, tinha um quarto, cozinha e banheiro que usavamos quando tí­nhamos tempo livre e nas horas de almoço.


Ela entra no quarto e fecha a porta.


-Rô?


-Eu


-Pode pegar minha toalha que tá ai no varalzinho?


-Ah sim, claro


Ela tinha deixado na cozinha, era um varalzinho de apartamento, não cabia no quarto, muito menos no banheiro, quando entrego pela porta que havia aberto pra me chamar, ela agradece, fecha a porta, mas não com força sificiente para fecha-la, e lentamente ela se abre um pouco.


Não muito, a única coisa que eu conseguia ver era o espelho do Guarda roupa, a qual... Refletia Marcela.



Eu não soube oque fazer, simplesmente travei ali, diante daquela cena, eu tinha uma sensação estranha, um frio na barriga, um arrepio na espinha. Eu deveria sair dali, não é? Mas essa história é justamente sobre coisas que deveriam ser feitas, mas que não foram.

De como um homem deveria tratar uma mulher, de como um relacionamento deveria ser, de como bons funcionarios chegam no horário, de como colegas de trabalho apartam discussões no trabalho... Tudo isso deveria ser feito... Mas não foi, então, porque eu deveria fazer um ato tão pequeno como fechar a porta ou sair dali? Eu não sei, mas não o fiz.



No quarto, sobre o reflexo do espelho, Marcela estava de costas, lentamente eu a vi terminando de tirar sua roupa, ela estava semi-nua, usava uma calcinha rosa, quase tão clara como o tom de sua pele, e um sutiã preto, lentamente ela o abria, revelando por completamente suas costas nuas.


Não esqueço da primeira vez que pude vislumbrar aquela bunda, mas que bela bunda ela tinha, uma silhueta perfeita, uma delí­cia.



Ao terminar de se enxugar, ela se vira, revelando seus seios, pequenos, mas com os biquinhos bem rosadinhos, e sua barriguinha lisinha.


Em poucos instantes ela estaria vestida novamente, seria esse o primeiro e único momento de apreciação que eu teria sobre esse corpo? Eu não sei, mas aproveitaria até o fim.


Então, mesmo sem um sutiã, ela coloca uma blusinha, azul marinho, as mangas eram médias e o decote em "V". Ela não tinha muito peito, então... Não era algo escandaloso.


Por fim, se senta na cama para colocar sua calça, marcando ainda mais sua bucetinha, deu agua na boca.... Só que ai, eu posso ter cometido meu maior erro, por um instante, Marcela se olha no espelho e com um pouco de atenção, percebe um curioso olhando pela fresta da porta...

Eu gelei, oque eu faria? Dou um passo pra trás e esbarro em um copo na beirada da pia, que cai para dentro dela no esbarrão. Foi tudo tão rápido que entre olhar para o que tinha caido e novamente a porta... A Marcela já estava saindo, séria e fica parada em frente a porta olhando pra mim.


Eu, todo vermelho, sem saber oque dizer, tendo balbuciar qualquer coisa:


- V-você tá bem?


-Estou sim, Vamos lá pra cima?


-Sim sim. Por um momento olho para seus pés e questiono, Mas você vai descalça?


- É, meus unicos pares de sapato no momento estão molhados, vou ter que esperar até a hora de ir embora pra calçar de novo.


Então subimos, ela foi pra recepção e eu pra minha sala, fiquei com aquele mar de duvidas enorme: ela tinha me visto? Se sim, porque não falou nada? Eu devo tocar no assunto? Me desculpar?


O relógio batia 13 horas... Era a hora do almoço, a Maioria sairia para almoçar fora, eu não, pão duro preferiria trazer marmita de casa.


De repente, escuto três batidas na porta, era Marcela... Agora com uma fisionomia mais alegrinha.


- Oi Rô, Já esta indo almoçar?


-Oi, To sim, porque?


-Nada não, vamos juntos então!


Marcela também não saiu pra almoçar naquele dia, nem a culpo, pediu uma Marmitex e almoçamos juntos.


Já na mesa, entre varios assuntos, acabamos chegando no mais complicado... O seu namoro com o Pedro



-Nem sempre foi assim sabe? No primeiro ano foi tudo as mil maravilhas, a partir de um ano e meio... Tudo mudou, ele ficou mais frio, parou de fazer as coisas, eu quem tinha que chamar ele pra sair, e pagar pra nós dois, senão nem í­amos, ele ficou hiper ciumento e queria me forçar a fazer as coisas com ele.


- Como assim a força?


-Ah, quando não estava a fim de transar, ele sempre fazia alguma chantagem ou pirraça e eu acabava cedendo, só que ele ficava cada vez mais violento, já chegou a arrancar um tufo de cabelo da minha cabeça, já mordeu um dos meus peitos tão forte que chegou a sangrar e vivia com marcas de roxo.


- Caralho! Ele te batia durante o sexo?!


- Não só no sexo...


- Tá me dizendo que...


-Sim (ela me interrompe antes que eu terminasse a frase) Mas ele parou faz alguns meses sabe? Ele melhorou


- Mas Má, meu, você não merece alguém assim, porque ainda estão juntos?


-por duas coisas, Eu o amo muito, e eu ainda não sei viver sem ele


- E a Segunda?


- Ele me ameaça, diz que se eu não ficar com ele, ele vai me atormentar e se eu achar outro cara, vai ser pior ainda.


- Que filho da puta! Eu não acredito!!


- Não, não fala assim dele, todo relacionamento deve ficar assim, já se passaram 4 anos e ele me prometeu que ano que vem a gente casa, é serio.


Eu não sabia oque falar, e aproveitando meu silêncio ela mudou de assunto, o resto do dia foi bem tranquilo, hora ou outra nos perdiamos nos nossos olhares quando eu tinha que levar algo pra ela na recepção ou quando só não tinha nada pra fazer mesmo e ia lá falar com ela, eu não sabia oque se passava na cabeça dela, mas na minha, eu ficava lembrando de ver aquele maravilhoso corpo horas antes, como o balcão da recepção era grande e Marcela pequena, eu tinha uma bela visão de cima de toda aquela beleza, e o melhor, quando ela se inclinava eu conseguia ver aqueles peitinhos maravilhosos pelo decote, ela deve ter percebido que eu estava olhando hora ou outra... Mas mesmo assim, não se importou.



CONTINUA...

*Publicado por C0ntador no site climaxcontoseroticos.com em 24/10/18.


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